quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um gol contra na madrugada

REVISTA ÉPOCA
RUTH DE AQUINO
é redatora-chefe de ÉPOCA


Até quando companhias aéreas brasileiras tratarão seus passageiros como gado? A história de descaso e humilhação vivida pelos passageiros da Gol – Linhas Aéreas Inteligentes –, no vôo Manaus–Curitiba com conexão em Guarulhos, São Paulo, na madrugada do dia 26 para 27 de maio, é de revolver o estômago. São vítimas anônimas do caos aéreo que não acaba nunca no Brasil. E da falta crônica de um padrão de atendimento digno.

Carla Coloniese e seu namorado, Leonardo Sant’Anna, partiram de Manaus no vôo Gol 1641 para pegar uma conexão em Guarulhos às 22h20 com destino a Curitiba, chegada final prevista às 23h25. Depois de uma madrugada em claro, sem acomodação nem café-da-manhã, o casal foi encaixado às 10h15 do dia seguinte num vôo que ia para Buenos Aires, Gol 7470, com escala em Curitiba.

Se tivesse sido só isso, já seria péssimo. Mas, acontece. Nos países civilizados, o costume é a companhia aérea acomodar os mais de 200 passageiros em hotel. Mas, aquela noite se tornaria inesquecível. Em Guarulhos, perto das 23 horas, a Gol informou que, devido às condições climáticas, o avião aterrissaria no aeroporto de Viracopos (Campinas).

Os passageiros foram levados de ônibus para Campinas, para seguir viagem de lá. Em Campinas, juntaram-se passageiros de outras capitais. A companhia tentou despachar todos numa aeronave, mas uma parte do grupo não coube. Descontrole total.

Passageiros desembarcaram e retiraram as bagagens. Eram 3 horas da madrugada.

Quem tinha vindo de Natal embarcou em outro avião. O vôo Gol 1735 preparava-se para decolar, todos com cintos afivelados, quando, segundo o passageiro Macksen Cenerini, ouviram-se gritos: “Pelo amor de Deus... Socorro... Me tirem daqui!”. Será que havia uma criança no banheiro? Não, era um adulto, e estava tranqüilo. Apavorados com os gritos intensos e abafados, os passageiros olharam pelas janelas do avião e viram funcionários da Infraero abrindo o bagageiro, na parte inferior da aeronave. Uma funcionária saiu desesperada do compartimento de bagagens, e se sentou chorando em uma escada. Escapara de morrer congelada. O relato é confirmado pelo passageiro Rafael Sant’Anna. O vôo não decolou.

Enquanto isso, Carla e Leonardo embarcavam pela segunda vez numa aeronave em Campinas. Mas novamente foram intimados a desembarcar. A confusão na sala de retirada de bagagens era grande. A Gol, então, informou que passageiros com destino a Curitiba, Londrina e Maringá sairiam num vôo às 6 horas da manhã. Já eram 4 horas. Todos para a fila do check-in. Novo informe: como o aeroporto de Curitiba estava fechado, o vôo iria para Florianópolis e todos seriam levados de ônibus para Curitiba. No barato, mais quatro horas de viagem por terra.

Finalmente, a Gol ofereceu uma opção que parecia inteligente. Perguntou quem queria retornar a Guarulhos e pegar um vôo às 10 horas para a Argentina, com escala em Curitiba. Foi a escolha de Carla e Leonardo para despertar do pesadelo. A Gol não pagou nem café-da-manhã para os náufragos do vôo Manaus–Guarulhos–Curitiba. “Nós nos sentimos muito otários. Se, às 23 horas, em Guarulhos, nos tivessem dito que o vôo não prosseguiria, iríamos para um hotel descansar, ainda que fosse à nossa custa, e embarcaríamos pela manhã”, disse Carla. “Além do estresse e da humilhação, perdemos o dia de trabalho... Quem rende depois de uma noite dessas?”

Outra vítima, Rosane Teixeira, disse ter sido obrigada a desmarcar reuniões que agendara com três clientes da empresa para a qual trabalha. “Ainda teve a ressaca moral, porque me senti enganada e tratada com um desrespeito sem tamanho. Não encontramos ninguém da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reclamar. Ou seja, o presidente Lula exige data e horário para a solução do caos aéreo, num país onde os funcionários da Anac não trabalham no horário em que somos destratados por uma companhia aérea.” Nem desculpas os passageiros ouviram.

Contatada por ÉPOCA para explicar o ocorrido, a Gol não respondeu.

Não dá para relaxar. Muito menos gozar. O senhor entende, não, ministro Nelson Jobim? Talvez em jatinho particular.

Fonte: Revista Época

Aeroportos à míngua

Nos últimos 10 anos, o governo federal deixou de repassar R$ 600 milhões aos aeroportos estaduais e municipais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A retenção desses recursos, que resultam da cobrança de tributo específico, se faz em detrimento da segurança dos usuários e do desenvolvimento da indústria do transporte aéreo.

Segundo reportagem do jornal Valor de 26/5, a União preferiu aplicar os recursos no enxugamento do déficit das contas públicas. No governo Fernando Henrique Cardoso, o contingenciamento alcançou 51,2% das verbas do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). A situação piorou muito no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos cinco anos reteve 78,5% dos recursos.

Os montantes que deveriam ser repassados aos aeroportos foram coletados dos usuários, sob a forma do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero). Este adicional foi criado por lei, em 1989, para aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações aeroportuárias e da rede de telecomunicações e auxílio à navegação aérea. Trata-se, portanto, de dinheiro que não poderia ser usado para outra finalidade. O adicional corresponde a 50% das tarifas aeroportuárias (embarque, pouso, permanência, armazenagem e capatazia). Desde 1992, destinou-se à constituição de fundos para o Profaa.

A infra-estrutura do transporte aéreo é constituída basicamente pelos 744 aeroportos públicos. Destes, 67 - entre os quais os principais aeroportos brasileiros, como Congonhas, Guarulhos, Galeão, Viracopos e Brasília - estão sob controle direto da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero).

Mas há muitos outros - o número estimado pela Anac é de 175, com muitos problemas e falta de soluções.

A maioria dos aeroportos de pequeno e médio portes pertence a Estados e municípios, que, entre 1998 e 2007, teriam direito a R$ 827 milhões para neles investir, mas receberam apenas R$ 226 milhões. Em 2007, um único aeroporto (Cacoal, em Roraima) recebeu R$ 10 milhões, de um total de R$ 110 milhões previstos no orçamento do Profaa.

Para este ano, o valor disponível de aplicações do Profaa está estimado em R$ 119 milhões. Está prevista a liberação de R$ 53,9 milhões para reformas e ampliação e R$ 37,9 milhões para a construção de novos aeródromos. O Congresso identificou dois aeroportos prioritários para receber investimentos: Ji-Paraná (RO) e Porto Seguro (BA). Uma lista feita pela Anac destacou 21 aeroportos. Mas, por ora, o que há são promessas.

Os investimentos nos aeroportos de pequeno e médio portes destinam-se a atender melhor a uma demanda de transporte aéreo de 5 milhões de passageiros, conforme estimativa da agência reguladora.

Com a interiorização do desenvolvimento, crescem as necessidades de recursos para o transporte aéreo em regiões distantes ou onde se localizam pólos agrícolas, industriais e comerciais.

Por isto, investimentos estão previstos nos Aeroportos de Governador Valadares, Ribeirão Preto, Mossoró, Vitória da Conquista, Penedo, Camocim, Canindé de São Francisco, Cururupu, Serra Talhada, Carauari, Rorainópolis, São Felix do Xingu, São Joaquim, Sinop e Vacaria. Outros investimentos destinam-se a estimular o turismo - além de Porto Seguro, há os casos de Angra dos Reis e de Cabo Frio, no Rio, e de Caldas Novas, em Goiás.

Nos últimos anos, os investimentos na infra-estrutura aeroportuária foram insuficientes e mal orientados. Em vez de ampliar e modernizar pistas e equipamentos, conferindo agilidade e segurança aos vôos, as administrações da Infraero preferiram aplicar os recursos no embelezamento e na transformação dos aeroportos sob seu controle em verdadeiros shopping centers.

Os recursos do Profaa devem ter como prioridade a abertura de novos aeroportos e a modernização da infra-estrutura dos já existentes. E, acima de tudo, não podem ser retidos pela União.

Fonte: O Estado de S.Paulo (Opinião)

Grupo Beta incrementa frota com novo DC8-73

A partir de junho o Grupo Beta, empresa especializada em soluções logísticas, vai contar com mais uma aeronave em sua frota, um DC8-73. A mais recente aquisição do grupo tem quatro turbinas de estágio três (com ruído reduzido) e capacidade para 48 toneladas. Além de transportar mais carga, o avião tem maior autonomia de vôo, como viagens internacionais.

'Nossa frota é o coração da empresa e modernizá-la está em nossa prioridade', afirma Michel Atie, sócio-diretor do Grupo Beta. 'Além de aumentar nossa capacidade de transporte, agregamos com esse novo avião novas alternativas e rotas, tais como América Latina e Estados Unidos', finaliza.

Fonte: InvestNews

Segundo informações colhidas no Fórum Contato Radar, a aeronave é essa da foto acima.
Clique sobre a foto para vê-la em tamanho maior.
S/N 46086, fabricado em 1969, ex Emery Worldwide, estocado no Arizona.


Foto: Airliners

United vai retirar 100 aviões de operação

A norte-americana United Airlines anunciou hoje cortes severos em sua frota e pessoal para enfrentar as dificuldades apresentadas pelo alto preço do petróleo e a desaceleração da economia. A empresa afirmou que irá reduzir sua frota em 100 aeronaves - 70 a mais do que previamente anunciado - e diminuir em entre 9% e 10% sua capacidade total até o fim de 2009. Ela também deverá demitir entre 1.400 e 1.600 funcionários - incluindo os 500 cortes já anunciados.

Segundo a empresa, os preços atuais do petróleo (perto de US$ 130 por barril) criam um desafio de mais de US$ 3 bilhões que tem de ser superado. Para ela, essas ações serão suficientes para enfrentar esse desafio à partir do ano que vem, considerando que a indústria como um todo adote ações semelhantes.

