quinta-feira, 11 de março de 2010

Avião não-tripulado dos EUA mata 14 no Paquistão

Ontem (10) à noite, um avião não-tripulado dos EUA lançou mísseis ao noroeste do Paquistão, matando 14 pessoas. A informação foi dada pela televisão do Paquistão.

Segundo um oficial local, o avião lançou quatro mísseis em Miran Shah, capital de Waziristan Norte, e acertou um veículo armado. Seis pessoas morreram. Depois, o avião lançou mísseis em outro carro de resgate, e matou mais oito pessoas.

Após atentado, os funcionários de segurança cercaram o local e começaram a investigação.

Recentemente, os aviões não-tripulados dos EUA tem reforçado os atentados no Paquistão. No dia 8 deste mês, um avião matou nove membros de Al-Qaeda na mesma cidade.

Fonte: CRI - China Radio International - Foto: darkgovernment.com

Novo caça dos EUA custaria US$ 100 milhões

O caça americano de última geração, o "Joint Srike Fighter" (JSF), que será vendido às Forças Armadas dos Estados Unidos e a seus aliados, poderá custar 100 milhões de dólares a unidade, revelou uma funcionária do Pentágono nesta quinta-feira.

Isto significaria o dobro da previsão inicial do custo do caça, que já é o programa militar mais caro do Pentágono.

Christine Cox, diretora do Bureau de Avaliação de Custos e Programas do Departamento de Defesa disse ao Comitê das Forças Armadas do Congresso que "o programa atual (...) custará entre 80 e 95 milhões de dólares (ao valor de 2002)", o que equivale a entre 95 e 113 milhões de dólares por unidade ao preço atual, segundo os legisladores.

O avião, também conhecido como F-35, representaria um gasto de 300 bilhões de dólares para Washington, que espera comprar 2.400 unidades para Força Aérea, Marinha e Fuzileiros.

O JSF, da Lockheed Martin, deve estar operacional em 2016, muito além do prazo inicial, em 2012.

Fonte: AFP

Inaugurado novo aeroporto em Ibaraki, no Japão

Novo terminal aéreo fica na cidade de Omitama

O novo aeroporto de Ibaraki, a 80 quilômetros a norte de Tóquio e que pretende ser uma alternativa de baixo custo para voar à capital japonesa, começou a operar nesta quinta-feira com um voo regular para Seul.

"Gostaríamos de convidar mais companhias aéreas e oferecer um bom serviço a companhias de baixo custo", disse o governador da província de Ibaraki, Masaru Hashimoto, na cerimônia de abertura do aeroporto, que foi construído aproveitando as instalações de uma base aérea militar, informou a agência local "Kyodo".

No início, apenas a companhia aérea sul-coreana Asiana vai operar um voo regular diário entre Ibaraki e Seul, enquanto a partir de 16 de abril a companhia aérea japonesa de baixo custo Skymark abrirá uma rota diária a Kobe (centro do Japão).

No entanto, por conta da inauguração, uma companhia aérea taiuanesa realizou um voo a Taipé nesta quinta-feira, enquanto um avião da Japan Airlines (JAL), companhia que não vai operar em Ibaraki, fez uma decolagem rumo ao Havaí.

Quando começarem a operar as duas rotas regulares, Ibaraki acolherá até 600 passageiros por dia, número que os responsáveis esperam aumentar graças aos menores custos do aeroporto em comparação com os dois principais terminais de Tóquio: Haneda, a poucos minutos do centro da cidade, e Narita, a 60 quilômetros.

Ibaraki, que dispõe de duas pistas, custou 22 bilhões de ienes (178 milhões de euros).

O aeroporto nasceu com dificuldades, já que as duas principais companhias aéreas do Japão, All Nippon Airways (ANA) e JAL, que vive uma profunda reestruturação para sair de um processo de falência, decidiram que não vão operar no terminal.

As instalações de Ibaraki tentarão desenvolver o modelo de negócio das companhias aéreas de baixo custo no Japão, até agora pouco abrangente, aproveitando sua proximidade a Tóquio (uma hora e meia por via rodoviária), sua menor densidade de tráfego aéreo e o baixo custo de suas operações.

Fonte: EFE - Fotos: AP / Kiodo / Mainichi - Mapa: americanthinker.com

Linhas Aéreas de Moçambique inicia voos para Portugal em outubro

A companhia aérea de bandeira moçambique, Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), vai iniciar a ligaçao regular Maputo-Lisboa na última semana de Outubro, disse quarta-feira em Berlim à macauhub uma fonte da empresa.

À margem da 44ª edição da Feira Internacional de Turismo (ITB, na sigla em inglês) que decorre na capital da Alemanha, a fonte disse ainda que a ligação será efectuada com um Boeing 767-300 havendo dois voos por semana.

A LAM dispõe actualmente de um acordo de "code-share" com a sua congénere portuguesa TAP - Air Portugal.

A fonte da empresa escusou-se a comentar se o Boeing 767-300 será comprado, uma vez que a empresa encontra-se num processo de renovação da frota com a aquisição de aviões brasileiros Embraer e canadianos Bombardier, num investimento de 100 milhões de dólares.

A transportadora aérea moçambicana deu início recentemente aos voos regulares para Luanda, Angola, tendo fontes da empresa adiantado à macauhub que outros destinos, particularmente em África, estão a ser estudados.

Fonte: macauhub

Busca por caixas-pretas de avião da Air France é adiada

As buscas pelas caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico quando ia do Rio para Paris foram adiadas por causa das condições climáticas e dos problemas enfrentados para a chegada de um navio de buscas ao Brasil. Em comunicado, a agência francesa de investigação de acidentes, a BEA, disse que "dificuldades técnicas e administrativas", além de condições climáticas ruins, adiaram o início da terceira fase das buscas, que deveria ter começado no mês passado.

A agência disse que vai divulgar mais informações sobre as buscas na segunda-feira. O avião que fazia o voo 447 caiu no dia 31 de maio, matando todos as 228 pessoas a bordo. As causas do acidente ainda são desconhecidas. Duas embarcações vão participar da terceira fase de buscas pelos destroços do Airbus 330, orçada em 10 milhões de euros (R$ 24,1 milhões), no Oceano Atlântico.

Uma das embarcações, a Anne Candies, teve sua partida dos Estados Unidos adiada por "dificuldades administrativas e técnicas", disse a agência. "O início das operações de buscas no mar foram adiadas por causa disso", informou a agência, sem dizer por quanto tempo será o adiamento. Segundo a porta-voz da BEA, Martine Del Bono, o adiamento deve ser de "vários dias".

Fonte: Agência Estado via G1

Avião de pequeno porte faz pouso forçado em área rural de Londrina

Instrutor e aluno estavam na aeronave, mas ninguém ficou ferido.

Aeroclube afirma que perícia está sendo realizada no avião.


O avião de pequeno porte Cessna 150, prefixo PT-BKU, precisou fazer um pouso forçado, nesta quinta-feira (11), em uma área rural da cidade de Londrina (PR).

A aeronave pertence ao Aeroclube de Londrina e estava fazendo um voo de instrução. De acordo com o Aeroclube, um instrutor e um aluno estavam no pequeno avião. Não houve feridos.

Ainda segundo o Aeroclube, durante o voo, comandado pelo aluno, o instrutor notou uma queda na potência do motor e assumiu o controle da aeronave. O piloto decidiu pousar em uma área de plantação na zona rural de Londrina.

O Aeroclube afirma que uma perícia está sendo realizada na aeronave e que os outros aviões de instrução estão em revisão para precaução.

Imagem do avião de pequeno porte antes de pouso forçado em Londrina

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Aeroclube de Londrina

O comunicado do Exército sobre o acidente

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO


GABINETE DO COMANDANTE

O Comando do Exército lamenta profundamente informar a ocorrência de um acidente com uma aeronave Esquilo (FENNEC), do Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande/MS, ocorrido por volta das 21:50 horas, do dia 10 de março do corrente ano, na localidade de Nhecolândia, município de Corumbá/MS, provocando 04(quatro) vítimas fatais, 02 capitães, 01 sargento e 01 cabo.

As causas do acidente, que ocorreu durante a realização da OPERAÇÃO CABURÉ, exercício de adestramento dos pilotos e tripulações do Dst Av Ex, serão apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e de investigação aeronáutica, na forma do que está previsto no ordenamento jurídico vigente.

O Exército Brasileiro, consternado e imbuído do mais alto sentimento de solidariedade, está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente.

Gen Bda CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS
Chefe do CCOMSEx

Queda de helicóptero no Pantanal mata quatro militares do Exército

Um helicóptero do Batalhão de Aviação do Exército em Campo Grande (BavEx) caiu na noite desta quarta-feira (10) durante operação na região do Baixo Pantanal, em Corumbá, Mato Grosso do Sul.

Quatro militares morreram no acidente. A aeronave, modelo Aérospatiale/Eurocopter AS550A2 Fennec (HA-1), prefixo EB1029, do 3º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), caiu por volta das 21h50m na região do Pantanal da Nhecolândia.

