domingo, 6 de dezembro de 2009

Embraer reúne-se com clientes no Oriente Médio

A Embraer realizou, na semana passada, seu segundo encontro com operadores do jato Legacy 600 no Oriente Médio. A empresa tem cerca de 20 jatos do tipo operando na região.

O objetivo da reunião, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi tratar de questões técnicas e atualizações referentes à aeronave, além de operações de vôo e programas de manutenção com sessões sobre os centros de serviço autorizados Embraer, suporte para materiais, peças e logística, e o programa Embraer Executive Care (EEC).

“Estamos muito contentes em repetir esta oportunidade de trocar ideias e promover o relacionamento com operadores da Embraer no Oriente Médio”, declarou Antonio Martini, diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer para a Europa, Oriente Médio e África – Aviação Executiva.

“O Oriente Médio é um mercado em rápido crescimento, e nosso compromisso é continuar aprimorando nosso suporte e serviços, não apenas para os cerca de 20 jatos Legacy 600 que voam na região, mas também para outros que passem pela região e precisem de apoio”, completou o executivo.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA)

Vicissitudes aeroportuárias

Aeroportos foram transformados em campos de concentração da ansiedade humana

Viajar de avião virou suplício na vida moderna. Já foi bem melhor, recordarão os saudosistas do tempo em que as passagens aéreas custavam fortunas. Com a queda dos preços, o financiamento e a assim chamada globalização, o número de voos e de passageiros aumentou de forma desproporcional à capacidade das instalações necessárias para acolhê-los.

Lotados, os aeroportos foram transformados em campos de concentração da ansiedade humana. Embora a maioria dos voos ainda parta e chegue em horários próximos aos previstos, os cancelamentos e os atrasos se tornaram tão frequentes que o espírito do viajante vive atormentado pela possibilidade de perder compromissos e de passar horas à espera em lugares apinhados de gente mal humorada.

Quando a Rússia ainda era comunista, entrei num empório em Moscou no qual havia uma fila para comprar pão, outra para a carne e outra para os demais gêneros alimentícios. Eram filas enormes; a da carne saía para a rua. Parece que os aeroportos do mundo inteiro adotaram a mesma estratégia: fila para o check-in, para passar pela segurança, para o banheiro, para embarcar e até para comprar, por preço exorbitante, um sanduíche com gosto de isopor.

A tensão da viagem já se instala na fila do check-in, assim que o primeiro cidadão se põe a berrar com as mocinhas do atendimento. Não se trata de ocorrência eventual, mas obrigatória; não existe a menor possibilidade de obter um cartão de embarque sem ouvir os desaforos em série que os exaltados e os prepotentes costumam despejar sobre elas.

Parece que a compra da passagem aérea confere ao usuário o direito psicanalítico de descontar na funcionária da companhia todas as humilhações que os chefes o obrigaram a engolir, somadas às frustrações profissionais e amorosas acumuladas pela vida inteira. Daria tudo para ver um desses arruaceiros de balcão diante de seus superiores hierárquicos.

Na fila da esteira para inspecionar a bagagem de mão a tensão atinge o pico. A tarefa de livrar-se do computador, do celular e dos demais objetos metálicos é feita a toque de caixa, como se todos estivessem prestes a perder o avião. Nos países que obrigam a descalçar os sapatos, há que tornar a calçá-los em pé, desequilibrados, em posições bizarras.

E a vergonha ao ouvir o alarme eletrônico quando dispara ao passarmos? Todos nos olhando com ar de suspeita: seríamos terroristas de Bin Laden ou simples idiotas com moedas nos bolsos?

O tormento maior, no entanto, é o que nos aguarda nas salas de embarque, cheias de gente mal educada que urra no celular como se o assunto que discutem fosse do interesse de todos.

Quando, a duras penas, conseguimos uma cadeira para sentar, o alto-falante anuncia que, devido ao reposicionamento da aeronave, o portão foi mudado para outro, mais superlotado do que rodoviária em véspera de carnaval.

Os avisos que chegam pelos alto-falantes constituem martírio à parte. Em lugares movimentados como Congonhas ou Brasília eles se repetem sem um minuto de interrupção. Uma sucessão de vozes masculinas e femininas que se esgoelam nos microfones como se não confiassem nos avanços da eletrônica. Nos concursos de admissão, as companhias aéreas descartam os candidatos com voz de timbre agradável?

Talvez para evitar essa gritaria enlouquecedora, em Manaus decidiram que todos os avisos seriam dados por uma única pessoa. É uma voz de mulher, propositalmente entoada em imitação à de uma locutora que fez carreira no aeroporto do Rio de Janeiro. É mais exasperante ainda: melosa, sensual, proferida em tom de cochicho no ouvido. E, pior, cada aviso é repetido em inglês e espanhol, se é que assim podemos dizer. Uma madrugada, depois de horas na sala de espera ouvindo os avisos ininterruptos de mulher tão insinuante, o músico Paulo Garfunkel confessou ter ficado praticamente apaixonado por ela.

Luiz Fernando Verissimo escreveu uma crônica na qual encontrava uma lâmpada mágica. Pediu para que sua mala fosse a primeira a chegar na esteira rolante. O gênio achou pouco, ele acrescentou: em todas as viagens.

Lembro sempre esse desejo quando estou espremido, em disputa acirrada por uma nesga de espaço para enxergar se minha mala finalmente aparece nas esteiras ridiculamente apertadas, dos aeroportos arcaicos que funcionam como porta de entrada em nosso país.

Fonte: Drausio Varella (jornal Folha de S.Paulo)

Aeroporto de Aracaju: 51 anos e ainda com a cara de rodoviária

Quem paga caro por uma passagem de avião, no mínimo, quer ter conforto da hora do embarque ao desembarque. E é assim na maioria dos aeroportos do País. O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, Gilberto Freyre, o maior do Nordeste, é um luxo. Sua extensão permite, inclusive, a operação de grandes aviões, o que lhes dá autonomia de voo com abrangência para toda a América do Sul, América Central, África, além de partes da Europa, Estados Unidos e Canadá.

O Aeroporto de Salvador não fica atrás. Tem aeroshopping e área de lazer garantidos para o passageiro, com um olhar especialmente voltado para os turistas. Em Fortaleza, o Aeroporto Internacional tem quatro pisos climatizados e pátio para grandes aeronaves. Segundo os projetistas, o terminal de passageiros, inaugurado em 1998, terá uma vida útil de no mínimo 50 anos. Isso é que é visão de futuro.