O pior impacto será sobre o mercado doméstico norte-americano, com uma redução de 7% a 8% na capacidade neste ano, chegando uma faixa de 17% a 18% em 2009. No segmento internacional, a United tem a intenção de encerrar 2008 com aumento entre 1,5% e 2,5% em sua capacidade. Ainda assim, prevê retração de 4% a 5% no fim do ano que vem.

Para atingir essa redução, a United pretende aposentar toda sua frota de aeronaves Boeing 737, composta por 94 aviões. Além deles, a empresa ainda quer retirar de operação seis aparelhos modelo 747, também da Boeing. Pelos planos da companhia, 80 aviões deixarão de operar neste ano e os 20 restantes no ano que vem.

O encerramento das operações com os 737 ainda vai acarretar num processo de reconfiguração dos 56 Airbus A320 que a empresa tem em sua frota, para atender as rotas hoje operadas com o avião da Boeing.

A decisão de reduzir dramaticamente nosso perfil de capacidade, particularmente no mercado doméstico, enquanto ao longo do tempo eliminamos um tipo de aeronave de nossa frota, é um passo significativo que nos levará a uma frota operacional mais efetiva e eficiente nos anos à frente, ao mesmo tempo que melhoramos a experiência e a confiabilidade de nossos clientes, disse o vice-presidente e executivo-chefe de Operações da United, John Tague.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Cosmonauta repara banheiro da Estação Espacial Internacional


Procedimento só foi possível com substituição de peça trazida pelo ônibus espacial.

Controle da missão já autorizou tripulação a retomar o uso da instalação.


Ufa. O cosmonauta Oleg Kononenko parece ter conseguido resolver o problema com o banheiro da Estação Espacial Internacional. Depois do trabalho de encanador, auxiliado por peças levadas a bordo pelo ônibus espacial Discovery, o controle da missão liberou a instalação para uso.

Três testes do banheiro, localizado no módulo russo Zvezda, parecem ter funcionado. O problema era concentrado nas atividades da categoria "número um" (popularmente conhecidas como xixi); para "número dois", o sistema é outro, e, felizmente, nunca parou de funcionar.

Para o reparo, Kononenko teve de substituir uma bomba de coleta de urina defeituosa. O sistema hidráulico complexo é necessário porque no espaço não há ação da gravidade para direcionar o líquido para o ralo.

Enquanto Kononenko fazia seu serviço, a equipe do Discovery seguia trabalhando nas preparações para abrir o novo módulo do complexo orbital, o laboratório japonês Kibo.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/Reuters

Laboratório japonês é acoplado à estação espacial

Laboratório pesa 16 toneladas e será o maior cômodo da plataforma.

Um time de astronautas acoplou um laboratório espacial japonês no valor de US$ 1 bilhão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta terça-feira (3).

O laboratório Kibo, que pesa 16 toneladas, foi transportado pelo ônibus espacial Discovery e será o maior cômodo da estação. Ele será usado para estudos de biomedicina e ciências materiais.

Os astronautas Akihiko Hoshide e Karen Nyberg manobraram o laboratório para que ele fosse acoplado ao local correto usando o braço robótico da ISS. Dois integrantes da tripulação preparam a acoplagem durante um passeio espacial que durou mais de seis horas.

Acoplagem

A Discovery se acoplou à ISS na segunda-feira (2), depois de uma viagem de dois dias. Além do laboratório japonês, a nave transportou uma bomba para desentupir o banheiro da estação, quebrado há quase duas semanas. Por conta disso, a tripulação vinha dando descargas manuais várias vezes ao dia.

O laboratório japonês é do tamanho de um ônibus escolar e vai se juntar ao laboratório americano Destiny e ao laboratório europeu Columbus, já acoplados à plataforma.

A missão também transportou o astronauta canadense Greg Chamitoff, que vai substituir o primeiro engenheiro Garrett Reisman como residente da estação pelos próximos seis meses.

Além disso, a Discovery transportou um hóspede especial - o guarda espacial Buzz Lightyear, um personagem da animação Toy Story, da Disney. O boneco de 30 cm de altura entrou em órbita como parte de um programa educativo.

Fonte: BBC

Casa Civil favoreceu compradores da Varig, afirma ex-diretora da Anac

A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu afirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta quarta-feira, que a Casa Civil favoreceu a venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.

Abreu, que deixou o cargo em agosto de 2007, sob acusações feitas durante a CPI do Apagão Aéreo, relatou que a ministra Dilma Rousseff e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a pressionaram a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig.

Segundo ela, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.

"A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil", afirmou Abreu ao "Estado".

Abreu, que se diz vítima de uma armação, afirmou ainda que a filha e o genro do advogado Roberto Teixeira - amigo do presidente Lula e cujo escritório era representante dos compradores à época - usaram sua influência para pressioná-la.

Entenda o caso

A VarigLog é a ex-subsidiária da Varig de transporte de cargas. A companhia é alvo de um imbróglio empresarial envolvendo o fundo Matlin Patterson e os três sócios brasileiros, que travam disputas judiciais no Brasil e no exterior desde a metade do ano passado.

O fundo se associou, por meio da Volo do Brasil, com três brasileiros para controlar a empresa, mas houve um desentendimento na gestão dos recursos recebidos pela venda da Varig para a Gol - a VarigLog comprou as operações da Varig em leilão por US$ 24 milhões e depois revendeu a companhia aérea à Gol por US$ 320 milhões.

Por conta das disputas judiciais, há meses a VarigLog enfrenta sérios problemas, como suspensão de serviços e arresto de aeronaves por falta de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços. Os funcionários também estão com salários atrasados.

Em abril, o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, determinou a volta do fundo americano para a gestão da VarigLog e excluiu os brasileiros da sociedade. À época, o advogado Nelson Nery Junior, que representa o Matlin, informou que havia sido fixado pagamento de US$ 428 mil para cada um dos três sócios.

Logo em seguida, o juiz mandou bloquear uma transferência de recursos da conta na Suíça da VarigLog para o Brasil e afastar Lap Chan, então gestor do fundo, do comando da empresa. Sobre isso, Nery Junior afirmou que o dinheiro seria usado na criação de uma linha de crédito para socorrer a empresa e não era uma tentativa de desvio.

Fonte: Folha Online

Lucro da Bombardier quase triplica no primeiro trimestre

Resultados da empresa saltaram de US$ 79 milhões para US$ 226 milhões.

Receita no período foi de US$ 4,79 bilhões.

A Bombardier, maior fabricante de trens do mundo e terceira maior fabricante de aviões civis, informou nesta quarta-feira (4) que o lucro trimestral quase triplicou, puxado por aumento na entrega de aeronaves. Com isso, a companhia voltou com sua política de pagamento de dividendos.

A Bombardier, principal rival da Embraer no mercado de aviação, teve lucro de US$ 226 milhões no primeiro trimestre encerrado em 30 de abril. No mesmo período do ano passado, a companhia teve resultado positivo de US$ 79 milhões.

O lucro, equivalente a US$ 0,12 por ação, ficou acima da expectativa média de analistas, de resultado positivo em US$ 0,09 por ação, segundo dados da Reuters.

Receita

A receita no trimestre somou US$ 4,79 bilhões, alta de 21% sobre os US$ 3,97 bilhões obtidos um ano antes e ajudada por aumento nas encomendas em suas duas principais divisões: transportes e indústria aeroespacial.

As entregas de aviões foram de 87 durante o trimestre contra 78 unidades entregues no primeiro trimestre fiscal do ano passado.

A companhia não divulgou novas informações sobre busca de clientes para o lançamento do novo jato CSeries. A empresa tem buscado pedidos firmes antes de decidir formalmente prosseguir com o plano de desenvolvimento de um novo avião de 110 a 130 assentos. O projeto é orçado em US$ 3,2 bilhões e o CSeries deve entrar em serviço em 2013.

A Bombardier informou na semana passada que planeja investir US$ 250 milhões em uma nova fábrica no Estado mexicano de Queretaro.

Fonte: Reuters

Governo testa radar para monitorar espaço aéreo

Equipamento localiza aviões em baixa altitude com raio de vigilância de 60 km.

‘Saber M60’ é o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido com tecnologia nacional.


Um novo radar que deve monitorar o espaço aéreo no país foi apresentado, nesta terça-feira (3), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O equipamento, chamado de “Saber M60”, consegue localizar aviões em baixa altitude com um raio de vigilância que chega a 60 km. É o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido e produzido com tecnologia nacional.

“Ele tem como objetivo proteger o espaço aéreo e como característica principal a mobilidade. Passa da condição de completamente desmontado e embalado, para transporte, para a condição operacional em menos de 15 minutos. Então, pode ser montado no topo de edifícios, de morros, em ambientes urbanos ou no campo. Assim, é ideal para fazer a defesa de grandes eventos, como reuniões de cúpula e conferências”, explica o tenente-coronel Roberto Castelo Branco Jorge.

Fontes: G1 / TV Globo

Muçulmano admite que pretendia detonar bomba em aeroporto londrino

Ahmed Ali disse que queria provocar 'alvoroço', mas não mortes.

Os alvos eram vôos que partiam de Heathrow com destino aos EUA.

Um muçulmano britânico acusado de liderar uma trama para cometer atentados contra aviões transatlânticos em vôo admitiu nesta terça (3) perante um tribunal que planejava detonar uma bomba em um terminal do aeroporto Heathrow, de Londres.

Em seu depoimento perante o júri da Corte de Woolwich, Ahmed Ali, de 27 anos, afirmou, no entanto, que o plano era simplesmente uma iniciativa publicitária para provocar "alvoroço", e não pretendia causar mortes.

A Promotoria acusa Ali e outros sete homens de planejar atentados contra pelo menos sete aviões transoceânicos em vôo com explosivos líquidos elaborados com peróxido de hidrogênio os quais pretendia introduzir a bordo da aeronave através da bagagem de mão.

Os vôos, com destino aos Estados Unidos, partiriam do aeroporto londrino de Heathrow, segundo a Promotoria.

Em seu segundo comparecimento perante o tribunal, Ali explicou que o plano era detonar os explosivos não em aviões, mas nos escritórios das companhias aéreas americanas localizadas no terminal 3 do principal aeroporto de Londres.

