O Irã utiliza os vôos comerciais da companhia aérea venezuelana Conviasa na rota Teerã-Damasco-Caracas para transportar tecnologia militar, um movimento com o qual evita as sanções impostas pela ONU ao país, afirmou hoje o jornal italiano "La Stampa".
O periódico afirma que isto é fruto de um acordo entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para, entre outras coisas, fortalecer a presença do Irã na América Latina e que já é de conhecimento de alguns serviços de inteligência de determinados países ocidentais.
"Chávez permite a Ahmadinejad operar livremente seus próprios aviões de linha e obtém em troca ajudas militares", afirma o jornal, que assegura ter como base um relatório do serviço de inteligência dos Estados Unidos.
Concretamente, diz o jornalista, trata-se de "computadores de controle de mísseis e material para o desenvolvimento de veículos, começando pela fabricação de seus motores".
O jornal afirma que na manobra também está envolvido o grupo industrial Shahid Bakeri, incluído em dezembro de 2006 na lista das empresas afetadas pelas sanções da resolução 1737 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, "por causa de sua implicação no desenvolvimento do programa de mísseis do Irã".
"Teerã pôde encontrar, graças aos aviões garantidos por Caracas, um sistema de transporte com o qual evitar os crescentes problemas aos quais enfrenta na importação e exportação de material proibido após os mais rígidos controles realizados pelas autoridades turcas", afirma o "La Stampa".
Segundo o jornal, as relações entre Teerã e Ancara esfriaram depois que as autoridades turcas interceptaram, há alguns meses, um carregamento de computadores militares provenientes da China, do qual uma parte ficaria no Irã e outra passaria à Síria.
O transporte de ferrovia entre Teerã e Damasco, diz o "La Stampa", é também cada vez mais difícil desde que, em maio de 2007, um trem que saiu do Irã descarrilou, mostrando a carga de armas destinadas à organização Hisbolá.
Em troca deste fluxo de tecnologia militar, Chávez obtém um "consistente" pacote de ajudas, entre elas "o compromisso iraniano de enviar instrutores a Caracas para a Polícia secreta e os serviços de inteligência", assegura o periódico.
"Para Chávez, os instrutores iranianos são um útil instrumento que permitem a suas próprias forças de segurança ser mais eficazes contra os opositores internos", acrescenta.
Fonte: EFE
O periódico afirma que isto é fruto de um acordo entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para, entre outras coisas, fortalecer a presença do Irã na América Latina e que já é de conhecimento de alguns serviços de inteligência de determinados países ocidentais.
"Chávez permite a Ahmadinejad operar livremente seus próprios aviões de linha e obtém em troca ajudas militares", afirma o jornal, que assegura ter como base um relatório do serviço de inteligência dos Estados Unidos.
Concretamente, diz o jornalista, trata-se de "computadores de controle de mísseis e material para o desenvolvimento de veículos, começando pela fabricação de seus motores".
O jornal afirma que na manobra também está envolvido o grupo industrial Shahid Bakeri, incluído em dezembro de 2006 na lista das empresas afetadas pelas sanções da resolução 1737 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, "por causa de sua implicação no desenvolvimento do programa de mísseis do Irã".
"Teerã pôde encontrar, graças aos aviões garantidos por Caracas, um sistema de transporte com o qual evitar os crescentes problemas aos quais enfrenta na importação e exportação de material proibido após os mais rígidos controles realizados pelas autoridades turcas", afirma o "La Stampa".
Segundo o jornal, as relações entre Teerã e Ancara esfriaram depois que as autoridades turcas interceptaram, há alguns meses, um carregamento de computadores militares provenientes da China, do qual uma parte ficaria no Irã e outra passaria à Síria.
O transporte de ferrovia entre Teerã e Damasco, diz o "La Stampa", é também cada vez mais difícil desde que, em maio de 2007, um trem que saiu do Irã descarrilou, mostrando a carga de armas destinadas à organização Hisbolá.
Em troca deste fluxo de tecnologia militar, Chávez obtém um "consistente" pacote de ajudas, entre elas "o compromisso iraniano de enviar instrutores a Caracas para a Polícia secreta e os serviços de inteligência", assegura o periódico.
"Para Chávez, os instrutores iranianos são um útil instrumento que permitem a suas próprias forças de segurança ser mais eficazes contra os opositores internos", acrescenta.
Fonte: EFE
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