No Aeroporto Internacional Augusto Severo, de Natal, há uma população fixa de mais ou menos 1.400 pessoas. Nele circulam diariamente entre 2.446 e 3.463 usuários em desembarque e entre 2.205 e 3.787 embarques. São realizados 32 voos diários, 16 pousos de diversos destinos e 16 decolagens também de destinos diversificados. Em 1996, o aeroporto passou por uma ampla reforma e foi totalmente modernizado para atender bem os turistas da "Rota do Sol". Os Aeroportos de Maceió, da Paraíba e do Maranhão recentemente também passaram por reformas. O do Maranhão, inclusive, será internacionalizado.

Fonte: Correio de Sergipe

Aeroporto de Confins vira rota internacional do tráfico de drogas, diz PF

Minas Gerais não dispunha de voos diretos para países da Europa, da América Central e para os Estados Unidos até o começo do ano passado. Hoje, a partir de Confins, é possível viajar sem conexões para Lisboa, Paris, Miami e Panamá, além de Buenos Aires. Não há dúvida de que a mudança trouxe conforto para os passageiros, mas não foi só isso. Ela atraiu também as organizações criminosas internacionais, que incluíram Belo Horizonte na rota que liga os países produtores de cocaína, como a Colômbia, aos países consumidores, como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O fenômeno já foi identificado pela Polícia Federal (PF). Nos últimos 18 meses, agentes fizeram pelo menos 14 flagrantes de apreensão de cocaína no aeroporto de Confins.

Os casos apresentam características semelhantes:

1) a origem da droga é a Colômbia;

2) a importação é feita por criminosos internacionais baseados em São Paulo, ligados sobretudo à máfia nigeriana;

3) os traficantes “vestem” as “mulas” (ou seja, escondem a droga no corpo ou na bagagem das pessoas que irão transportá-la) em São Paulo e as enviam para Belo Horizonte;

4) o voo mais usado é o Belo Horizonte-Lisboa, da TAP, inaugurado no começo do ano passado.

“Com o aperto na fiscalização no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os traficantes começaram a procurar outras saídas para a droga enviada para a Europa”, afirma o delegado João Geraldo de Almeida, chefe da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal em Minas Gerais. Segundo Almeida, com o aumento na oferta de voos internacionais, Belo Horizonte se tornou uma alternativa. “Confins é hoje um dos muitos pontos no Brasil de saída de droga”, diz o delegado. De fato, com um fortalecimento da repressão ao tráfico internacional em São Paulo, os últimos meses não foram fáceis para as organizações criminosas que usam o aeroporto de Guarulhos como porta de saída de cocaína para a Europa e os Estados Unidos. Só neste ano, foi apreendida mais de 1 tonelada da droga no aeroporto de Guarulhos. Em março, depois de mais de um ano de investigação, a PF desmontou um esquema de tráfico que contava com a participação de fiscais da Receita Federal, funcionários da Infraero e de companhias aéreas e policiais civis. Na ocasião, foram presas 57 pessoas que atuavam em três organizações criminosas.

Enquanto em São Paulo o cerco se fechava, em Belo Horizonte aumentavam o volume de passageiros e a oferta de voos internacionais, condições ideais para os traficantes. Se em 2004 Confins registrou 388 mil passageiros, no ano passado o movimento foi de 5,2 milhões de passageiros, um aumento de 1.240%. Hoje, há voos de Confins para a Europa todos os dias da semana. No ano passado, foram inaugurados voos diretos para Lisboa, Paris, Miami e Panamá. Os passageiros desses voos passam pelo processo de imigração e despacham as malas em Confins. Na maioria das vezes, o avião faz uma escala em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília, mas o passageiro não sai da aeronave.

Com uma estrutura policial e fiscal muito menor que a de aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, Confins passou a ser uma boa alternativa para os traficantes internacionais. De 2008 para cá, estrangeiros com passaporte de Serra Leoa, Mali, Romênia, Polônia, Espanha, Bulgária, Alemanha e Bélgica foram presos em flagrante em Confins com cloridrato de cocaína (a droga pura, pronta para uso, mas ainda passível de mistura para aumentar o volume). As “mulas” transportavam a droga (de 300 gramas a 6 quilos) escondida no corpo ou na bagagem. Os policiais que atuam em Confins já encontraram roupas de banho engomadas com cocaína e pacotes com a droga escondidos em fundo falso de malas, em cintas atadas ao corpo e dentro de instrumentos musicais. “Trata-se de um esquema grande, e não de indivíduos isolados que tentam levar cocaína para fora do país. A ocultação da droga é perfeita”, afirma o delegado João Geraldo de Almeida.

Em mais de um caso, a cocaína, acondicionada em cápsulas, havia sido ingerida pelas “mulas”. Dois africanos presos em flagrante em maio deste ano levavam um total de 3,5 quilos da droga no estômago. Na Europa, cada quilo de cloridrato de cocaína vale cerca de 40 mil euros (R$ 108 mil).

Fonte: Lucas Figueiredo (Estado de Minas) via Portal UAI

sábado, 5 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O avião De Havilland Canada DHC-7-102 Dash 7, prefixo C-GJPI, da Voyageur Airways, operando para a empresa de levantamento aerogeofísico Fugro Airborne no Grand Canyon, após decolagem do Aeroporto Internacional St. Paul/Wold-Chamberlain Field (MSP/KMSP), em Minneapolis, no estado de Minnesota, EUA, em 04 de fevereiro de 2007.

Foto: Michael Bolden (Airliners)

Passageiros levam até duas horas para liberar bagagens no Santos Dumont

No momento em que cresce a preocupação em mostrar o Rio como uma cidade cosmopolita, escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016, a demora no desembaraço de malas e a burocracia considerada excessiva no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) têm irritado cada vez mais cariocas e turistas. Não são incomuns casos de bagagens que tardam mais de duas horas entre os porões da aeronave e as mãos dos donos, já em solo, mostra reportagem de Henrique Gomes Batista, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.

Autoridades brasileiras batem cabeça e trocam acusações sobre suas causas aqui, prejudicando o viajante que utiliza o Rio como porta de entrada do Brasil. A suíça Kistler Margerith, de férias na cidade, se surpreendeu ao ficar mais de uma hora esperando sua mala:

- Cheguei a pensar que tinha ocorrido algum problema, mas não. Não fui chamada para a Alfândega, nada. Foi uma demora apenas, mas acima do que vemos em outros aeroportos internacionais.

Quem é o culpado? Infraero, Receita Federal, Polícia Federal (PF), Ministério da Agricultura e empresas aéreas se acusam. A PF informou que é o órgão que menos atrapalha a vida dos passageiros. Sua fila, explica, é originada pela conferência dos passaportes, que ocorre antes da espera da mala. Segundo a PF, a rigidez deve existir, e o procedimento é mais rápido que em outras nações. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador, admite que está atenta a atrasos com bagagens, mas não soube apontar culpados nem soluções.

