Fotos: Agências Internacionais
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Acidente aéreo na Rússia foi erro do piloto, diz vice-primeiro-ministro
Sergei Ivanov disse que 'erro do piloto é claro'.
Segundo ele, acidente lembra o que matou o presidente polonês, em 2010.
A mais provável causa do acidente aéreo que matou ao menos 44 pessoas no noroeste da Rússia foi erro do piloto, disse nesta terça-feira o vice-primeiro-ministro russo, Sergei Ivanov, segundo a agência de notícias Reuters.
"Dos dados externos iniciais, o erro do piloto está claro - em más condições climáticas ele desviou para a direita da pisya, e com neblina ele procurou visualmente pela pista até o último minuto", disse Ivanov em visita à França. Ivanov supervisiona a indústria aérea da Rússia e disse que a queda durante a tentativa de pouso com pouca visibilidade lembrou o acidente que matou o presidente polonês Lech Kaczynski na Rússia, em abril de 2010.
O acidente
O avião Tupolev-134 levava 43 passageiros e nove tripulantes ao se chocar ao chão tentando pousar em uma estrada a 15km do aeroporto Besovets, fora da cidade de Petrozavodsk. Oito pessoas ficaram gravemente feridas e estão internadas. As primeiras informações falavam de 40 mortos.
O avião saiu de curso enquanto chegava à terra. Controladores pediram ao piloto para refazer a rota, mas ele bateu em uma linha de força, apagando brevemente as luzes da pista, informou a agência Itar Tass, citando oficiais de emergência locais.
O avião raspou na copa de árvores e bateu em uma estrada perto do aeroporto, se partindo em pedaços. Fotos e imagens de vídeo mostraram chamas vindo dos destroços e as rodas do avião de cabeça para baixo à beira da estrada.
O avião atingiu um carro na estrada, arrastando-o sob a fuselagem, Itar-Tass. Não ficou claro quantas pessoas estavam no carro.
Segundo a Itar Tass, o avião pertence à empresa aérea Rusaero. A aeronave, operada pela companhia aérea privada RusAir, havia decolado do aeroporto Domodedovo, em Moscou. A companhia é especializada em voos fretados e não estava imediatamente disponível para comentar o caso. O Tupolev-134 é um avião soviético e não havia informações sobre o ano em que o aparelho foi produzido. As caixas-pretas da aeronave foram recuperadas.
A maioria dos passageiros era russa, mas um sueco também estava a bordo da aeronave, segundo a agência de notícias Interfax.
Tupolev
O presidente russo, Dmitry Medvedev, que trocou o seu Tupolev por um jato executivo de fabricação francesa, criticou em abril as falhas nos aviões fabricados na Rússia e a segurança precária no país.
Em abril do ano passado, o avião oficial Tupolev 154 do então presidente polonês, Lech Kaczynski, caiu perto do aeroporto Smolensk, no oeste da Rússia, matando 96 pessoas, incluindo Kaczynski, sua mulher e um grande número de autoridades do governo da Polônia.
A queda aconteceu na véspera da feira Paris Air Show, na França, da qual o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, deverá participar.
Veja imagens dos destroços do Tupolev.
Veja imagens dos destroços do Tupolev.
Fonte: G1 (com informações da Reuters, AP e AFP) - Fotos: Vladimir Larionov (Reuters) / AP
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Acidente com avião deixa 40 mortos na Rússia
Aeronave com 48 a bordo fez pouso forçado em Petrozavodsk.
Após tocar o chão, a aeronave pegou fogo, diz agência russa.
Após tocar o chão, a aeronave pegou fogo, diz agência russa.
Mapa mostra local do acidente |
Pelo menos 40 pessoas morreram quando o avião Tupolev Tu-134A-3, prefixo RA-65691, da empresa RusAir, com 48 a bordo (43 passageiros e cinco tripulantes) fez um um pouso forçado numa estrada na área rural da cidade de Petrozavodsk, na República da Carélia (noroeste da Rússia), disse o porta-voz do Ministério de Emergências russo.
"Informações preliminares falam em 40 mortos. As outras oito pessoas estão internadas", disse o porta-voz à agência Reuters.
O acidente aconteceu a cerca de 15 km do aeroporto da cidade, segundo a agência russa Itar Tass. De acordo com Defesa Civil russa, várias partes da fuselagem do avião, um Tupolev 134, ficaram destruídas durante a aterrissagem.
Segundo a Itar Tass, o avião pertence à empresa aérea RusAir. O voo 7R-243 partiu de Moscou, com 43 passageiros e cinco tripulantes, às 22h30 no horário local, com destindo a Petrozavodsk, onde deveria pousar à 0h04.
Após tocar o chão, a aeronave pegou fogo, que foi controlado por bombeiros. Seis equipes do Corpo de Bombeiros e nove de emergência estão no local do acidente, diz a agência.
Fontes: G1 / Aviation Herald / ANP - Mapa: Editoria de Arte (G1)
Sexto corpo de vítima de queda de helicóptero é encontrado na Bahia
Pescador encontrou corpo boiando em praia de Porto Seguro.
Uma vítima segue desaparecida.
Embarcação que localizou corpo de empresário chega ao terminal marítimo |
O corpo da sexta vítima do helicóptero que caiu na última sexta-feira (17) em Trancoso, no sul da Bahia, foi encontrado em Porto Seguro, no final da tarde desta segunda-feira (20). O corpo é do empresário Marcelo Mattoso Almeida, que pilotava o helicóptero, segundo nota oficial da Marinha do Brasil. Ciro conhecia Mattoso e reconheceu a vítima. Segundo a polícia, o corpo foi localizada por um pescador da região e resgatado por uma lancha conduzida por Ciro Leite.
De acordo com Leite, o corpo foi encontrado boiando a cerca de quatro quilômetros da costa. "Mattoso era uma pessoa muito importante para o desenvolvimento de Porto Seguro. É uma grande perda para todos nós", lamentou o empresário.
Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão sendo encaminhados ao local. Uma pessoa segue desaparecida: Jordana Kfuri Cavendish. Cinco corpos já foram enterrados.
Buscas
As buscas desta segunda-feira (20) foram encerradas no início da noite. O trabalho de resgate será retomado na manhã desta terça-feira (21).
Equipes da Marinha do Brasil, junto com equipes da Força Aérea Brasileira, ergueram nesta segunda a cabine do helicóptero que caiu na sexta-feira (17) para buscar vítimas do desastre.