Helicóptero Fennec do Exército Brasileiro, similar ao que caiu em Mato Grosso do Sul

Nesta manhã, o Exército descartou a possibilidade de ataque à aeronave, apesar do helicóptero articipar de uma operação em uma região de fronteira. Uma das hipóteses para o acidente é que a cauda da aeronave tenha batido em alguma árvore e com isso perdido a estabilidade e caído.

- Essa é uma probabilidade remotíssima, já que o local onde o exercício estava acontecendo é uma área particular e fazia um voo noturno, quase que localizado apenas ali na propriedade - analisa o comandante militar do Oeste, general Renato Joaquim Ferrarezi.

Os corpos dos quatro militares que morreram na queda chegaram a Campo Grande no fim da manhã desta quinta-feira. Ainda de acordo com Ferrarezi, o resgate dos corpos dos capitães André Luiz Almeida dos Santos e Vinícius Viglioni Salgado, que eram os pilotos da aeronave, do sargento Renan Moreira Orizo e do cabo Rodrigo da Silva Correa, que também faziam parte da tripulação, foi feito por uma equipe do Esquadrão Pelicano, da Força Aérea Brasileira, e após o desembarque no Base Aérea foram encaminhados para o Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL).

O general disse que o acidente com o helicóptero ocorreu a três quilômetros da cabeceira da pista da Fazenda São Paulino, onde desde segunda-feira, 88 militares do BAvEx fazem um exercício de adestramento chamado de Operação Caburé.

Ferrarezi diz que não se sabe se a queda da aeronave ocorreu durante procedimento de pouso ou de decolagem e que o acidente não foi visto pelos outros militares que participavam da operação.

- Eles escutaram apenas um grande estrondo - comenta, completando que após a queda o helicóptero pegou fogo.

O comandante militar do oeste disse que todos os militares que morreram no acidente tinham alto nível de adestramento e que aeronave, que tinham cerca de 30 anos de uso, era considerada nova e estava com sua manutenção em dia. Ele adianta que uma equipe da Comissão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Exército já seguiu para o local do acidente e que dentro de 30 dias emitirá um relatório preliminar, em que apontará as causas da queda de helicóptero.

Segundo o major Felipe Rezende, que também participava da Operação Caburé, em nenhum momento durante o voo a tripulação do helicóptero fez pelo rádio qualquer tipo de menção a problemas com a aeronave. Ele comentou que apesar do Fennec não possuir uma caixa preta para registrar dados e conversas, as informações que os peritos coletarão da aeronave no local da queda devem ser suficientes para esclarecer o que provocou o acidente.

A aeronave estava sendo pilotada pelo capitão André Luiz dos Santos, tendo como co-piloto Vinícius Viglioni Salgado, ambos de Minas Gerais e que vieram para Mato Grosso do Sul depois que o Bavex instalou uma de suas unidades em Campo Grande, com o objetivo de reforçar a vigilância nas fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Renan Orizo era do interior de São Paulo e o cabo Rodrigo Corrêa, de Campo Grande.

Esse é o segundo acidente envolvendo helicóptero militar em Mato Grosso do Sul em pouco mais de um mês. No dia 5 de fevereiro, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) modelo H1H, caiu sobre o estacionamento do Hospital Regional de Campo Grande, destruindo os carros de dois funcionários do hospital. Os militares haviam acabado de decolar para levar soro antiofídico para uma idosa que havia sido picada por cobra no Pantanal, quando perdeu altitude, rodopiou e bateu com a hélice numa árvore e caiu. Não houve feridos e o helicóptero do Esquadrão Pelicano não chegou a pegar fogo. Uma outra aeronave do mesmo modelo foi acionado e levou o soro para a idosa, que foi trazida para o Hospital de Coxim, norte do Estado.

Fontes: TV Morena / Paulo Yafusso (O Globo) - Fotos (soldados): Exército via Alessandra de Souza - Helicóptero: Juliano Damásio/AirFln

Aviação regional ganha mais uma concorrente

Puxada pelo otimismo do mercado de aviação regional, a empresa Puma Air Linhas Aéreas chega ao mercado no final deste mês, com um plano inicial de investimentos de R$ 100 milhões, sendo 80% pertencente as empresas brasileiras Ipiranga Obras Publicas e Privadas e Gleison Gambogi, além de 20% de capital estrangeiro da empresa Angola Air Service, que opera na África.

A nova companhia iniciará suas operações com seis voos diários, utilizando um Boeing 737-300, que fará os primeiros voos entre Belém (PA), Macapá (AP) e Guarulhos (SP).

A Puma ainda pretende introduzir mais três aeronaves até junho. "Para os primeiros meses, as metas serão ousadas. O projeto de expansão da companhia prevê incorporar mais três aeronaves até meados de junho, a contratação de mais 150 colaboradores e o transporte de um milhão de passageiros nos primeiros 12 meses, prevendo um faturamento em 2010 de R$ 70 milhões", antecipou o presidente da empresa Gleison Gambogi.

Gambogi também comentou que a empresa vislumbra positivos desdobramentos para o mercado de aviação nas regiões que os jogos da Copa do Mundo e das Olimpíadas que serão realizados no Brasil. "Estamos confiantes graças ao desenvolvimento da economia nacional", finalizou ele.

Fonte: DCI

Crescem companhias de voos regionais

O segmento de aviação aérea regional está em polvorosa pelo aumento da concorrência, e a líder do setor, pertencente ao Grupo Capriolli, a empresa Trip Linhas Aéreas pretende dobrar o número de aeronaves em quatro anos, sendo que a perspectiva para o ano que vem é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão, ante a previsão de R$ 700 milhões para 2010, quando espera crescer até 50%. A companhia, que ainda estuda abrir seu capital, é um exemplo de como está aquecido esse mercado, no qual concorrentes como Sol Linhas Aéreas e Passaredo Linhas Aéreas também têm planos ousados de buscar aportes na Bolsa, em breve, para expandir seus domínios.

As projeções otimistas das aéreas regionais refletem os estudos da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), que apontam para o setor - que envolve mais de 20 empresas - um crescimento médio de 11% ao ano, percentual que poderia ser maior por conta da demanda no País, acredita a entidade, mas tende a ser freado por enquanto, principalmente pelas dificuldades encontradas em decorrência da falta de infraestrutura nos aeroportos brasileiros, que preocupa o setor.

No caso da Trip Linhas Aéreas, o otimismo quanto ao crescimento da empresa nos próximos anos vem, em parte, dos bons resultados obtidos pela companhia nos últimos anos, com uma média de crescimento de 50%. Somente em 2009, a empresa contabilizou um crescimento de 70% nos negócios em relação ao ano anterior, e faturou aproximadamente R$ 500 milhões - cifra que representa aumento de 56% em relação a 2008. "Mesmo com crise econômica e com os reflexos da gripe suína, que abalaram o setor de aviação, a Trip teve um ótimo ano", comemorou Evaristo Mascarenhas, diretor de Marketing da empresa, em entrevista ao DCI.

Mascarenhas contou que em 2009 a empresa fechou o ano com 27 aeronaves e 73 cidades atendidas, e já no começo deste ano a empresa recebeu mais cinco aeronaves, e ainda irá receber mais quatro, sendo que 5 destas aeronaves foram compradas da empresa brasileira Embraer, com recursos da própria Trip. "Temos conseguido fazer investimentos sem subsídios públicos, mas seria bem vinda qualquer ajuda do governo", frisou ele.

Segundo o diretor da empresa, o mercado no interior ainda é pouco explorado por companhias aéreas, e a ideia principal da empresa é justamente atender a este mercado. "O interior ainda é mal servido por transporte aéreo, queremos servir 92 cidades e 21 estados em 2010."

Além desses planos, a empresa - com mais de 11 anos de atividade no Brasil -, controlada pelos Grupos Caprioli e pela Águia Branca, ambos com tradição em transporte de passageiros, é hoje a maior companhia aérea regional do País por atender o maior número de cidades e contar com a maior frota de aeronaves regionais, e atualmente já estuda a possibilidade de abrir capital. "Existe interesse em abrir capital, já estamos estudando algumas possibilidades. No entanto não há qualquer previsão de quando isso irá acontecer", informou Mascarenhas.

A aérea também acaba de ampliar sua malha com novas rotas para o aeroporto de Guarulhos (SP). Desde o dia 1º de março, novos voos dela começaram a ligar à capital paulista as cidades de Navegantes, Joinville e Criciúma, em Santa Catarina, e a regiões mineiras de Ipatinga, Governador Valadares e Juiz de Fora. Outras que têm interligações nessas rotas são São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR) que também terão acesso a voos para o aeroporto paulista. "Decidimos elaborar uma eficiente rede de transporte aéreo que possa promover a integração regional com a ampliação de nossos voos no principal aeroporto do continente sul-americano", explicou o diretor.

