quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Aéreas brasileiras estão entre piores em segurança, mostra ranking

Ranking alemão considera as 60 maiores companhias aéreas do mundo.

Levantamento compara números de passageiros, acidentes e mortos.


O ranking de 2012 da consultoria alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Centre (Jacdec) com as 60 maiores companhias aéreas do mundo (as com maior índice passageiro por quilômetro transportado), coloca as empresas brasileiras TAM e Gol entre as piores em segurança.

Segundo o levantamento, a China Airlines aparece na pior colocação, com oito acidentes com destruição da fuselagem, deixando 755 mortos nos últimos 30 anos. Em segundo lugar, a TAM aparece com seis acidentes e 336 mortes, seguida pela Air India (3 acidentes, 329 mortes) e pela Gol (1 acidente, 154 mortes).

No primeiro lugar do ranking, a finlandesa Finnair, fundada em 1924, não registrou nenhum acidente nos últimos 30 anos. Air New Zealand, Cathay Pacific (Hong Kong), Emirates, e Etihad Airways (ambas dos Emirados Árabes) completam a lista das cinco empresas aéreas mais seguras do mundo.

O ranking do Jacdec compara o número de acidentes registrados e a quantidade de passageiros mortos com o número de pessoas transportadas por cada companhia nos últimos 30 anos. A participação no programa de segurança da associação internacional Iata conta positivamente. Para obter uma comparação mais equilibrada, são consideradas apenas as 60 companhias com maior índice de passageiro por quilômetro transportado.

Aéreas

Procurada pelo G1, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne Avianca, Azul/Trip, Gol e TAM afirmou que "entende que tal levantamento de maneira alguma reflete a situação atual de segurança das companhias aéreas".

“Esta entidade faz um levantamento do histórico de acidentes, considerando também o número de fatalidades envolvidas, e este índice realmente não avalia o nível atual de segurança de uma empresa aérea. O padrão utilizado não traduz a situação de segurança ou insegurança de uma empresa”, explicou, em nota, Ronaldo Jenkins, diretor de Segurança e Operações de Voos da Abear.

Ainda segundo a Abear, "nenhum profissional do setor leva a sério essas listas e rankings de empresas mais ou menos seguras. Elas normalmente são elaboradas a partir de dados históricos, não refletem em absoluto as práticas correntes de segurança das empresas aéreas e não avaliam em absoluto o nível de segurança praticado”.

Fonte: G1

Jato Boeing 787 ainda não tem prazo para voltar a voar

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Autoridades reguladoras do Japão uniram-se às dos Estados Unidos nas investigações dos recentes incidentes a bordo do jato 787 Dreamliner, da Boeing, mas não concordaram em descartar sobrecarga de bateria como causa de fogo na aeronave. Os voos da aeronave estão suspensos durante uma semana sem uma previsão sobre quando poderão voltar a operar.

A solução da questão da bateria se tornou foco principal da investigação, apesar da agência federal de aviação dos EUA (FAA) ter afirmado na quarta-feira que ainda não há respostas firmes sobre a causa do surgimento de fogo e prazo para voltarem a voar.

Enquanto isso, entregas do sofisticado avião estão ficando para trás e um importante cliente chinês da aeronave lamentou os atrasos e afirmou que seus planos de crescimento estão sendo prejudicados. 

Autoridades decidiram deixar o 787 em terra em 16 de janeiro, depois de uma série de incidentes de segurança com o modelo, incluindo incêndio em bateria nos EUA e Japão. O problema no Japão causou um pouso de emergência.

Na semana passada, a agência nacional de transportes dos EUA (NTSB) afirmou que o fogo em um 787 da Japan Airlines em Boston não foi causado por excesso de voltagem, e na quarta-feira autoridades japonesas concordaram com as investigações nos EUA, mas descartaram a possibilidade de problema na bateria como motivo do incidente em um voo da All Nippon Airways.

"Aparentemente, parece que não houve sobrecarga", disse Norihiro Goto, presidente da agência de segurança em transportes do Japão (JTSB, na sigla em inglês), a jornalistas. "O fato de que tais incidentes relacionados a sistemas elétricos ocorreram consecutivamente, na minha perspectiva, não poderia ser esperado. Estamos encontrando dificuldade em tentar entender que tipo de investigação deveríamos assumir."

No final da quarta-feira, a NTSB informou que mais testes estão sendo feitos na bateria danificada no incêndio ocorrido em Boston, incluindo avaliações individuais das células da bateria. A presidente da agência, Deborah Hersman, deve dar mais informações nesta quinta-feira.

Bateria danificada do Boeing-787 Dreamliner (à esquerda) que fez um pouso de emergência no Japão

A investigação também renovou inquérito sobre a decisão da FAA de 2007 que permitiu a Boeing usar uma tecnologia altamente inflamável no 787. Uma comissão do Senado dos EUA vai fazer uma audiência nas próximas semanas para avaliar a supervisão de segurança que embasou a decisão da FAA, afirmou um assessor parlamentar na terça-feira.

Enquanto a NTSB e a JTSB buscam uma solução para questão da bateria, há ainda um assunto aberto em torno de vazamentos de combustível do Dreamliner. No início de dezembro, autoridades dos EUA alertaram para uma falha de manufatura das linhas de combustível e no início deste mês um 787 da JAL em Boston sofreu um vazamento antes de decolar.

A Boeing já entregou 50 aviões 787 até agora. Cerca de metade dessas aeronaves estava em operação no Japão, com o restante sendo operado por companhias aéreas nos Estados Unidos, Índia, América do Sul, Polônia, Catar e Etiópia.

A EADS, principal rival da Boeing, afirmou na quarta-feira que não espera que os problemas no 787 afetem a certificação de seu avião concorrente, o Airbus A350.

"Faremos o que for necessário para evitar os mesmos problemas", disse o chefe de estratégia da EADS, Marwan Lahoud, a uma emissora de rádio da França.

A Airbus informou que espera fazer o primeiro voo do A350 até meados deste ano.

Fonte: James Topham, Mari Saito e Yoko Kubota em Tóquio, Kelvin Soh em Davos, Elena Berton e Gilles Guillaume em Paris, Rhys Jones em Londres, Tim Hepher em Dublin e Andrea Shalal-Esa e Jim Wolf em Washington (Reuters) via G1 - Imagem: Editoria de Arte (Folhapress) / Foto: AFP

Leia também: Regulador dos EUA revê denúncias em caso do Boeing 787.

