O governo da Argentina assinou contrato com a Embraer para a compra de 20 aviões E190, com financiamento de US$ 585 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), os quais representam 85% do valor total da operação.
Segundo nota distribuída pela empresa, o início das entregas está previsto para o primeiro semestre do próximo ano. O contrato só será efetivado após o cumprimento de alguns requisitos, o que deve acontecer em até dois meses. A Embraer não esclareceu que requisitos são esses.
Os avições serão vendidos na configuração que comporta 96 passageiros, com telas de vídeo individuais nas poltronas. A autonomia de voo é de 4.400 km.
Os aviões serão para a reestatizada Aerolíneas Argentinas e Austral, que pertencia ao grupo espanhol Marsans até o final do ano passado. A fábrica de aviões argentina também se encontra em processo de reestatização depois de passar os últimos 10 anos nas mãos da norte-americana Lockheed Martin. Um convênio de cooperação técnica entre a Embraer e a fábrica militar de aviões, assinado em 2008, deu início à troca de informações entre os técnicos dos dois países.
Na mesma quinta-feira (21) foi assinado acordo para que a empresa aeronáutica brasileira produza peças destas aeronaves na Fábrica Militar de Aviões da cidade argentina de Córdoba, também chamada de Área Material Córdoba. A idéia é que todos os aviões sejam entregues até 2010.
Segundo o secretário de Transportes da Argentina, Ricardo Jaime, a assinatura dos dois acordos (o da compra e o da fabricação das peças) deve acontecer simultaneamente com a presença da presidente Cristina Kirchner.
Desenhada pelo Ministério de Defesa, a estratégia argentina é de se associar não só à Embraer, mas também com a chilena Enaer, para desenvolver a indústria aeronáutica local. Por meio de um dos contratos que será assinado, a Embraer desenvolverá vários projetos na fábrica de Córdoba, inclusive na capacitação de pilotos e técnicos para lidar com as novas aeronaves da frota da Aerolíneas, o que reduzirá os custos da estatal argentina. "O importante é que a manutenção e a capacitação (de pilotos e técnicos) sejam feitos na Argentina. Hoje não se pode nem pintar um avião no país. Toda a capacidade instalada que a Argentina tinha foi se perdendo e temos que recuperá-la", afirmou Jaime, defendendo a associação entre a Embraer e a fábrica argentina.
Na última quarta-feira (20), a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que autoriza o estado argentino a comprar as ações da Lockheed Martin na sociedade que tem a concessão da fábrica. Para concretizar a operação, o governo vai desembolsar cerca de US$ 27 milhões, segundo fontes do setor.
A Fábrica Militar de Aviões de Córdoba tem 1.100 empregados e foi privatizada durante o Governo de Carlos Menem (de 1989 a 1999).
Fontes: UOL Economia / Monitor Mercantil
Segundo nota distribuída pela empresa, o início das entregas está previsto para o primeiro semestre do próximo ano. O contrato só será efetivado após o cumprimento de alguns requisitos, o que deve acontecer em até dois meses. A Embraer não esclareceu que requisitos são esses.
Os avições serão vendidos na configuração que comporta 96 passageiros, com telas de vídeo individuais nas poltronas. A autonomia de voo é de 4.400 km.
Os aviões serão para a reestatizada Aerolíneas Argentinas e Austral, que pertencia ao grupo espanhol Marsans até o final do ano passado. A fábrica de aviões argentina também se encontra em processo de reestatização depois de passar os últimos 10 anos nas mãos da norte-americana Lockheed Martin. Um convênio de cooperação técnica entre a Embraer e a fábrica militar de aviões, assinado em 2008, deu início à troca de informações entre os técnicos dos dois países.
Na mesma quinta-feira (21) foi assinado acordo para que a empresa aeronáutica brasileira produza peças destas aeronaves na Fábrica Militar de Aviões da cidade argentina de Córdoba, também chamada de Área Material Córdoba. A idéia é que todos os aviões sejam entregues até 2010.
Segundo o secretário de Transportes da Argentina, Ricardo Jaime, a assinatura dos dois acordos (o da compra e o da fabricação das peças) deve acontecer simultaneamente com a presença da presidente Cristina Kirchner.
Desenhada pelo Ministério de Defesa, a estratégia argentina é de se associar não só à Embraer, mas também com a chilena Enaer, para desenvolver a indústria aeronáutica local. Por meio de um dos contratos que será assinado, a Embraer desenvolverá vários projetos na fábrica de Córdoba, inclusive na capacitação de pilotos e técnicos para lidar com as novas aeronaves da frota da Aerolíneas, o que reduzirá os custos da estatal argentina. "O importante é que a manutenção e a capacitação (de pilotos e técnicos) sejam feitos na Argentina. Hoje não se pode nem pintar um avião no país. Toda a capacidade instalada que a Argentina tinha foi se perdendo e temos que recuperá-la", afirmou Jaime, defendendo a associação entre a Embraer e a fábrica argentina.
Na última quarta-feira (20), a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que autoriza o estado argentino a comprar as ações da Lockheed Martin na sociedade que tem a concessão da fábrica. Para concretizar a operação, o governo vai desembolsar cerca de US$ 27 milhões, segundo fontes do setor.
A Fábrica Militar de Aviões de Córdoba tem 1.100 empregados e foi privatizada durante o Governo de Carlos Menem (de 1989 a 1999).
Fontes: UOL Economia / Monitor Mercantil
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