O novo aeroporto servirá tanto para a exportação de frutas e flores, como para o transporte de turistas
O Complexo do Pecém
Maior exportador de flores do País e com grande potencial para a fruticultura, mas sem um canal de escoamento rápido da produção para o mercado externo, o Ceará começa a por no papel os primeiros estudos para construção de um novo aeroporto para cargas e turismo, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Ontem, um grupo de investidores nacionais e estrangeiros visitou a área, com o objetivo de analisar as condições técnicas e estruturais, para instalação de um novo modal de transporte de carga no complexo do Pecém.
"O Ceará tem um grande potencial para produção de frutas e flores, mas para viabilizar o incremento da produção e ampliar a área plantada e expandir o agronegócio, precisa de um aeroporto de cargas", explicou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), Antônio Balhman, ao chegar da visita ao complexo do Pecém. Segundo ele, há espécies de frutas, como o mamão, e as flores, que exigem transporte rápido e uma logística eficiente e ágil, para que cheguem aos destinos frescos e com qualidade.
"Flores e frutas exigem um modal aéreo", exclama Balhmann, ao confirmar que a expansão do agronegócio no Ceará, passa necessariamente, por melhorias no setor de transporte aeroportuário. De acordo com ele, os estudos ainda estão apenas em fase inicial, mas a construção de um aeroporto de cargas no Pecém é uma meta certa, a ser perseguida pelo governo do Estado. De forma preliminar, ele avalia que o empreendimento absorverá cerca de R$ 100 milhões, recursos que o Estado espera dividir com a iniciativa privada, com investidores nacionais e internacionais. "Não temos um prazo ainda definido, mas esta é uma ação que será fortemente perseguida pelo Estado", asseverou.
Para ele, o transporte áereo é o que falta no Pecém, já que a área estaria contemplada pelos modais rodoviário, marítimo e, em breve, ferroviário, quando estiver concluída a ferrovia Transnordestina.
Ele argumenta ainda que o aeroporto será útil para a Zona de Processamento de Exportações - ZPE.
OPERAÇÃO
Expectativa do governo é de ZPE em 2009 no Estado
Com a aprovação das Zona de Processamento das Exportações -ZPEs, na Câmara dos Deputados na última terça-feira, o presidente da Adece, Antônio Balhmann, aponta para 2009, o início da operacionalização da ZPE do Ceará, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Ele aposta que até o fim deste ano, o Senado também já tenha aprovado a instalação das ZPEs, no Brasil.
Sem revelar as empresas estrangeiras interessadas em se instalarem na ZPE do Pecém, Balhmann garantiu que ´já está em campo´, garimpando empreendimentos na áreas de energia eólica e solar, para fabricação de aerogeradores, de células fotovoltáicas, sensores, dentre outros componentes de alta tecnologia, para instalação na zona de exportação.
"Estamos analisando também, a possibilidade da Siderúrgica de Pecém ser instalada dentro da ZPE", comentou o titular da Adece, que na tarde de ontem esteve em visita à área do Pecém.
Fonte: Carlos Eugênio (Diário do Nordeste)
"O Ceará tem um grande potencial para produção de frutas e flores, mas para viabilizar o incremento da produção e ampliar a área plantada e expandir o agronegócio, precisa de um aeroporto de cargas", explicou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), Antônio Balhman, ao chegar da visita ao complexo do Pecém. Segundo ele, há espécies de frutas, como o mamão, e as flores, que exigem transporte rápido e uma logística eficiente e ágil, para que cheguem aos destinos frescos e com qualidade.
"Flores e frutas exigem um modal aéreo", exclama Balhmann, ao confirmar que a expansão do agronegócio no Ceará, passa necessariamente, por melhorias no setor de transporte aeroportuário. De acordo com ele, os estudos ainda estão apenas em fase inicial, mas a construção de um aeroporto de cargas no Pecém é uma meta certa, a ser perseguida pelo governo do Estado. De forma preliminar, ele avalia que o empreendimento absorverá cerca de R$ 100 milhões, recursos que o Estado espera dividir com a iniciativa privada, com investidores nacionais e internacionais. "Não temos um prazo ainda definido, mas esta é uma ação que será fortemente perseguida pelo Estado", asseverou.
Para ele, o transporte áereo é o que falta no Pecém, já que a área estaria contemplada pelos modais rodoviário, marítimo e, em breve, ferroviário, quando estiver concluída a ferrovia Transnordestina.
Ele argumenta ainda que o aeroporto será útil para a Zona de Processamento de Exportações - ZPE.
OPERAÇÃO
Expectativa do governo é de ZPE em 2009 no Estado
Com a aprovação das Zona de Processamento das Exportações -ZPEs, na Câmara dos Deputados na última terça-feira, o presidente da Adece, Antônio Balhmann, aponta para 2009, o início da operacionalização da ZPE do Ceará, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Ele aposta que até o fim deste ano, o Senado também já tenha aprovado a instalação das ZPEs, no Brasil.
Sem revelar as empresas estrangeiras interessadas em se instalarem na ZPE do Pecém, Balhmann garantiu que ´já está em campo´, garimpando empreendimentos na áreas de energia eólica e solar, para fabricação de aerogeradores, de células fotovoltáicas, sensores, dentre outros componentes de alta tecnologia, para instalação na zona de exportação.
"Estamos analisando também, a possibilidade da Siderúrgica de Pecém ser instalada dentro da ZPE", comentou o titular da Adece, que na tarde de ontem esteve em visita à área do Pecém.
Fonte: Carlos Eugênio (Diário do Nordeste)
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