A Receita passa Raios X em 100% das malas que chegam no aeroporto, antes da esteira. Mas isso não causa atraso, avisa o órgão. Márcio Roberto Santezo Baptista, chefe da equipe de conferência de bagagem da Receita no Galeão é contundente: a culpa é da Infraero, estatal responsável pelos aeroportos.

André Luis Marques, superintendente do Galeão, contra-ataca e diz que não há mais esteiras inoperantes no Terminal 1:

- A última quebrada a gente arrumou ontem (quarta-feira).

Ele diz que dá todas as condições para o desembarque e afirma que o Galeão está em franca melhoria e faz obras de modernização no Terminal 2 - atrasadas em apenas "dois meses, o que não pode nem ser considerado um atraso".

Marques acusa a Anac - "o órgão fiscalizador é que tem o cajado para intervir diretamente " - e as companhias aéreas por não fazerem o trabalho de solo, muitas vezes, em tempo hábil.

Fonte: O Globo

EUA: Avião pousa em segurança após problemas com os flaps

Um avião da NWA Airlink similar ao envolvido no incidente

Um avião Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-200 da NWA Airlink (Mesaba Airlines), que faz voos regionais para a Northwest Airlines, pousou em segurança neste sábado (5), apesar dos flaps das asas não estarem funcionando.

O porta-voz do Aeroporto Internacional Gerald R. Ford, Bruce Schedlbauer, disse que o piloto informou o problema nos flaps para os controladores às 10:25 (hora local).

Equipes de emergência foram colocadas em estado de espera, mas não foi necessário sua utilização, já que o avião pousou em segurança no aeroporto às 10:38 hs na pista 26L.

O jato realizava o voo regular XJ-3408/NW-3408 de Minneapolis (MN) para Grand Rapids (MI) transportando 47 pessoas a bordo.

"Os pilotos são treinados para essa situação. Não é uma ocorrência normal, mas acontece ocasionalmente. Tripulações são treinadas para aterrissa sem flaps e os aviões são projetados para aterrissar em segurança nessa condição", informou Bruce Schedlbauer.

Não se sabe se o avião foi levado para reparos depois do desembarque.

Fontes: Wood Television / Aviation Herald - Foto: Gary Chambers (Airliners)

Um A380 customizado especialmente para um príncipe saudita

Por dentro do palácio voador de 485 milhões de dólares

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O que é, o que é? Tem 73 metros de comprimento, voa a 1040 km/h e tem três andares, escadaria central, quatro suítes de luxo, sala de controle com projetor de holograma, spa completo, salão de concertos, garagem para carros e um elevador que desce até a pista de decolagem?

Aparentemente, é o novo A380 do príncipe saudita Alwaleed bin Talal bin Abdulaziz Al-Saud, customizado especialmente para ele. O príncipe árabe esfregou sua lâmpada e comprou para uso pessoal um Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo.

A empresa britânica Design Q está fazendo os planos para o interior do avião, com três andares e com todo detalhe de luxo que você possa imaginar, incluindo um elevador que desce até a pista de decolagem e estende um tapete vermelho para que os convidados entrem no palácio voador. Já consigo imaginar uma aeromoça maravilhosa dizendo "Seja bem-vindo, Sr. Bond".

Além de tudo isso aí em cima, da banheira de mármore turco no spa, e de vinte assentos-camas de primeira classe para passageiros a mais, o avião estará cheio de alta tecnologia. A sala de controle, por exemplo, terá um projetor de holograma e uma mesa de acrílico sensível a toque, e cada suíte terá um projetor de tapete de reza virtual, sempre apontando para a direção de Meca.

Espero que o príncipe Al-Saud convide a gente pra uma viagem. E por "a gente", quero dizer "eu". Claro que posso dormir no sofá, Senhor Príncipe Alteza Realeza.

Fonte: dailymail.co.uk via gizmodo.com.br

Veja como é o interior do luxuoso Airbus A380 da Emirates Airlines

O Airbus A380-861, prefixo A6-EDB, da Emirates, fotografado no Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em novembro 2009
Foto: Sam Chui (Airliners)


O Airbus A380 é uma aeronave de plataforma dupla com quatro turbinas, também ele é chamado de Superjumbo. Atualmente detem o recorde de maior avião de passageiros do mundo, com uma Capacidade de transportar 525 pessoas em sua configuração típica com três classes, ou até 853 pessoas com uma aeronave configurada com apenas uma classe Econômica.

Todas as poltronas se “transformam” em camas de um metro e noventa centímetros, todo passageiro tem sua própria geladeira de bebidas, existem também diversos garçons servindo e, como se não bastasse, o avião é equipado com alguns chuveiros, para os clientes que curtem se refrescar durante os voos.

Veja fotos da aeronave:


Especificações do A380 da Emirates


Capacidade de passageiros:

3ª Classe - 489 em ultra longa envergadura e 517 em longa envergadura
2ª classe - 600 em média envergadura

Envergadura: 261 pés e 8"/79,8 m

Comprimento: 238 pés e 6"/72,7 m

Altura: 79 pés e 7"/24,1 m

Largura da cabine:

Andar principal: 21 pés e 19 "/ 6,58 m
Andar superior: 19 pés e 5" / 5,93 m

Motores: GP7000

Empuxo: 70.000 libras

Máxima Distância: 8.000 milhas náuticas/15.000 km

Velocidade de Cruzeiro (Mach): 0,85

Altitude de Cruzeiro: 43.100 pés

Mapa de assentos

Clique sobre o Mapa de Assentos para ampliá-lo

Fontes: Emirates / haznos.org / /seatexpert.com

Humor: Avião aterrissa no mar

Salas de cinema transformadas em avião

Para divulgar o sistema de entretenimento a bordo da Emirates Airlines, que é o maior do mundo (mais de 1.200 canais durante o voo), a agência de publicidade Leo Burnett transformou duas salas de cinemas de São Paulo em um avião.

Na tela, o texto anuncia um diferencial da empresa aérea Emirates Airlines: ”A Emirates tem o melhor entretenimento a bordo do mundo com 1.200 atrações entre filmes novos, clássicos, séries de TV, shows, músicas e games”.

O público pode conferir de 01 até o dia 26 de dezembro, nas salas do Cinemark do Shopping Market Place e do Shopping Villa Lobos em São Paulo-SP.