Essas explosões, com artefatos de fabricação caseira que seriam colocados em vasos ou lixeiras, reforçariam o conteúdo de um vídeo de elaboração própria no qual criticavam a política externa britânica, prosseguiu Ali.

"Nem sequer pensamos em entrar em um avião. Nosso objetivo era detonar uma bomba em um terminal, causar alvoroço e depois divulgar nosso vídeo", afirmou o acusado.

Ali entrou em contato com vários conhecidos, também acusados no caso, para gravar a fita, inspirada nas realizadas supostamente pela Al Qaeda.

A acusação mostrou ao júri vídeos que poderiam ter sido gravados em um apartamento do leste de Londres em 2006, nos quais seis dos homens, entre eles Ali, fazem ameaças contra os países ocidentais.

Segundo a Promotoria, o apartamento do bairro de Walthamstow era a base de operações dos supostos terroristas, que, de acordo com sua versão dos fatos, planejavam esconder seus explosivos em garrafas de refrigerantes.

Ali disse que queria fazer o vídeo da forma "mais realista e sensacionalista possível" para "atrair a máxima publicidade" e dar "credibilidade" às ameaças.

O acusado contou ao júri que, em julho de 2006, um mês antes de os suspeitos serem detidos, notou que estava sendo vigiado pelas autoridades e, por isso, decidiu adiar o plano.

Além de Ali, são acusados de conspirar para assassinar e pôr em perigo aviões Waheed Zaman, de 24 anos; Tanvir Hussain, de 27; Assad Sarwar, de 28 anos; Mohammed Gulzar, de 26; Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, também de 27 anos, e Umar Islam (também conhecido como Brian Young), de 30 anos.

Todos os acusados, que moravam em Londres ou nos arredores, negam as acusações.

Fonte: EFE

TJDF determina que Gol pague R$ 5 mil por mês a viúva de vítima do acidente

Vítima sustentava mulher e filha com salário de R$ 6.325,41.

Justiça concedeu liminar por entender que a viúva dependia do salário do marido.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou, em caráter liminar, que a Gol pague pensão à viúva de uma das 154 vítimas do acidente do vôo 1907, que aconteceu em setembro de 2006. A empresa aérea ainda pode recorrer da decisão. A decisão foi divulgada na página do tribunal na internet na terça-feira (3).

No pedido feito à justiça, a viúva explicou que eles eram casados desde 2004 e que no mesmo ano nasceu a filha do casal, hoje com quatro anos. Ela afirmou ainda que as duas viviam apenas com o salário do marido. Ele trabalhava na Infraero e exercia função comissionada de coordenador, com salário mensal de R$6.325,41.

A viúva pediu pensão mensal no valor do salário da vítima. No entanto, a pensão estipulada pela juíza foi de cerca de R$ 5,3 mil, que corresponde à remuneração total deduzida de 15%, valor provável de gastos pessoais do próprio funcionário enquanto vivo e que não entravam na receita da família.

A autora da ação já tinha tentado acordo com a empresa, mas a conciliação não foi firmada porque os pais do falecido também entraram com pedido de indenização e a empresa colocou como condição a desistência dessa ação, que corre na Justiça de Recife.

De acordo com a juíza, “a liminar foi concedida diante da evidência do perigo da demora, já que a sobrevivência das requerentes, como demonstrado nos autos, dependia exclusivamente da renda da vítima”.

A Gol disse ao G1 que "não comenta a decisão, pois, até o momento, não foi intimada sobre o teor desta liminar."

Fonte: G1

terça-feira, 3 de junho de 2008

Adiado para 31 de agosto primeiro vôo do avião militar europeu A400M

O primeiro vôo do avião de transporte militar A400M foi adiado para 31 de agosto, informou nesta terça-feira o diretor da Organização Européia de Cooperação sobre Armamento (OCCAR) depois de receber informações do constructor Airbus Military.

"Há um pequeno atraso" pelo que o primeiro vôo se fará no dia "31 de agosto" em vez de 31 de julho, informou à AFP Patrick Bellouard.

O programa de construção deste aparelho sofre atualmente um atraso de entre seis e 12 meses em relação ao calendário inicial. A primeira entrega, destinada à força aérea francesa, está prevista para o primeiro semestre de 2010.

Um contrato foi assinado em maio de 2003 entre a Airbus Military e a OCCAR, que representa sete países, para um pedido de 180 aparelhos, entre eles 60 para a Alemanha e 50 para a França.

Fonte: France Presse

Especialistas em óvnis concordam que governo não oculta dados sobre ETs

Ministério do Reino Unido liberou quase 25 anos de relatos sobre supostos discos voadores.

Governantes estão sendo transparentes, mas não investigaram direito, dizem ufólogos.

Eles piscavam e tinham a forma de charutos, discos, caixões e bolhas amorfas. Eles pairavam de maneira ameaçadora, viajavam em velocidades impossíveis e desapareciam no mundo dos mortos, ou em uma cerca da Cornualha. Alguns carregavam formas de vida humanóides, ou assim parecia. Alguns se materializaram graças a alguns drinques a mais, como no caso de um grupo de luzes voadoras não-identificadas vistas passeando pelo céu por clientes de um pub em Kent.

Desenhos de óvnis feitos para o Ministério da Defesa britânico (Foto: NYT)

O que quer que fossem, os fenômenos relatados ao Ministério de Defesa Britânico ao longo dos anos e tornados públicos neste mês quase certamente não eram aeronaves alienígenas pilotadas por seres de outros planetas. “O governo estava nos dizendo a verdade,” declarou David Clarke, um conferencista sênior em jornalismo na Sheffield Hallam University, que tem um interesse paralelo em óvnis (objetos voadores não-identificados). “Há muitas coisas esquisitas no céu, e algumas delas não podemos explicar, mas não existe o menor fragmento de evidência de uma única visita alienígena.”

O que é, francamente, uma decepção, assim como a prosaica explicação do governo para o motivo de ter documentado meticulosamente, por décadas, os relatos de óvnis. “Nós só conferimos as informações para assegurar que nosso espaço aéreo militar não tenha sido invadido, e praticamente nunca temos invasões no espaço aéreo,” diz um porta-voz do Ministério da Defesa.

O porta-voz, que falou sob condição de anonimato — essa é a política do governo —, diz que o ministério começou a tornar públicos os arquivos por ter sido inundado com pedidos relacionados a óvnis, graças ao Ato da Liberdade de Informação na Inglaterra.

Os arquivos de 1978 a 2002 foram divulgados neste mês. Alguns arquivos mais antigos já foram desclassificados e tornados públicos; o restante será liberado ao longo dos próximos anos. Disponíveis na internet nos Arquivos Nacionais no endereço eletrônico ufos.nationalarchives.gov.uk, eles cobrem centenas de relatos. Grande parte do material consiste em formulários de uma página contendo detalhes como o tamanho da suposta aeronave e o que ela parecia estar fazendo.

De 1978 a 2002

Uma cidadã descreve seu choque e medo à visão de um pequeno “objeto em formato de vulcão” pairando no céu. Outra testemunha diz que foi atraída de sua cama por uma luz brilhante, emanando de um ovni “do tamanho de uma base para garrafas de leite.” E da Cornualha (sudoeste da Inglaterra) veio um relato de um motorista de 28 anos que observou uma forte luz amarela que “apareceu e se contorceu” sobre a estrada, uma imagem que lembrava o movimento da personagem Sininho em “Peter Pan.” “A luz mudou para uma cor purpúrea, antes de sair de dentro de uma grossa cerca-viva,” diz o relato.

Os arquivos incluem pedaços aleatórios de jornais de rigor jornalístico questionável. Um artigo do "Daily Mirror" de 1986 conta que uma luz “vinda de um objeto brilhante vermelho” cobriu a cabine de um jato da Força Aérea Real que levava o Príncipe Charles, preocupando seriamente o piloto. Como um aparte, o jornal publicou que “O Príncipe Philip tem sido um seguidor entusiasmado dos óvnis pelos últimos 36 anos.”

Há longas cartas com perguntas. “Quando um disco voador não é um disco voador?”, filosofa um correspondente. “E a nave-mãe é feita pelo homem ou vem de um planeta distante?”

Alguns entusiastas dos óvnis dizem acreditar que o governo britânico não divulgou todos os seus arquivos e está ocultando do povo britânico a maior parte das informações. Mas Joe McGonagle, um auto-intitulado pesquisador de óvnis de Londres, diz que os documentos mostram que, longe de esconder qualquer coisa, o governo fracassou em investigar propriamente os relatos em primeiro lugar.

Serviço porco

“Muitas pessoas imaginavam que havia um vasto projeto sobre óvnis, com montes de pessoas trabalhando, quando na realidade se tratava de um servidor público gastando 25% de seu tempo nisso, arquivando relatórios,” diz ele.

Não é como se as autoridades tivessem deixado de tratar o assunto com a devida seriedade. Em 1950, o governo reuniu um comitê secreto, a Reunião de Trabalho de Discos Voadores, para investigar relatos de óvnis. O comitê concluiu que os óvnis eram ilusões de ótica, fenômenos meteorológicos, aviões vistos de ângulos estranhos e afins. Essa tem sido a linha do governo desde então.

Em 1979, a Câmara dos Lordes discutiu o assunto pelo ponto de vista do Conde de Clancarty, que acreditava que o homem era descendente de alienígenas que rastejaram desde o núcleo da Terra por túneis especiais ou que chegaram em naves espaciais 65 mil anos atrás. Ele não era o único nobre com esse ponto de vista.

“Eu gostaria de contar a vocês, lordes, sobre algumas das coisas que vi”, disse o Conde de Halsbury, “começando aos 6 anos de idade, quando vi um anjo". O Lorde Gainford disse ter visto um ovni, que ele descreve como “uma bola branca brilhante com um toque de vermelho seguida por um cone branco”, em uma festa de Ano Novo na Escócia. Algumas crianças também a viram, ele acrescentou, e elas “beberam apenas refrigerantes.”

Nenhuma das explicações foi tão detalhada quanto aquela de um ex-soldado de 78 anos em Aldershot. Sua história, que ele contou a um investigador de óvnis, pode ser encontrada nos arquivos recém liberados.