“A célula da aeronave está bastante danificada, com risco inclusive para os marinheiros que estão na operação de resgate. Embora o tempo esteja favorável desde o primeiro dia, a visibilidade da água está bastante ruim, o que dificulta a busca”, diz o Capitão-de-Mar-e-Guerra do 2º Distrito Naval, Alexandre de Moraes Reis.
O helicóptero está localizado a 10 metros de profundidade e a 250 metros da Praia de Itapororoca em Trancoso. A FAB ainda não sabe se a cabine permanecerá no fundo do mar ou se será retirada.
O empresário Marcelo Mattoso Almeida pilotava o helicóptero, apesar da habilitação estar vencida desde 2006, segundo informações do site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Ele era dono do resort Jacumã Ocean Resort, que hospedava as vítimas, e presidente do First Class Group. Jordana Kfuri Cavendish, mãe de Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, morto no acidente, continua desaparecida.
Último resgate
O corpo de Mariana Noleto foi encontrado por volta da meia-noite de domingo (19) flutuando na área onde o helicóptero caiu. A estudante foi enterrada na tarde desta segunda, no Cemitério São João Baptista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
MAIS
Fonte: Lílian Marques (G1) - Foto: Rodrigo Santos Goes (G1)
domingo, 19 de junho de 2011
Acidente na Bahia: Habilitação de piloto estava vencida há 6 anos
Desde 2005, empresário não renovou licença para conduzir helicóptero que caiu na Bahia
O empresário Marcelo Mattoso de Almeida, 48 anos, que pilotava o helicóptero modelo Esquilo PR-OMO — que caiu sexta-feira na Praia de Itapororoca, em Porto Seguro (BA), com sete pessoas, incluindo a namorada do filho do governador Sérgio Cabral —, estava há seis anos com habilitação vencida para esse tipo de aeronave, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Quatro pessoas morreram no acidente e três estão desaparecidas.
Buscas perto da Praia de Ponta de Itapororoca foram interrompidas no fim da tarde de sábado Foto: João Souza / A Tarde |
A página de consulta de licenças da Anac mostra que, como piloto privado de helicóptero desde 17 de julho de 2000, Marcelo era habilitado para conduzir quatro tipos diferentes de helicópteros, mas todas as autorizações estavam fora do prazo de validade. Além disso, seu certificado de capacidade física, expedido pelo Centro de Medicina Aeroespacial (Cemal), expirou em 30 de agosto de 2006.
Pelo documento, o tipo de habilitação H350 (que autorizaria Marcelo a conduzir o PR-OMO) venceu em junho de 2005. Na mesma situação se encontravam as permissões para os seguintes modelos, todos de pequeno porte: BH06 (que não era renovada desde outubro de 2004), EC30 (desde dezembro de 2006) e RHBS (desde julho de 2005).
Uma hipótese para a não renovação das habilitações seria problema relacionado à saúde do empresário. Três especialistas consultados por O DIA afirmam que Marcelo tinha pouca experiência, pois não poderia computar horas de voos com permissões vencidas.
Foto: Reprodução / Site Anac |
Sem carteira regularizada, o empresário também não poderia fazer planos de voos para trajetos longos, o que é recomendado pela Anac. Já para rotas curtas — o trajeto da noite de sexta-feira duraria cerca de dez minutos —, a norma é que o piloto notifique a agência. O órgão regulador informou que não vai se pronunciar enquanto durarem as investigações.
Marinha avisou sobre mau tempo
O mau tempo pode ter sido uma das causas do acidente. Segundo a Marinha, na sexta-feira havia um aviso de condições meteorológicas desfavoráveis para a região e, na hora da queda, chovia fino e ventava. A Aeronáutica, no entanto, informou que durante o voo o piloto não fez contato com o controle de tráfego aéreo local para informar sobre anormalidades.
As buscas pelos desaparecidos com mergulhadores e helicópteros foram interrompidas no fim da tarde de ontem devido à pouca visibilidade. Mas dois navios da Marinha permaneceram no local, um deles com sonar. O equipamento pode ajudar a encontrar no fundo do mar o corpo da aeronave, perto de onde pode haver vítimas. As buscas serão retomadas hoje.
A investigação da queda do helicóptero está a cargo do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente da Aeronáutica, em Recife (PE).
Menino morto no desastre é enterrado à noite no Rio
Entre os desaparecidos está Mariana Noleto, de 20 anos, namorada de Marco Antonio Cabral, filho de Sérgio Cabral. O governador continuará no Sul da Bahia acompanhando as buscas às vítimas. “Para nós, enquanto não acharem, ela estará desaparecida. Estamos rezando”, disse o tio da jovem, Victor Massena. Também não foram encontrados o piloto Marcelo de Almeida e Jordana Kfuri.
Ontem à noite, os corpos de Lucas, Fernanda e Gabriel Kfuri — filho, irmã e sobrinho de Jordana — chegaram ao Rio em um avião da FAB. Lucas, de 3 anos, foi enterrado ontem, por volta das 20h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Os outros dois enterros também ocorrerão no mesmo cemitério. Gabriel, de 2 anos, era filho de Bruno Gouveia, vocalista da banda Biquini Cavadão, primeiro marido de Fernanda.
“Não sei como consolar um filho que perdeu um filho. Se alguém souber, me ensina”, disse, chorando, a mãe de Bruno, Ana Gouveia. A babá das crianças, Norma Batista de Assunção, será enterrada na Bahia.
Investimento de milhões em resort de luxo
O Jacumã Ocean Resort, para onde ia o helicóptero, é um empreendimento milionário no Sul da Bahia. Construído por seis empresários, é destino frequente de integrantes da alta sociedade carioca.
Um dos sócios era o piloto Marcelo Almeida, da incorporadora The First Class Group.
Apenas em infraestrutura, os empresários já investiram R$ 7 milhões no resort. A manutenção e despesas com os 50 empregados do resort custam R$ 120 mil por mês. Para entrar no local, só com a aprovação de todos os sócios.
Fonte: Leslie Leitão (O Dia)
EADS apresenta avião supersônico capaz de ligar Paris e Tóquio em 2h30
O consórcio aeronáutico europeu EADS, proprietário da Airbus, apresentará no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget (norte de Paris), que começa nesta segunda-feira, o projeto de um avião supersônico capaz de unir a capital francesa e Tóquio em duas horas e meia, frente às 11h atuais.
Por enquanto, o fabricante mostrará apenas a maquete do futuro avião, que pretende disponibilizar para voos em 2050 e que será capaz de alcançar os 5 mil km/h, quatro vezes mais do que a velocidade do som, com baixas emissões de gases poluentes, graças à utilização de biocombustíveis, segundo os detalhes do protótipo revelados neste domingo pelo jornal 'Le Parisien'.