Estilista Missoni segue desaparecido após acidente com avião



Equipes de resgate da Venezuela em busca da aeronave desaparecida

Quase três semanas após o desaparecimento da aeronave com Vittorio Missoni, na Venezuela, a família do estilista segue com esperança de encontrá-lo com vida, e a equipe de resgate continua as buscas no local. Ainda assim, Luca Missoni, irmão de Vitorrio, divulgou um comunicado dizendo que eles incluirão um submarino de águas profundas para procurar possíveis destroços do avião. As informações são do Daily Mail.

"Eu vou retornar a Caracas em fevereiro para supervisionar a busca subaquática que será realizada pelo Deep Sea, um submarino especialmente equipado para pesquisas em águas profundas", disse Luca.

O pequeno avião, com seis pessoas a bordo, na qual o estilista viajava com sua esposa, Maurizia Castiglioni, e um casal de amigos, desapareceu dos radares no dia 4 de janeiro, quando voava rumo ao aeroporto Simón Bolivar de Maiquietia, situado a 20 km de Caracas, na Venezuela.

Dois dias após o ocorrido, o filho de um dos passageiros e amigo de Vitorrio, Guido Foresti , recebeu uma mensagem de texto enviada pelo pai: "me ligue agora. Estamos acessíveis”. O fato gerou suspeita de sequestro, mas a operadora Telecom Italia Mobile é incapaz de identificar quanto o texto foi escrito. 

“Esperamos que todos estejam vivos e bem. Neste momento não temos detalhes adicionais sobre o resgate, apenas tenho a dizer que estamos confiantes de que vai continuar no mesmo ritmo e eles vão explorar todos os lugares possíveis”, explicou Angela Missoni, irmã de Vittorio, ao New York Post. 

O estilista de 58 anos é o diretor de marketing da grife criada por seu pai, a Missoni, e é considerado o embaixador mundial da marca, além de ocupar o cargo de vice-presidente da Câmara Nacional de Moda Italiana.

Fonte: Jornal do Brasil/Terra - Fotos via Daily Mail

Embraer e Republic Airways assinam acordo para venda de 94 aviões E175

Perspectiva artística de um dos E175 da Republic Airways Holdings, 
que será utilizado pela American Eagle 

A Embraer anunciou nesta quinta-feira que assinou um contrato com a companhia aérea americana Republic Airways para a venda de 94 aviões modelo E175.

O acordo contempla inicialmente 47 aviões, que começarão a ser entregues no meio do ano, e a opção de compra de mais 47 unidades, todas elas com capacidade para 76 passageiros, o que deixaria o valor da transação em US$ 4 bilhões.

Segundo o presidente e executivo-chefe de Embraer Aviação Comercial, Paulo Cessar Silva, 'o E175 é o avião mais tecnologicamente avançado, eficiente e confortável de sua categoria, e representa o melhor valor para as companhias aéreas por também oferecer o menor custo operacional.'

A Embraer, o terceiro maior fabricante de aviões do mundo, informou que realizou melhorias no modelo E175 que já poderão ser usadas nos aviões vendidos para a Republic Airways, como novas 'wingtips', pequenas extensões nas asas que reduzem a resistência do ar, melhoram a aerodinâmica e permitem reduzir o consumo de combustível em 5%.

Atualmente, doze empresas aéreas utilizam mais de 150 modelos E175, segundo a Embraer, e a Republic Airways foi a primeira empresa americana a empregá-lo, em 2004.

A Republic Airways reúne companhias areas regionais como Chautauqua Airlines, Frontier Airlines, Republic Airlines e Shuttle América, e realiza cerca de 1.500 voos regulares diariamente para 145 cidades dos Estados Unidos, além de locais como Bahamas, Canadá, Costa Rica e República Dominicana.

Leia também: Ações da Embraer têm forte alta após acordo.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Divulgação/Embraer

Red Bull testa modelo de 2011 contra avião de guerra

A Red Bull lançou nesta semana nas redes sociais um vídeo onde a escuderia austríaca testa o modelo de 2011, o RB7, onde Sebastian Vettel conquistou seu bicampeonato, contra um Pampa II, avião militar, no aeroporto de Termas do Río Hondo, na Argentina. No duelo, o piloto suíço Neel Jani, reserva da Toro Rosso em 2006, venceu o desafio. Confira:

 

Fonte: bonde.com.br

Empresa inicia obras em casas atingidas por helicóptero em SP

Helimarte diz que está oferecendo assistência aos moradores.

Trabalho em casas danificadas deve durar cerca de 10 dias.


A empresa Helimarte deu início nesta quarta-feira (23) às obras de restauração das casas atingidas pelo helicóptero nesta segunda-feira (21) na Zona Norte da capital paulista. A aeronave caiu sobre uma casa na Rua Oduvaldo Viana, no Jaraguá. O piloto morreu e outras três pessoas ficaram feridas.

Segundo a Helimarte, as casas serão entregues aos moradores no prazo de 10 dias. A empresa também afirma estar oferecendo "total assistência às vítimas e às famílias" que moram no local. Cinco imóveis foram interditados após o acidente e cinco famílias, desalojadas.

A aeronave estava a serviço da Prefeitura de São Paulo em sobrevoo de fiscalização, acompanhamento de áreas e vistoria de parques. O helicóptero decolou do Aeroporto Campo de Marte e os servidores embarcaram no heliponto da sede da Prefeitura. Moradores de casas próximas registraram os momentos logo após a queda do helicóptero.

O corpo do piloto de helicóptero Marcelo Estella de Mello Ribeiro, de 29 anos, foi enterrado às 14h desta terça-feira (22) no Cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Funcionário da Helimarte, o piloto Ribeiro era solteiro e não tinha filhos.

O helicóptero acidentado foi solicitado pela Prefeitura para um sobrevoo de duas horas e tinha previsão de percorrer as regiões: Perus, Taipas, Brasilândia, Bananal, Bispo, Tremembé, Santa Maria, Engordador, Barrocada, Pinheirinho d'Água, e Trote.


