Premida por um orçamento cada vez mais apertado e pela pressão da comunidade científica, a NASA pode trocar a construção de uma base permanente na Lua por missões bem mais audaciosas, promissoras e cientificamente instigantes - o pouso em um asteroide nas proximidades da Terra ou uma missão tripulada a Marte.
Indo além da Lua
"Lembre-se que a Visão para a Exploração Espacial [o projeto de longo prazo para o espaço do governo norte-americano] não trata apenas de ir para a Lua como foi na época da missão Apollo, ela fala em utilizar o espaço para ir até Marte ou a outros lugares," afirmou Chris Scolese, atual administrador interino da NASA durante um depoimento a uma comissão parlamentar. Ele substituiu Mike Griffith e ficará no posto até que um novo administrador seja nomeado pelo presidente Barack Obama.
A Sociedade Planetária, uma entidade independente que congrega cientistas espaciais do mundo todo, há muito vem se manifestando contra a ideia de uma base permanente na Lua. Segundo a entidade, uma base seria cara demais e praticamente sem utilidade porque a exploração científica da Lua, a única opção que se vislumbra a médio prazo, poderia ser feita com viagens curtas, como as que foram feitas durante a missão Apollo.
Arquitetura flexível
Scolese sequer deu uma resposta clara à pergunta direta se a NASA conseguirá manter o cronograma de pousar na Lua em 2020, em vista do aperto orçamentário da Agência - ele não respondeu nem sim e nem não.
O aperto orçamentário já fez com que a NASA adiasse os planos para a construção de duas naves espaciais, uma para três e outra para seis tripulantes - a construção da nave Orion de seis lugares foi adiada sem data definida para ser retomada.
"O que nós esperamos obter da NASA no longo prazo é uma arquitetura que nos dê flexibilidade para levar os humanos além da órbita baixa da Terra e nos permita ter opções em relação ao que nós podemos fazer na Lua assim como em relação a outros destinos - como Marte ou um asteroide - de forma que tenhamos opções em relação ao que fazer em 2020, diz Scolese.
Tudo dependerá do orçamento
O administrador interino deu a entender que a NASA está fazendo uma revisão mais profunda do que parecia em relação aos planos futuros traçados durante a administração de seu antecessor.
A decisão final sobre a mudança de planos da NASA - trocando uma base lunar por um pouso em um asteroide ou por uma viagem a Marte - não terá que esperar muito.
O orçamento da Agência, proposto pela administração Obama, deverá ser conhecido ainda durante o mês de Maio, e dirá se haverá ou não recursos disponíveis para alcançar a data de 2020 para a exploração da Lua. E o novo administrador dirá qual será a meta principal.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA (concepção artística)
Indo além da Lua
"Lembre-se que a Visão para a Exploração Espacial [o projeto de longo prazo para o espaço do governo norte-americano] não trata apenas de ir para a Lua como foi na época da missão Apollo, ela fala em utilizar o espaço para ir até Marte ou a outros lugares," afirmou Chris Scolese, atual administrador interino da NASA durante um depoimento a uma comissão parlamentar. Ele substituiu Mike Griffith e ficará no posto até que um novo administrador seja nomeado pelo presidente Barack Obama.
A Sociedade Planetária, uma entidade independente que congrega cientistas espaciais do mundo todo, há muito vem se manifestando contra a ideia de uma base permanente na Lua. Segundo a entidade, uma base seria cara demais e praticamente sem utilidade porque a exploração científica da Lua, a única opção que se vislumbra a médio prazo, poderia ser feita com viagens curtas, como as que foram feitas durante a missão Apollo.
Arquitetura flexível
Scolese sequer deu uma resposta clara à pergunta direta se a NASA conseguirá manter o cronograma de pousar na Lua em 2020, em vista do aperto orçamentário da Agência - ele não respondeu nem sim e nem não.
O aperto orçamentário já fez com que a NASA adiasse os planos para a construção de duas naves espaciais, uma para três e outra para seis tripulantes - a construção da nave Orion de seis lugares foi adiada sem data definida para ser retomada.
"O que nós esperamos obter da NASA no longo prazo é uma arquitetura que nos dê flexibilidade para levar os humanos além da órbita baixa da Terra e nos permita ter opções em relação ao que nós podemos fazer na Lua assim como em relação a outros destinos - como Marte ou um asteroide - de forma que tenhamos opções em relação ao que fazer em 2020, diz Scolese.
Tudo dependerá do orçamento
O administrador interino deu a entender que a NASA está fazendo uma revisão mais profunda do que parecia em relação aos planos futuros traçados durante a administração de seu antecessor.
A decisão final sobre a mudança de planos da NASA - trocando uma base lunar por um pouso em um asteroide ou por uma viagem a Marte - não terá que esperar muito.
O orçamento da Agência, proposto pela administração Obama, deverá ser conhecido ainda durante o mês de Maio, e dirá se haverá ou não recursos disponíveis para alcançar a data de 2020 para a exploração da Lua. E o novo administrador dirá qual será a meta principal.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA (concepção artística)
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