História de pescador

Saindo para pescar em 1983, o homem havia acabado de servir-se com uma xícara de chá, ele recorda, quando foi abordado por dois seres de um metro de altura usando macacões verde-claros e grandes capacetes. Eles o conduziram para dentro do que veio a ser sua nave — “Eu pensei, ‘Cristo, o que é aquilo?’” diz ele — e, aparentemente considerando se iriam sujeitá-lo a experimentos extraterrestres, repentinamente anunciaram: “Você pode ir. Você é muito velho e doente para nossos propósitos.”

“Ansioso para evitar ofendê-los,” diz o relato, o homem não fez perguntas, mesmo as mais óbvias, como "de qual planeta vocês vieram?". Ele retornou à beira do rio, onde terminou seu chá (já frio) e continuou a pescar. Ele estava relutante em contar a sua família, diz o relato: “Eu sabia que minha esposa iria dizer, ‘chega de pescarias para você, meu velho’”.

Fontes: G1 / New York Times

Empresas aéreas não reduzem preços das passagens para América do Sul

Apesar da Anac ter autorizado descontos de até 80%, a medida não surtiu efeito.

Especialistas atribuem passagens caras ao fato da demanda estar maior do que a oferta.




Quem quer viajar para países da América do Sul ficou contente com uma boa notícia: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as companhias aéreas a dar descontos de até 80% nos preços das passagens.

Mas quem foi comprar as passagens para lugares como Buenos Aires, Santiago ou Lima ficou desapontado com uma má notícia, na prática não há desconto algum.

Poderia ser uma boa novidade para quem viaja pelo continente. A Anac liberou descontos de até 80% nas tarifas para países sul-americanos, sobre os valores de referência da Associação Internacional de Transporte Aéreo. Mas a medida ainda não surtiu efeito. A Associação Brasileira de Agências de Viagens, em nota, diz que não registra redução tarifária nos vôos do Brasil para os países da América do Sul.

Demanda aquecida

“É uma ilusão achar que vai acontecer o barateamento das tarifas imediatamente. Os aviões hoje estão cheios, a demanda está aquecida, então, não há motivos para baixarem os preços”, diz o presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira.

O desconto libera as companhias a vender uma passagem de São Paulo para Buenos Aires por até R$ 123, de acordo com a Anac. Mas nas agências de viagens e pela internet, as mais baratas estão o dobro deste valor.

Para quem viaja, o importante é saber quando as tarifas vão começar a cair. E a notícia não é boa. Os especialistas em aviação atribuem as passagens caras ao fato da demanda estar maior do que a oferta. Enquanto os aviões saírem lotados como para a Argentina, os preços vão continuar salgados. E para resolver isso, só aumentando o número de freqüências, que depende de acordos bilaterais entre os dois países.

“Não podendo aumentar o número de freqüências acaba tendo uma demanda maior do que os assentos que elas conseguem oferecer e isso ocorrendo não é um espaço efetivamente para a queda de preço”, afirma o professor do Ibmec Sérgio Giovanetti Lazarini.

Mas para o Chile e o Peru, segundo a Anac, há autorizações para novos vôos que não estão sendo usadas. As companhias poderiam aumentar a oferta, o que ajudaria a baixar os preços.

Petróleo em alta

O Sindicato das Empresas Aéreas diz que nem isso resolveria. Com o petróleo em alta está difícil dar desconto. “Não há garantia porque o barril do petróleo mais do que dobrou o preço de junho do ano passado para junho desse ano e ele significava de 30% das despesas da empresa aérea, hoje está em torno de 45%”, explica o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo.

Enquanto isso, a estudante Vanusa Ferreira da Silva vai ter que continuar sonhando com a neve em Bariloche. “Precisa colocar em prática esse desconto, né? Vou ficar esperando agora, vou ficar na expectativa. Será que isso vai pegar? Se pegar vai ser ótimo.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Pára-quedistas saltam e escapam de avião em pane

Piloto ordenou que 14 passageiros saltassem e fez aterrissagem de emergência

Quinze pessoas escaparam ilesas de um avião que sofreu uma pane quando transportava pára-quedistas a uma altitude de 2.100 metros no estado de Indiana, nos Estados Unidos.

O piloto disse aos 14 pára-quedistas a bordo que saltassem e depois fez um pouso forçado, informou o jornal local Greensburg Daily News.

Segundo relatos, o motor da aeronave começou a produzir uma fumaça preta e espessa e um jorro de óleo atingiu a janela da cabine, limitando a visibilidade do piloto.

Os controles manuais foram perdidos, mas o piloto conseguiu retornar ao aeroporto.

"Ele ultrapassou a pista, mas conseguiu levar o avião a um lugar onde ninguém seria ferido", disse Bob Dougherty, proprietário da companhia SkyDive Greensburg, responsável pelo vôo, ao Greensburg Daily News.

Os 14 pára-quedistas, que conseguiram saltar em segurança e sem incidentes, assistiram em terra ao pouso da aeronave, nas imediações da cidade de Greensburg.

"Houve uma perda, mas 15 pessoas saíram vivas porque todos agiram com profissionalismo", concluiu o empresário.

Segundo Dougherty, o avião estava ganhando altitude quando o motor entrou em pane.

O piloto desceu a uma altitude de 1.500 metros antes de evacuar a aeronave.

De alguma forma, ele conseguiu achar a pista, mas ela não era longa o suficiente, e o avião acabou parando em uma plantação de milho nas imediações do aeroporto.

O avião parou quando as hélices do avião bateram no chão. Sem ferimentos, o piloto se arrastou para fora dos destroços.

Fonte: BBC

Boeing entrega o 75º avião modelo 777 à empresa de leasing ILFC

A fabricante norte-americana de aviões Boeing anunciou ter entregue seu 75º avião modelo 777 à International Lease Finance Corporation (ILFC). A empresa de leasing aeronáutico é a maior cliente desse modelo de aviões, tendo encomendado 79 unidades desde 1992.

O 75º aparelho entregue, um modelo 777-300ER, será enviado pela ILFC a sua cliente Cathay Pacific Airways, que fará sua operação.

Atualmente, a Cathay já opera 25 777s, com previsão de receber mais 22 unidades do 777-300ER, sendo duas fruto de leasing contratado com a ILFC. Além dos 777, a companhia de Hong Kong ainda opera com 24 aeronaves jumbo 747-400, também fabricadas pela Boeing.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online - 02/06/08)

Nasa adia lançamento do telescópio espacial Glast

O lançamento do telescópio espacial Glast, da base militar aérea de Cabo Cañaveral, na Flórida, foi adiado do dia 5 para 7 de junho (sábado), informou a Nasa nesta segunda-feira.

A equipe de lançamento precisa de mais tempo para resolver problemas de engenharia, disse a agência espacial em um comunicado.

O Glast, um aparelho de raios gama, será lançado por um foguete Delta II.

A janela de lançamento se abrirá às 16h45 GMT de sábado e fechará às 18h40 GMT do mesmo dia.

Fonte: France Presse

Aviões da Embraer vão substituir os Sucatinhas

A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou nessa segunda-feira (2) contrato, no valor de R$ 168 milhões, para a compra de dois jatos Embraer 190. As aeronaves da fabricante brasileira substituirão os dois Boeing 737 200, conhecidos como Sucatinhas, que servem à Presidência da República há 32 anos e serão aposentados. O primeiro jato Embraer 190 será entregue à FAB, em março de 2009, e o segundo, em novembro.

Em cerimônia na sede da Embraer, em São José dos Campos, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse que em razão do longo tempo de uso a operação dos “bravos 737” tem se mostrado “inviável”. Junto com a obsolescência dos equipamentos, Saito admitiu que panes freqüentes nas duas aeronaves pesaram na decisão de aposentar os velhos modelos. “Ultimamente estavam dando algumas panes, que nos levaram à decisão de trocá-los”, afirmou.

Semana passada, na viagem do presidente Lula a El Salvador, na América Central, um dos Boeing, que transportava três ministros, além da equipe de apoio presidencial, apresentou rachaduras no pára-brisas e teve que retornar à capital salvadorenha.

Para atender à Presidência, aos Ministérios e também transportar autoridades dos poderes Judiciário e Legislativo, os novos jatos ganharão configuração especial. Segundo Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Embraer, em vez de 2,4 mil milhas náuticas (4,44 mil quilômetros), os modelos encomendados pela a FAB terão alcance de 3 mil milhas (5,55 mil quilômetros), o que lhes permitira fazer viagens à Europa, ou aos Estados Unidos, com uma única escala para abastecer. As aeronaves terão 38 assentos e uma área privativa.

Fonte: JC Online

Força Aérea americana pode usar aviões brasileiros no Iraque

Aeronaves seriam utilizadas em missões nas fronteiras com o Irã e a Síria

A Força Aérea americana pode usar em missões de vigilância no Iraque os aviões de ataque leve Super Tucano, da Embraer. Segundo revelou nesta segunda-feira, 2, o vice-presidente da empresa para mercado de Defesa, Luis Carlos Aguiar, a companhia participa de uma oferta direta para fornecimento de oito aeronaves que seriam empregadas em missões de vigilância armada.

O Pentágono quer aumentar o controle sobre as fronteiras com o Irã e a Síria, por onde passa grande parte dos suprimentos e armas enviados por grupos islâmicos radicais que apóiam os insurgentes. As aeronaves são do mesmo modelo das que foram usadas pelo Colômbia para bombardear o acampamento das Farc, no Equador, em março deste ano. O ataque resultou na morte do líder da guerrilha Raúl Reyes.

O Super Tucano realizaria o trabalho de observação das fronteiras a custo menor que o atual. Hoje, a vigilância é feita por helicópteros - vulneráveis às armas antiaéreas - ou caças F-16 e F-18, cujo custo de hora de vôo é estimado entre US$ 5 mil e 7 mil, ante US$ 950 do avião da Embraer.

Armado com duas metralhadoras e dois mísseis, o Super Tucano pode permanecer em vôo de patrulha por até 7 horas e suporta até 1,5 toneladas de armas. A aeronave também tem capacidade de lançar bombas inteligentes.

Cada Super Tucano custa entre US$ 5 milhões e US$ 9 milhões.