Vejam o vídeo, realmente original…




Fontes: blogdecinema.com / promoview.com.br - Imagens: Divulgação

Jessica Cox - pilota avião sem os braços - exemplo de motivação, perseverança, superação



Nascida sem os braços por conta de um defeito genético, a americana Jessica Cox vem ganhando popularidade nos Estados Unidos como exemplo de superação ao se tornar a primeira pessoa a dirigir um avião somente com os pés e conseguir uma licença de piloto de avião esportivo. Aos 26 anos e formada em psicologia, Jessica trabalha com palestras motivacionais, nas quais sua história é contada como forma de incentivar a superação de obstáculos.



Fonte: refletindo-ideias.blogspot.com / BBC / Inside Edition (CBS)

MAIS

Clique aqui e veja a matéria anterior sobre Jessica Cox.

Internet facilita planejamento das viagens de final de ano e férias

Com o final de ano chegando, muitas pessoas aproveitam o dinheiro extra do décimo terceiro para se organizar e viajar nas férias. Nesse momento é importante um bom planejamento, para que os gastos estipulados não se tornem futuras dívidas nos meses seguintes.

Pesquisar e comparar preços das passagens aéreas e dos hotéis é fundamental nessa época. Uma excelente opção para essa pesquisa é aproveitar a praticidade da internet para fazer estimativas, previsões e aproveitar algumas promoções que aparecem somente através da web.

Bob Rossato, fundador do ViajaNet, agência de viagens online, traz dicas fundamentais para preparar seu roteiro de final de ano com segurança, organização e a praticidade que o mundo online traz.

1. Planejar com antecedência – o ideal é se organizar com, no mínimo, três meses de antecedência, mas se não deu tempo, os sites buscadores são excelentes ferramentas para trazer informações alinhadas com a sua necessidade.

2. Horários de voos alternativos – os metabuscadores segmentados para área de turismo e algumas agências de viagens online oferecem a comparação de preços dos horários mais baratos. Geralmente os vôos de madrugada são os mais baratos.

3. Aeroportos de origem/destino alternativo - os aeroportos mais distantes das cidades em que se planeja a viagem podem ser uma boa opção para pagar menos na hora de comprar sua passagem aérea. Ex.: São Paulo: Guarulhos/Congonhas contra Viracopos em Campinas com tarifas mais baratas.

4. Compare os preços entre as Companhias Aéreas – Pela internet, é possível fazer uma pesquisa dos vôos, onde o resultado mostra uma Matriz (Resumo) dos voos mais baratos de cada companhia aérea.

5. Aproveite a condição do câmbio do Real x Dólar - em dias como os atuais, você pode encontrar, por exemplo, um pacote para Buenos Aires ($ 235 / R$ 435), ou seja, mais barato do que Porto Seguro (R$ 568).

6. Compare os preços dos Pacotes de Viagens em relação à Passagem Aérea e o Hotel separadamente: em muitos casos, escolher seu pacote, incluindo estadia, fica mais em conta do que comprar a passagem aérea separadamente. Mas, pesquise bem, porque também é possível achar da maneira contrária.

7. Acompanhe as promoções do Mercado: Cadastre-se em portais relacionados à área de turismo e agências de viagens online. A probabilidade de receber em seu email promoções inesperadas de vôos, hotéis e pacotes de viagem aumenta.

8. Fique de “Olho nos Novos Players”: Aproveite a entrada de novas companhias aéreas no mercado como a Azul e a Webjet que, para “ganhar” mercado, estão com as tarifas mais competitivas.

9. Redes Sociais: navegue em redes sociais de agências de viagens online para saber quais as novidades. Esses canais costumam trazer boas ofertas.

As agências de viagens e as Companhias Áereas têm facilitado a forma de pagamento e oferecidos diversos pacotes econômicos. Essas vantagens podem ser uma boa forma de não gastar muito dinheiro e ter aquele tão sonhado momento de lazer.

Fonte: Fábio Bandeira de Mello (Administradores.com.br)

China Eastern e Shangai Airlines em processo de fusão

China Eastern Airlines (esquerda) e Xangai Airlines

O orgão regulador do governo chinês China Securities Regulatory Commission (CSRC) aprovou o processo de fusão da China Eastern com a Shangai Airlines.

As companhias manterão a marca e operações de forma independente, passando a Shangai a ser uma filial da Eastern.

Este processo deverá estar totalmente terminado até oa final do ano. Esta fusão pretende reduzir os custos para as duas companhias aéreas após os últimos registros negativos devido à crise econômica mundial.

Fonte: Opção Turismo - Imagem: AFP / The Boeing Company

American faz oferta de US$ 1,1 bi à JAL

A batalha para a compra de uma participação na Japan Airlines Corp. se acirrou ontem, quando a American Airlines, que pertence à AMR Corp., informou que está preparada para investir US$ 1,1 bilhão na combalida aérea japonesa juntamente com a firma de private equity TPG, superando uma oferta anterior da rival Delta Air Lines Inc.

A American e a Delta estão lutando abertamente pela chance sem precedentes de investir na JAL, a maior companhia aérea da Ásia em faturamento, e antes um valorizado ativo nacional do Japão. Em um país onde as negociações se realizam tradicionalmente a portas fechadas, as acusações mútuas feitas em público deixaram os japoneses fascinados, e por vezes intrigados. Ontem as duas aéreas americanas prosseguiram no duelo em suas entrevistas coletivas, ambas carregadas de críticas sobre os planos e a capacidade da rival.

Essa abordagem nada japonesa por parte tanto da American quanto da Delta demonstra a determinação de ambas de aliar-se à JAL, agora que decidiram se expandir na Ásia — o mercado de aviação que mais cresce no mundo. Além disso, o Japão e os Estados Unidos estão perto de chegar a um acordo de "céus abertos", que iria liberalizar de maneira significativa o tráfego aéreo entre os dois países. Autoridades vão se reunir na semana que vem em Washington para concluir a última rodada de conversas do ano, na esperança de que se possa chegar a um acordo.

A Delta e seus parceiros da aliança SkyTeam estão oferecendo um pacote de investimentos de US$ 1,02 bilhão para tentar conquistar a JAL, enquanto a American superou a rival, informando que faria um investimento de capital de US$ 1,1 bilhão, juntamente com a TPG e os membros da sua aliança Oneworld. A American chegou até a recrutar os serviços e de Norman Mineta, ex-secretário dos Transportes dos EUA, que disse ontem: "Creio que uma aliança JAL-Delta prejudicaria a concorrência em todos os níveis."

O diretor-presidente da Delta, Ed Bastian, respondeu: "O governo (japonês) está buscando uma solução japonesa, ou com alguma empresa aérea, não uma aquisição por terceiros". Ontem a JAL declarou que está em conversas com ambas as aéreas americanas, mas seus representantes não quiseram comentar mais.