Aquisições

Recente no mercado interno, em que passou a operar há cinco meses, a paranaense Sol Linhas Aéreas, que pertence ao empresário Marcos Solano e opera atualmente duas aeronaves - com 19 assentos -, pretende adquirir em 2010 mais três aeronaves, agora com 40 lugares. A meta é também ampliar parcerias. "Estamos estudando uma parceria com a Gol Linhas Aéreas, já que operamos em rotas que eles não voam. Também estamos muito interessados em abrir o capital da empresa", ressaltou Solano. O executivo destacou que a grande missão da empresa é continuar em operação, pois o mercado é muito disputado e dificilmente uma empresa consegue se manter sem parcerias - por isso a conversa com a Gol e com a Azul Linhas Aéreas, por exemplo.

A paulista Passaredo Linhas Aéreas, que pertence ao Grupo Passaredo, que prevê dobrar o faturamento este ano, além do número de passageiros transportados, para 800 mil, e trocar todas as aeronaves antigas (turboélice) por novas (a jato), ao passar de 9 aviões para 11, com mais assentos, afirma ter dobrado o seu tamanho nos últimos anos. Ano passado, a aérea registrou um crescimento de 70% nas operações em relação a 2008, com faturamento de R$ 110 milhões - incremento de 46% em relação ao ano anterior, comentou o diretor comercial e de planejamento da Passaredo, Ricardo Cagno.

Aeroportos

Apesar do otimismo das aéreas regionais, recentes declarações do ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre o governo federal não fazer concessões de aeroportos à iniciativa privada em 2010, deixando a "decisão" para a próxima administração, criaram receio das empresas regionais em relação à infraestrutura dos aeroportos secundários no Brasil.

Segundo o presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis mesmo se o governo investisse hoje na recuperação e modernização dos aeroportos menores, o País ainda levaria 3 anos para obter resultados. "Se continuarmos adiando as reformas necessárias na infraestrutura dos aeroportos, não chegaremos a Copa do Mundo de 2014, em condições de atender a demanda", comentou. O presidente da aérea Sol também se mostra desanimado com a decisão do governo federal. "Não há condições", disse Solano.

Fonte: DCI

Aviação doméstica registra crescimento recorde de 42,89% em fevereiro

As companhias aéreas brasileiras registraram um aumento de 42,89% no movimento de passageiros nos voos domésticos em fevereiro, em relação ao mesmo período de 2009.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), trata-se do maior crescimento percentual do setor já registrado desde setembro de 2003, quando os dados começaram a ser computados. A TAM manteve a liderança do mercado, com participação de 42,42%, inferior aos 42,85% de janeiro. A Gol diminuiu a diferença sobre a líder, registrando fatia de 41,61% em fevereiro, contra 40,98% no mês anterior.

Entre as companhias médias, a Webjet registrou fatia de 6,34% (ante 6,68% em janeiro), Azul obteve participação de 5,20% (4,99%) e a OceanAir ficou com 1,97% (2,21%).

A ocupação média dos aviões nos voos domésticos foi de 71,63%, bem acima dos 60,72% apurados em fevereiro de 2009. As companhias ampliaram a oferta de assentos em 21,14% no período.

Já nos voos internacionais, as companhias brasileiras registraram um crescimento de 14,43% na demanda em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2009.

A oferta de assentos ficou praticamente estável (alta de 0,04%) e a ocupação média das aeronaves saltou de 67,30% para 76,98% no período. Nesse segmento, a TAM manteve a liderança de mercado, com 81,95%, em linha com a fatia de 81,49% detida em janeiro. A Gol (que inclui as operações da Varig) ficou com 17,96% em fevereiro, contra 18,42% em janeiro.

Vale lembrar que as estatísticas da Anac não computam o desempenho das companhias estrangeiras que voam para o Brasil.

No acumulado do primeiro bimestre, a indústria brasileira de aviação já registra avanço de 36,5% no movimento de passageiros nos voos domésticos e alta de 13,7% nas rotas internacionais.

Ainda segundo a Anac, a elevada procura por voos não provocou reajuste de tarifas, pelo menos até janeiro. O passageiro pagou, em média, R$ 0,41 por quilômetro voado no Brasil em janeiro, ante R$ 0,53 em janeiro de 2009, mesmo com o aumento da demanda doméstica de 31,7% no período. Em dezembro de 2009, o quilômetro voado no país era de R$ 0,44.

Na média de 67 linhas monitoradas pela Agência, entre capitais e importantes cidades no Brasil, uma passagem aérea custou R$ 302,60 em janeiro, valor praticamente igual ao de dezembro de 2009 e 28% mais barato do que em janeiro do ano passado (R$ 418,94). Os dados de fevereiro ainda não estão disponíveis.

Fonte: Téo Takar (Valor Online) via UOL Economia

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pioneiras da aviação nos EUA são, enfim, homenageadas

As "WASP", as primeiras mulheres aviadoras das Forças Armadas dos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, receberam nesta quarta-feira a medalha de ouro no Congresso, a maior honraria civil do país, um reconhecimento tardio para estas pioneiras.

Entre 1942 e 1944, cerca de mil jovens americanas integraram o Women Airforce Service Pilots (WASP) e pilotaram aviões de guerra sobre o território americano.

Sua missão não era o combate, mas o deslocamento das aeronaves entre as bases, o teste de aviões em reparo e o treinamento.

No total, 38 perderam a vida sem nunca terem sido homenageadas pelos militares e atualmente pouco menos de trezentas estão vivas.

Após a guerra, a maior parte delas voltou à vida civil, sem qualquer reconhecimento, e o programa de aviadoras foi interrompido. Só em 1977 elas tiveram admitido o estatuto de "veteranas".

Fonte: AFP / My Fox

Comissão aprova regras para bilhete aéreo promocional

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou hoje um projeto de lei que obriga as companhias aéreas a divulgar a quantidade de assentos com preços promocionais. De acordo com o texto aprovado, tanto o consumidor quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverão ser informados sobre o número de assentos disponíveis em cada voo, o período de vendas, o preço da tarifa, o período de validade da promoção e demais regras tarifárias.

Segundo informação da Agência Câmara, o objetivo é disciplinar a oferta de bilhetes aéreos com tarifas promocionais e oferecer o máximo de informações ao usuário nas peças publicitárias. O projeto ainda precisa tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser enviado ao Senado.

Fonte: Agência Estado

Contas da TAP positivas em 2009

A divisão de manutenção que a TAP tem no Brasil (ex-VEM) atingiu o equilíbrio em 2009 e deverá ter retorno positivo em 2010 e 2011, contribuindo para resultados globais positivos do grupo.

"Em 2009 atingimos praticamente o equilíbrio nas contas da empresa [TAP - Manutenção e Engenharia Brasil]. E foi um dos anos mais difíceis, por causa da crise, para o negócio da manutenção aérea. Muitas empresas pararam os aviões e aviões parados não fazem manutenção", disse o presidente da TAP, Fernando Pinto, em entrevista à agência Lusa.

O presidente da empresa admite que estes números animadores incluem "alguns resultados extraordinários", mas "também perdas extraordinárias. E as projeções são de iniciar o retorno a partir de 2010 ou 2011. Ou seja começamos a ter resultados consistentes", frisou.

A performance da ex-VEM - que nos últimos anos foi uma 'ferida' nas contas da empresa, que registou prejuízos de 280 milhões de euros em 2008 - fez com que a TAP, que era a 15º companhia mundial em serviços de manutenção passasse para a sétima posição.

As sinergias com a divisão brasileira são visíveis e o responsável da TAP acredita que vão intensificar-se.

"Muitas vezes temos um avião que vai fazer manutenção no Brasil e a revisão dos motores é feita aqui, pela TAP Portugal. Componentes vão daqui para lá e há uma troca muito grande entre as oficinas", disse Fernando Pinto.

"Alguns contratos feitos no Brasil já prevêem o serviço nos motores feito aqui, sendo que nos motores é que se ganha mais", concluiu.

Em termos globais, Fernando Pinto mostra-se "optimista com os resultados de 2009" da TAP, SA.

"As indicações são boas, na TAP, SA continuamos com a expectativa de que vamos apresentar resultados positivos", sublinhou o presidente, acrescentando que "do grupo, a Groundforce é a única que ainda nos traz perdas".

Apesar de ter transportado "bem menos passageiros em 2009 face a 2008", Fernando Pinto diz que a TAP transportou "com mais eficiência". "Reduzimos voos, adaptamos a operação e tivemos custos menores de combustível", completou o mesmo responsável.

Por outro lado, ressalvou, "número de passageiros não quer dizer proveitos, porque há uma tendência de as tarifas ficarem mais baixas e isso influi na posição de tesouraria".

"Por isso é preciso pesar os dois lados, mas o movimento de passageiros [no início de 2010] está muito bom", adiantou.

Quanto ao tráfego nas diferentes rotas, Fernando Pinto disse que "há um crescimento principalmente no mercado Brasil, Brasil-Europa e em África, onde há um crescimento forte, com mais ofertas".

