No dia 21 de dezembro de 1988 choveu na pequena cidade escocesa de Lockerbie. Mas não choveu água. Choveram corpos humanos (alguns ainda presos nos seus assentos) e pedaços incandescentes de avião.
A cena dantesca foi causada por um explosivo sintético que estava escondido num rádio da marca Toshiba que estava em uma mala que havia sido despachada a partir de Frankfurt, na Alemanha.
Quando o avião da companhia americana Pan Am, vôo 103, sobrevoava a Escócia o artefato explodiu. A mala onde estava a bomba foi colocada no compartimento de carga dianteiro do avião, então a explosão da bomba fez com que o nariz e a cabine dos pilotos se separassem do resto do avião, que se desintegrou na queda.
A cena dantesca foi causada por um explosivo sintético que estava escondido num rádio da marca Toshiba que estava em uma mala que havia sido despachada a partir de Frankfurt, na Alemanha.
Quando o avião da companhia americana Pan Am, vôo 103, sobrevoava a Escócia o artefato explodiu. A mala onde estava a bomba foi colocada no compartimento de carga dianteiro do avião, então a explosão da bomba fez com que o nariz e a cabine dos pilotos se separassem do resto do avião, que se desintegrou na queda.
Lockerbie, cidadezinha de menos de 4 mil habitantes, viu cair em seus telhados, pedaços de corpos humanos, alguns ainda atados às poltronas pelos cintos de segurança.
Um passageiro caiu num campo, sobre uma ovelha, que também morreu. O tanque do avião, em chamas, caiu sobre algumas casas.
As 259 pessoas que estavam no avião morreram, e mais onze na cidade, perfazendo um total de 270 mortos. Cenas difíceis de esquecer…
Como 189 dos passageiros que morreram em Lockerbie eram americanos, e como um porta-aviões americano havia abatido por engano um avião de passageiros iraniano cinco meses antes (onde morreram 290 passageiros, sendo 66 deles crianças) não foi preciso nenhum gênio militar para deduzir que o ataque ao avião da Pan Am tinha sido uma retaliação.
As investigações apontaram que a culpa era de dois supostos agentes do serviço secreto da Líbia, Abdelbaset Al-Megrahi e Al-Amin Fhima.
O governo líbio recusou durante anos entregar os dois para julgamento. Somente em 2001 os dois foram julgados pelo tribunal internacional de Haia, por três juízes escoceses. Fhima foi inocentado por falta de provas e Al-Megrahi foi condenado à prisão perpétua.
O acusado
Um comentário:
O mais "engraçado" de todas as tragédias terroristas que ocorreram no mundo nesse último século, é que quase TODOS os atos terroristas ocorridos do oriente contra o ocidente, os EUA estavam envolvidos, e geralmente por motivos muito mais fortes e nunca foram condenados a nada e sempre saíram como os mocinhos da história.
Mas também é aquele velho ditado: "Quem vence a guerra é que conta a história"
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