Segundo a Prefeitura, a empresa Helimarte é contratada para atender as secretarias e as subprefeituras e disponibiliza dois helicópteros. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave possuía certificado de aeronabilidade válido até 8 de dezembro de 2016 e havia passado recentemente pela inspeção anual de manutenção, válida até 1º de novembro deste ano. A Aeronáutica investiga as causas do acidente. O resultado da perícia deve sair em 30 dias.

Em nota divulgada no fim da noite de segunda-feira, a Helimarte lamentou o acidente.

“A empresa dará assistência total às vítimas, as suas famílias e também às famílias da região do acidente, atingidas materialmente. Os representantes da Helimarte estão prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades e acompanham de perto a apuração e as investigações. A partir de agora, os órgãos responsáveis trabalharão para levantar as reais causas desta fatalidade.” 

Fonte: G1 - Foto: André Penner (AP)

Juiz brasileiro revoga penhora de avião da TAP

Avião da TAP em Salvador

O juiz brasileiro Luiz Fausto revogou, nesta quarta-feira, a ordem de penhora de um avião da TAP no âmbito de um processo movido contra o Estado português por uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília.

Esta decisão surgiu depois de uma audiência de conciliação entre as partes no Tribunal Regional de Brasília, de acordo com a ata da qual a ordem foi revogada depois de a República de Portugal ter solicitado um prazo de 90 dias para apresentação de um valor «incontroverso» (valor que o Estado português assume dever à parte requerente).

O juiz esclareceu que a ordem de penhora foi cancelada em função da possibilidade de um acordo, ressalvando a possibilidade de outra ordem judicial «nos mesmos termos» poder ser emitida «a qualquer tempo, após o prazo referido (90 dias)».

Na prática, o cálculo «incontroverso» representa um valor que o Estado Português assume que deve à funcionária e em cima do qual aceita negociar uma forma de pagamento.

Fonte: A Bola (Portugal) - Foto: Reprodução/TVBA

Nova Zelândia procura avião com três canadenses que desapareceu na Antártica

As autoridades neozelandesas iniciaram esta quinta-feira a busca de um avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, operado pela Kenn Borek Air, que transportava três cidadãos canadenses a bordo e que desapareceu dos radares quando realizava um voo sobre a Antártida, revelaram fontes oficiais. O piloto foi identificado como Bob Heath.

A autoridade marítima da Nova Zelândia informou, em comunicado, que o avião emitiu um sinal de emergência na noite de quarta-feira (24). Mike Roberts, coordenador da equipe de resgate, explicou, por sua vez, que as autoridades norte-americanas da estação antártica de McMurdo, situada a 3.500 quilômetros ao sul da Nova Zelândia, também enviaram um avião à zona para tentar localizar a aeronave desaparecida, numa missão que terminou sem sucesso.

Equipes de socorristas dos Estados Unidos e da Nova Zelândia irão tentar chegar à zona onde o avião desapareceu quando melhorarem as condições meteorológicas, que atualmente são afetadas por ventos fortes, neve e nebulosidade.

Fonte: Lusa/AO online/Açoriano Oriental

Portugal: F-16 sofre acidente durante aterrissagem

Um avião F-16 da Força Aérea Portuguesa sofreu nesta quarta-feira (23) um acidente quando aterrissava na Base Aérea de Monte Real, no Conselho de Leiria, em Portugal.

O trem de aterrissagem principal do avião bi-lugar cedeu parcialmente, como confirmou a Força Aérea ao TVI24.pt, informando também que não houve qualquer ferimento a registrar.

O F-16 ficou com danos no trem de aterrissagem e num dos depósitos e vão agora ser investigadas as causas do incidente, bem como eventuais outras consequências para um avião que inclui muita tecnologia.

Fonte: tv24.com

Ryanair: pouso de emergência deixa dois passageiros feridos

Um avião da Ryanair voltou a ser obrigado a realizar uma aterrissagem de emergência. Desta feita aconteceu nesta quarta-feira (23) com o voo FR-4632 que ligava Milão a Valência, tendo a aeronave sido forçada a aterrissar em Gênova, na Itália.

Um problema de pressurização no Boeing 737-8AS, prefixo EI-DCX, estaria na origem da situação, tendo dois dos 93 passageiros ficado feridos na sequência da aterrissagem de emergência, um com queixas nos tímpanos e outro no peito.

"De acordo com o procedimento normal nestas situações, o capitão deu ordens para a colocação de máscaras de oxigênio e deu início à descida para uma altitude onde a pressurização acabou por ficar controlada", esclareceu a Ryanair em comunicado.

Fontes: A Bola (Portugal) / Aviation Herald

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Onde está o restante da asa direita?


A curiosa foto tirada por Daniel Terdiman (CNET) retrata o Boeing 787 Dreamliner rapidamente em plano ascendente, momentos depois de um teste de aterrissagem abortada.

Foto do Dia


Tem gente que sabe mesmo capturar o melhor momento de uma cena. Olha esse acidente impressionante com um avião caindo de bico no chão. 

Foto: Reprodução/Visboo

Sindicato de engenheiros da Boeing votarão sobre autorização de greve

Os líderes do sindicato que representa 23 mil engenheiros e trabalhadores técnicos da Boeing disseram na terça-feira que irão decidir em 31 de janeiro se pedem aos seus membros que votem em uma autorização de greve em meio a mais nova oferta de contrato.

A Boeing fez uma oferta final na semana passada que inclui maiores aumentos de salários e nenhuma redução em seguro de saúde, mas haveria a redução dos benefícios de aposentadoria aos futuros trabalhadores.

A Sociedade de Empregados Profissionais de Engenharia em Aerospaço (SPEEA, na sigla em inglês) disse que seus conselhos de negociação iriam realizar reuniões com seus membros antes da votação no final do mês. Eles se encontraram com alguns membros na terça-feira e recomendaram a eles que rejeitem a oferta da Boeing para substituir um acordo de quatro anos que expirou em novembro.

O risco de uma greve ocorre quando a Boeing enfrenta uma investigação do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA e em meio a uma revisão do design e produção pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) por problemas com sua nova aeronave 787 Dreamliner.

Fonte: Alwyn Scott (Reuters) via G1 - Foto: AFP

Nasa vai testar módulo inflável para expandir estação espacial

Equipamento será enviado para testes na ISS em 2015, diz agência.

Astronautas vão medir resistência e desempenho do módulo por dois anos.