Apesar de todo o barulho da Delta e da American, uma solução definitiva para a reestruturação da JAL ainda vai demorar meses. A Enterprise Turnaround Initiative Corp., entidade patrocinada pelo governo japonês que tem acesso a até 1,6 trilhão de ienes (US$ 18,31 bilhões) em fundos garantidos pelo Estado, decidirá até o fim de janeiro se deseja comandar a reestruturação da JAL.

O ponto principal dessa decisão é saber se a JAL conseguirá reduzir progressivamente seus pagamentos de aposentadoria, que totalizam cerca de 330 bilhões de ienes. Haruka Nishimatsu, o combalido diretor-presidente da JAL, deve embarcar em uma viagem pelo Japão na próxima semana, parando em diversos locais para pedir aos aposentados que aceitem um corte de 30% em seus benefícios. Se esses esforços não tiverem sucesso, o governo está propondo uma lei que permitiria à JAL reduzir suas obrigações previdenciárias.

O estado de espírito na sede da JAL em Tóquio é soturno: as luzes foram diminuídas para economizar custos, e o 14o. andar, antes vibrante, com salas de reunião movimentadas, está silencioso e vazio. Este ano a JAL cancelou sua famosa festa de Ano Novo para a imprensa, e os funcionários foram solicitados a reduzir as despesas com jantares, bebidas e outras. Setenta membros da diretoria da JAL estão abdicando de seu salário de dezembro.

A JAL, antes uma orgulhosa companhia aérea de bandeira que servia de ponte entre o Japão e o resto do mundo, sofreu na terça-feira a ignomínia de ter sua classificação de crédito cortada pela Standard & Poor's para o nível de inadimplência. A empresa quer negociar com os credores para obter mais prazo para pagar suas dívidas, enquanto pede um empréstimo-ponte de 125 bilhões de ienes do Banco de Desenvolvimento do Japão, de propriedade estatal, e outras instituições. A aérea sofre sob o peso de mais de 1 trilhão de ienes em dívidas líquidas e obrigações previdenciárias, e recentemente registrou prejuízo pelo quarto trimestre seguido.

Ainda que a tormenta múltipla da recessão mundial e da queda na demanda das viagens de executivos tenham exacerbado os problemas da JAL, há muito ela vem sendo prejudicada por uma estrutura ineficiente, resultado da aquisição da aérea doméstica Japan Air Systems, em 2001.

Contudo, a posição de liderança da JAL na Ásia faz dela um alvo apetitoso, tanto para a Delta quanto para a American, que agora procuram expandir seus serviços na região. Mas a reestruturação da JAL pode acabar se revelando uma tarefa inglória. "A Delta e a American podem se ver donas de algo que pode ser muito caro para reestruturar", diz Peter Harbison, presidente do núcleo de estudos Centro para a Aviação na Ásia-Pacífico.

Fonte: Mariko Sanchanta (The Wall Street Journal)

Robô Spirit encontra acidentalmente nova evidência de água em Marte

Mesmo após seis meses atolado em areia marciana, o robô Spirit conseguiu uma importante descoberta sobre o passado de Marte. Na tentativa de cavar para sair da armadilha, o equipamento da Nasa (agência espacial americana) acabou identificando acidentalmente minerais de sulfato no solo. De acordo com a agência, o composto químico só se forma na Terra com a presença de água. O anúncio foi feito por cientistas da Universidade de Washington nesta sexta-feira (4).

Foto tirada pelo próprio Spirit em Marte

Em entrevista ao site Daily Mail, o porta-voz da universidade, Ray Arvidson, afirmou que, como giro das rodas do Spirit, encontraram "algo incrivelmente interessante no solo alterado". A sorte da equipe não parou por aí, pois o robô parou exatamente em um local dividido em parte solo genérico, parte solo rico em sulfato, o que permitia comparar facilmente as duas amostras.

A descoberta também alimenta as teorias de que Marte um dia teve a presença de vida. Arvidson afirma que "áreas assim [com a presença de água] poderiam um dia ter suportado vida". Os sulfatos também são tidos como evidência de "erupções molhadas" no planeta, quando ondas de fumaça de ácido sulfúrico e lava escorreram de vulcões há bilhões de anos. Por mais inóspito que possa parecer, o ambiente poderia trazer elementos orgânicos e condições para formas primitivas de células sobreviverem.

Outra hipótese levantada é de que Marte possui uma tempestade de neve a cada centena de milhares de anos. O material de sulfato encontrado pelo Spirit era poroso, o que indicaria ter passado por variações no clima do planeta. A teoria afirma que o eixo naturalmente balança, provocando a exposição de uma das calotas aos raios solares, tornando o gelo em gás e provocando neve no equador.

A descoberta não mudou os planos dos cientistas de tirar o robô do local. "Ficamos lá por mais de seis meses. É um longo tempo para fazer medições. Aprendemos muito, mas estamos prontos para sair", disse Arvidson. Mesmo se o plano de fuga da Spirit falhar, a Nasa ainda terá saído no lucro. A missão deveria ter durado somente 90 dias, mas os dados continuam a ser enviados desde 2004.

Fonte: eBand - Foto: NASA

República Dominicana receberá 2 aviões comprados do Brasil no dia 9 de dezembro

A República Dominicana receberá na próxima quarta-feira dois dos oito aviões da linha de defesa Super Tucanos comprados do Brasil e que serão utilizados na luta contra o narcotráfico e na perseguição de aparelhos suspeitos que violarem o espaço aéreo, informou neste sábado a imprensa local.

Os aviões serão recebidos pelo presidente dominicano, Leonel Fernández, em cerimônia especial na Base Aérea de San Isidro, a leste de Santo Domingo, informou o jornal "Listín Diario".

Oito aviões foram comprados da Embraer depois da assinatura no ano passado de um pré-contrato do negócio.

O ministro das Forças Armadas dominicano, Pedro Rafael Peña Antonio, disse que o país não só receberá aviões, mas garantirá "a segurança dos céus e a segurança de todas as nossas famílias".

Peña Antonio viajou esta semana ao Brasil para receber o contrato de propriedade dos aviões.

Os aparelhos são controlados por computadores, possuem duas metralhadoras calibre 0.50 com capacidade para disparar 250 cartuchos por minuto e dispõem de pontos para instalar foguetes, mísseis ou tanques adicionais de combustível, segundo os detalhes do jornal local.

Além disso, podem voar de três a quatro horas contínuas e deslocar-se a 37 mil pés de altura.