Fontes: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) / Beth Moreira (Agência Estado)

EADS anuncia grupo Diehl/Thales como comprador preferencial para unidade da Airbus na Alemanha

A European Aeronautics Defence and Space (EADS) anunciou ter escolhido um comprador preferencial para sua unidade em Laupheim, Alemanha. A fábrica é uma das seis plantas da subsidiária Airbus, que a empresa decidiu vender no início de 2007, como parte do programa de reestruturação Power8 da fabricante de aviões. O escolhido é o grupo alemão Diehl/Thales.

Segundo a EADS, começa agora a negociação entre os dois grupos sobre detalhes remanescentes para que a venda seja concretizada. A companhia afirma esperar que o resultado dessas conversas se traduza num acordo firme o mais breve o possível.

A planta da EADS em Laupheim emprega 1100 pessoas, produzindo componentes de cabine e dutos de ar para todos os aviões produzidos pela Airbus. A venda da unidade inclui ainda os equipamentos para a produção de componentes de cabine do A350-XWB, novo projeto da Airbus que ainda não entrou em fase de produção.

Para a EADS, a venda da planta para a Diehl/Thales é mais um passo para reforçar a parceria entre as duas, uma vez que a empresa já é uma de suas fornecedoras mais importantes. Com a compra, a Diehl/Thales vai dividir a carga de trabalho, os investimentos e os riscos com a Airbus e vamos dar a Laupheim a oportunidade de desenvolver novas oportunidades de negócio, diz a EADS em nota publicada em sua página eletrônica.

Depois de um ano de sérias dificuldades operacionais e financeiras em 2006, com seguidos adiamentos em seu projeto mais ambicioso - o do superjumbo A380 - a EADS adotou o Power8 para tentar resgatar a Airbus da crise. O programa, com custo estimado de 680 milhões de euros, envolvia o fechamento de três fábricas (ou sua venda), a venda de outras três unidades e a demissão de cerca de 10 mil funcionários. Tudo para garantir uma economia anual de 2,1 bilhões de euros até 2010, além de um aumento de 5 bilhões de euros no fluxo de caixa acumulado entre 2007 e 2010.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Capital de Honduras fecha para vôos internacionais por 2 meses

A capital de Honduras permanecerá fechada para vôos internacionais por dois meses, enquanto é recuperada uma velha pista militar para recebê-los após um acidente no seu terminal aéreo, disseram autoridades na segunda-feira.

Um avião Airbus 320 da companhia salvadorenha TACA se acidentou na sexta-feira quando tentava aterrizar em meio ao mal tempo no aeroporto Toncontín, de Tegucigalpa, deixando cinco mortos e mais de 80 feridos.

"Pedimos uma programação de emergência na qual prevemos que em no máximo dois meses estará em operação o aeroporto internacional na base de Palmerola", disse em entrevista coletiva o diretor-geral de Aeronáutica Civil, Guillermo Seaman.

Palmerola, a 65 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, é uma base da época da Guerra Fria que era utilizada para coordenar ações militares na região contra guerrilheiros de esquerda.

A base conta com uma pista de 3.000 metros de largura, superior à de Toncontín, de apenas 1.800 metros.

Os vôos internacionais para Tegucigalpa foram desviados para a cidade de San Pedro Sula, 165 quilômetros ao norte de Tegucigalpa.

Fonte: Gustavo Palencia (O Globo)

TAM recebe autorização para voar para Lima

A TAM recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para iniciar operação regular diária para Lima, no Peru. A freqüência deverá ser iniciada no segundo semestre deste ano, saindo do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com desembarque no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, na capital peruana. Lima será o quinto destino regular operado com vôos próprios pela TAM na América do Sul.

A companhia possui vôos diários para Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Caracas (Venezuela) e Montevidéu (Uruguai). Com a TAM Airlines, empresa do Grupo TAM com sede em Assunção (Paraguai), atinge também Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Ciudad del Este (Paraguai), Punta del Este (Uruguai) e Córdoba (Argentina).

"Lima complementará nossa malha aérea na América do Sul, que permite aos passageiros conexão para diversas localidades no continente e ainda para Estados Unidos e Europa", afirma o vice-presidente de Planejamento e Alianças, Paulo Castello Branco. De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as relações comerciais entre o Brasil e o país andino movimentaram US$ 653 milhões no ano passado.

Fonte: O Globo

Ações da Tam e da Gol despencam após anúncio da IATA

Com a alta do petróleo, entidade prevê prejuízos bilionários para o setor

Após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) ter divulgado que a indústria aérea prevê prejuízos bilionários em 2008, os papéis de empresas do setor despencaram no Brasil. Por volta das 17h, as ações preferenciais da Tam (TAMM4) registravam queda de 5,11%, cotadas a 33,45 reais enquanto que os papéis preferenciais da Gol(GOLL4) registravam baixas de 4,08%, cotados a 24,19 reais.

Desde os últimos trimestres, as ações das companhias de aviação vem sendo impactadas negativamente com as oscilações do preço do petróleo, mas com o anúncio da IATA de ontem, que poderá fechar o ano com uma dívida de 6,8 bilhões de dólares se a média do barril de petróleo ficar em 135 dólares, as ações registraram uma das maiores baixas do Índice Bovespa (Ibovespa). A Tam foi quinta ação mais desvalorizada desta segunda-feira entre os papéis que compõem o Ibovespa.

Para o presidente da IATA, o brasileiro Fernando Pinto, o cenário é preocupante. Segundo a entidade, a cada dólar que o petróleo sobe, as empresas são obrigadas a gastar, conjuntamente, 1,6 bilhão de dólares a mais em combustível. No caso do Brasil, Pinto propôs o fim das taxas da Infraero, instituída para financiar aeroportos. Essas taxas geram aos cofres públicos cifras em torno de 1 bilhão de dólares.

Além disso, cerca de 40% dos custos totais das áreas são referentes a querosene de aviação, ou jet fuel. A Petrobras mantém uma política mensal de reajuste do preço do querosene de aviação. Só neste ano, o preço do jet fuel subiu mais 20%. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a Gol informou que os custos com combustíveis e lubrificantes por ASK (assento-quilômetro oferecido), em relação ao primeiro trimestre de 2007, aumentaram 16,7%, para 6,01 reais, principalmente, devido ao aumento de 17,6% no preço do combustível.

Fonte: Portal Exame

Motor do helicóptero que caiu no Panamá não operava normalmente

O helicóptero que caiu na quinta-feira (29) em uma loja da capital panamenha em um acidente no qual morreram onze pessoas, entre elas o chefe de Carabineiros do Chile, tinha um motor que não funcionava no momento do acidente, informou hoje uma fonte oficial.

A Autoridade Aeronáutica Civil (AAC) do Panamá assinalou em comunicado que a falha foi determinada durante as primeiras perícias efetuadas no helicóptero, que pertencia ao Serviço Aéreo Nacional (SAN).

Também ficou constatado que a aeronave "operava com dois motores" e há evidências constatadas de que o segundo destes "se encontrava operando" quando ocorreu o acidente.

O helicóptero não tinha caixa-preta por não ser obrigatório, de acordo com a norma.

Os técnicos em helicóptero que investigam o acidente afirmam que a engrenagem "não mostra sinais de mau funcionamento".

Fonte: EFE

Controladores de vôo responderão 2 processos por queda de boeing no MT

Além do processo que tramita na Justiça Federal de Sinop, os controladores de vôo Felipe Santos dos Reis, Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José dos Santos de Barros, terão que responder a uma ação na Justiça Militar. A decisão foi do vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha.

Só Notícias apurou que o ministro negou seguimento ao recurso do Ministério Público Federal (MPF), que pediu a revisão da decisão que definiu que os controladores devem responder a dois processos distintos, um perante a Justiça Militar – pelos crimes militares – e outro na Justiça Federal – por crime comum.

Os quatro trabalhavam no dia em que o boeing da Gol caiu, na região Norte de Mato Grosso, em uma fazenda próximo a Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop), deixando 154 mortos. Eles foram denunciados pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo na Justiça Federal de Sinop.

Já na ação em curso na auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar do Distrito Federal, Felipe, Lucivando e Leandro foram denunciados pelo crime de inobservância de lei, regulamento ou instrução, previsto exclusivamente na legislação militar. Jomarcelo responderá por homicídio culposo, que tem igual definição na lei penal comum e na militar.

Em setembro do ano passado, os quatro foram ouvidos em Sinop. Jomarcelo preferiu se calar. Os outros responderam os questionamentos do juiz Murilo Mendes, Ministério Público e advogados de defesa sobre os procedimentos adotados no dia e que podem ter contribuido para a queda.

Mendes chegou a suscitar conflito de competência, já que os quatro responderiam por dois processos, mas o STJ negou, já que os crimes em qual são denunciados são distintos nas duas jurisdições.

Ainda, estão respondendo ao processo na Justiça de Sinop, os americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, que pilotavam o jato Legacy, que envolveu-se na colisão com o boeing. Eles serão ouvidos, por carta rogatória, nos EUA. O interrogatório já foi encaminhado, mas não tem prazo para ser cumprido.

Fonte: Só Notícias (MT)

Aviões da Embraer ao governo custarão R$ 84 milhões cada

Cada um dos dois aviões Embraer 190 vendidos ao governo brasileiro terá um preço de R$ 84 milhões, com configuração especial para atender o transporte de autoridades, disse hoje o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado. A previsão é de que a primeira aeronave seja entregue em março de 2009 e a segunda em novembro do mesmo ano. Os dois aviões vão substituir os dois Boeings da Presidência da República, que já estão em operação há mais de 30 anos.

De acordo com o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, a substituição deve-se ao desgaste natural dos aviões do governo, que têm gerado um elevado custo operacional. Segundo ele, os modelos da Boeing têm sofrido "panes complexas" e exigiram a instalação de novos equipamentos. O comandante citou ainda que os aviões antigos têm elevado consumo de combustível e carecem da falta de uma empresa nacional para manutenção.

"O Airbus continua sendo o avião principal da presidência, mas o Embraer vai funcionar como reserva, já que ele tem autonomia para voar para qualquer capital da América do Sul", disse Saito, referindo-se ao Aerolula.