Concepção artística mostra como seria o módulo inflável no espaço

A agência espacial americana (Nasa) apresentou um plano para usar módulos infláveis como uma maneira de expandir a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

O primeiro deles deve ser enviado como teste em 2015, informou a agência na quarta-feira (16), após divulgar a assinatura do contrato com a empresa responsável pelo equipamento, a Bigelow Aerospace. 

O contrato, de US$ 17,8 milhões (R$ 36,3 milhões, em valores atuais), prevê que o módulo fique no espaço para testes até 2017. Chamado de Beam (sigla em inglês para Módulo de Expansão de Atividades Bigelow), o equipamento será enviado daqui a dois anos em uma missão de reabastecimento da ISS, afirmou a Nasa.

Nasa apresentou interior do módulo espacial inflável durante entrevista coletiva

A ideia é que o módulo seja testado como apoio para a vida dos astronautas, disse a agência espacial. "Estamos tendo progresso com uma tecnologia que permitirá avanços para viagens de longa duração de seres humanos no futuro", afirmou uma das diretoras da Nasa, Lori Garver.

Durante o período de testes, os astronautas e uma equipe de engenheiros na Terra vão reunir informações sobre o desempenho do módulo, sua resistência e estrutura, além de medições sobre mudanças de temperatura e incidência de radiação, na comparação com os módulos de alumínio tradicionais.

Concepção artística retrata o módulo acoplado à estação espacial

Os astronautas periodicamente vão entrar no módulo para reunir informações e fazer inspeções, mas não vão ficar permanentemente no equipamento, disse a Nasa. Após o período de testes, o módulo vai ser ejetado da ISS.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/ Bigelow Aerospace/Reuters

MAIS

Aeroportos nos EUA oferecem ioga para desestressar passageiros

Aeroporto Internacional de Burlington cria sala de relaxamento e meditação.

Em 2012, Dallas e São Francisco inauguraram espaços semelhantes.

Passageiros praticam ioga no aeroporto de Burlington

Alguns aeroportos dos Estados Unidos estão criando espaços para que os passageiros possam se alongar, meditar e reduzir o estresse enquanto esperam pelo voo.

Depois dos aeroportos de São Francisco e de Dallas, no ano passado, o Aeroporto Internacional de Burlington, abriu um espaço para a prática de ioga e meditação.

"Viajar pode ser muito estressante. Tentamos reduzir um pouco isso", diz Eugene Richards, diretor do aeroporto, que fica na fronteira com o Canadá.

Desde a inauguração, no dia 12 deste mês, os viajantes podem se juntar às aulas na sala pequena, mas arejada e iluminada, com paredes de cor verde e chão de bambu cheio de colchões.

Passageiros em aula de ioga

A medida também é uma forma de fidelizar os passageiros. O aeroporto de Burlington já oferece wi-fi gratis e cadeiras de balanço, além de restaurantes de comida local.

Fonte: Associated Press via G1 - Fotos: AP Photo/Burlington International Airport

Dois ficam feridos em queda de avião em MT


Duas pessoas ficaram feridas após a aeronave monomotor em que estavam cair na região da Gleba Coronel Ary, há cerca de 20 km de Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá). O acidente aconteceu no final da tarde de terça-feira (22), por volta das 18h30.

O empresário Eucimar Borges teve fraturas nas pernas e o piloto e proprietário rural Clineu Bittencourt, apesar de sair andando da aeronave, fraturou a clavícula.

Ambos foram socorridos e encaminhados ao hospital de Pontes e Lacerda. O empresário foi transferido para um hospital em Cáceres, nesta quarta-feira (23). 

Segundo populares da região, um estrondo foi ouvido minutos antes de a aeronave fazer um pouso forçado na mata. 

Após o resgate, a aeronave pegou fogo e ficou completamente destruída. 

Uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irá até o local para investigar as causas do acidente.

Fontes: Izabel Barrizon (Gazeta Digital - colaborou Antônio Luiz, da TV Record Pontes e Lacerda) / Akitafacilnews - Imagem: Reprodução da TV

Avião faz pouso forçado em aeroporto após deixar fazenda em Mato Grosso

Pouso ocorreu no aeroporto de Canarana, a 838 km de Cuiabá.

Apesar do susto, ninguém ficou ferido.


O avião de pequeno porte Embraer EMB-810D Seneca III, prefixo PT-VQO, fez um pouso forçado, nesta terça-feira (22), no aeroporto do município de Canarana, a 838 quilômetros de Cuiabá.

De acordo com a Polícia Militar, o piloto, o Major aposentado da Força Aérea, Humberto Picollini, acionou o trem de pouso que acabou não funcionando. Como não houve tempo suficiente para o piloto decolar, o avião acabou deslizando na pista.

Além do Major, outras duas pessoas estavam a bordo do monomotor que é de uma empresa particular e havia saído de uma fazenda, localizada a 80 km da cidade. No entanto, ninguém ficou ferido.

Fontes: Kelly Martins (G1 MT) / Site Desastres Aéreos / CenárioMT - Foto: Assessoria/PM

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cinegrafista é quase atingida por avião durante gravação em pista

Aeronave estaria a mais de 300 Km/h quando quase atingiu mulher.

Vídeo já foi visto mais de 330 mil vezes.


O vídeo postado no site “LiveLeak” registra duas pessoas andando em uma pista de pouso quando, de repente, um avião tenta fazer uma aproximação e passa muito perto da cinegrafista, que por pouco não é atingida.

De acordo com informações do vídeo, que já ultrapassou 570 mil visualizações, a aeronave estaria a mais de 300 Km/h quando passou perto da mulher.

Aeronave passou muito próximo da cinegrafista

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

App ajuda passageiros de avião a encontrar a ‘cara-metade’


Aproveitar o confinamento de um avião para conhecer pessoas interessantes, fazer contatos, descobrir afinidades ou quem sabe encontrar a sua cara-metade. A proposta do app WeMetOnAPlane - download para iOS, aqui, e para Android, aqui – é bem original: transformar o contingente de 4 bilhões de passageiros que voam todos os anos em uma imensa rede social aérea.

A ideia do app é baseada em uma história real: o desenvolvedor, Will Scully-Power, que é australiano, tem 32 anos e é empresário do setor de internet, criou um site depois de conhecer sua namorada em um avião, em 2011.