O Super Tucano é o único avião com produção em larga escala no mundo capaz de realizar missões de treino avançado e de vigilância durante a noite.

Fonte: EFE via EPA

Paraquedistas atropelados durante exercício em Portugal

Dezesseis militares foram atropelados por um carro que perdeu o controle nesta sexta-feira (4), quando efetuavam um exercício de marcha na estrada. O atropelamento deu-se à saída do quartel e provocou 14 feridos dos quais três se encontram em estado que inspira cuidados e foram levados para Lisboa.

Cinquenta e dois militares da Base Aérea de Tancos faziam como é habitual um exercício denominado "Marcor" - marcha corrida - na estrada para Constância quando uma viatura comercial ligeira que se deslocava no mesmo sentido, perdeu o controlo e atropelou os militares.

Os militares envolvidos no acidente pertencem ao Curso de Combate ministrado na Escola da Tropas Pára-quedistas de Tancos e cumpriam a primeira semana de treino. O Tenente-Coronel Hélder Perdigão, Porta-Voz do Exército, explicou que à saída da unidade, por volta das 07h00 da manhã, a cerca de 200 metros da unidade um carro desgovernado apanhou a cauda da coluna militar, provocando ferimentos em 16 dos paraquedistas.

Dado o alarme, várias equipas do INEM se deslocaram de imediato para o local onde estão a prestar os primeiros cuidados aos paraquedistas sinistrados. As equipas do INEM vieram da região de Abrantes, Entroncamento e Barquinha. O Porta-Voz do Exército informou que parte dos militares sinistrados já se encontram nos hospitais militares e para os Hospitais de Abrantes e Torres Novas, tendo sido evacuados de helicóptero para Lisboa três militares que são os casos mais complicados e que inspiram mais cuidados.

Os três feridos graves deram entrada nos Serviços de Urgência do Hospital de Santa Maria e do Hospital de S. José para onde foram transportados numa ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

Versões contraditórias ao longo da manhã

Os Paraquedistas que efectuavam um exercício habitual, seguiam pela estrada onde também é habitual com uma frequência que é, segundo Hélder Perdigão, quase diária. O porta-voz do Exército, Tenente-Coronel Hélder Perdigão veio a meio da manhã confirmar que a coluna seguia sem coletes reflectores ao contrário de informações dadas ao início da manhã à RTP de que os militares seguiriam com coletes reflectores "conforme mandam as regras neste tipo de situações". "Efectivamente não usavam colectes. Vinham dois elementos à frente e dois atrás para sinalizar a coluna militar, de forma gestual", explicou o porta-voz do Exército

Faziam marcha no sentido de Tancos para Constância e foi precisamente nesse sentido que se deu o acidente. O condutor da viatura que provocou o acidente saiu ileso do mesmo e a patrulha da Guarda Nacional Republicana tomou conta da ocorrência.

Condutor não apresentou taxa de alcoolemia

O comandante do destacamento de Torres Novas da GNR , Pedro Reis, informou o que se terá passado. "Ao que tudo indica, o veículo ligeiro de mercadorias dirigia-se na direcção Tancos-Praia do Ribatejo e deparou-se com um indivíduo a fazer sinal para ele se desviar do sentido normal do trânsito, tendo o condutor efectuado essas manobra de recursos entrando na via de sentido contrário", disse.

"Ao retomar o seu sentido de marcha não se apercebeu quer estava na presença de um pelotão de 52 elementos formado em coluna por dois militares", adiantou. De acordo com o comandante do destacamento de Torres Novas da GNR, o condutor foi submetido a testes para detectar substâncias psicotrópicas e álcool, que deram resultados negativos. Condutor que atropelou militares diz que pelotão não estava identificado com coletes. Chama-se José Filipe e conduzia um veiculo comercial no percurso Tancos - Praia do Ribatejo onde ia fazer a habitual distribuição de jornais.

Eram 7h00 da madrugada e o local apresentava-se, segundo o condutor, escuro. José Filipe é peremptório a afirmar que os militares "não estavam identificados com coletes" numa versão que contradiz em absoluto a apresentada pelo exército através do seu porta-voz Tenente-Coronel Hélder Perdigão que garantiu à RTP que os militares usavam coletes reflectores "como mandam as regras neste tipo de situação".

"Estava escuro. Eles não vinham identificados com coletes nem com camisolas brancas. Tentei desviar-me mas não consegui e apanhei o pelotão", declarou José Filipe. O condutor clarificou que os militares vestiam t-shirts e calças verdes. "As primeiras ambulâncias e as autoridades policiais a chegarem ao local podem comprovar que eles vestiam t-shirts e calças verdes. Eu bati na minha mão", falando da faixa em que seguia.

Estrada com muitos acidentes

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Barquinha, Carlos Gonçalves, confirma que "têm ocorrido muitos acidentes naquele local, alguns com gravidade, mas nunca envolveram militares em treino". "Trata-se de um recta que atravessa o polígono militar. Têm ocorrido muitos acidentes envolvendo viaturas que circulam a grandes velocidades, mas nunca com militares em treino", disse o comandante.

Fonte: RTP Notícias (Portugal) - Foto: Paulo Cunha (Agência Lusa)

Maioria dos militares atropelados já recebeu alta

A maioria dos 16 militares atropelados esta manhã na zona de Tancos já recebeu alta médica, avançou ao "Público" o tenente-coronel Hélder Perdigão, relações públicas do Exército. O mesmo responsável confirmou que os recrutas não levavam coletes reflectores, mas salientou que um dos militares avisou o condutor, por gestos, da presença do pelotão.

Os feridos receberam tratamento hospitalar imediato, tendo dois deles sido transportados de helicóptero para Lisboa - um para o Hospital de Santa Maria e o outro para o Hospital de São José. Estes dois homens têm "prognóstico reservado", de acordo com os mais recentes dados fornecidos pelo Exército.

Fonte: Susana Almeida Ribeiro (Agência Lusa) via Público

GOL viabiliza parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei

Hospedagem ainda fica a cargo dos clubes

Após duas semanas de muitas incertezas em razão do fim da parceria da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) com a companhia de viagens CVC para a Superliga, a entidade anunciou nesta sexta-feira um novo acordo com a empresa áerea Gol.

O objetivo da parceria é bancar as passagens das delegações das equipes no transporte aéreo para as partidas. Com o acerto, a CBV disponibilizará 18 bilhetes para cada clube, e não mais 13, número informado inicialmente no regulamento da competição.