O avião promete ser uma das estrelas do Salão de Le Bourget, o evento bienal que reúne no norte de Paris os principais nomes do mercado aeronáutico.
Segundo o EADS, o novo supersônico, cuja maquete será apresentada oito anos depois que o Concorde, o último projeto de aparelho comercial capaz de romper a barreira do som, deixou de voar, poderá transportar entre 60 e 100 passageiros, contra os 120 de seu antecessor.
Batizado como ZEHST (Zero Emission HyperSonic Transportation), o avião pode se transformar no 'padrão das companhias em 2050', afirmou o responsável de tecnologias e inovação do EADS, Jean Botti, ao 'Le Parisien'.
Além de sua extraordinária velocidade, o dobro da atingida pelo Concorde, os responsáveis do projeto destacam seu baixo nível poluidor, proporcionado pela utilização de biocombustíveis, de hidrogênio e de oxigênio.
Além disso, o ZEHST voará acima da atmosfera, a cerca de 32 quilômetros sobre do nível do mar, frente aos 11 quilômetros dos voos comerciais atuais e os 18 do supersônico anterior.
Essa particularidade o permitirá 'não poluir a camada atmosférica' e alcançar a velocidade de até 5 mil km/h, segundo Botti.
Quando alcançar os 5 quilômetros de altitude, três motores propulsados por uma mistura de hidrogênio e oxigênio serão acionados, auxiliados por um terceiro reator concebido a partir da tecnologia utilizada nos foguetes Ariane.
O avião atingirá então uma velocidade 2,5 vezes superior à do som, superior à do Concorde.
Mas quando o aparelho chegar aos 23 quilômetros de altura, cinco quilômetros a mais do que alcançava o mítico supersônico, entrarão em funcionamento os reatores que permitirão fazer a velocidade de 5 mil km/h.
O financiamento do projeto demandará o apoio europeu, dentro de um programa comunitário de redução da poluição.
O EADS considera que o avião será destinado a executivos e que os preços das passagens rondarão os 6 mil euros para um trajeto entre Paris e Nova York, que efetuará em uma hora e meia, frente às quase oito atuais ou as três que o Concorde necessitava.
O ZEHST não será a única estrela de Le Bourget, já que o americano Boeing, principal rival do Airbus, apresentará pela primeira vez fora de seu país o avião de transporte 747-8, abastecido exclusivamente com biocombustíveis.
Já o convidado de honra será o Solar Impulsione, um avião movido a energia solar que, se o tempo o permitir, decolará em viagem de demonstração todos os dias da feira, que termina no próximo domingo.
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Famoso disco voador era apenas avião soviético, segundo jornalista americana
Jornalista desvenda caso Roswell e diz que não passou de tentativa de apavorar os EUA
Se as teorias conspiratórias sobre ETs fossem religião, provavelmente a cidade sagrada de seus adeptos seria a base militar conhecida como Área 51, no estado americano do Nevada. Para lá teriam sido levados extraterrestres que estavam a bordo de um disco voador que supostamente caiu em Roswell, no Novo México, em 1947. Segredos da base foram revelados pela jornalista americana Annie Jacobsen, que apresenta, em livro recém-lançado, nova teoria para o caso Roswell: em vez de alienígena, a ‘nave’ era... comunista.
Para escrever ‘Área 51, uma história sem censura’, Jacobsen entrevistou militares e ex-funcionários que serviram na misteriosa base da Força Aérea dos EUA. Um engenheiro aposentado relatou a mais bizarra explicação para o incidente de Roswell, ocorrido em plena Guerra Fria entre EUA e União Soviética: o que caiu em território americano era, na verdade, um avião pilotado remotamente por soviéticos.
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A parte mais estranha ainda ainda está por vir: a aeronave, modelo Horton 229, era tripulada por “cobaias humanas”, deformadas de propósito com o auxílio do médico nazista Josef Mengele, para parecerem alienígenas. “Eram cobaias humanas. Pequenos para pilotos, pareciam ser crianças”, escreveu a americana.
A trama teria sido arquitetada pelo líder comunista Josef Stalin, com o objetivo de instaurar o pânico nos EUA. Ainda não está claro como Mengele teria ‘criado’ pilotos deformados, mas ele ficou conhecido por ter feito experiências com judeus em campos de concentração. Ele fugiu para a Argentina na década de 40 e viveu no Brasil antes de morrer.
Apesar de sustentar que não havia ‘aliens’ em Roswell, Jacobsen não frustra quem torce pela existência deles. E garante ter conversado com funcionários da Área 51 que dizem que há muitos mistérios da base a serem desvendados.
Projetos secretos e espionagem
A Área 51 pode não ter sido palco da necropsia de ‘homenzinhos verdes’ de outros planetas, mas abrigou, comprovadamente, muita coisa estranha, segundo o livro. A base, desde 1955, passou a ser o cenário de testes, em plena Guerra Fria, de alguns dos projetos de aeronaves americanas mais avançados da época. Também lá eram analisados aviões soviéticos capturados.
Entre os caças que foram testados na base estão os U-2, A-12, SR-71 Blackbird e os bombardeiros da família F-117 Nighthawk. Todos eram projetos de aviões que deveriam penetrar nas defesas inimigas sem ser detectados por radares. Parte da tecnologia desenvolvida lá teria sido aproveitada até no programa espacial americano.
Além disso, pelo menos dois modelos de aviões soviéticos da Guerra Fria capturados — Mig 17 e Mig 21 — foram destrinchados, e sua tecnologia, analisada na base aérea.
Para escrever o livro, Jacobsen afirma ter entrevistado 74 pessoas com alguma ligação com a Área 51, entre elas 32 que serviram e até moraram na base durante anos.
Fonte: João Ricardo Gonçalves (O Dia) - Arte: O Dia - Outras imagens: Reprodução
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Militares sul-coreanos se enganam e disparam contra avião civil
Militares da Coreia do Sul dispararam contra um avião de passageiros perto da tensa fronteira do Mar Amarelo (Mar Ocidental) após confundi-lo com um avião norte-coreano, sem causar danos, informou neste sábado a agência Yohap.
O incidente ocorreu na sexta-feira, quando dois fuzileiros navais sul-coreanos destacados na ilha de Gyondong (80 quilômetros ao oeste de Seul) dispararam com rifles K-2 contra o avião Airbus A321-200, prefixo HL7763, da companhia Asiana Airlines durante dez minutos, segundo a Yonhap, que cita fontes militares.
O avião, que tinha iniciado o processo de pouso no Aeroporto Internacional de Incheon (Seul), transportava 119 pessoas procedentes da China (voo OZ-324) e se encontrava fora do alcance do fogo dos militares por 500 ou 600 metros, acrescentou a Yonhap.