Os dois Boeings da Presidência, a dupla Sucatinha e Sucatão, serão levados para o Rio de Janeiro e o governo pensa em vendê-los.

Fonte: Agência Estado

AirTran Airways pede à Boeing adiamento de quatro anos na entrega de 18 aviões 737-700

A norte-americana AirTran Airways anunciou ter pedido à fabricante de aviões Boeing o adiamento da entrega de 18 aeronaves 737-700 por quatro anos. A medida faz parte dos planos da empresa para reduzir seu ritmo de crescimento de capacidade entre este ano e o próximo e fazer frente às dificuldades do setor nos EUA.

As aeronaves, que deveriam ser entregues entre 2009 e 2011, agora serão enviadas pela Boeing entre os anos de 2013 e 2014. Atualmente, a AirTran opera com 54 aviões 737-700 e 87 aeronaves 717-200.

Segundo o executivo-chefe da empresa, Bob Fornaro, com esse adiamento, o crescimento nesse ano e em 2009 não será mais de 10% como planejado. A frota deve permanecer no tamanho atual, de acordo com os planos da AirTran, anunciados no primeiro trimestre. Essa transação vai nos permitir cumprir uma parcela substancial desse plano, disse o executivo.

Agradecemos o apoio da Boeing a essa medida como parte des seu compromisso com nosso sucesso de longo prazo, afirmou Fornaro. A empresa não informou se terá de pagar alguma compensação à fabricante pela mudança no cronograma de entregas.

Em seu comunicado, a empresa afirma ter a frota totalmente Boeing mais jovem dos EUA. Ainda assim, boa parte de sua frota é composta pelos 717, aeronaves ultrapassadas e menos eficientes no uso de combustíveis que outros aviões mais modernos, como o próprio 737-700. Seu projeto, de 1995, era ainda da McDonnel Douglas, comprada pela Boeing em 1997. O primeiro avião foi entregue em 1999 para a própria AirTran, assim como o último, enviado pela fabricante em maio de 2006.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ocean Air é proibida de operar em Ipatinga

Empresa foi autuada por desrespeitar regras do aeroporto da cidade mineira.

Segundo a Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança dos vôos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que enviou nesta segunda-feira (2) um ofício para empresa Ocean Air proibindo a venda de passagens para o Aeroporto de Ipatinga (MG).

A Ocean Air deveria operar os vôos para o município em um Fokker-50. No entanto, a empresa foi autuada porque teria feito pelo menos quatro pousos com um Fokker-100, que pode levar até 108 pessoas, desrespeitando a regra do aeroporto que pode receber até 60 passageiros no desembarque.

Segundo a assessoria da Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança nos vôos para Ipatinga. Para receber aviões que tem capacidade de transportar mais de 60 pessoas, o aeroporto teria que garantir a prevenção contra atos ilícitos, que envolve procedimentos como verificação de bagagens, equipamentos de raio-X e controle de acesso a áreas restritas.

Mesmo autuada, a OceanAir continuou vendendo passagens para Ipatinga. Mas na última quinta-feira (29), para contornar a situação, a empresa aérea levou os passageiros de avião até o aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e de lá eles seguiram de ônibus até o município.

Por não ter cumprido com o contrato de levar os passageiros de avião até Ipatinga, a empresa foi novamente autuada pela Anac.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ocean Air e aguarda retorno.

Fonte: G1

Passageiro "surta" e obriga avião da TAM a pousar em Cumbica

Um Airbus A-320 da TAM precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Cumbica (Grande SP) ontem à tarde, logo após sair de Congonhas (zona sul) com destino a Brasília. Um passageiro supostamente com problemas mentais precisou ser retirado pela Polícia Federal após ter uma espécie de "surto psicótico" e quebrar uma lanterna dentro do avião com um chute.

O passageiro, que estava sentado próximo à saída de emergência, não teve o nome revelado pela companhia aérea. Ele começou a gritar palavrões já durante a decolagem em Congonhas, obrigando os comissários a tentar controlá-lo enquanto o sinal para atar os cintos ainda estava ligado.

Pelo alto-falante, os comissários perguntaram se havia algum médico a bordo, mas ninguém se manifestou. Irritados, alguns passageiros chegaram a xingá-lo durante o vôo, em que estavam o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).

O comandante foi chamado, e um dos comissários amarrou as pernas do homem com uma gravata, enquanto o vôo era desviado para Cumbica - o que levou ao menos 15 minutos.

Um esquema especial foi preparado para o pouso da aeronave em Cumbica, com carros da segurança da Infraero e ambulâncias. Pelo menos dois policiais federais subiram no avião para retirar o passageiro. Ele foi levado a um hospital, onde foi medicado e liberado logo em seguida.

Toda a operação, que incluiu o conserto da lanterna quebrada, levou aproximadamente 40 minutos. O avião chegou a Brasília duas horas depois do horário previsto. Pelo menos um passageiro desistiu de continuar a viagem na aeronave. Até o fechamento desta edição, a TAM não havia comentado o caso.

Fonte: Folha Online

Airbus quer colaborar com empresa chinesa de grandes aviões de passageiros

A Companhia de Aeronaves Comerciais da China (CAAC, em inglês), o novo consórcio estatal para construir grandes aviões comerciais e competir com Airbus e Boeing, despertou o interesse do consórcio europeu no qual se inspira.

Segundo publica hoje a edição digital do jornal "Shanghai Daily", a Airbus está negociando com a CAAC uma possível colaboração com o novo programa aéreo chinês, apresentado em Xangai em maio.

"Tenho certeza que expandiremos nosso negócio na China, embora possa ser que alguns fatores façam da China nosso concorrente", disse o presidente da Airbus, Laurence Barron.

"Não há um só país que possa fabricar um avião por si só. O gerador, os instrumentos e inclusive o combustível utilizados pela Airbus vêm de parceiros diferentes. A China precisa deste tipo de apoio", assegurou, embora o jornal chinês não tenha dado mais detalhes sobre que tipo de colaboração poderia ser fornecida pela Airbus ao grupo chinês.

Fonte: EFE

domingo, 1 de junho de 2008

ATR pode ter sido danificado em "toneau"

A Administração da Aviação Civil (SLV - Statens Luftfartsvæsen) da Dinamarca está aguardando uma declaração detalhada da companhia aérea regional Cimber Air após suspeitar que um dos seus ATR 42-500 turboprops ultrapassou os limites permitidos ao realizar durante um vôo um giro de 360° longitudinal. As investigações começaram quando a entidade dinamarquesa foi notificada da manobra, em 10 de Maio, no dia seguinte ao da que teria sido realizada em Sonderborg, ao sul da Dinamarca, onde a Cimber Air é baseada.

Fontes familiarizadas com o incidente disseram o diretor da Cimber Air, Jorgen Nielsen, estava no comando com um outro piloto.

Não haviam outras pessoas a bordo. As fontes afirmam que os tripulantes estavam se preparando para o Karup air show na Dinamarca, no dia 8 de junho.

As sequências de imagens do incidente mostram o avião voando em baixa altitude - talvez a 100 pés (30m) - com o trem de pouso levantado, antes de entrar numa subida a direita, invertendo e terminando a recuperação do giro.

A subida é indicativa de um "toneau", uma manobra complexa em aviação, porque exige mudanças constantes, em todos os três eixos de direção.

A Cimber Air não iria discutir o assunto. A SLV diz que está realizando uma avaliação e está aguardando um relatório da companhia aérea e espera ter acesso às caixas-pretas (áudio e dados) da aeronave.

A SLV não tem a confirmação da altitude em que o avião se encontrava, nem das forças aerodinâmicas empregadas na manobra.

A ATR não comentou o incidente.

Após o incidente, o ATR foi levado a Eindhoven, na Holanda para submeter-se a uma inspeção estrutural.

"Vamos precisar de algum tempo para fazer um minucioso relatório sobre o incidente e apurar se houve fatores de estresse sobre a estrutura da aeronave", informou um porta-voz da SLV, alertando que a seqüência de fotografias pode ser enganadora.

A aeronave, número de série 501, tem 12 anos de idade, é um exemplar que foi locado para a Oman Air, operadora do Oriente Médio.

A SLV não pode dizer se qualquer regulamentação foi quebrada até que se tenha tido a oportunidade de estudar os dados e o relatório da companhia.

Em 1995, um Nimrod da RAF realizou uma manobra semelhante e caiu no Lago Ontário, no Canadá. Para ver o vídeo, CLIQUE AQUI.

Fonte: Flight Global

Pacote da CVC em vôo da Tam para Porto Seguro virou “embrulho” para dois porto-alegrenses

Por unanimidade, a 3ª Turma Recursal Cível do TJRS manteve decisão que condenou as empresas CVC Tur Ltda. e Tam Linhas Aéreas S.A. a indenizar dois consumidores no valor de R$ 559,87 como reembolso de danos materiais e R$ 2.500,00 (cifra para cada um), para reparar o dano moral.

Paulo Roberto Garbarski e Claudete Garbarski adquiriram pacotes de viagem para Porto Seguro (BA), com a empresa CVC, mas houve mudanças quanto ao hotel vendido, bem como deficiências na prestação do serviço. Também ocorreu atraso do vôo da Tam, não desfrute de uma diária de hotel, atraso no traslado do aeroporto para o hotel e outros problemas. Em síntese, o pacote virou um "embrulho".

Os consumidores sustentaram que tiveram prejuízos não só de ordem material, como moral, em razão do não cumprimento integral do contrato firmado entre as partes, além do transtorno que os inúmeros contratempos causaram.

Proposta de decisão, proferida pela juíza leiga Patrícia Dorneles - e homologada pelo magistrado do 2º JEC de Porto Alegre - julgou os pedidos procedentes em parte. Os autores pediram majoração. A CVC requereu a reforma da sentença e a Tam se conformou com o julgado de primeiro grau.

O relator do recurso, juiz Afif Jorge Simões Neto, afirmou que foi comprovada a falha na prestação do serviço. Entretanto, considerou exacerbados os valores postulados pelos autores, que pediam uma indenização de R$ 16 mil. manifestando-se pela manutenção dos valores da sentença, de R$ 2.500,00, com a ressalva de ser para cada autor. Essa quantia, segundo o magistrado, "atende a reparação pelo dano causado".