“A parceria implica na emissão de mais de nove mil bilhetes aéreos. A Gol Linhas Áreas Inteligentes vai patrocinar parte dos bilhetes e conceder um expressivo desconto nas demais passagens, tornando-se um dos patrocinadores da Superliga feminina e masculina”, explicou a CBV em comunicado oficial, sem, no entanto, informar qual é o valor exato do novo acordo.

Apesar da nova parceria, os clubes ainda terão que arcar com as despesas de hospedagem e refeição, custos que, na última temporada, ficaram sob responsabilidade da CVC.

Para tentar amenizar um pouco o déficit das equipes, a CBV informou também nesta sexta-feira que deixará de cobrar os R$ 10 mil reais que cada clube deveria pagar como contribuição para a temporada. O objetivo, segundo a entidade, é deixar os clubes com mais caixa para compor as despesas de hospedagem e transporte terrestre.

O presidente da CBV, Ary Graça, que ficou em silêncio durante todo o impasse sobre um substituto para a CVC, celebrou a nova parceria e elogiou o comportamento dos clubes, que, em sua maioria, evitaram fazer críticas públicas à Confederação e não ameaçaram qualquer tipo de boicote à Superliga.

“A CBV nunca deixou de se sensibilizar com as dificuldades dos clubes. Estamos mais do que felizes por contornar uma dificuldade e garantir a realização de nosso sonho, que é fazer a melhor e maior Superliga de todos os tempos”, afirmou o cartola, também no comunicado. “Não posso também deixar de reconhecer a parceria e o profissionalismo dos dirigentes. Mesmo diante de um problema, eles, nem por um momento, geraram instabilidades internas ou externas. Estou orgulhoso por contar com esses parceiros. Agradeço também a Gol Linha Aéreas que, em tempo recorde, viabilizou esta parceria, que esperamos ser duradoura”.

Fonte: UOL Esporte

Justiça investiga Aerolíneas Argentinas por suposto superfaturamento na compra de aviões da Embraer

Estatal argentina teria desembolsado R$ 8,5 milhões a mais por aeronave adquirida

A Justiça argentina realizou uma operação de busca e apreensão na sede da estatal Aerolíneas Argentinas, suspeita de superfaturamento na compra de 20 aviões da Embraer, na quarta-feira (2) .

A medida foi ordenada pelo juiz federal Sergio Torres, que investiga se a empresa argentina ou a Secretaria de Transporte do país cometeram fraude ou outros crimes durante a aquisição. Porta-vozes da companhia aérea confirmaram ao jornal La Nación que uma delegação de quatro funcionários da Justiça estiveram na sede da companhia.

As fontes disseram ter entregue todos os documentos requeridos, além de terem reafirmado que a empresa não cometeu nenhuma irregularidade porque o valor da compra era o adequado.

A investigação teve início a partir de uma denúncia sobre o suposto superfaturamento que citava, entre outros nomes, o de Manuel Vázquez, assessor do então secretário de Transporte, Ricardo Jaime.

De acordo com a denúncia, o preço individual de mercado das aeronaves E190AR compradas pela Aerolíneas seria de R$ 51,2 milhões (US$ 30 milhões). A estatal argentina, porém, teria desembolsado R$ 59,7 milhões (US$ 35 milhões) por unidade.

A empresa justificou a diferença nos valores comentando que os aviões possuíam artigos "opcionais", como peças de reposição, instrução e equipamentos extras.

Segundo o La Nación, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que financiaria o negócio, negou os valores divulgados pelo governo argentino para a compra. De acordo com o órgão brasileiro de fomento, ainda não existe um contrato de financiamento para a venda das aeronaves e os preços da operação estão em negociação.

A aquisição foi confirmada em julho, durante um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a mandatária argentina, Cristina Kirchner. Como o acordo foi firmado diretamente pelos dois governos, não houve licitação pública. Por isso, as autoridades argentinas justificam o sobrepreço como um eventual "preço político".

De acordo com a mesma publicação, o juiz Sergio Torres pedirá a revisão de todo o material recolhido e a análise de seus aspectos econômicos e financeiros.

O objetivo é avaliar se o superfaturamento está incluído em uma política estratégica da Argentina de preferir realizar suas compras a partir de empresas pertencentes a países-membros do Mercosul.

Fonte: ANSA via R7

Autoridades colombianas autorizam a fusão entre Avianca e TACA

Um porta voz da Avianca anunciou na quinta-feira (03) que no dia 1 de Dezembro a empresa recebeu do órgão que administra a aviação civil na Colômbia a autorização, sem qualquer reserva, para a fusão com a TACA, informou a agência Reuters.

As empresas, que possuem juntas uma frota de 129 aviões e uma receita anual de US$ 3 bilhões, serão agrupadas sob uma holding que terá como acionista majoritário com 67% das ações o dono do grupo Synergy, Gérman Efromovich, e como minoritária a família Kriete, dona da TACA, como 33%.

Fontes: Portal CR / Colombia Reports

Aeroporto de Natal (RN) não dispõe de estrutura para a demanda

Mais de um milhão e 500 mil pessoas já passaram, este ano, pelo Aeroporto Internacional Augusto Severo. A expectativa da Infraero é que até o final do ano este número chegue a dois milhões de pessoas. Uma boa notícia se não fosse pela falta de infraestrutura para atender à demanda. Na tarde de ontem, por volta das 13h30, o aeroporto estava lotado, as filas se estendiam por toda a área do check in. Sem falar no calor, que incomodava os passageiros.

Nos horários de embarque e desembarque os passageiros lotam o aeroporto e reclamam dos serviços

“Está complicado para embarcar aqui em Natal. O aeroporto é pequeno para a quantidade de passageiros. Na hora de fazer o check in confunde os passageiros porque as filas se misturam. Em horários de pico, como hoje, é uma loucura”, disse o turista mineiro, Gilmar Bolandini.

A empresária, também de Minas Gerais, Delmanes Renier, reclamou da falta de refrigeração e do serviço de bagagem. “Quando cheguei em Natal tive que esperar cerca de 40 minutos para pegar minha bagagem. E o local do desembarque onde ficam as esteiras era muito quente. Acho que por ser uma cidade turística, Natal precisaria de um aeroporto maior”, disse.

Essa é a mesma opinião do músico Vanderley Júnior. “É claro que houve uma melhora no aeroporto, mas também é notório que precisa de uma ampliação porque já está muito pequeno”, disse o músico.

Outra reclamação dos passageiros é com relação aos banheiros. “Nunca tinha entrado num banheiro tão fedido. Sem contar que tem até torneira quebrada”, reclamou uma passageira que não quis ser identificada

Segundo dados da Infraero, o Aeroporto Augusto Severo possui uma população fixa de aproximadamente 1.400 pessoas. Além disso, circulam diariamente mais três mil usuários em desembarque. Nos horários de maior movimento, entre as 13h e 17h, fica difícil até de desembarcar em frente ao aeroporto, devido à quantidade de veículos. Chega a se formar fila dupla.