Os soldados detalharam que o avião voava ao norte da rota habitual, embora a companhia Asiana Airlines tenha assegurado que em nenhum momento mudou seu trajeto. "Comprovamos isso ontem através do centro de controle das Forças Aéreas e do aeroporto, para nos assegurarmos de que não aconteceu nenhuma anomalia em um desvio da rota", disse um porta-voz da companhia aérea.
A Marinha sul-coreana afirmou que intensificará a instrução de seus fuzileiros navais na identificação dos voos civis para que não ocorram incidentes semelhantes, ao tempo que solicitou às companhias que não se desviem de suas rotas.
O caso acontece em meio à tensão entre as duas Coreias, após dois ataques contra alvos sul-coreanos no ano passado que Seul atribuiu ao regime de Pyongyang e que mataram 48 militares e dois civis sul-coreanos.
Fontes: EFE via Terra / Aviation Herald - Imagem: EFE
Buscas por desaparecidos em queda de helicóptero são retomadas na BA
Acidente ocorreu em Porto Seguro na noite de sexta-feira (17).
Quatro pessoas morreram; três seguem desaparecidas.
Fonte e arte: G1
Quatro pessoas morreram; três seguem desaparecidas.
As buscas por três pessoas que permanecem desaparecidas desde a noite de sexta-feira (17), após a queda de um helicóptero na Bahia, foram retomadas por volta das 6h deste domingo (19). Segundo o que informou a Capitania dos Portos ao G1, as buscam ocorrem inicialmente com o apoio de um navio e três lanchas. Cerca de 20 militares trabalham no local.
Neste domingo, deve chegar também à área de buscas um segundo navio que possui um equipamento sonar de varredura lateral e poderá ajudar na localização da aeronave no fundo do mar. Estão empenhadas na operação equipes da Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, além de pescadores da região. Quatro pessoas morreram no acidente.
A queda do helicóptero ocorreu durante uma viagem curta, entre Porto Seguro e Trancoso. O helicóptero caiu no mar na Praia de Itapororoca. Sete pessoas estavam a bordo. Mariana Noleto, namorada do filho do governador Sérgio Cabral, o empresário Marcelo Mattoso de Almeida, que pilotava o helicóptero, e Jordana Kfuri ainda não foram encontrados.
Quatro mortos
Os corpos de duas das três vítimas da queda do helicóptero que chegaram ao Rio, na noite de sábado (18), estão sendo velados na Capela 1 do Cemitério São João Batista, em Botafogo. De acordo com a administração do cemitério, o enterro dos corpos de Fernanda Kfuri, de 35 anos, e de seu filho, Gabriel Kfuri Gouveia, 2 anos, está marcado para as 15h deste domingo.
Ainda segundo a administração do cemitério, o corpo de Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, também foi levado para o São João Batista, mas não há informações sobre velório ou sepultamento.
Foram resgatados quatro corpos: do filho de Jordana, Luca, da irmã dela, Fernanda Kfuri, 35 anos, do sobrinho, Gabriel Kfuri Gouveia, 2 anos, e da babá das crianças. As sete vítimas tinham deixado o Rio para passar o fim de semana no resort do empresário.
Fonte e arte: G1
sábado, 18 de junho de 2011
FAB auxilia nas buscas por desaparecidos em queda de aeronave na Bahia
Polícia não confirma morte de namorada de filho de Cabral
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou equipes na manhã deste sábado, 18, para participar das buscas pelo helicóptero que caiu nesta sexta-feira, 17, na região da praia de Ponta de Itapororoca, em Porto Seguro, litoral da Bahia. Um helicóptero auxilia nas buscas e outra aeronave será utilizada para transportar os corpos das vítimas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou equipes na manhã deste sábado, 18, para participar das buscas pelo helicóptero que caiu nesta sexta-feira, 17, na região da praia de Ponta de Itapororoca, em Porto Seguro, litoral da Bahia. Um helicóptero auxilia nas buscas e outra aeronave será utilizada para transportar os corpos das vítimas.
Peças de helicóptero foram localizadas flutuando no mar |
O acidente com o helicóptero Esquilo prefixo PR-OMO deixou ao menos quatro mortos. Três pessoas continuam desaparecidas. Hoje cedo, morreu Fernanda Kfuri, de 35 anos. Ela foi socorrida com vida e levada para o Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, mas não resistiu.
Segundo as equipes de busca que auxiliam a Capitania dos Portos de Porto Seguro, ainda não foram localizados os corpos de três dos sete ocupantes do helicóptero. São eles: Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador do Rio, Sérgio Cabral, o piloto e empresário Marcelo Almeida, sócio de um resort, e Jordana Kfuri.
O filho do governador escapou pois iria no voo seguinte. Já Sérgio Cabral, teria embarcado em um voo anterior. As outras vítimas, cujos corpos já foram resgatados, são: Luca Kfuri de Magalhães, de três anos, Gabriel Kfuri, de aproximadamente dois anos, e a babá deles, Norma Batista de Assunção. Os nomes das vítimas foram confirmadas pela Secretaria de Comunicação do Governo da Bahia. Segundo o órgão, os corpos resgatados já passaram por necropsia e serão levados ainda hoje para o Rio de Janeiro.
A aeronave decolou do aeroporto da cidade com destino ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, na Fazenda Jacumã, ao norte da praia do Outeiro, ainda no distrito de Trancoso. Além do filho de Sérgio Cabral, o marido de Jordana, Fernando Cavendish, também não embarcou no helicóptero, pois já estava lotado. Chovia e havia neblina no momento do acidente segundo as autoridades locais. Não há ainda informação sobre o motivo do acidente.
Fonte: Priscila Trindade (Estadão.com.br) - Foto: Mário Bittencurt/Agência A Tarde
Morre mulher resgatada em acidente com helicóptero em Porto Seguro (BA)
Três pessoas ainda estão desaparecidas, entre elas Mariana Noleto, namorada do filho do governador do Rio
Morreu, na manhã deste sábado, 18, no Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, Fernanda, de 35 anos, a única sobrevivente, até então, da queda de um helicóptero Esquilo prefixo PR-OMO próximo à praia de Itapororoca, no distrito de Trancoso, na cidade de Porto Seguro, sul da Bahia, por volta das 18h45 de sexta-feira, 17.
Fernanda, é irmã de Jordana Kfuri Cavendish, que também morreu com a queda da aeronave. Segundo as equipes de busca que auxiliam a Capitania dos Portos de Porto Seguro, três dos sete ocupantes do helicóptero ainda estão desaparecidos, entre eles Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador do Rio, Sérgio Cabral.
