As cidades brasileiras vivem, nesta época do ano, o perigo da queda de balões. Em São Paulo, um deles caiu no aeroporto, perto do terminal de passageiros. No Rio, eles começaram a aparecer já nas primeiras horas do dia.
Eles são bonitos, coloridos e perigosos. Nesta quinta, logo cedo, no Rio, pelo menos cinco sobrevoavam o alto do Morro do Sumaré, uma reserva florestal com antenas de rádio, televisão e de serviços da cidade. Até do quartel dos bombeiros foi possível ver balões cruzando por cima da mata.
E logo eles começaram a cair. Homens tentam resgatar um enorme, que quase atinge os carros. Em outro ponto da cidade, um balão em queda esbarra numa árvore e se enrosca nos fios elétricos. Por sorte, já estava apagado.
Em São Paulo, em pouco mais de duas horas, nossas equipes flagraram cinco balões sobrevoando a cidade. Um estava na região da Rodovia dos Imigrantes, principal ligação de São Paulo com o litoral. Ele ainda disparava fogos.
Um deles caiu no Aeroporto de Guarulhos, tinha mais de 15 metros de altura. Oito jovens foram detidos.
Em Curitiba, a polícia conseguiu prender 19 pessoas que tentavam resgatar um balão. Os presos podem ser acusados de crime ambiental e pegar até três anos de prisão.
Quando o tempo começa a esfriar, aumenta o perigo dos balões no Rio, porque esta também é a temporada de tempo seco, sem chuva, e essa combinação quase sempre termina em incêndio.
Segundo um levantamento do Corpo de Bombeiros, os balões já provocaram pelo menos 500 focos de incêndio esse ano no estado e fogo aqui na terra e perigo também lá no céu.
No Aeroporto Internacional do Rio, os controladores de vôo passaram o dia fazendo alertas aos pilotos:
Controladora de vôo: “Tem um balão na posição de 11 horas a sua esquerda. Quando tiver à vista, reporte”.
Piloto: “É. A gente está visual com um balão na posição 10 horas a princípio”.
“Não é apenas o risco de incêndio nas florestas, mas cair em cima de linhas de transmissão, o que corta a luz das pessoas; traz problemas para a segurança do vôo, para as pessoas que estão nas aeronaves. Esses balões entram nas rotas de navegação aérea. Os prejuízos são tantos, que seria até difícil contar todos”, afirmou o coronel Wanius de Amorim, do Batalhão Florestal dos Bombeiros.
Fonte: Jornal Nacional (22/05/08)
Eles são bonitos, coloridos e perigosos. Nesta quinta, logo cedo, no Rio, pelo menos cinco sobrevoavam o alto do Morro do Sumaré, uma reserva florestal com antenas de rádio, televisão e de serviços da cidade. Até do quartel dos bombeiros foi possível ver balões cruzando por cima da mata.
E logo eles começaram a cair. Homens tentam resgatar um enorme, que quase atinge os carros. Em outro ponto da cidade, um balão em queda esbarra numa árvore e se enrosca nos fios elétricos. Por sorte, já estava apagado.
Em São Paulo, em pouco mais de duas horas, nossas equipes flagraram cinco balões sobrevoando a cidade. Um estava na região da Rodovia dos Imigrantes, principal ligação de São Paulo com o litoral. Ele ainda disparava fogos.
Um deles caiu no Aeroporto de Guarulhos, tinha mais de 15 metros de altura. Oito jovens foram detidos.
Em Curitiba, a polícia conseguiu prender 19 pessoas que tentavam resgatar um balão. Os presos podem ser acusados de crime ambiental e pegar até três anos de prisão.
Quando o tempo começa a esfriar, aumenta o perigo dos balões no Rio, porque esta também é a temporada de tempo seco, sem chuva, e essa combinação quase sempre termina em incêndio.
Segundo um levantamento do Corpo de Bombeiros, os balões já provocaram pelo menos 500 focos de incêndio esse ano no estado e fogo aqui na terra e perigo também lá no céu.
No Aeroporto Internacional do Rio, os controladores de vôo passaram o dia fazendo alertas aos pilotos:
Controladora de vôo: “Tem um balão na posição de 11 horas a sua esquerda. Quando tiver à vista, reporte”.
Piloto: “É. A gente está visual com um balão na posição 10 horas a princípio”.
“Não é apenas o risco de incêndio nas florestas, mas cair em cima de linhas de transmissão, o que corta a luz das pessoas; traz problemas para a segurança do vôo, para as pessoas que estão nas aeronaves. Esses balões entram nas rotas de navegação aérea. Os prejuízos são tantos, que seria até difícil contar todos”, afirmou o coronel Wanius de Amorim, do Batalhão Florestal dos Bombeiros.
Fonte: Jornal Nacional (22/05/08)
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