Como funciona

Instalado o app, basta digitar o numero do voo, ano, mês, data, origem ou destino. Depois, há um campo para você contar uma história sobre o voo, tipo “estava sentado perto de uma garota bonita vestida de vermelho na poltrona 5 que eu gostaria de reencontrar”, ou “conversei com uma pessoa simpática na fila do check-in que gostaria de conhecer melhor”.

Conte a história sobre seu voo e conheça outros passageiros e passageiras

A partir daí, um algoritmo de busca avançada exibirá os resultados da busca de todas as histórias para aquele voo específico que foram compartilhadas por outros passageiros – tudo isso, claro, tem que ser feito após o desembarque, pois o uso de eletrônicos a bordo é restrito e não há conexão com a internet.

Se você reconhecer alguma história publicada, basta postar uma resposta e ela será enviada por e-mail imediatamente para a pessoa em questão.


Se você não reconhecer nada relativo a seu voo, é só clicar em “Compartilhe sua história” (“Share Your Story”). Daí, é possível compartilhar sua história em redes sociais como o Facebook e o Twitter, aumentando as chances de encontrar quem você está procurando. Segundo o desenvolvedor, “quanto mais pessoas souberem da sua busca, mais chances você terá de encontrar a pessoa especial e se conectar com ela.”

Milhares de histórias

Scully-Power garante que, por dia, cerca de 4.400 pessoas buscam no Google os termos “met on a plane”.  

“Já temos milhares de histórias que foram compartilhadas de centenas de países, entre eles Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Suíça, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Holanda, Noruega e Índia. Com bilhões de passageiros transitando por aeroportos anualmente, estamos entusiasmados com a oportunidade que este app para dispositivos móveis oferece para ajudar as pessoas a se conectarem novamente com aquela que se perdeu na multidão”, diz.


Fonte: Daniel Gonzales (blogs.estadao.com.br/daniel-gonzales) - Imagens: Reprodução do Blog

A bomba atômica que os EUA perderam na Espanha

Quase 5 décadas após acidente no qual quatro bombas caíram sobre cidade na costa espanhola, moradores esperam limpeza.

Trabalhadores acompanham a busca pela bomba nuclear norte-americana que não explodiu,
 na região de Palomares, na Espanha, em 1966 - Foto: Bettmann/Corbis

Em uma manhã ensolarada de 1966, dois jatos da Força Aérea americana colidiram e derrubaram quatro bombas nucleares perto do vilarejo de Palomares, no sul da Espanha. Não houve uma explosão nuclear, mas plutônio foi espalhado em uma área ampla. Quase cinco décadas depois, a Espanha pede aos Estados Unidos que termine a limpeza do local.

Os Estados Unidos chamam as bombas nucleares que se perdem de 'Broken Arrows' (setas quebradas). No dia 17 de janeiro de 1966, Palomares recebeu quatro delas.

A 9.500 metros de altura, um bombardeiro americano B-52 colidiu com um avião-tanque KC-135 durante um serviço de reabastecimento aéreo de rotina e se rompeu. Três das bombas-H do bombardeiro caíram no entorno de Palomares, e uma quarta caiu a cinco quilômetros da costa, no Mediterrâneo.

O acidente não provocou nenhuma vítima em solo, mas os quatro ocupantes do avião-tanque e três dos sete ocupantes do B-52 morreram. Os demais conseguiram se ejetar e pousar com paraquedas.

Em 1966, Palomares não tinha água encanada e possuía apenas um telefone, mas os céus da região eram cruzados diariamente pelas máquinas de guerra mais modernas do mundo.

Era o auge da Guerra Fria. Em uma operação de codinome Chrome Dome (Cúpula de Cromo, em tradução livre), os Estados Unidos mantinham entre 12 e 24 bombardeiros B-52 no ar 24 horas por dia, em uma tentativa de conter um possível ataque soviético.

Havia diferentes rotas de voo para os B-52 em diferentes partes do mundo. O B-52 envolvido no acidente de Palomares estava voando na rota do sul, em um circuito a partir de sua base na Carolina do Norte e em volta do Mediterrâneo.

O avião-tanque havia partido de uma base próxima, na Espanha, para reabastecer o bombardeiro antes de seu retorno aos Estados Unidos.

Palomares ainda tem áreas cercadas cuja descontaminação não foi concluída

Incêndio em Boeing não foi causado por pane em bateria, diz investigação

Para agência, superaquecimento não foi culpado de problema no dia 7/1.

Aviões da Japan Airlines sofreram uma série de problemas técnicos.

A agência norte-americana encarregada da segurança no transporte disse neste domingo (20) que o incêndio ocorrido após a aterrissagem de um Boeing 787 Dreamliner em Boston não foi causado por uma bateria sobrecarregada.

Boeing 787 da Japan Airlines, que sofreu incidente em Boston
Foto: Charles Krupa/AP

O risco de incêndio por superaquecimento de baterias tinha se transformado em uma grande preocupação para os novos Boeing, depois que os pilotos de um voo doméstico do Japão foram obrigados a aterrissar devido ao aparecimento de fumaça, aparentemente ligada à bateria de lítio.

Os aviões sofreram uma série de problemas técnicos no começo do mês, o que levou a Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos a emitir um alerta proibindo a decolagem de 50 Boeing 787 em operação ao redor do mundo.

Contudo, a Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos disse que até o momento sua investigação demonstrou que a bateria não foi culpada pelo incêndio do dia 7 de janeiro em um avião vazio da Japan Airlines em Boston.

"A análise dos dados do avião JAL B-787 indica que a bateria APU não superou a voltagem projetada de 32 volts", disse o organismo em um comunicado.

O exame físico da bateria, que inclui raios X e passagem por scanner da bateria montada e de seus componentes desmontados, ainda está sendo realizado, explicou a agência.

A NTSB acrescentou que representantes de seus homólogos japoneses e franceses estavam participando da investigação e destacou que enviou um investigador ao Japão para a investigação relativa ao incidente.

Na quarta-feira (16), a Boeing anunciou que iria adiar a entrega de seus 787 Dreamliner, mas disse que continuaria a construção das aeronaves, enquanto os especialistas em segurança examinam a bateria e os sistemas elétricos.

Os problemas criaram uma sombra sobre a aeronave, que depende em grande medida de sistemas eletrônicos pioneiros e materiais leves e que é vista como chave para o futuro da Boeing.

Nenhuma companhia aérea cancelou as compras do 787, mas, com 850 pedidos de aviões de mais de 200 milhões de dólares, há uma fortuna em jogo.