O voto salientou que a responsabilização pelos prejuízos extrapatrimoniais em casos como o dos autos, não tem apenas a finalidade reparatória, atendendo, também, o caráter punitivo e sancionatório que integra essa forma de indenização.

Fonte: Espaço Vital

Especialistas internacionais investigarão causas do acidente aéreo em Honduras

Especialistas dos Estados Unidos, França e El Salvador devem chegar a Honduras nas próximas horas para investigar as causas do acidente aéreo que matou cinco pessoas, entre elas a embaixatriz brasileira no país e deixou outras 65 feridas.

Os especialistas devem reforçar a equipe de investigação hondurenha para descobrir se a causa do acidente foi um erro do piloto, que morreu no acidente, ou a falta de condições apropriadas do aeroporto.

As autoridades de Honduras, que confirmaram a morte de cinco pessoas no acidente, interditaram o aeroporto em Tegucigalpa, conhecido por ser um dos mais perigosos do continente.

O avião da companhia Taca, que vinha com 135 pessoas a bordo, derrapou ao pousar sob forte chuva e neblina, derrubou árvores, atravessou uma cerca de metal e invadiu uma rua próxima ao aeroporto, onde atingiu dezenas de carros.

O avião andou por cerca de 20 metros pela rua até bater em um muro na rua e ter sua fuselagem dividida em três partes.

O airbus 320 havia decolado de San Salvador às 8h30 (11h30 de Brasília). O vôo tinha escala prevista em Tegucigalpa e San Pedro Sula antes de seguir para Miami, nos EUA.

Mortos

Cinco pessoas morreram, incluindo o piloto salvadorenho Cesare D'Antonio --que trabalhava na companhia desde 1993 e tinha mais de 11 mil horas de vôo--, o nicaragüense Harry Brautigam, chefe de um banco regional e a embaixatriz do Brasil em Honduras, Janet Shantal Neele.

O embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, também ficou ferido, mas não corre risco de morte, segundo o Itamaraty.

O chefe dos bombeiros, Carlos Cordero, identificou as outras duas vítimas sendo os universitários Josue Aguilar Nunez, 21, e Gustavo Trochez, 18, que estavam em um dos três carros esmagados pelo avião ao invadir a rua perto do aeroporto.

A companhia aérea confirmou que a lista de passageiros incluía pessoas de 16 nacionalidades, incluindo o casal brasileiro. Os sobreviventes seguiram para suas casas ou para hotéis da cidade e os feridos foram transferidos para hospitais locais.

Pista perigosa

Autoridades fecharam o Aeroporto Internacional de Toncontín e transferiram os vôos comerciais a um aeroporto militar. Rodeado por montanhas,o aeroporto é considerado um dos mais perigosos do continente, de acordo com especialistas em aeronáutica.

O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, lamentou o acidente e afirmou que ordenará aos grandes aviões que deixem de aterrissar no aeroporto internacional Toncontín e se dirijam à base de Palmerola, construída nos anos 80 pelos Estados Unidos ao norte da capital hondurenha.

Especialistas em aeronáutica já fizeram pedidos para que o aeroporto fosse fechado. A pista considerada muito curta, os equipamentos de navegação primitivos e as montanhas próximas tornam o aeroporto em um dos mais perigosos.

O aeroporto internacional foi construído em 1948 com uma pista de menos de 1.600 metros, menor que a de um aeroporto destinado à vôos domésticos. A altitude de cerca de mil metros força os pilotos a usar uma maior distância das pistas para aterrissagem e decolagem do que o necessário no nível do mar.

O pior acidente no aeroporto ocorreu em 1989, quando um avião hondurenho bateu em uma colina próxima, matando 133 pessoas.

Fonte: Folha Online (Com agências internacionais)

Ônibus espacial Discovery chega à estação espacial

O ônibus espacial Discovery aproximou-se da Estação Espacial Internacional no domingo, para deixar um novo tripulante na estação e entregar um laboratório de pesquisas japonês e um kit para reparar o banheiro da estação, que apresenta problemas.

A nave espacial estava prevista para chegar à estação pouco antes das 14h (18h GMT) na segunda-feira. O ônibus espacial, levando sete astronautas a bordo, partiu do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, no sábado, para uma missão de 14 dias.

A nave perdeu cerca de cinco pedaços de espuma isolante de seu tanque de combustível durante a decolagem --o mesmo problema que desencadeou a perda do ônibus espacial Columbia, em 2003, no qual morreram sete astronautas.

Os detritos perdidos durante o lançamento do Discovery estão sendo analisados, mas o gerente chefe de operações espaciais da Nasa disse a jornalistas que não há motivos para preocupação.

A Nasa gastou mais de 1 bilhão de dólares e dois anos para adaptar o tanque de combustível de modo a minimizar os fragmentos que se desprendem, e acrescentou um conjunto de ferramentas de inspeção para verificar se ocorreram danos após a decolagem.

Devido ao desenho do ônibus espacial, a Nasa disse que nunca conseguirá resolver o problema dos fragmentos por completo, mas prevê que os pedaços de espuma que se descolarem serão pequenos demais e se separarão tarde demais durante a ascensão do ônibus para causarem danos reais.

À medida que o ônibus ascende, há menos atmosfera para carregar detritos e menos energia para estes causarem impacto à nave.

Pelo fato de o laboratório japonês carregado no compartimento de cargas do Discovery ser tão grande, o ônibus espacial partiu sem uma ferramenta de inspeção empregada rotineiramente desde o Columbia para vasculhar os ônibus espaciais para verificar possíveis danos. O último ônibus a visitar a estação espacial deixou sua ferramenta ali para ser usada pela tripulação do Discovery, que o levará de volta à Terra.

No domingo os astronautas do Discovery iniciaram uma inspeção limitada das asas e do cone frontal da nave, usando uma câmera presa ao final do braço robótico do ônibus, de 15 metros de comprimento.

O braço tem comprimento suficiente apenas para os tripulantes fazerem imagens das superfícies superiores das partes frontais das asas. A ferramenta de inspeção acrescenta outros 15 metros de espaço para manobra. Uma inspeção mais completa está prevista para mais tarde na missão.

Fonte: UOL Últimas Notícias / Reuters

Piloto morre e dois passageiros sobrevivem em acidente na Alemanha

Drama no mar do Norte, na ilha de Sylt, na sexta-feira (30).

Um avião Beechcraft A36 Bonanza, prefixo D-EMIB, caiu durante a aproximação para aterrissagem, a três quilômetros do Aeroporto de Silt, na Alemanha.

O piloto de 63 anos morreu e seus dois passageiros sobreviveram com ferimentos graves. Todos os três são do norte de Rhine-Westphalia.

O avião do tipo "Beechcraft" estava bem próximo do aeroporto quando ele deixou o seu curso ao sul de Westerland e caiu no chão - a 50 metros da casa mais próxima. Ele colidiu com uma árvore e seguiu diagonalmente permanecendo na posição vertical.

Um dos passageiros feridos tinha 70 anos e o outro era uma mulher de 31 anos.

Fontes: ASN / Bild.de - Fotos: Sylt-Picture / Reuters

Tornado atinge Aeroporto em Nebraska

Um tornado atingiu a região de Kearney, em Nebraska, nos EUA na quinta-feira (29).

Os fortes ventos atingiram o Aeroporto Regional de Kearney, danificando vários aviões que se encontravam estacionados no interior do hangar.

Um Cessna 750 Citation X, prefixo N369B, registrado para Buckle Inc. sofreu severas avarias em razão do desmoronamento do hangar.

Outras aeronaves particulares também foram danificadas na tempestade. O terminal de passageiros apresenta pequenos danos.

Fontes: ASN / NP Telegraph - Foto: Bill Wolf (AP)

Corpo da embaixatriz brasileira será trazido de Honduras para o Brasil


Jant Shantal Neele foi uma das vítimas fatais do acidente do Airbus 320 na sexta-feira (30).

Internado, o embaixador Brian Michael Fraser se alimenta de líquidos e se comunica.




O corpo da esposa do embaixador brasileiro em Honduras, Jant Shantal Neele, uma das vítimas fatais do acidente do Airbus 320 no aeroporto de Tegucipalpa na sexta-feira (30), será enviado ao Brasil, segundo fontes diplomáticas neste sábado.

O embaixador brasileiro em Honduras, Bryan Michael Fraser Neele ficou ferido no acidente com o aparelho da companhia aérea Taca, que matou outras três pessoas e deixou mais de 60 feridos.

Em entrevista ao G1, por telefone, a vice-cônsul Francisca Francinete de Melo explicou que Neele já passou por uma cirurgia e deve ficar internado por até três semanas em um hospital para curar os ferimentos e fraturas sofridas no acidente. Ele apresenta melhoras - já se alimenta de líquidos e consegue se comunicar. Segundo a vice-cônsul, um dos filhos do casal já chegou a Honduras.

O Airbus A-320, da companhia aérea TACA, fazia o percurso Los Angeles-San Salvador-Tegucigalpa-San Pedro Sula quando derrapou na pista do aeroporto de Honduras e invadiu uma rodovia. A aeronave transportava 135 passageiros. Há mais quatro mortes confirmadas.

O avião atingiu alguns carros quando saiu em zigue-zague em direção à rodovia. Com o acidente, partiu-se em três e vazou combustível.

Entre os mortos, está Harry Brautigam, da Nicarágua, que chefiava o Banco de Integração da América Central, segundo o presidente hondurenho, Manuel Zelaya.

Segundo autoridades, as más condições de visibilidade podem ter causado o acidente. As versões indicam que o piloto tentou aterrissar uma primeira vez, mas teve de alçar vôo de novo. Na segunda tentativa, o aparelho acabou saindo da pista.

Mapa localiza o país da América Central e sua capital

O gerente da TACA, Armando Funes, admitiu que o avião ficou muito danificado e que os passageiros estão sendo atendidos em vários hospitais.

O aeroporto de Toncontin, na capital hondurenha, é um dos mais perigosos do continente, segundo os especialistas. Este é o oitavo acidente registrado pela companhia salvadorenha desde 1959.