O presidente da TAP afastou, por outro lado, investimento em novos aviões. "Não estamos a prever para os próximos dois anos novos investimentos em compra de novos aviões, nem na TAP nem da Portugália", revelou.

Fonte: Nuno Vinha e Mónica Freilão (Agência Lusa) via Jornal de Notícias

TAM recebe novo Airbus A319; frota soma hoje 135 jatos

A Tam recebeu hoje mais uma nova aeronave A319, vinda diretamente da fábrica da Airbus em Hamburgo, na Alemanha. O avião veio carregado com três toneladas de suprimentos humanitários coletados pela Cruz Vermelha e pelo Consulado Geral do Chile na cidade alemã. O material foi enviado ontem à noite para Santiago, no Chile, em voo regular da aérea. A ação foi coordenada pela Fundação Airbus com o objetivo de ajudar as vítimas do terremoto no Chile.

Com capacidade para transportar até 144 passageiros, o novo A319 será utilizado pela companhia nos voos domésticos. A frota da empresa passa a contar com um total de 135 unidades, sendo 128 modelos da Airbus (24 A319, 81 A320, cinco A321, 16 A330 e dois A340) e sete da Boeing (quatro B777-300ER e três B767-300).

Fonte: Portal Panrotas

Acrobacias acadêmicas

Avião construído na UFMG para competições internacionais

O gosto de projetar e montar aviões já é uma tradição brasileira que vem desde Santos-Dumont. O mais recente exemplo é um protótipo que foi projetado e construído por professores e alunos do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

É um avião para apresentações e competições acrobáticas capaz de fazer piruetas e voos rasantes. Recebeu a identificação CEA-309 e o nome Mehari, que vem de um dro­medário veloz e resistente do deserto do Saara, na África.

Em período de testes nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete desde outubro de 2009, o avião está sendo preparado para voar na chamada classe ilimitada, especializada em manobras radicais e que atinge a velocidade de 430 quilômetros por hora. Possui 5,80 metros de comprimento e 6,10 metros entre as pontas das asas.

Segundo o coordenador do projeto, professor Paulo Iscold, o avião foi desenvolvido para competições internacionais. O financiamento é do piloto Marcos Geraldi, comandante de um grupo de acrobacias aéreas chamado Tuareg, sediado na capital mineira.

O projeto e a construção demoraram seis anos e vários alunos da Faculdade de Engenharia Mecânica participaram dos projetos com desenhos, cálculos e na montagem da estrutura do avião.

Fonte: Pesquisa Fapesp Online

Voo é suspenso na Ucrânia porque tripulação estava bêbada

Um voo doméstico da companhia ucraniana DonbassAero que faria a rota entre as cidades de Simferopol e Kiev ontem (9), foi suspenso porque todos os tripulantes estavam bêbados, denunciou hoje um deputado na Rada Suprema (Parlamento da Ucrânia).

"O voo não decolou porque todos os membros da tripulação, do primeiro ao último, estavam, como se diz popularmente, bêbados como um gambá", disse Leonid Grach, deputado do Partido Comunista, citado pela imprensa local.

Entre os passageiros do avião Yakovlev Yak-42 (similar ao da foto acima) estavam o próprio deputado e a procuradora-geral adjunta Tatiana Korniakova, que acabou participando da investigação do incidente.

"E isso aconteceu às 13h, após uma noite de diversão", ressaltou Grach, ao apontar que 86 passageiros foram afetados pela bebedeira da tripulação.

Segundo o deputado, quando a investigação começou, ficou claro que todo o sistema de controle, incluindo a parte médica, está em tal estado que os passageiros não sabem em que condições estão as tripulações dos aviões em que viajam.

Depois do ocorrido, Grach propôs à Rada Suprema o endurecimento da responsabilidade penal sobre os pilotos que sejam surpreendidos em estado de embriaguez.

O avião deixou Simferopol com uma nova equipe na própria terça-feira.

Fontes: EFE via G1 / Kyiv Post - Foto: Dmitriy Pichugin - Russian AviaPhoto Team (Airliners.net)

Avião de governadora do RS apresenta problemas e cancela pouso

Um problema no trem de pouso do avião que transportava a governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, a Florianópolis (SC) obrigou a aeronave a retornar, segundo informou a própria governadora em sua página do microblog Twitter. A assessoria de imprensa do Palácio do Piratini confirmou a informação.

Ela se reuniria com governadores do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) na capital catarinense.

"Não cheguei a Floripa para reunir com os governadores do codesul, grandes parceiros. No ar, detectado problema com trem de pouso. Voltamos", disse a governadora em seu microblog.

Fonte: Terra

Avião da Brigada Militar faz pouso forçado em Santa Maria (RS)

Caminhões do Corpo de Bombeiros de Santa Maria estiveram no local

Um avião Ximango da Brigada Militar precisou fazer um pouso forçado na Base Aérea de Santa Maria (Basm), às 17h20min desta quarta-feira (10).

Segundo as primeiras informações, havia dois tripulantes na aeronave, que teria sofrido uma pane no trem de pouso. Ninguém se feriu.

Caminhões do Corpo de Bombeiros de Santa Maria estiveram no local, mas não chegaram a ingressar na Base Aérea.

Fonte: Diário de Santa Maria via Zero Hora - Foto: Fernando Ramos

Tribunal de Contas vai analisar gastos de Paes com aluguel de jatinhos

Em 2009, dez viagens para São Paulo e Brasília custaram R$ 322 mil.

Prefeito informou que as viagens foram a trabalho e estão dentro da lei.




O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro informou, nesta quarta-feira (10), que vai analisar os gastos do prefeito Eduardo Paes com o aluguel de jatinhos em viagens. Segundo as investigações, foram dez viagens para São Paulo e Brasília em 2009 que custaram R$ 322 mil, no total.

Somente numa viagem, que aconteceu em 25 de agosto, foram pagos quase R$ 48 mil para alugar um jatinho do Rio a Brasília, conforme publicou o jornal "Extra". Uma passagem de ida e volta num voo comercial no mesmo trajeto custava, na época, R$ 308.

O aluguel de jatinhos pela prefeitura não é ilegal, mas para a vereadora Andréa Gouveia Vieira (PSDB), o prefeito deveria economizar.

“Eventualmente o prefeito tem mesmo que fretar um avião, um compromisso urgente, inesperado que você não pode organizar com antecedência. Mas não é isso que se deve fazer. O prefeito precisa usar o dinheiro público com a maior transparência e economizar o quanto ele pode desse recurso público”, disse a vereadora Andréa Gouveia.

Em nota, o prefeito Eduardo Paes informou que as viagens foram a trabalho, estão dentro da lei e resultaram em benefícios para a cidade do Rio. Ele declarou também que viajou com secretários e técnicos da prefeitura e que já prestou todos os esclarecimentos sobre o assunto à Câmara de Vereadores.

O prefeito afirmou que, com essas viagens, conseguiu trazer R$ 2 bilhões em investimentos para o Rio.

Fonte: G1 (com informações do RJTV)

A Estação Espacial Internacional como nunca se viu

Uma nova imagem da base espacial internacional foi divulgada pela NASA.

A “fotografia” foi tirada por um satélite sensorial alemão – TerraSAR-X – a uma distância de 195 quilômetros e uma velocidade relativa de 34.540 quilômetros por hora.

Ao contrário das câmaras óticas, o radar não capta superfícies. Em vez disso, foca-se nos recortes e linhas de contorno. Superfícies lisas como as dos geradores de energia solar da estação tendem a absorver as microondas emitidas pelo radar, em vez de as refletir, aparecendo a negro.

A imagem da estação captada pelo radar alemão parece por isso uma coleção densa de pontos brilhantes que permitem no entanto a identificação clara da estrutura. O elemento central da estação, onde todos os módulos são encaixados, tem uma estrutura de rede, que é interpretado como uma nuvem de pequenas luzes pelo satélite .

Desde que os objetos estejam a uma distância mínima de um metro, são facilmente identificados. Se estiverem mais juntos, tendem a fundir-se num único bloco, na imagem de radar.

Desde que esta imagem foi tirada, em março de 2008, a estação cresceu e está já muito perto da conclusão (90% do projeto está finalizado).

Fonte: Maria Catarina Nunes (i-Online) - Foto: TerraSAR-X

Estudante da UFMG desenvolve software para a Nasa

Depois de intercâmbio em Portugal e na Inglaterra, Flávio Henrique Alves enfrentou desafios ao lado de grandes cientistas do planeta nos EUA

Ele teve a chance com a qual sonham milhões de pessoas em todo o mundo: conhecer a Nasa. O universitário mineiro Flávio Henrique de Vasconcelos Alves, de 23 anos, esteve nas dependências da Agência Espacial Americana, no estado do Texas, e engana-se quem pensa numa simples visita. Ele pesquisou, encontrou soluções para grandes desafios e mostrou, aos maiores cientistas do planeta, que o Brasil também não brinca em serviço. O jovem é aluno do 9º período de engenharia de controle e automação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e fez um estágio de pouco mais de dois meses no National Space Biomedical Research Institute (NSBRI), o instituto de pesquisas biomédicas. Agora, ele quer usar o aprendizado para contribuir com a saúde dos brasileiros.