Fonte: France Press via G1

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Tarifa aérea doméstica cai 41,69% em dez anos, diz relatório da Anac


Queda é de janeiro a setembro de 2012 sobre mesmo período de 2002.

Com relação a igual intervalo de 2011, recuo foi menor, de 0,15%.

A tarifa aérea média para voos domésticos ficou em R$ 273,32 no acumulado de janeiro a setembro de 2012, uma queda de 0,15% com relação ao mesmo período de 2011, divulgou nesta quinta-feira (17) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com relação a dez anos antes (o mesmo período de 2002), a queda é de 41,69% - naquela época, o valor era de R$ 468,71, diz a divulgação. Os valores são ajustados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com o levantamento, 68,89% dos assentos comercializados de janeiro a setembro do ano passado foram vendidos com valores inferiores a R$ 300. Tarifas inferiores a R$ 100 representaram 15,63%. Passagens com valor superior a R$ 1.500, por sua vez, representaram 0,23%.

O yield médio doméstico (valor médio que passageiro paga para voar um quilômetro em território nacional) de janeiro a setembro de 2012 foi de R$ 0,34605, uma queda de 0,80% sobre o mesmo período em 2011 (quando era de R$ 0,34883) e menos da metade do apurado em 2002 (R$ 0,76927).

Ainda segundo o relatório, nos últimos dez anos, a oferta (representada pela quantidade de assentos por quilômetro ofertados), mais do que duplicou, com variação de 138% e taxa média de crescimento de 10% ao ano. A demanda (representada pela quantidade de passageiros por quilômetros pagos e transportados), quase triplicou e atingiu variação de 195% e taxa de crescimento de 12,8% ao ano.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Demanda por transporte aéreo doméstico cresce 6,79% em 2012

Dados são comparados com os de 2011 e foram divulgados pela Anac.

Avianca e a Trip tiveram maiores crescimentos na participação de mercado.

Vista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas
Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas

A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros (RPK) teve crescimento de 6,79% em 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (21) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Nos 12 meses, a oferta de voos domésticos (ASK) apresentou aumento de 2,72%. Em dezembro, a demanda doméstica cresceu 2,37% em relação a igual mês de 2011, e a oferta teve redução de 7,39% no período.

No acumulado de 2012, a taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros cresceu 3,96%, passando de 70,17% em 2011 para 72,95%. No último mês do ano, a taxa de ocupação alcançou 77,73%, contra 70,72% no mesmo mês do ano anterior.

Em relação à participação de mercado, as empresas de maior porte alcançaram 74,69% no ano, sendo 40,79% da TAM e 33,91%, Gol. A participação das demais acumulou alta de 18,12%, indo de 21,42% para 25,31% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Avianca e a Trip registraram os maiores crescimentos na participação. A primeira passou de 3,14% para 5,36%, e a segunda, de 3,24% para 4,47%.

Em dezembro, a Avianca e a Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, quando comparadas com o mesmo mês de 2011, com 67,96% e 11,42%, respectivamente. As maiores taxas de ocupação no último mês de 2012 foram alcançadas pela Avianca e TAM, com 82,27% e 81,89%, respectivamente.

Em relação à participação, a TAM e a Gol lideraram o mercado doméstico em dezembro, com 43,66% e de 34,42%, respectivamente. O conjunto das demais apresentou redução, passando de 24,48%, em dezembro de 2011, para 21,92%.

No transporte aéreo internacional, a demanda de passageiros das empresas aéreas brasileiras em 2012 teve aumento de 0,32% em relação a 2011. Por outro lado, a oferta registrou redução de 0,01% no período. Em dezembro, a demanda cresceu 5,95% e a oferta registrou subiu de 13,20% no mês.

Fonte: G1, com informações do Valor Online

Diretor de empresa aérea será julgado por acidente ocorrido em 2004 no AM

Juíz declinou da competência da Justiça Estadual para julgar o caso.

Ao todo, 33 vítimas morreram em acidente com avião da Rico Linhas Aéreas.


O sócio e diretor da Rico Linhas Aéreas, Metin Yurtserver, será julgado pela Justiça Federal por prática de atentado à segurança de transporte aéreo, segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O anúncio foi feito pelo Judiciário nesta segunda-feira (21). O processo faz referência ao acidente com uma aeronave da empresa ocorrido em maio de 2004, no qual 30 passageiros e três tripulantes morreram. O processo já foi encaminhado à Justiça Federal.

O avião modelo Brasília de prefixo PT-WRO fazia a rota São Paulo de Olivença com escalas em Tabatinga e Tefé, municípios do interior do Amazonas. A aeronave caiu por volta das 18h20 do dia 14 de maio, a 20 quilômetros do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

A ação penal foi instaurada com base no parecer do Ministério Público Estadual (MPE), no inquérito policial da Delegacia Especializada em Ordem Pública e Social (Deops), no dia 22 de junho de 2009. Ao todo, 15 incidentes foram narrados na denúncia.

Yurtserver foi denunciado no artigo 261 do Código Penal Brasileiro que diz 'expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea', com pena de reclusão de quatro a doze anos, em caso de naufrágio, submersão ou encalhe de embarcação, queda ou destruição de aeronave.

Ao analisar o processo, o juiz titular da 9ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, Henrique Veiga Lima, declinou da competência de julgamento da Justiça Estadual, uma vez que a matéria trata-se de âmbito federal. "Constatei a incompetência da Justiça Estadual para processar e julgar a prática de atentado à segurança de transporte aéreo, por força de comando constitucional", justificou em seu despacho, referindo-se ao artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, que diz que 'aos juízes federais compete processar e julgar: IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral'.

Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) - Foto: Reprodução/TV Amazonas

O juiz considerou ainda, a possível incidência da regra do artigo 109, inciso IX, que cuida dos crimes praticados a bordo de aeronave, sendo necessário esclarecer ainda se houve culpa dos controladores de voo, que executam serviço próprio da União. Henrique Veiga fala de um contato entre o piloto e a torre de controle travado nos momentos finais do voo.