Fontes: G1 / France Presse / Reuters - Foto: Arte (G1)

Boeings que servem à Presidência serão aposentados

A aposentadoria da dupla Sucatinha e Sucatão, os dois Boeings que servem à Presidência da República há mais de 30 anos, começa a ser encomendada na segunda-feira. Na Embraer, em São José dos Campos, o comando da Aeronáutica assina o contrato de compra de dois jatos EMB-190, na sofisticada versão Lineage 1000.

Cada um custará US$ 40 milhões - o primeiro Lineage deve ser entregue até o final do ano. Os dois jatos ficarão a serviço da Presidência e serão usados no apoio ao Airbus 319, o Aerolula.

Fonte: jornal O Estado de S.Paulo

Discovery decola para missão de instalar laboratório espacial japonês

Equipamento de US$ 1 bilhão será montado na Estação Espacial Internacional.

Outra missão, bem menos glamourosa, é substituir a válvula defeituosa do sanitário.


Discovery decola do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral

O ônibus espacial "Discovery" e seus sete tripulantes partiram ontem (31) do Cabo Canaveral, na Flórida, em uma missão de 14 dias até a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento aconteceu às 17h02 (18h02, em Brasília), como estava previsto.

O "Discovery" leva em seu compartimento a segunda parte do laboratório espacial japonês "Kibo" (Esperança), que será montado, junto com seu braço robótico, na estrutura do complexo em órbita no curso de três dias de atividades fora da nave.

O transporte do "Kibo" para a ISS faz parte de um acordo firmado há duas décadas entre os EUA e vários países para construir e operar uma estação espacial.

O laboratório japonês é integrado por três partes e sua montagem terminará apenas no ano que vem. A última parte incluirá um setor externo onde poderão ser realizadas experiências de exposição ao ambiente espacial.

Uma vez em órbita, os astronautas do "Discovery" realizarão três caminhadas para instalar a segunda parte do laboratório japonês, trabalhar no sistema de refrigeração da ISS e solucionar um problema em vários dos painéis solares da estação.



Um outro reparo será bem menos glamouroso: trocar a válvula especial do vaso sanitário da Estação Espacial, que apresentou defeito e entupiu.

As atividades extraveiculares estarão a cargo do astronauta Mike Fossum e do especialista Ron Garan, que contarão com a ajuda do japonês Akihiko Hoshide.

Além de Fossum, Garam e Hoshide, os outros tripulantes da missão são os astronautas Greg Chamitoff, Ken Ham, Karen Nyberg e o comandante Mark Kelly, que realiza sua terceira missão.

Quando o "Kibo" estiver totalmente ajustado terá se completado 71% do trabalho da ISS e restarão sete missões de construção.

A Nasa deseja que estação espacial esteja totalmente acabada até o final de setembro de 2010, quando prevê retirar sua frota de naves.

O "Kibo", que tem o tamanho de um ônibus, se juntará ao módulo "Columbus" da Agência Espacial Européia, instalado em fevereiro deste ano.

O laboratório japonês, que é quatro metros mais longo que o "Columbus" e que tem uma extensão dois metros maior que a do laboratório "Destiny" dos EUA, conta com 23 plataformas para pesquisas de medicina espacial, biologia, observações da Terra, produção de materiais, biotecnologia e comunicações.

Fontes: G1 / EFE - Foto: Reuters

sábado, 31 de maio de 2008

O sucessor do Hubble

Na imagem ao lado, o telescópio espacial James Webb

Em 2013 está previsto o lançamento do sucessor do telescópio espacial Hubble, um dos mais notáveis instrumentos na história da astronomia, que desde 1990 tem ajudado o homem a conhecer melhor a estrutura e a história do Universo.

O telescópio espacial James Webb terá metade do peso do Hubble, economizando em diversas partes para poder conter o mais importante: um espelho com 6,5 metros de diâmetro, quase três vezes maior do que o do seu antecessor, o que permitirá observar distâncias hoje impensáveis.

O olhar distante não se dará apenas no espaço, mas no tempo, com o registro de estrelas e outros objetos cuja luz será registrada muito depois de serem emitidas. Segundo os responsáveis pelo projeto, com o James Webb será possível olhar para mais de 13 bilhões de anos atrás, pouco após o Big Bang, para testemunhar e entender melhor, por exemplo, o nascimento de galáxias.

“Para conseguir isso, precisamos fundamentalmente de um telescópio grande, pois os objetos, por estarem muito distantes, não são nítidos”, disse o astrofísico Jonathan Gardner, chefe do Laboratório de Cosmologia Observacional do Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Gardner participou do seminário “Uma espiada no Futuro da Astronomia”, evento que reuniu esta semana astrônomos de diversos países no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.

O novo telescópio terá uma área de coleta de luz seis vezes maior do que a do Hubble. “Como seu espelho principal tem 6,5 metros, e o foguete que o lançará tem pouco mais de 5 metros de diâmetro, o James Webb seguirá ‘dobrado’. Depois de deixar o foguete, será desdobrado e seus segmentos serão alinhados”, explicou Gardner à Agência FAPESP.

O James Webb é resultado de uma colaboração entre a Nasa e as agências espaciais canadense (CSA) e européia (ESA). A missão tem custo estimado de US$ 4,5 bilhões.

Ele ficará em órbita a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, além da influência da órbita da Lua. A região, conhecida como L2, está na parte exterior da órbita terrestre ao largo da reta que une a Terra ao Sol e permitirá que a espaçonave se mantenha em distância constante do planeta, sendo necessários apenas pequenos movimentos comandados a distância.

Outra diferença é que o James Webb foi projetado para trabalhar em temperaturas de 225ºC negativos. “Para chegar a tais temperaturas, ele terá que se afastar bastante da Terra. Por ficar apenas na órbita terrestre, o Hubble pega a luz do Sol a cada uma hora e meia, o que faz com que tenha que se esconder atrás da Terra para poder se resfriar novamente. O James Webb estará a 1,5 milhão de quilômetros, atrás de um painel que atuará como se fosse um bloqueador com nível de proteção muito alto”, comparou Gardner.

Serão cinco camadas de painéis para garantir um isolamento perfeito. “Se tivéssemos apenas uma camada de proteção, algum objeto espacial, ao se chocar com o telescópio, poderia deixar um buraco onde os raios solares penetrariam, e isso é algo que queremos evitar”, afirmou.

Segundo Gardner, esse falta de proteção é um dos maiores problemas do Hubble. Além disso, os instrumentos eletrônicos do telescópio atual não estão funcionando corretamente. Por conta disso, em outubro a Nasa enviará o ônibus espacial em uma missão para substituir os instrumentos defeituosos. Mas a agência norte-americana já avisou que esse será o último conserto do telescópio, que deverá funcionar por mais cinco anos.

“Queremos que o Hubble permaneça no espaço o máximo de tempo possível, mas, ao mesmo tempo, desejamos um telescópio maior. O Universo está se expandindo e precisamos também expandir nosso conhecimento”, disse Gardner.

Como junto com a expansão do Universo ocorre o alongamento da luz, o Webb está sendo projetado para trabalhar em infravermelho – o Hubble opera mais em luz visível e em radiação ultravioleta. “Para ver as primeiras galáxias, precisamos de um telescópio que consiga enxergar a luz que vem de onde as estrelas nascem”, explicou.

A Guiana Francesa foi o local escolhido para o lançamento, por estar próximo à linha do Equador, posição geográfica que facilita a impulsão do foguete, e do oceano – em caso de erro, o foguete cai no mar. Será lançado a partir de um foguete Ariane.

“Devido à distância que pretendemos que ele trabalhe, não poderá haver erros em seu lançamento e posicionamento, pois não poderemos enviar missões de astronautas para ajustá-lo, como fazemos com o Hubble”, ressaltou o astrofísico. O Hubble está muito mais próximo, a menos de 600 quilômetros da superfície terrestre.

O nome do novo telescópio é uma homenagem ao segundo administrador da Nasa. “Webb foi o responsável por ter feito com que a agência passasse a fazer ciência”, disse Gardner.

O astrofísico aponta que, assim como o Hubble, um dia o James Webb também se aposentará, quando então entrará em cena um telescópio espacial maior e mais moderno, de modo a “satisfazer a inquietude humana”. Apesar de ainda nem ter sido lançado, a missão do James Webb está prevista para ter fim em 2023.

Mais informações: www.jwst.nasa.gov

Foto de índios atacando avião lembra imagem polêmica de 1944

Imagem publicada na extinta revista 'O Cruzeiro' teve grande repercussão no Brasil e ganhou o mundo

Foto: Gleison Miranda (FUNAI)

A divulgação de fotos de índios de uma tribo isolada no Acre atirando flechas contra um avião relembra um episódio de grande repercussão no Brasil nos anos 40, quando a revista O Cruzeiro publicou uma reportagem assinada pela polêmica dupla formada pelo repórter David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon. Intitulada "Enfrentando os chavantes", a reportagem publicada na edição de 24 de junho de 1944 tinha como principal ilustração uma foto dos índios atacando o avião que sobrevoava uma aldeia na região de Xingu, no Mato Grosso.

A imagem ganhou grande repercussão, já que a O Cruzeiro - do grupo Diários Associados do magnata Assis Chateubriand - era então o veículo de comunicação mais influente do País, com uma controversa linha editorial que misturava jornalismo e espetáculo. Nasser e Manzon eram os principais nomes da publicação e não tinham pudor de aumentar, omitir e inventar informações para suas reportagens, como mostra o livro 'Cobras Criadas', do jornalista Luiz Maklouf Carvalho.

A foto publicada em 'O Cruzeiro'

A imagem dos índios foi um dos vários casos polêmicos protagonizados pela dupla. Nasser escreveu um relato cheio de detalhes narrando de sua aventura e do fotógrafo para fazer as imagens, mas não estaria no vôo. A própria autoria da imagem é controversa. Manzon teria aproveitado os fotogramas de um filme feito por um militar e que caiu em suas mãos por causa de seus contatos no DIP, departamento de propaganda do Estado Novo em que trabalhou. A polêmica sobre a autoria, no entanto, não é suficiente para tirar força da imagem, que ganhou o mundo. Alguns meses depois, ela foi estampada com destaque na revista americana Life.

Fonte: Estadão