Usando o termo da Nasa, o estudante atuou como um “consultor”. “Eles entendem que, para ser estagiário, seria necessário alguém me orientando e explicando as coisas. E isso não ocorre. Uma pessoa dizia em 10 minutos o que queria e eu tinha de encontrar uma solução, sem falhas, e me virar sozinho”, relata. O lema da equipe, impresso no cordão do crachá do universitário mineiro, mostra o tamanho da cobrança e o que deve ser seguido à risca: “O fracasso não é uma opção”.

Flávio trabalhou em três projetos. O primeiro foi o desenvolvimento de um programa que compara as condições do coração do astronauta antes e depois de ir ao espaço. São analisados dados como batimentos, frequência e pressão. O outro foi na área de metabolismo cerebral. Mas, o mais importante revolucionou as técnicas de processamento de dados da agência espacial. Ele criou um software de decodificação dos dados cardíacos, que diminui de 30 minutos para 108 segundos o tempo de conversão de cada arquivo. “Eram gastos meses para a tarefa, pois são milhares de arquivos e mais de 600 gravações de sinais cardíacos. Com esse programa, conseguimos terminar tudo o que estava pendente”, afirmou.

O feito teve reconhecimento. “Eles só me elogiaram quando estava vindo embora e deixaram as portas abertas para voltar com uma equipe. Pensaram que se um estagiário conseguiu fazer, mais gente será ainda melhor” relata. Mas, antes de receber as glórias, Flávio percorreu um longo caminho. A ideia de tentar uma vaga na Nasa surgiu num estágio que fez na Inglaterra, depois de um intercâmbio pela UFMG, em Portugal, em desenvolvimento de programas para engenharia biomédica e análise de metabolismo cerebral. No Reino Unido, o estudante recebeu uma carta de recomendação e a enviou para um professor que trabalha na Nasa, autor da maioria dos artigos que leu sobre o tema.

Ao fim de seis meses de troca de e-mails, finalmente, em novembro do ano passado, veio a confirmação: as malas deveriam estar prontas para o mês seguinte. O investimento foi todo custeado pela empresa de engenharia na qual Flávio faz estágio no Brasil. “A parte mais difícil foram os primeiros dias, quando me disseram que o que eu havia desenvolvido na Inglaterra eles já tinham há 50 anos e, o que não tinham, podiam comprar. Portanto, eu teria de ser inovador. Tive vontade de voltar para casa”, recorda-se.

Sorte e modéstia

O estudante, cuja família é de Sete Lagoas, na Região Central de Minas, atribui a conquista à sorte e à base que teve na universidade. “Sou um aluno mediano. Se não fossem meus amigos para me ajudar a estudar e a tirar minhas dúvidas, não conseguiria nem ser aprovado na faculdade, porque o curso é muito apertado”, diz. A experiência vale até um recado aos colegas: “Temos uma formação muito competitiva”.

Voltar ao centro espacial não está nos planos do jovem, que agora só pensa na monografia. Ele quer desenvolver um programa de computador para avaliar a condição cardíaca da população e, com os dados, avaliar as chances de morte nos anos seguintes. A ideia é aplicar a técnica em hospitais. No futuro, talvez valha mais uma vista, mas para exportação de tecnologia brasileira. Por enquanto, morar definitivamente nos Estados Unidos é uma opção a ser pensada. E bastante. Com modéstia, ele resume a experiência: “O que fiz tanto na Inglaterra quanto na Nasa foi nada demais, apenas o que aprendi em sala de aula.”

Fonte: Junia Oliveira (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Euler Júnior (EM/DA Press)

Aerolineas Argentinas quer novo voo São Paulo-Buenos Aires em julho

Focado no mercado brasileiro, a Aerolineas Argentinas pretende incrementar ainda mais a ligação entre Buenos Aires e São Paulo. Em visita ao Brasil o gerente de Vendas Internacionais, Fabian Lombardo, anunciou nesta terça-feira, dia 9, que a companhia aérea pleiteia junto aos órgãos governamentais um quinto voo diário ligando a capital argentina a paulista. “Nossa intenção é iniciar essa nova frequência em 1º de julho”, revelou.

Além do novo voo, a companhia apresentou oficialmente a troca de portão de entrada de praticamente todos os voos operados no Brasil, que passa a vigorar a partir do próximo domingo, dia 14. “Com esta mudança, oferecemos uma melhor experiência de viagem ao passageiro, visto que, ao desembarcar no Aeroparque, ele está a dez minutos do microcentro de Buenos Aires”, comentou Lombardo, lembrando que o novo portão de entrada também implicará em um incremento nas frequências para outros países da América do Sul.

De São Paulo, a Aerolineas conta com 29 voos semanais e uma oferta de 4.060 assentos, o que corresponde a um crescimento de 26% em relação a março do ano passado.

Fonte: Brasilturis

China escolhe mães para treinamento espacial

Na China, mulheres astronautas precisam ser casadas e ter filhos

Elas estão em sua melhor condição física, com as habilidades de voo necessárias para a tarefa. Mas as primeiras astronautas mulheres da China enfrentaram um desafio extra: tiveram de ser mães e casadas para se qualificar para o programa espacial do país.

Xu Xianrong, um especialista no hospital da força aérea da China, disse que as mulheres têm vantagens em relação aos homens para a função por serem mais estáveis mentalmente, mais capazes de aguentar a solidão e por terem melhores habilidades de comunicação.

A insistência de que elas fossem casadas e mães, porém, não se relaciona às suas habilidades de multitarefa. As autoridades chinesas estão preocupadas que os voos espaciais afetem sua fertilidade.

"Apesar de haver poucas evidências sobre como a experiência espacial afetará as mulheres, temos de ser muito cautelosos. Afinal de contas, astronaustas mulheres é algo sem precedentes na China", disse Xu.

Duas mulheres e cinco homens foram escolhidos para o segundo grupo de candidatos destinados a astronautas. Segundo a agência oficial "Xinhua", as duas mulheres fazem parte das Forças Aéreas do Exército de Libertação Popular (ELP) e foram escolhidas de um grupo de 45 pilotos, que incluía 30 homens e 15 mulheres.

"Na seleção, estabelecemos praticamente os mesmos requisitos para homens e mulheres. A única diferença era que as mulheres deveriam ser casadas, pois elas são mais maduras física e psicologicamente", afirmou Zhang Jianqi, ex-vice-comandante do programa espacial tripulado chinês.

Também há requisitos físicos, já que os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos, medir entre 1,60 m e 1,75 m e pesar entre 55 e 70 quilos.

Desde 2003, a China enviou seis astronautas ao espaço. Um deles é Zhai Zhigang, o primeiro chinês que fez uma caminhada espacial, em 2008.

A atual seleção de candidatos almeja tripular o módulo Tiangong-1, que será lançado em 2011 como primeiro teste para a construção de uma futura estação espacial chinesa.

Pouso na Lua

Em 2013 a China pretende lançar a nave "Chang'e-3", seu terceiro módulo lunar e o primeiro aparelho do programa aeroespacial chinês que deve pousar na superfície da Lua.

Segundo a "Xinhua", a "Chang'e-3" - que leva o nome de uma deusa lendária chinesa - fará um pouso controlado sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.

O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo "bons progressos" com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.

No entanto, antes do lançamento da "Chang'e-3", a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a "Chang'e-2", previsto para outubro deste ano.

Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.

O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.

Esta começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a "Chang'e-1", que fez um mapa tridimensional da Lua.

Fonte: iG (com informações da EFE e do The Guardian) - Foto: AFP/Getty Images

Continental Airlines amplia voos entre Nova York e Londres

A partir do dia 27, a Continental Airlines irá adicionar o quarto serviço diário entre o seu centro de conexões em Nova York (EUA), localizado no Aeroporto Internacional Newark Liberty, e Londres/Heathrow.

Em outubro a companhia irá adicionar o quinto voo diário, elevando o número total de voos diários para Heathrow à sete, incluindo as duas frequências diárias que partem de Houston.

Além disso, a partir do dia 1º de junho, todos os aviões da empresa com destino a Heathrow estarão equipados com os novos assentos-leito da BusinessFirst totalmente reclináveis.

“A rota Nova York-Heathrow é um dos carros-chefe da Continental Airlines. Estamos muito empolgados com essas frequências adicionais e melhorias nos produtos para nossos passageiros da rota Nova York – Londres”, disse o CEO e presidente da companhia, Jeff Smisek.

Além das várias opções de programação para os viajantes entre Nova York e Londres, a empresa irá oferecer também conexões no aeroporto de Heathrow através da British Midland, parceira na Star Alliance.

Fonte: Brasilturis

Portugal: Aeroporto do Porto põe colaboradores a andar de bicicleta

A direção do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, anunciou hoje o reforço da frota de bicicletas postas ao dispor dos seus colaboradores para circulação entre os diversos edifícios da área aeroportuária.

