A gripe suína é uma doença infecciosa respiratória aguda, causada pelo vírus Influenza, do tipo A. Este vírus possui diferentes variantes que acometem não somente os suínos, mas as aves (gripe aviária) e mesmo os seres humanos, causando o conhecido quadro de gripe. Os vírus dos animais podem também ser transmitidos ao homem, causando quadro clínico semelhante. Habitualmente estes quadros são sem gravidade. Da mesma forma, o vírus que infecta humanos pode infectar os animais.
No México, em decorrência de um surto de gripe em suínos, algumas pessoas foram infectadas com o Influenza suíno e desenvolveram quadros respiratórios infecciosos. O que chama a atenção é que a doença tem se apresentado, em poucos casos, com sinais e sintomas mais severos que o habitual, levando algumas destas pessoas à morte. Os pacientes acometidos são, em sua maioria, pessoas jovens, faixa etária que freqüentemente não adquire este tipo de infecção. Soma-se ainda a preocupação de que pessoas que não tiveram contato com suínos infectados contraíram a doença, o que sugere a capacidade de transmissão de pessoa para pessoa, o que também não é frequente no caso de gripe suína.
Evitar viagens a destinos em que já foram detectados casos de pessoas contaminadas pela gripe suína, principalmente México e Estados Unidos, é nossa primeira orientação. Se a viagem é obrigatória, deve-se saber se a cidade de destino registra casos da doença. Em capitais, o risco é maior e, por isso, a rotina de viagem deve ser diferente. Quanto mais isolado o viajante conseguir ficar, melhor. É preciso evitar aglomerações, como meios de transporte coletivos, shows ou museus.
O Ministério da Saúde já começou um Plano de Contingência e Controle da doença, principalmente nos portos e aeroportos nacionais. O objetivo é realizar uma vigilância da doença por meio da detecção precoce de possíveis casos suspeitos. Estas ações serão intensificadas nos voos provenientes do México. Mas, como há casos relatados também em outros países, a vigilância é praticamente geral.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também anunciou que em breve os viajantes procedentes das áreas afetadas pela gripe suína receberão, ao desembarcar, um folder educativo com informações sobre sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Se houver suspeitos casos da gripe suína no avião, funcionários da Anvisa encaminharão um médico ao local para evitar que o passageiro tenha contato com outras pessoas no aeroporto.
Para os viajantes que se destinam às áreas afetadas, as principais dicas são: evitar locais com aglomeração de pessoas; evitar o contato direto com pessoas doentes; ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz ou boca; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas e substituí-las sempre que necessário; em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas; não usar medicamentos sem orientação médica.
Aos viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam sintomas da doença, as orientações são: procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima; informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Importante lembrar que a Organização Mundial de Saúde está trabalhando neste sentido, mas ainda não se dispõe de uma vacina específica para este surto, pois é necessário que esta vacina contenha informações das variantes suínas do vírus Influenza, responsáveis pelas infecções atuais. As vacinas de Influenza disponíveis para a gripe em idosos e crianças provavelmente não conferirá proteção contra a gripe suína, não sendo indicadas, portanto, como medida de proteção ou prevenção.
Fonte: Jaime Rocha - infectologista da DASA - Diagnósticos da América S/A e especialista em Medicina do Viajante para a ABN News (Agência Brasileira de Notícias)
No México, em decorrência de um surto de gripe em suínos, algumas pessoas foram infectadas com o Influenza suíno e desenvolveram quadros respiratórios infecciosos. O que chama a atenção é que a doença tem se apresentado, em poucos casos, com sinais e sintomas mais severos que o habitual, levando algumas destas pessoas à morte. Os pacientes acometidos são, em sua maioria, pessoas jovens, faixa etária que freqüentemente não adquire este tipo de infecção. Soma-se ainda a preocupação de que pessoas que não tiveram contato com suínos infectados contraíram a doença, o que sugere a capacidade de transmissão de pessoa para pessoa, o que também não é frequente no caso de gripe suína.
Evitar viagens a destinos em que já foram detectados casos de pessoas contaminadas pela gripe suína, principalmente México e Estados Unidos, é nossa primeira orientação. Se a viagem é obrigatória, deve-se saber se a cidade de destino registra casos da doença. Em capitais, o risco é maior e, por isso, a rotina de viagem deve ser diferente. Quanto mais isolado o viajante conseguir ficar, melhor. É preciso evitar aglomerações, como meios de transporte coletivos, shows ou museus.
O Ministério da Saúde já começou um Plano de Contingência e Controle da doença, principalmente nos portos e aeroportos nacionais. O objetivo é realizar uma vigilância da doença por meio da detecção precoce de possíveis casos suspeitos. Estas ações serão intensificadas nos voos provenientes do México. Mas, como há casos relatados também em outros países, a vigilância é praticamente geral.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também anunciou que em breve os viajantes procedentes das áreas afetadas pela gripe suína receberão, ao desembarcar, um folder educativo com informações sobre sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Se houver suspeitos casos da gripe suína no avião, funcionários da Anvisa encaminharão um médico ao local para evitar que o passageiro tenha contato com outras pessoas no aeroporto.
Para os viajantes que se destinam às áreas afetadas, as principais dicas são: evitar locais com aglomeração de pessoas; evitar o contato direto com pessoas doentes; ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz ou boca; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas e substituí-las sempre que necessário; em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas; não usar medicamentos sem orientação médica.
Aos viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam sintomas da doença, as orientações são: procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima; informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Importante lembrar que a Organização Mundial de Saúde está trabalhando neste sentido, mas ainda não se dispõe de uma vacina específica para este surto, pois é necessário que esta vacina contenha informações das variantes suínas do vírus Influenza, responsáveis pelas infecções atuais. As vacinas de Influenza disponíveis para a gripe em idosos e crianças provavelmente não conferirá proteção contra a gripe suína, não sendo indicadas, portanto, como medida de proteção ou prevenção.
Fonte: Jaime Rocha - infectologista da DASA - Diagnósticos da América S/A e especialista em Medicina do Viajante para a ABN News (Agência Brasileira de Notícias)
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