O filho do governador escapou pois iria no voo seguinte. Já Sérgio Cabral, teria embarcado em um voo anterior. As outras vítimas que morreram são: o filho de Jornada, Lucas, a babá dele, outra criança, além do piloto, o empresário Marcelo Almeida, sócio de um resort.
A aeronave decolou do aeroporto da cidade com destino ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, na Fazenda Jacumã, ao norte da praia do Outeiro, ainda no distrito de Trancoso. Além do filho de Sérgio Cabral, o marido de Jordana, Fernando Cavendish, também não embarcou no helicóptero, pois já estava lotado. Chovia e havia neblina no momento do acidente segundo as autoridades locais.
Fonte: Ricardo Valota (Estadão.com.br) - Foto: Joá Souza/Agência A Tarde/AE
Quatro pessoas morrem na queda de helicóptero em Porto Seguro, diz PM
Segundo PM, mortos são duas crianças e dois adultos.
Namorada do filho do governador do Rio de Janeiro estava a bordo.
A Polícia Militar (PM) informou durante a madrugada deste sábado (18) que quatro pessoas morreram após a queda do helicóptero Eurocopter AS 350B2 Ecureuil (Esquilo), prefixo PR-OMO, nas águas da praia de Ponta de Itapororoca, em Porto Seguro, litoral da Bahia. Mariana Noleto, nora do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, continua entre os desaparecidos.
Uma das vítimas, Fernanda Kfuri, 35 anos, chegou a ser resgatada com vida, mas morreu no hospital regional Luis Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. De acordo com informações da Polícia Civil de Porto Seguro, já foram reconhecidos mais três corpos: Luca Kfuri de Magalhães Lins de três anos e Gabriel Kfuri Gouveia de dois anos, filhos de Jordana Kfuri Cavendish, que ainda está desaparecida. A polícia confirmou também a morte de Norma Batista de Assunção de 49 anos, babá das crianças.
Homem puxa peça de helicóptero que caiu provocando a morte de quatro pessoas em Porto Seguro, no litoral da Bahia, na noite desta sexta-feira (18) |
O acidente ocorreu na noite de sexta-feira (17). Equipes dos bombeiros e da Marinha seguem no mar na busca por vítimas, pois, segundo testemunhas a aeronave transportava sete pessoas. A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) disponibilizou iluminação na região para realização da operação.
De acordo com informações do Jacumã Ocean Resort e da polícia, para onde estavam sendo levados os passageiros, quem pilotava o helicóptero era o empresário e sócio do empreendimento, Marcelo Mattoso Almeida. O piloto comandava um helicóptero modelo Esquilo, de prefixo PR-OMO. Os passageiros saíam de um jantar em outro resort e seguiam para o Jacumã, ambos em Trancoso.
Namorada do filho do governador do Rio
Por volta das 23h, o microblog Twitter do governador do Rio, Sergio Cabral, informou que uma das pessoas a bordo do helicóptero é Mariana Noleto, namorada de seu filho, Marco Antônio Cabral.
O secretário-chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro, Regis Fichtner, informou que o governador está em Porto Seguro e acompanha os trabalhos de busca e resgate. Fichtner também seguiu para a região.
A mãe da Mariana Noleto, Márcia Cristina Massena Fernandes Noleto, afirmou ao G1 na madrugada deste sábado que ainda aguarda por mais notícias sobre o desaparecimento da filha. “O corpo dela ainda não foi encontrado, mas ela não morreu, como estão dizendo por aí. Eu tenho certeza disso, sinto isso. Minha filha ainda está desaparecida. Eu ainda tenho esperanças de que vão encontrar a minha Mariana viva”, disse Márcia Cristina.
O pai de Marina, Hélio Aquino Noleto, embarcou para Porto Seguro, informou no início desta madrugada Victor Massena, tio da jovem.
Fonte: G1 - Foto: Foto: Joá Souza/Agência A Tarde/AE
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Iron Maiden: Bruce Dickinson promove segurança nos aviões
Vocalista da banda britânica também é piloto |
Bruce Dickinson, vocalista da banda britânica Iron Maiden, gravou um vídeo de segurança para a Autoridade para a Aviação Civil no Reino Unido. O músico é também piloto de aviões: "Olá, eu sou o Bruce Dickinson e estou neste vídeo para dizer para vocês que a carga que levam para um avião pode fazer a diferença quanto à segurança durante o voo", diz o cantor.
Veja o vídeo abaixo:
Fonte: blitz.aeiou.pt
FAB alerta para risco de acidentes com balões durante festas juninas
Entre maio de julho, crescem 40% casos de balões perto de aeroportos.
Maiores registros são em Cumbica e Campinas (SC) e Galeão (RJ).
Entre os meses de maio e julho, crescem mais de 40% o número de comunicados mensais de aeroportos e pilotos de aviões brasileiros sobre a proximidade ou risco de colisão com balões nos céus do Brasil.
A informação é da Aeronáutica, que demonstra preocupação com acidentes graves que possam envolver balões e aeronaves, como um caso registrado em Jundiaí, no interior de São Paulo, no último dia 13, quando um avião fez manobras próximo a um balão em chamas.
“Nesta época de festas juninas e religiosas, São Pedro, São João, Nossa Senhora de Fátima, as pessoas costumam soltar muitos balões, e aumentam os riscos de colisão com helicópteros e aeronaves. Pode ocasionar um algo grave, até com a explosão. É uma brincadeira que pode gerar acidentes de grandes proporções”, disse ao G1 o tenente-coronel Carlos Antônio Motta de Souza, responsável pelo programa de Perigo Baloeiro do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
“Os balões são pesados e podem medir até 30 metros. Se chegam a colidir com uma aeronave, podem impedir a visibilidade, encobrir o pára-brisa, provocar a perda de controle e causar danos graves no avião e no motor”, acrescenta o oficial.
“Vamos supor que um balão de 15 quilos, que é um balão pequeno, colida com um avião que esteja voando a uma velocidade de 300 km/h. O impacto vai ser em torno de 3,5 toneladas. Ma se esse balão tiver um peso de 50 quilos e a colisão ocorrer com um avião a 400 ou 450 km/h, o impacto já sobe para cerca de 100 toneladas. É um impacto muito grande que com certeza vai derrubar essa aeronave e causar um acidente de grandes proporções”, compara ele.
Dados da Infraero, empresa que administra os aeroportos, apontam que, em 10 anos, entre 1993 e 2004, foram registradas 8 colisões entre aeronaves e balões no ar.