Os colaboradores da ANA - Aeroportos e Navegação Aérea, no aeroporto nortenho, vão passar a dispor, ainda este ano, de 16 bicicletas. Ou seja, mais seis do que as disponibilizadas em 2009, ano de lançamento da iniciativa.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Senadores criticam duopólio de Gol e Tam e denunciam abandono da aviação regional e dos aeroportos

Os senadores da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo criticaram, em audiência pública nesta quarta-feira (10), as péssimas condições dos aeroportos brasileiros, o duopólio na aviação nacional exercido pela TAM e pela Gol, e o abandono da aviação regional, o que deixa várias cidades importantes do interior do país sem transporte aéreo. A audiência pública não foi conclusiva porque faltaram à audiência dois convidados essenciais: a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barbosa. "Trata-se de uma desconsideração extrema", considerou o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

Participaram do debate o diretor de Regulação de Mercado e Acompanhamento Econômico da ANAC, Juliano Noam; o diretor de Mercado Internacional da Embratur, José Luiz Viana da Cunha; o defensor público da União para a área de Direitos Humanos e Tutela Pública, André da Silva Ordacgy; e o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, Carlos Alberto Amorim Ferreira. A audiência pública foi requerida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).

Primeiro senador a falar, Jefferson Praia (PDT-AM), disse que há uma grande quantidade de vôos clandestinos na Amazônia, sem qualquer controle, a maioria com aviões velhos e sem manutenção adequada. Perguntou o que vai acontecer com os 11 aeroportos pequenos interditados pela Anacno ano passado, todos com irregularidades nas pistas, todas desgastadas e invadidas por pessoas e animais. Ele acrescentou que não há pessoal preparado nos aeroportos para receber turistas estrangeiros, principalmente na iminência da Copa do Mundo de 2014: "Ninguém fala Inglês ou Espanhol, o que deixa os turistas completamente perdidos e sem apoio", explicou, lamentando também a falta de equipamento e maquinário, o que dificulta o desembarque e a liberação de bagagens.

Mozarildo criticou o fim das pequenas empresas regionais, sufocadas pela Gol e pela TAM, que exercem "duopólio" no país. O senador disse que as duas grandes empresas exercem concorrência predatória, o que deixa Roraima e outros estados do Norte e do Nordeste quase isolados do país. Além disso, segundo ele, o aeroporto de Boa Vista, que deveria ser internacional, não tem qualquer vôo destinado ao exterior, seja para os Estados Unidos, para o Caribe, para a América Central ou América do Sul, embora a cidade tenha localização estratégica.

Roberto Cavalcanti (PRB-PB) também criticou a ausência de Solange Vieira, da Anac, que pela quarta vez faltou a uma audiência para a qual foi convidada no Senado. Cavalcanti disse que João Pessoa tem excesso de vôos noturnos, tanto que o aeroporto recebeu o apelido de "Bacurau", ave noturna típica do Nordeste. Ele acrescentou que a reforma do aeroporto de João Pessoa teve como o resultado um terminal idêntico a uma rodoviária de segunda categoria. "Foi uma meia-sola. Falta segurança, conforto, pessoas com deficiência ficam sujeitas a escadas, porque não há esteiras, leva-se quase uma hora para resgatar a bagagem de um vôo que durou 20 minutos", exemplificou.

Roberto Cavalcanti informou que, nos últimos anos, a média anual de passageiros no aeroporto de João Pessoa subiu de 448 mil para 598 mil, e em 2010 poderá chegar a mais de um milhão, todos sofrendo com as más condições e a falta de infraestrutura. O senador disse que o passageiro que quiser ir de João Pessoa para Teresina, por exemplo, terá que vir primeiro a Brasília, porque não há vôo direto. Cavalcanti criticou também a classificação dos hotéis turísticos por estrelas, o que tem permitido várias fraudes, inclusive informações falsas e fotos forjadas pela Internet, mostrando hotéis que supostamente seriam à beira mar, e na verdade não o são.

O senador César Borges (PR-BA) disse que a Infraero só se preocupa com aeroportos superavitários, e criticou a falta de uma política clara para o transporte aéreo do Brasil: "Não se sabe se teremos privatização nos aeroportos ou se o Estado vai continuar monopolista, não há definições, não há regulamentação, não há nada", criticou. O senador contou que esteve em Juazeiro, na Bahia, e queria viajar para Salvador. "Fui obrigado a pegar um vôo até Recife, de lá para Brasília e, finalmente, Salvador".

O representante da Anac, Juliano Noam, explicou que a agência não tem o poder de "fomentar" os aeroportos, dotá-los de infraestrutura e que tudo depende da definição de políticas públicas para o setor pelo governo e pelo próprio Legislativo.

Fonte: Cezar Motta/Agência Senado

Suécia: Realeza faz lobby por compra de caças suecos

Nunca na sua história a Suécia precisou tanto do carisma de sua rainha "brasileira". A simpatia, a elegância e o português fluente da rainha Silvia podem aproximar ainda mais a relação comercial com o Brasil. Nascida na Alemanha, mas criada em São Paulo, a esposa do rei Carl XVI Gustaf é um importante reforço na tentativa de convencer o governo brasileiro de que a proposta da empresa sueca Saab para venda e produção conjunta dos caças Gripen (foto acima) é a melhor na licitação de 36 novos aviões para a Força Aérea Brasileira (FAB). Neste momento em que o contrato bilionário representa o maior interesse comercial da Suécia que o casal real desembarcará no Brasil, no próximo dia 22. Oficialmente, as autoridades suecas afirmam que foi apenas coincidência, pois não cabe aos monarcas estar à frente das negociações. Mas é inegável que a visita real ajuda.

A rainha Silvia marcou posição ao reunir no mesmo elogio os dois países, especialmente a indústria aeronáutica. "Nós nos conhecemos bem. A indústria sueca está no Brasil há mais de 100 anos. O Brasil sabe da qualidade do que nós oferecemos e a Suécia sabe como a Embraer é excelente. A Suécia tem ampla relação com o Brasil. Seria maravilhosa a cooperação entre nossas companhias (a sueca Saab produz o Gripen), porque a Embraer tambem é excelente. O Brasil conhece a maneira como a Suécia pensa na hora de fazer negócios e nós sabemos o mesmo a respeito do Brasil", afirmou a rainha, durante entrevista a um pequeno grupo de jornalistas brasileiros.

O casal recebeu os visitantes em um dos 600 aposentos do palácio real, para uma prévia da visita que fará ao país. Ao ser questionado se havia um motivo especial para a viagem, já que a última visita oficial foi há 25 anos, o rei respondeu que näo. Explicou que serão tratados diversos assuntos. "Teremos muitos encontros com autoridades do governo e empresários. Vamos tratar de diversos assuntos. Não cabe a mim, como rei, tratar especificamente dessa questão, mas ficarei feliz se ajudar de alguma forma", despistou. Foi quando a rainha fez questão de completar a resposta, de forma delicada, porém afirmativa.

Apesar de oficialmente o governo sueco evitar a associação direta entre a visita e a decisão do governo brasileiro sobre os caças, a programação da viagem mostra o interesse no setor. O rei e a rainha visitarão a Embraer, em São José dos Campos (SP), com uma delegação de empresários. Quem também andou recentemente na Embraer procurando um avião particular foi outra celebridade sueca: o cantor e compositor Björn Ulvaleus, um dos que integraram o quarteto pop Abba, nos anos 1970 e 1980.

A licitação dos caças tornou-se uma acirrada disputa entre suecos, franceses e americanos, com direito a diferenças expostas no governo brasileiro. Em seu relatório técnico, a FAB indicou preferência pelo Gripen. Àquela altura, porém, o presidente Lula já tinha afirmado publicamente sua opção pelo concorrente francês, o Rafale, em declaração conjunta firmada durante a visita a Brasília do colega Nicolas Sarkozy, em setembro passado. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vem tentando contornar a situação, afirmando que a posição da Aeronáutica não seria conclusiva. Não existe prazo fixado para o anúncio da proposta vencedora

"Essas coisas acontecem. É difícil quando se tem três boas opções. Esperamos que o Brasil faça escolha certa. Se formos os escolhidos, entre três grandes competidores, ficaremos muito orgulhosos", ponderou o rei, diplomaticamente, sem criticar os adversários do Gripen. O casal chega ao Brasil depois de aceitar convite do presidente Lula, que os visitou em outubro passado, por ocasião da cúpula anual entre Brasil e União Europeia (UE). Na ocasião, a Suécia exercia a presidência rotativa do bloco. Autoridades do governo, entre eles o ministro do Comércio, integram a comitiva, que inclui numerosos empresários. Na agenda, uma visita à Amazônia com o ministro Nelson Jobim. "Nós já conhecemos, mas ele nos convidou. Quer mostrar a cooperação entre militares e índios, será interessante", adiantou o rei.