Nesta conversa, segundo um trecho da decisão, foram estabelecidas as coordenadas em que seria feita a rampa de descida, a aproximação do aeródromo e o pouso, dando-se início a um processo de vetoração. "Naquela ocasião, aproximou-se, também para pouso, outra aeronave que, por transportar passageiro em estado que requeria cuidados médicos, teve preferência na aterrissagem, sendo orientado à aeronave sinistrada que descrevesse uma curva à esquerda, no entanto a curva foi feita para direita. Entretanto, essa manobra acabou autorizada pelo controle de voo, porém, o avião que sofreu o desastre continuou descendo até colidir com o solo e, mesmo em que pese se encontrar voando abaixo da altitude de segurança, a torre de controle não o alertou daquela situação", disse uma parte da decisão.

Fontes: G1 AM / Folha Online / Site Desastres Aéreos

Embraer fecha parceria com empresa italiana de helicópteros

Frota de helicópteros no país dobrou nos últimos cinco anos.

Acordo visa tanto mercado civil quanto militar no Brasil e na América Latina.


É um mercado milionário que decola no Brasil. A frota de helicópteros no país dobrou nos últimos cinco anos. Cresce no ritmo em que pioram problemas de mobilidade e segurança nas grandes cidades, e na medida em que despontam perspectivas de negócios em alto mar.

Metade do mercado nacional civil é da parceria franco-brasileira da Helibrás com a francesa Eurocopter. A outra metade é dividida entre as americanas Bell (20%) e Sikorsky (15%) e pela italiana Agusta (15%), segundo a ABTAer (Associação Brasileira de Táxis Aéreos).

Conhecida pela frota executiva, a multinacional Agusta anunciou nesta segunda-feira (21) uma fusão com a Embraer, um importante passo na disputa do céu brasileiro. “O acordo pode levar à produção dos helicópteros AgustaWestland no país, direcionados tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina”, diz o comunicado.

São três modelos comercializados no país pela Agusta. O de seis lugares é usado para transporte de executivos e custa cerca de US$ 7 milhões. Os maiores têm autonomia para longas distâncias. Por isso, são usados para atender petrolíferas e militares. Levam mais passageiros e custam de US$ 16 milhões a US$ 25 milhões.

“Só na operação offshore, que é para atender a produção de óleo, para os próximos dez anos, existe uma expectativa de mais 300 helicópteros de grande porte para atender”, diz Rui Aquino, vice-presidente da ABTAer.

Montagem, pintura, janelas, acessórios e o interior do helicóptero podem passar a ser produzidos no brasil. Normalmente, esse processo de nacionalização acontece aos poucos e, nesse caso, deve ser facilitado pela Embraer.

O portfólio de clientes e fornecedores facilita o pouso da italiana no Brasil que, além disso, está interessada no mercado militar, onde há grande exigência de conteúdo nacional.


O país também ganha, garante o especialista. “Com tecnologia, geração de emprego, com posicionamento no mercado internacional, porque, com certeza, quando você fabrica um produto desses aqui, o mínimo que vai atender é toda a América Latina. Não faz sentido mais alguém importar um produto de longe se você tem mais barato e tão próximo aqui para dar apoio e assistência”, afirma Aquino.


Fonte: Renata Ribeiro (Jornal da Globo) - Imagens: Reprodução da TV / Blog Aviação, Defesa, Notícias e Afins

Com 168 casos, país registra novo recorde de acidentes aéreos em 2012

Mesmo sem registrar nenhum incidente grave com voo de linha, o ano de 2012 teve o maior número de acidentes aéreos no século 21, segundo informa relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O documento traz apenas os dados da aviação civil nos últimos 11 anos, o que torna impossível a comparação com anos anteriores ao novo século.


No ano passado foram registrados 168 acidentes aéreos, superando o então recorde de 2011, quando ocorreram 159 casos. Em média, o país registrou um acidente a cada 2,1 dias. Desde 2001, o país registrou 1.150 acidentes aéreos.

Do total registrado em 2012, 146 foram acidentes com aviões e 22, com helicópteros –no caso dessas aeronaves, o número apresentou queda em relação a 2011, quando houve o recorde da década com 27 ocorrências. O Cenipa, porém, informa no relatório que os dados de 2012 ainda podem sofrer pequenas mudanças.

Além do aumento absoluto, os números também apontam para alta percentual dos casos de acidentes, levando em conta a frota nacional. Segundo o Cenipa, o percentual de envolvimento em acidentes chegou a 0,36% dos aviões e helicópteros, maior índice desde 2007 --quando 0,59% da frota foi atingida. Em comparação a 2011, o ano passado teve um aumento de 12% nesse índice –quando o índice ficou em 0,32%.

Acidentes fatais

O país também registrou aumento no número de acidentes com vítimas fatais. No ano passado 32 ocorrências terminaram com mortes –mesmo número de 2007, registrando assim o maior número do século. Dessas, 29 acidentes foram com aviões, e três, com helicópteros.

Apesar dos acidentes fatais, como não houve casos com voos de linha, o número de mortos caiu. Em 2012, foram 71 óbitos, contra 90 um ano antes. Desde 2001 foram 1.124 mortes.

O acidente com maior número de mortes em 2012 ocorreu em Juiz de Fora (MG), com oito vítimas, em 28 de julho. O avião caiu em uma região de difícil acesso e pegou fogo, sem deixar sobreviventes. A aeronave particular levava executivos que participariam de uma convenção, vindos de Belo Horizonte.

O recorde de óbitos ocorreu em 2007, quando 271 pessoas morreram --199 delas quando um avião da TAM não conseguiu frear, saiu da pista do aeroporto de Congonhas (SP) e explodiu ao bater no prédio de cargas da companhia.

Aumento da frota

O UOL procurou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que comentou, em nota, que o aumento número de acidentes deve levar em conta alguns fatores. "O número de operações e de aeronaves cresceram significativamente, o que pondera o crescimento de acidentes.

No quesito aeronaves, tivemos um crescimento de 1.059 aeronaves de 2011 para 2012, no registro geral. Só na aviação privada, a que registra o maior número de acidentes, tivemos um crescimento de 498 aeronaves em apenas um ano", informou o órgão.

A Anac também apresentou dados um pouco divergentes aos divulgados pelo Cenipa, mas que também apontam para crescimento no número de acidentes aéreos no ano passado. "Em relação ao número de acidentes, vale ressaltar que os dados da Anac apresentaram 173 acidentes, em 2012, e 151, em 2011."