Pelos dados do Cenipa de 2010, os piores registros são nos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Campinas, todos em São Paulo, e no Aeroporto Internacional de Galeão, no Rio de Janeiro.
No ano passado, 18 balões foram avistados por aeronaves próximos ao aeroporto de Congonhas, com risco de colisão. Em Cumbica, foram 52 casos, conforme a Aeronáutica. O aeroporto de Campinas registrou em 2010 outros 27 casos de risco de colisões . No Galeão, foram 19.
O coronel não lembra de nenhum acidente grave no espaço aéreo brasileiro desde que o Cenipa começou a monitorar a situação. Em terra, o acidente de maior gravidade ocorreu em 31 de maio de 1998, quando um balão caiu sobre um avião que estava taxiando para decolar no aeroporto de Cumbica. “O balão caiu encima da aeronave e houve um princípio de incêndio com explosão”, diz o coronel.
A Aeronáutica trabalha na prevenção das tragédias junto aos órgãos de segurança pública dos estados para evitar que balões sejam soltos. “Soltar balão é crime e fazemos campanhas junto à população para prevenir”, diz Souza.
Fonte: Tahiane Stochero (G1)
Valor da multa da Anac para pilotos do Legacy é de R$ 3,5 mil
A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou, nesta quinta-feira (16), o valor das multas aplicadas contra os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e a empresa ExcelAir, dona do jato Legacy que se chocou com o avião da Gol em setembro de 2006, matando 154 pessoas. O processo é direcionado ao piloto Lepore, que era o comandante do jatinho no momento da colisão aérea, e à tripulação, no caso, Paladino. Ele terá de pagar o valor de R$ 3,5 mil por falta de documentos. A decisão da Anac também prevê multa de R$ 7 mil para a ExcelAir. Cabe recurso da decisão.
Segundo a Anac, o valor das multas não tinham sido divulgados anteriormente porque só agora, nesta segunda-feira (13), que o recurso da defesa dos pilotos e da empresa aérea foram analisados e negados. A punição foi mantida e só a partir deste momento que a multa passou a ter aplicabilidade.
Ainda de acordo com a Anac, a defesa dos pilotos e da ExcelAir poderão entrar com novo recurso em dez dias. O prazo passa a valer a partir do recebimento da multa pelo correio. A agência informou ainda que o teto de multa administrativa passível de aplicação em processos administrativos é de R$ 10 mil. A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do voo 1907 contesta a informação, dizendo que o teto de multas pode chegar a R$ 200 mil.
Revolta
De acordo com a associação, a Anac havia sinalizado para o advogado Dante D’Aquino, que representa a entidade, que a pena contra a tripulação do Legacy poderia incluir a restrição de pilotar em espaço aéreo brasileiro e um pedido para a Federal Aviation Administration (FAA), órgão norte-americano que regulamenta a aviação civil, para que o brevê de Paladino e de Lepore fosse cassado para uso no Brasil. Com a decisão, os dois pilotos podem voar em espaço aéreo brasileiro.
Os familiares das vítimas demonstraram indignação com os valores das multas. "O valor é uma piada. A ANAC, durante o processo, sempre nos disse que iria tomar medidas efetivas, falando em valores expressivos na aplicação das multas e também na proibição de os pilotos voarem em espaço aéreo brasileiro. Além disso, o órgão disse que faria uma recomendação à FAA (agência similar à ANAC nos Estados Unidos) pra que cassassem o brevê deles", disse Rosane Gutjahr, diretora da associação.
D’Aquino também disse ter ficado surpreso com o baixo valor da punição. "Jamais iremos nos conformar com uma penalidade de R$ 3,5 mil para uma conduta que ocasionou a morte de 154 pessoas."
Processo administrativo
A Anac informou que a autuação não tem relação com os processos sobre o acidente que correm na Justiça Federal de Mato Grosso e na Justiça Militar. A decisão, ainda segundo a agência, não indica que a Anac considere os pilotos inocentes ou culpados no acidente com o Boeing da Gol.
De acordo com a Anac, trata-se de uma punição administrativa pela falta do Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM), um documento que comprova que a empresa está autorizada a voar em determinada altura.
Fonte: Glauco Araújo (G1)
Anac multa pilotos do Legacy por falta de documento em acidente em 2006
Decisão permite que Lepore e Paladino voem em espaço aéreo brasileiro.
Eles não são considerados culpados pela colisão com Boeing, diz agência.
Pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino estavam no jato Legacy |
A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu, nesta segunda-feira (13), multar, por falta de documentos, os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e a empresa ExcelAir, dona do jato Legacy que se chocou com o avião da Gol em setembro de 2006, matando 154 pessoas. Cabe recurso.
De acordo com a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do voo 1907, a Anac havia sinalizado para o advogado Dante D’Aquino, que representa a entidade, que a pena contra a tripulação do Legacy poderia incluir a restrição de pilotar em espaço aéreo brasileiro e um pedido para a Federal Aviation Administration (FAA), órgão norte-americano que regulamenta a aviação civil, para que o brevê de Paladino e de Lepore fosse cassado para uso no Brasil. Com a decisão, os dois pilotos podem voar em espaço aéreo brasileiro.
O valor da multa não foi divulgado pela Anac. A autuação não tem relação com os processos sobre o acidente que correm na Justiça Federal de Mato Grosso e na Justiça Militar. A Anac informou que a punição não indica que a agência considere os pilotos inocentes ou culpados no acidente com o Boeing da Gol.
De acordo com a Anac, trata-se de uma punição administrativa pela falta do Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM), um documento que comprova que a empresa está autorizada a voar em determinada altura.
Os advogados de defesa dos pilotos e da empresa aérea entraram com recurso após a decisão preliminar, de abril deste ano, em autuar os três. O recurso foi analisado pela Anac, que manteve a punição.
A direção da associação de familiares informou que frustrou as famílias, que esperavam pelo impedimento para os pilotos norte-americanos atuarem em espaço aéreo brasileiro. "O reconhecimento das falhas por parte da Anac é de suma importância para nós, mas pedimos uma punição efetiva no sentido de cassação do brevê dos pilotos. Só uma multa não resolve e vai contra o que, até agora, a Anac estava sinalizando como punição mais firme contra os pilotos", disse Rosane Gutjahr, que perdeu o marido no acidente aéreo e é diretora da associação.
Sumiço de pertences
A Justiça Federal definiu a data da audiência do processo que apura o sumiço de pertences das vítimas do acidente do Gol. As testemunhas vão prestar depoimento em 23 de agosto, na 20ª Vara Federal.