Fonte: Samanta Sallum (Correio Braziliense) - Foto: Hangar do Vinna

Empresa Cruiser está proibida de operar em Mato Grosso

Anac suspendeu o certificado operacional da empresa após comprovar que a aeronave trafegava no Estado sem a inspeção de manutenção

Avião que em fevereiro sofreu dois acidentes em MT é terceirizado pela Cruiser em MT

A Cruiser Linhas Aéreas está proibida de operar em Mato Grosso depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu o certificado operacional da empresa. A punição aconteceu após a comprovação de que a aeronave trafegava no Estado sem a inspeção de manutenção obrigatória. Assim, a empresa não pode atuar nem com aeronave própria e nem terceirizada.

De acordo com informações da Anac, a Cruiser foi avisada da punição na quinta-feira (4) à noite e, no dia seguinte, ficou desautorizada a voar.

O documento suspenso pela Anac é a Certificação de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) e a punição é considerada uma medida cautelar preventiva até a companhia se regularize com o órgão.

A Anac aguarda que a Cruiser faça um plano de ações em que mostre, por exemplo, como e quando vai apresentar a manutenção da única aeronave que possui em Mato Grosso.

Na sexta-feira (5), os diretores da empresa foram ao Rio de Janeiro para se informarem sobre quais procedimentos terão que tomar.

Como a Cruiser só tem uma aeronave para trafegar no Estado, a Anac está investigando como está sendo a terceirização dos aviões pela empresa. Uma das aeronaves terceirizadas pertence a Gensa Táxi Aéreo que, em fevereiro, sofreu 2 acidentes (Cuiabá e Aripuanã) por problemas no trem de pouso. Nenhuma das ocorrências foi registrada na Aeronáutica.

A Cheta atesta que a empresa está autorizada a operar com qualidade e segurança, e comprova que ela segue todas as normas da aviação civil. Para emitir o documento, a Anac exige autorizações de funcionamento jurídico, precedidas pela análise das condições jurídicas, técnicas e econômicas.

As exigências para receber a Cheta estão baseadas no artigo 66 do Código Brasileiro de Aeronáutica, o regulamento brasileiro de homologação aeronáutica e as regras estipuladas pela Organização Internacional de Aviação Civil (OACI, em inglês).

Outro lado

Procurado ontem para se pronunciar, a direção da Cruiser, que tem sede em Curitiba (PR), se comprometeu hoje a dar esclarecimentos sobre a suspensão.

Fonte: Fernanda Duarte (A Gazeta) via Midia News

União cancela convênio de R$ 3,6 milhões para Aeroporto de Maringá

Foi cancelado nesta quarta-feira (10) um convênio de R$ 3,6 milhões para a construção de um novo pátio de manobras no aeroporto regional Silvio Name Junior, em Maringá. O extrato de extinção foi publicado no Diário Oficial da União, pelo 5º Comando Aéreo Regional. O investimento faz parte do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), com recurso federal e contrapartida de R$ 1,1 milhão, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (SETR).

De acordo com o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, o cancelamento do convênio não representa a perda do recurso, mas apenas transfere a previsão da verba de um ano para outro. “Não deu tempo de cumprir todos os trâmites para o enquadramento no Profaa 2009, que terminava em dezembro, então o convênio foi cancelado para o enquadramento do Profaa 2010, que se encerra em março”, explica Valêncio.

O novo pátio do aeroporto foi idealizado para as operações de importação e exportação, na área do Terminal Internacional de Cargas de Maringá (Teca Internacional). Com um piso reforçado para suportar o peso das aeronaves cargueiras, o pátio deverá ter cerca de 13 mil m² e poderá receber até quatro grandes aviões de uma só vez. Até o momento, os cargueiros operam no mesmo pátio usado para o desembarque de passageiros no aeroporto de Maringá.

A SETR chegou a abrir licitação para o início das obras. De acordo com o Comando da Aeronáutica, a extinção do convênio se deveu ao não atendimento, por parte do Governo do Estado, dos prazos previstos na legislação específica.

Fonte: Vinícius Carvalho (O Diário Maringá)

Empresas terão de informar distância entre poltronas de aviões

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exigirá que as empresas aéreas informem aos passageiros a distância existente entre as poltronas dos aviões. Para isso, foi criado um selo que deverá ser exibido no sistema de vendas de passagens, além de uma etiqueta que ficará afixada nas poltronas dos aviões.

A iniciativa brasileira é pioneira no mundo. Segundo o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino, o objetivo é informar o consumidor para que ele possa escolher a companhia em que prefere viajar.

“Isso vai motivar a concorrência entre as empresas, já que, além de preço, rotas e serviços, o espaço entre as poltronas também será considerado pelo consumidor”, destaca Pellegrino.

A etiqueta irá informar o espaço útil, em centímetros, entre um assento e outro. Todas as companhias aéreas do Brasil que operam voos regulares com aviões acima de 20 assentos deverão obrigatoriamente usar a etiqueta, diz a Anac.

Os maiores beneficiados com a medida serão os passageiros altos e as gestantes, que sofrem com o espaço limitado de muitas aeronaves. O estudante Pietro Gian Vicari Oliveira de 16 anos, que tem 1,94m, será um dos beneficiados. Recentemente, Pietro viajou, durante quase seis horas, de Porto Alegre para Vitória e, para não ficar apertado, sentou na poltrona da saída de emergência. “Meus pais sempre compram passagem para mim na saída de emergência porque o espaço é maior. Caso contrário, seria muito difícil viajar”.

Os espaços foram divididos em cinco faixas: A (mais de 73 centímetros); B (de 71 cm a 73 cm), C (de 69 cm a 71 cm), D (de 67 cm a 69 cm) e E (menos de 67 cm). As aeronaves classificadas na categoria A receberão o selo da Anac que atesta o melhor espaço útil oferecido no mercado.

Para definir as faixas da etiqueta, foi realizada a medição em 5,3 mil passageiros, de 15 a 87 anos, nos 20 principais aeroportos brasileiros. Na média, a medida glúteo-joelho dos passageiros no Brasil varia entre 55 cm e 65 cm.

As companhias aéreas deverão enviar até setembro deste ano a documentação com a medida de suas aeronaves para a Anac. Depois, terão mais seis meses para adotar a etiqueta informativa no seu sistema de compra de passagens.

As companhias aéreas que não usarem o selo ou a etiqueta de forma adequada receberão advertência e deverão corrigir a informação em até 30 dias. Caso contrário, a empresa será autuada e multada pela agência.

Se as informações não forem disponibilizadas, os passageiros poderão fazer a denúncia nos postos de serviço da Anac localizados nos aeroportos, ligar para 08007254445 ou registrar a reclamação no site www.anac.gov.br/faleanac. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: correio24horas.globo.com

American Airlines e Gol ampliam parceria de milhagem

As companhias aéreas American Airlines e Gol fecharam parceria que permite aos associados do programa de milhagem AAdvantage, da empresa norte-americana, o resgate de milhas para viagens em voos da companhia brasileira.

A cooperação entre as empresas, que teve início há mais de um ano, vai desde o compartilhamento de voos até vantagens aos associados Aadvantage e Smiles, o programa de fidelidade da Gol.

Fonte: Portal Panrotas

Médicos nos voos comerciais salvariam vidas?

Há duas semanas, o francês Laurent Pierre Yves Chauvineau sofreu um infarto fulminante a bordo de um avião da Tam que fazia o trajeto Paris-São Paulo. Segundo a companhia aérea, Chauvineau recebeu os primeiros-socorros da tripulação e até de um passageiro, que era médico, mas morreu antes mesmo de o avião improvisar um pouso no aeroporto mais próximo, em Fortaleza (CE). O episódio deixou uma dúvida: ter um médico na tripulação poderia evitar a morte de Chauvineau?

"Um profissional especializado em urgências estaria mais apto a diagnosticar o problema do passageiro. Há, por exemplo, casos de desmaios causados por queda de pressão em que tenta-se reanimar o passageiro por meio de massagem cardiopulmonar - procedimento que não tem nada a ver com a situação", explica Antonio Carlos Lopes, clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Já para o cardiologista Sérgio Timmerman, do Instituto do Coração (Incor) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a tripulação de bordo é suficientemente treinada para lidar com situações de emergência nos voos. "Portanto, a presença de um médico a bordo é importante, mas não necessária. Estudos mostram que equipes bem treinadas podem diminuir o número de mortes em até 40%", diz Timmerman.

Embora não consiga precisar o custo que a presença obrigatória de um especialista a bordo traria às companhias do setor, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) descarta a adoção de tal medida - que ela considera financeiramente "inviável". A agência reguladora afirmou ainda que todos os aviões possuem kits de primeiros socorros e kit médico - que inclui equipamentos mais específicos como agulhas, cateteres e seringas. O curioso é que, embora estejam a bordo, estes itens não pode ser manuseados pelos tripulantes, mas apenas por médicos.