Já o Cenipa informa que não faz análise dos dados. A função do órgão é realizar a investigação de acidentes aeronáuticos para fins de prevenção de novas ocorrências. Os relatórios de cada caso se transformam em instruções de procedimentos, que ajudam a evitar novos acidentes. O órgão não tem poder punitivo. 

Fonte: Carlos Madeiro (UOL)

FAB encontra corpo de segunda vítima de acidente com helicóptero na Serra do Mar

Corpo foi encontrado cerca de 300 metros de onde aeronave caiu.

Expectativa era que corpo fosse levado a São José ainda ontem.

Peça que foi encontrada entre os destroços da aeronave mostra o modelo do 
helicóptero acidentado, um Robinson R-66 - Foto: Divulgação/FAB

A Força Aérea Brasileira encontrou na manhã de segunda-feira (21) o corpo da segunda vítima do acidente com um helicóptero na Serra do Mar em Caraguatatuba. Segundo a FAB, o corpo foi localizado a 300 metros do ponto onde a aeronave caiu e pode ser do empresário Éber Coelho, desaparecido desde o dia 3 de janeiro. A esposa dele, Carolina Fernandes Coelho, de 30 anos, foi sepultada neste domingo (21), em Arujá. O corpo dela havia sido encontrado na semana passada.

A expectativa é que o corpo do empresário fosse levado para o Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos. Ele foi levado por resgatistas e mateiros até uma fazenda que fica a quatro quilômetros do local onde foi encontrado e deveriam chegar durante a noite de ontem. No local será definido será o traslado para São José será feito de carro ou helicóptero

Imagem mostra turbina destruída entre os destroços em Caraguatatuba - Foto: Divulgação/FAB

De acordo com a base, o terreno é íngreme e a vegetação é densa, há cerca de 6 quilômetros da praia de Massaguaçú. Para checar ao local foi necessário usar técnicas de rapel e guincho acoplados ao helicóptero Super Puma. O ponto da queda fica no topo da serra do mar, a cerca de seis quilômetros da praia de massaguaçu em Caraguatatuba.

No trabalho de buscas foram usadas duas aeronaves, uma Amazonas e um Super Puma.

O caso

Um casal de Arujá partiu da cidade rumo a São José dos Campos no último dia 3 de janeiro e iria seguir voo para a cidade de Ilhabela, no litoral norte paulista.

O plano de voo informava que a rota seria feita em uma hora, porém o casal não foi mais encontrado. A FAB só foi acionada por familiares na última quinta-feira (10) e iniciou o trabalho de resgate.


Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

Gilberto Gil 'batiza' avião e diz: tão bom quanto ganhar Grammy

Aeronave tinha o número 2222, em referência à música "Expresso".

Homenagem aconteceu no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Gilberto Gil é homenageado no aeroporto de Viracopos, em Campinas

Acostumado a ser homenageado em palcos, o cantor Gilberto Gil fincou o pé no aeroporto de Viracopos, às 12h30 desta segunda-feira (21), para uma saudação diferente à carreira: “batizar” um avião. “É a mesma coisa. As duas coisas estão associadas a essa relevância da arte”, comparou o baiano em referência aos Grammys que já levantou.

Estacionada no pátio do aeroporto de Campinas (SP), a aeronave tinha o número 2222 na lateral, em referência à música “Expresso”. “Eu sempre tive muito fascínio pelo avião, sempre achei a máquina das máquinas”, disse ele. Da cidade paulista, Gil partiu para Salvador (BA).

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Leandro Filippi/G1 

PF responsabiliza FAB por fuga de avião que traria drogas do Paraguai

Aeronave pousaria em pista da área rural de Boa Esperança do Sul, SP.

Políca armou operação, mas piloto foi alertado por quadrilha e fugiu.

Homem que receberia droga do Paraguai morreu em troca de tiros com a PF
Foto: Imagens cedidas TV ARA

A Polícia Federal (PF) de Araraquara (SP) afirma que o caça da Força Aérea Brasileira (FAB), que rastreava uma aeronave carregada de armas e drogas vindas do Paraguai e que pousaria em Boa Esperança do Sul (SP), no último sábado (19), estava muito próximo do avião suspeito, o que alertou a quadrilha. A FAB alega que seguia o avião à distância, de forma oculta, e que o piloto da aeronave clandestina não foi comunicado e sequer viu a aproximação do caça.

A PF começou a investigar a quadrilha há cerca de dez dias, quando um dos suspeitos comprou combustível para aviação. O esquema foi descoberto e a operação preparada. “Como havia a possibilidade da invasão do espaço aéreo brasileiro, nós contatamos a FAB para monitorar via radar a invasão e o trajeto dessa aeronave clandestina”, conta o delegado.

A aeronave desceria em um campo de pouso utilizado por aviões agrícolas. No local, três homens aguardavam as armas e drogas. A Polícia Federal montou um cerco ao lado da pista no meio de um canavial, mas, segundo o delegado Alexandre Braga, o avião da FAB estava muito perto e os integrantes da quadrilha que estavam em terra deram o sinal para o piloto não pousar.

O avião suspeito retornou ao país de origem e foi seguido pela FAB por cerca de 800 quilômetros até entrar no espaço aéreo do Paraguai. “Há alguns anos, foi editada a lei do abate que prevê situações como essa, mas quem decide isso é a FAB”, diz o delegado da PF.

Sobre essa possibilidade, a Força Aérea afirma que existe um protocolo, mas que neste caso não era esse o programado. A FAB diz ainda que a aeronave investigada foi identificada e que as informações ainda sigilosas serão repassadas à PF.

Delegado da PF diz que decisão de abater avião cabe à FAB - Foto: Adriano Ferreira/EPTV

Ação

Um homem de 26 anos, suspeito de integrar o grupo que receberia as drogas e armas vindas do Paraguai, morreu após trocar tiros com a PF. Um vereador de Bocaina (SP) foi preso e um terceiro integrante da quadrilha conseguiu fugir.

A polícia apreendeu um revólver calibre 38, uma pistola, munição e um rádio de comunicação. No pátio da PF estão dois veículos usados pelos suspeitos. Um dos automóveis está com o vidro estilhaçado devido à troca de tiros. O outro está carregado com os galões de combustível que serviria para reabastecer o avião. 

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara

Mais sobre a queda do helicóptero em SP


Vídeo mostra momento seguinte à queda de helicóptero em SP












Fotos: Bruno Santos/Terra