Uma das testemunhas é Maurício Saraiva, que perdeu a mulher no acidente com o Boeing da Gol. Alguns dias após o acidente, antes mesmo de o corpo ser encontrado, ele recebeu uma ligação do celular da esposa. "Me chamaram de Pretinho, que era como ela me chamava. A pessoa, do outro lado da linha, disse que havia recebido o celular para consertar, lá no Rio de Janeiro", disse.
Fonte: Glauco Araújo (G1) - Foto: Reprodução/TV Globo
Novo avião da Boeing vai cruzar o Atlântico usando biocombustível
O novo avião 747-8 da norte-americana Boeing, modelo cargueiro, vai atravessar o oceano Atlântico este fim-de-semana com biocombustível nos seus depósitos. O aparelho será apresentado na feira aeronáutica internacional de Le Bourget, nos arredores de Paris.
O avião, com motores fabricados pela General Electrics, vai fazer a viagem com uma mistura de 15 por cento de biocombustível – fabricado a partir da planta camelina, cultivada em Montana e processada pela Honeywell's UOP - e 85 por cento de querosene tradicional, revelou ontem o fabricante, em comunicado.
“A Boeing não precisa fazer quaisquer alterações ao avião, aos motores ou aos procedimentos operacionais antes da descolagem” para utilizar biocombustível, garantiu.
O 747-8 deverá chegar ao aeroporto de Le Bourget às 15h00, depois de uma viagem de 8029 quilómetros. Este avião, que entrará ao serviço no Verão, estará em exposição na feira aeronáutica de Le Bourget nos dias 21 e 22 de Junho. Depois, deverá viajar até ao Luxemburgo, para uma visita de dois dias. O primeiro dos novos aviões será entregue à companhia luxemburguesa Cargolux.
“Este voo histórico é um incentivo aos esforços da aviação para reduzir as emissões de dióxido de carbono e para melhorar a eficiência energética em todas as fases da nossa indústria”, comentou Elizabeth Lund, vice-presidente para o Desenvolvimento de Aviões Comerciais da Boeing.
A empresa explica que a ASTM International, organismo que regulamenta os combustíveis para a aviação na América do Norte, aprovou recentemente uma alteração às especificações actuais de forma a incluir combustíveis com origem biológica. Assim, passará a ser possível usar estes novos combustíveis sem uma licença especial.
Fonte: Helena Geraldes (Publico.pt) - Foto: Anthony Bolante/Reuters/arquivo
Empresa lança helicóptero-avião capaz de voar a mais de 400 km/h
Um helicóptero híbrido capaz de voar a mais de 400 km/h deve ser uma das atrações do Salão Aéreo de Paris, entre 20 e 26 de junho.
Por ser uma aeronave que voa tão rápidamente quanto um avião, mas com a manobrabilidade de um helicóptero, os fabricantes do Eurocopter X3 o estão chamando de "divisor de águas".
A Eurocopter diz que o X3 pode ser usado para operações de busca e resgate e qualquer outra missão em que a velocidade seja primordial.
Além das hélices horizontais que possibilitam a decolagem e pouso verticais, o híbrido tem também duas turbo-hélices montadas em pequenas asas que permitem velocidades acima de 400 km por hora. Muito mais rápido que helicópteros comuns.
Fonte: Terra - Foto: Divulgação
Aeroclube de Bauru (SP) recebe aviões apreendidos
As três aeronaves foram doadas pela Polícia Federal e serão utilizadas para as aulas do curso de mecânica de aviação
Para muitos, sucata é sinônimo de algo velho e que não possui mais qualquer utilidade. Entretanto, esse conceito mudou no Aeroclube de Bauru após a doação de três aviões apreendidos pela Polícia Federal (PF). As aeronaves, que estão sucateadas, serão bastante úteis e representarão um diferencial ao curso de mecânica de aviação no local.
Os aviões doados foram construídos na década de 70 e são dos modelos Sertanejo - com capacidade para quatro pessoas - e um Navajo - para oito. “Eram aeronaves executivas, que foram apreendidas pela Polícia Federal pelo envolvimento com o crime, provavelmente contrabando. Após ficarem apreendidas por muito tempo, acabaram ficando sucateadas”, explica o responsável técnico de manutenção do Aeroclube, Paulo Francisco da Silva.
Ele explica ainda que as aeronaves não possuem qualquer condição de voltar a voar, porém, informa que terão imensa utilidade em solo. Desde o começo desta semana, as aeronaves já passaram a ser utilizadas nas aulas do curso de mecânica de aviação realizadas no Aeroclube, que é autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Para Paulo Francisco, os alunos irão poder “desmontar e montar” esses aviões e, com isso, haverá melhorias qualitativas no processo de formação. “Nunca tivemos um avião completo para isso. Os alunos podem ver as estruturas, trens de pouso, motores e tudo mais. É muito importante que tenham contato com tudo o que aprendem nos livros”.
O responsável técnico de manutenção do Aeroclube complementa que “esses aviões trarão um diferencial ao curso de mecânica, pois, pelo custo, quase nenhum curso possui uma aeronave para ser analisada na prática”.
O curso de mecânica é realizado em 20 meses e dividido em três módulos: básico, habilitação em célula (CEL) e habilitação em grupo motopropulsor (GMP). A turma atual, que já é a quarta, está no segundo módulo das aulas.
Para o professor do curso, José Renato Andreoli, a aquisição dos três aviões representará um ganho qualitativo no ensino. “Quando o curso termina, os alunos precisam fazer um estágio de três anos em uma oficina de aviação. É lá que muitos entram em contato com os aviões de verdade. Essa vai ser uma oportunidade para que conheçam as estruturas e mexam nelas durante as aulas mesmo”.
Finalizado o curso, há uma prova teórica e um teste prático da Anac, conhecido como “check”. Na avaliação, o candidato precisa inspecionar uma determinada aeronave de acordo com todos os itens indicados no manual do fabricante. “Com essa experiência, eles estarão mais preparados para a prova”, completa o professor.
Informação
Quem comemorou bastante a doação das três aeronaves foi o aluno do curso José Hygino, 24 anos. O jovem, que se formou em dezembro do ano passado em engenharia mecatrônica, veio fazer o curso em busca de mais informações técnicas.
“Podendo trabalhar nesses aviões, tenho certeza que vou conseguir muito mais esse complemento de informação que vim buscar. É exatamente essa prática que eu queria. Na faculdade, vemos muitos cálculos e, por isso, quis fazer esse curso. Para conhecer esse ambiente”, conta Hygino.