Para a Tam, o investimento também é impraticável. "Neste momento, existem 500.000 pessoas em milhares de voos. Se estivessem em terra, várias delas também teriam problemas de saúde, que seriam tratados em hospitais. No ar, os primeiros-socorros são oferecidos pela tripulação", argumentou a companhia por meio de sua assessoria de imprensa. Pesquisas indicam que as maiores urgências durante viagens aéreas são causadas por problemas cardiovasculares (42%), seguidas por razões cardíacas (19%) e neurológicas (13%).

Desfibrilador

Minimizada a tese da presença de médico a bordo, resta a discussão acerca do desfibrilador - equipamento fundamental nos casos de parada cardíaca. Estudo publicado no New England Journal of Medicine revela que até 1997 – ano em que foi implementado o uso do desfibrilador na American Airlines – apenas 3% dos passageiros que sofreram infartos durante voos sobreviveram. Atualmente, a taxa de sobrevida está em 51%.

A razão é simples: segundo Timmerman, após o infarto, os procedimentos de reanimação devem ser feitos em até 10 minutos. Caso contrário, a chance de sobrevivência da vítima praticamente inexiste. Em uma situação de emergência no ar, uma aeronave leva cerca de 20 minutos para pousar.

Ao contrário de Estados Unidos e nações da Europa, no Brasil, as maiores companhias aéreas não possuem o equipamento. "A Anac não inclui o desfibrilador entre os itens obrigatórios de primeiros-socorros", explica a Tam. Estudos realizados pela MedAire, empresa especializada em assistência médica em viagens, mostram que a compra dos equipamentos para os aviões brasileiros e o treinamento da tripulação para manuseá–lo encareceria as passagens em aproximadamente 1,50 real.

Fonte: Júlia Rodrigues (Veja.com) - Foto: Getty

Prefeito do Rio justifica gastos de mais de R$ 322 mil com aluguel de jatinhos

Caixeiro viajante

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta terça-feira que, com o uso de jatos fretados em dez das 13 viagens que fez para outros municípios em 2009, conseguiu trazer recursos para a cidade. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e com o objetivo de beneficiar a Cidade Olímpica.

- Com essas viagens, conseguimos trazer cerca de R$ 2 bilhões em investimentos. Em todos os casos, foram motivos e compromissos oficiais que me levaram a optar pelo aluguel dos aviões - argumentou ao comentar notícia de coluna do jornal "Extra".

A coluna "Extra, Extra!" informou que, somente em 25 de agosto foram pagos, com dinheiro público, R$ 47.482,39 para alugar um jatinho do Rio a Brasília. Considerando que o preço de uma passagem aérea comprada com antecedência, em voo comercial, custava R$ 308 ida e volta na mesma data, Paes poderia ter feito a mesma viagem 152 vezes caso optasse por um avião de carreira.

Questionado sobre os gastos de R$ 322.535,04 com o aluguel de jatinhos, o prefeito classificou como normais suas viagens em voos fretados. Argumentou ser necessário usar o serviço para agilizar negociações de projetos e investimentos federais e também de empresas privadas.

- É normal alugar. São viagens que fazemos para conseguir coisas boas. Quando não é possível usar voos normais ou estamos viajando junto com o secretariado, alugamos o jatinho, mas tudo dentro das normas legais. Não há nada de problemático nisso - disse Paes.

Realeza europeia prefere aviões de carreira

No exterior, embora os governos locais tenham aeronaves especiais para deslocamentos, vem se tornando hábito da realeza europeia, por exemplo, usar voos comerciais em boa parte de suas viagens, sobretudo numa época em que os cidadãos estão cada vez mais atentos aos gastos das famílias reais. No Reino Unido, a própria rainha Elizabeth II já pegou aviões de carreira em viagens ao exterior, acomodando-se na primeira classe com seus acompanhantes. O príncipe Charles, herdeiro do trono que nos últimos anos tem abraçado a causa ecológica com vigor, também é habitué de aviões de carreira. A tal ponto que, em dezembro, ao embarcar num avião oficial para ir a Copenhague para participar da conferência da ONU sobre o clima, Charles teve de dar explicações públicas, alegando a falta de horários disponíveis nos voos comerciais para que chegasse a tempo de cumprir sua agenda.

Em 2008, os membros da família real britânica voaram 219 mil quilômetros em 18 voos comerciais, além de fazerem outras 21 viagens em voos charter especialmente alugados para a ocasião, a um custo de 193 mil libras (o equivalente a R$ 581 mil).

Na Espanha, enquanto o rei Juan Carlos I sempre usa aviões da Força Aérea, seus parentes optam por meios mais prosaicos em suas viagens, dividindo espaço com plebeus em voos comerciais. A própria rainha Sofia voou como passageira da Ryanair - companhia famosa por oferecer passagens baratas - entre Madri e Londres no ano passado, quando foi visitar seu irmão doente.

Rainha e plebeus no mesmo voo

Por sua vez, a rainha Margrethe II, da Dinamarca, apesar de ter à sua disposição aviões militares e poder se deslocar em voos charter, também com frequência abre mão das prerrogativas reais e viaja como uma simples mortal. Sua colega holandesa, Beatrix, tem seu próprio avião - um Fokker 70 - pilotado por tripulações treinadas pela KLM, a companhia aérea do país. Em viagens de longa distância, no entanto, não raro a soberana pega um avião de carreira, como fez na última visita de Estado às Antilhas Holandesas, em que sua comitiva ocupou toda a primeira classe.

Fontes: Fernando Torres (Extra) / Flávio Lino (O Globo)

terça-feira, 9 de março de 2010

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Em primeiro plano, o Airbus A319-111, prefixo VP-BDN, da Aeroflot-Russian Airlines, em voo contrário ao Ilyushin Il-76TD, prefixo RA-76807, da Aviacon Zitotrans, sobre o céu de Moscou, na Rússia, em 30 de janeiro de 2010.

Foto: Artyom Anikeev (Airliners.net)

STJ suspende leilão de fazenda de R$ 615 milhões para quitar dívidas da Vasp

Venda judicial havia sido marcada pelo TRT de SP para quarta (10).

Há 5 mil ações trabalhistas contra a VASP que somam R$ 1 bilhão.


Uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedida na noite desta terça-feira (9) suspendeu a venda judicial de uma fazenda no valor de R$ 615 milhões para quitar dívidas trabalhistas da companhia aérea Vasp, que teve falência decretada em setembro de 2008, segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que iria realizar a venda na quarta (10).

O G1 procurou a assessoria de imprensa do STJ para confirmar a informação, mas não localizou os assessores.

O pedido de suspensão foi feito pela Agropecuária Vale do Araguaia, dona da fazenda. A liminar foi concedida pelo ministro Fernando Gonçalves, segundo o TRT. Para o ministro, o processo tem "inúmeros vícios a macular a adjudicação da fazenda".

"Nesse contexto, diante da definitividade do procedimento de venda pública e da existência de argumentos carentes de apreciação, parece de bom governo suspender a realização do leilão da Fazenda Piratininga até que se definam plenamente os contornos do presente conflito de competência", diz decisão do STJ enviada pelo tribunal trabalhista.

A fazenda Piratininga, que seria vendida, pertence à Agropecuária Vale do Araguaia, de Goiás, ligada ao Grupo Canhedo, do empresário Wagner Canhedo, um dos acionistas da Vasp. Canhedo também é dono da empresa de ônibus Viplan, de Brasília.

Além do imóvel em si, o tribunal havia determinado a venda judicial de tudo o que há dentro da fazenda, com isso, o valor estimado foi de R$ 615,375 milhões. O lance mínimo era de R$ 370 milhões.

Entre os itens descritos estavam 47 mil vacas da raça nelore, mil bezerros, 1,6 mil touros, tratores e outros equipamentos, além de veículos, como 20 caminhões, dois ônibus e caminhonetes - confira lista completa.

Processo

A venda da fazenda Piratininga foi pedida por meio de ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Aeronautas e Aeroviários, para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas após a falência. Segundo o tribunal, o empresário Wagner Canhedo havia se comprometido a quitar os débitos, mas descumpriu o acordo.

A ação civil não faz parte do processo de falência da Vasp e foi aberta para que os trabalhadores possam receber seus direitos mais rapidamente. "Como autores da ação, os sindicatos puderam adjudicar a fazenda para que se concretizasse o objetivo da ação coletiva, que é, justamente, garantir e, por que não, pagar, sem esperar o demorado processo de falência, os créditos trabalhistas, cuja natureza alimentar não pode aguardar longos anos", explicou o tribunal em nota.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia autorizado a venda judicial, mas suspendido os efeitos práticos da venda, ou seja, o repasse de dinheiro aos ex-funcionários até que se julgasse eventual recurso dos donos da fazenda.

Segundo o TRT, há cerca de 5 mil ações trabalhistas contra a Vasp em fase de execução somente no tribunal. Significa que os trabalhadores já conquistaram o direito de receber a indenização e aguardam o pagamento. Há ainda processos contra a Vasp no Rio, Recife e Brasília. A dívida trabalhista da Vasp supera R$ 1 bilhão, informou o TRT paulista.

Fonte: G1 - Foto: Monalisa Lins/Agência Estado