O número de táxis não absorve a demanda de passageiros. A conseqüência disso é uma fila de passageiros esperando um carro para sair do aeroporto.

Mas as reclamações não se restringem aos passageiros. Para quem trabalha no local a situação é mais complicada. Segundo uma funcionária de uma agência de viagem, que não quis se identificar, disse que o aeroporto está abandonado. “Na semana passada os elevadores estavam quebrados, ficamos sem internet e, para variar, o ar condicionado também. Hoje o elevador está funcionando, mas o ar condicionado não”, disse a agente de viagem.

Não é difícil encontrar um funcionário que não reclame da estrutura do aeroporto, o problema é que nenhum deles quer se identificar com medo de represálias. Um deles procurou a reportagem da TN para falar sobre o estacionamento. Segundo ele, quem quiser ter um local seguro para deixar o carro tem que desembolsar R$75,00 por mês. “Só aqui que o funcionário paga R$75,00 para ter um lugar para estacionar o carros”, reclamou o funcionário.

Gerente garante reforma das instalações

Para o gerente comercial da Infraero, Roberto Caldeira Filho, o Aeroporto Internacional Augusto Severo tem condições de receber os cerca de 500 mil passageiros que devem passar por Natal até o final do ano. Já que a estimativa é que em 2009, dois milhões de pessoas passem pelo aeroporto.

“Estamos providenciando reparo onde existe problema. O sistema de ar condicionado, por exemplo, estará funcionando a contento até o próximo dia 15 de dezembro. Nas escadas rolantes, temos manutenção constante, tanto que faz muito tempo que não quebra”, disse Roberto Caldeira Filho.

Com relação aos elevadores, Caldeira reconheceu que eles são antigos e quebram com frequência, mas garantiu que serão substituídos. “Estamos abrindo uma licitação para a compra de dois novos elevadores e no máximo em seis meses estarão funcionando”, disse o gerente comercial da Infraero.

Questionado sobre o estacionamento do aeroporto, Caldeira Filho disse que não houve um aumento no valor pago pelos funcionários e sim uma diminuição no desconto que era oferecido. “Uma empresa terceirizada administra o estacionamento, mas a gestão é da Infraero. E o valor do estacionamento para os funcionários é padrão em todos os aeroportos, equivalente a três diárias de 24 horas por mês”, disse.

Check in

Mas a boa notícia é que o Aeroporto Augusto Severo vai passar por uma grande reforma no próximo ano, que vai desafogar a atual área de check in. Isso porque as companhias de voos charters terão uma área para despacho de bagagem separada das companhias regulares.

“No prédio anexo ao aeroporto será construído um terminal para o check in dos passageiros de voos charters. No local atual, ficarão apenas as companhias regulares. O que vai diminuir e muito o aglomerado de passageiros”, explicou Roberto Caldeira Filho.

Ainda segundo ele, vai ser criada uma nova área de embarque doméstico e o internacional será ampliado. “Ainda não temos a data do início da reforma, mas será no próximo ano e deve durar entre 18 e 24 meses, pois vai ser uma reforma em todo o aeroporto. O valor da obra está estimado em R$14 milhões”, disse.

Fonte: Tribuna do Norte - Foto: Alex Régis

Cai o índice de atrasos nos voos regulares em novembro

O índice de atrasos da aviação regular em novembro atingiu 13,0%, abaixo dos 13,8% registrados em outubro. Os atrasos também foram inferiores aos de novembro de 2008 (16,6%). Os índices são apurados pela Infraero com base nos atrasos acima de 30 minutos de todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal. Entre as cinco maiores empresas aéreas brasileiras – que juntas detêm 97,5% do tráfego doméstico de passageiros – todas tiveram redução em seus índices de atrasos, com exceção da TAM, que enfrentou problemas em seus sistemas de reservas e de check-in.

A Azul teve o menor índice em novembro: apenas 5,5% de seus voos saíram com mais de 30 minutos de atrasos no mês, contra 6,9% em outubro. A OceanAir reduziu seus atrasos dos 9,5% em outubro para 9,1% em novembro; a Gol/Varig registrou apenas 9,7% no mês passado, 2 pontos percentuais a menos que em outubro; e na Webjet a redução foi de 12,6% para 11,4%. O índice de atrasos da TAM ficou em 15,3%, contra 14,7% em outubro

Duas das três principais companhias brasileiras que realizam rotas regionais também melhoraram seus índices. O melhor desempenho foi da Passaredo, 10,5% (contra 16% em outubro). A Trip/Total também reduziu seus atrasos, de 22,3% em outubro para 21,6% em novembro. Já a Pantanal registrou um aumento de 11,6% para 13,9%.

Entre as companhias estrangeiras que realizam mais de 70 voos por mês partindo do Brasil, os menores atrasos em novembro foram da Copa Airlines (5,1%), da Lan Chile (8,3%) e da Continental Airlines (9,8%) e da TAP (10,6%). As menos pontuais foram TAM Mercosur (45,5%), Aerolíneas Argentinas (41,7%), Lan Express (37,4%) e Luftansa (28%).

Entre as empresas estrangeiras com menos de 70 voos com origem no Brasil, a Lan Peru e a Alitalia tiveram o melhor desempenho, com respectivamente apenas 2,4% e 2,6% de atrasos, seguidas por Aerosur (5,7%), Korean Air (7,1%) e Taca Peru (8,5%). Os atrasos mais significativos foram da TAAG Angola Airlines, com 78,1%; da Linvingston (75%); da Surinam Airways (69,2%); da Air Italy (58,3%); e da Swiss (57,1%).


Fonte: ANAC - Gráficos: Infraero

Fabricada primeira peça em material composto para o A350

A Airbus anunciou nesta sexta-feira (4) que a primeira peça em carbono para o A350 acaba de ser produzida, marcando o início da fabricação do avião.

A parte em questão é a caixa central da asa, até o momento o maior painel monobloco em material composto já fabricado nas instalações da Airbus em Nantes.

“Este marco para o programa A350 XWB se tornou possível através da aproximação metódica e evolutiva da Airbus na incorporação de materiais compostos em suas aeronaves, e a consequente experiência que ganhou no transcorrer de muito anos” disse o CEO da Airbus, Fabrice Brégier.

Cerca de 53% do peso do A350 corresponderá a materiais compostos, dentre eles estando as asas e a fuselagem.

Fonte: Portal CR - Imagem: Divulgação/Airbus