Alex Sandro Murari, 31 anos, já trabalha como auxiliar mecânico de aviação. Ele conta que já fez vários outros cursos menos aprofundados, porém, todos bastante teóricos. “Sempre senti essa falta. Nos cursos, vemos muitas coisas nos livros. Mas, quando entramos em uma oficina é bem diferente. Então, é muito bom já ver e saber mexer nesses aviões que foram doados”, finaliza.
Mercado de trabalho
Para os mecânicos de aviação, o mercado de trabalho na área é bastante positivo. Segundo eles, além dos grandes eventos sediados no Brasil nos próximos anos - Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 -, a mão-de-obra ainda é escassa.
“A formação de mecânicos de avião é muito pequena. Então, falta mão-de-obra na área. Quem se formar, terá muitas oportunidades no mercado de trabalho”, conta o responsável técnico de manutenção do Aeroclube, Paulo Francisco da Silva.
Para o professor do curso de aviação mecânica, José Renato Andreoli, “a expansão das empresas aéreas e o aumento das pessoas que utilizam o avião como meio de transporte trazem consequência ao setor de mecânica e também ampliam o mercado de trabalho. Por isso é importante uma formação de qualidade”.
Fonte: Vitor Oshiro (jcnet.com.br) - Foto: www.aeroclubebauru.com.br
Desempenho do avião contribuiu para acidente da Air France
Essa é argumentação de ação simultânea de dois escritórios, um no Brasil e outro na França, responsabilizando a Air France e o Airbus A330 pelo acidente
Gelo acumulado nas sondas pitots teria provocado súbita parada do avião
O design e o desempenho do Airbus A330 que fazia o trecho Rio-Paris teriam tido um papel decisivo e não-negligenciável nos acontecimentos que levaram à catástrofe. Essa é argumentação de ação simultânea de dois escritórios, um no Brasil e outro na França, responsabilizando a Air France e o Airbus A330 pelo acidente.
Os escritórios franco-brasileiros Martin-Chico Internacional e Azevedo Sette Advogados impetraram a ação contra a Air France e a Airbus no último dia 20 de maio, na corte de Toulouse, na França, em regime de urgência. Foram analisados os dados transmitidos à Air France pelo sistema ACARS nos quatro últimos minutos antes do desaparecimento do voo AF 447, no dia 1º de junho de 2009. Segundo os advogados da causa, a teoria a respeito da catástrofe é inédita e contrapõe o Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, na sigla em francês) sobre o assunto.
Outro ponto defendido é que as mensagens revelam uma sequência importante de disfunções críticas na zona de turbulência e isso teria deixado o avião sem controle e em despressurização acelerada.
Os pilotos teriam agido 'às cegas', já que os ADIRU, elementos indispensáveis para a navegação segura do Airbus 330, puseram o avião em "alternate mode". Nesse modo, os pilotos não tinham informações básicas como o direcionamento, altitude do avião, limites de manobra e, em geral, sem muitas das proteções disponíveis na aeronave.
A defesa das famílias das vítimas reforça ainda mais sua teoria quando analisa outros elementos relacionados ao acidente como a dispersão grande dos corpos nus das vítimas, dos escombros do aparelho e a certificação de que houve mortes antes do contato com a água. "De acordo com esses estudos, a despressurização grave poderia ter sido resultada de um desprendimento do estabilizador vertical que poderia ter provocado um a explosão acarretando a destruição de parte da fuselagem", analisam os advogados em nota.
A estrutura teria tido um papel fundamental que colaborou para o acidente. "O mau funcionamento das sondas Pitot (imagem acima) já era conhecido há dez anos, assim como a fragilidade estrutural da fixação do estabilizador na fuselagem dos aviões da Airbus", defendem os escritórios franco-brasileiros Martin-Chico International e Azevedo Sette Advogados.
Fonte: Agência Estado via Exame.com
Corpos de vítimas do voo 447 chegam à capital francesa
Os corpos de 104 das 228 vítimas do acidente com o voo 447 da Air France, ocorrido há dois anos, chegaram nesta sexta-feira à capital francesa, onde acontecerá um longo processo de identificação.
Os três primeiros caminhões funerários chegaram por volta das 9h locais (4h de Brasília) ao Instituto Médico Legal (IML) de Paris, onde estavam alguns familiares das vítimas.
Escoltado por policiais, furgão com parte dos restos mortais das vítimas do voo 447 chega a Paris |
Os contêineres com os corpos foram transportados por estrada durante a noite a partir de Bayonne, sudoeste da França, onde chegaram na quinta-feira a bordo do navio "Ile-de-Sein", que também transportou destroços do avião.
O IML será responsável pelos exames técnicos e das arcadas dentárias, assim como pela extração de mostras de DNA, que possibilitarão a identificação das vítimas.
As operações mobilizarão três médicos legistas, dois radiologistas e dois ortodontistas.
Cinquenta corpos haviam sido encontrados após o acidente, que aconteceu em junho de 2009. Assim, mais de 70 permaneceram no fundo do oceano.
"A comissão de identificação validará (...) este trabalho de identificação para permitir que as famílias de recebam e enterrem seus mortos", disse uma fonte policial.
"Será preciso estabelecer pelo menos uma semana, ou até duas, antes de apresentar elementos", segundo o comando da polícia, para quem "o objetivo é entregar o quanto antes e o mais rápido possível os corpos às famílias".
O chefe do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar Nacional, François Daoust, havia estimado no dia 13 de junho que o trabalho de identificação levaria "semanas, e até meses".
O processo de identificação divide as famílias. Já indignadas no final de maio com o "desenrolar caótico da investigação técnica, elas têm opiniões divergentes sobre a decisão da justiça de resgatar seus entes para identificação.
"A operação suscitou polêmica, já que alguns queriam e outros não. Tínhamos pedido à juíza que indicasse em quais condições de dignidade o resgate dos corpos seria organizado", explicou o vice-presidente da Associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF447, Robert Soulas.
Dados
Quase dois anos após a queda do avião que fazia o voo 447, o BEA divulgou no último dia 27 de abril os primeiros dados registrados nas caixas-pretas.
O relatório aponta que o avião caiu por 3 minutos e 22 segundos antes de tocar a superfície do oceano a uma velocidade de cerca de 200 km/h.
Segundo o BEA, o relatório descreve "de maneira factual a sequência dos acontecimentos que levaram ao acidente". As primeiras análises definitivas serão apresentadas somente no fim de julho. "Só depois de um trabalho longo e minucioso de investigação é que as causas do acidente serão determinadas e as recomendações de segurança serão emitidas, o que é a principal missão do BEA", informou o órgão.
Fonte: AFP via Folha.com / Foto: Fred Dufour (France Presse)
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