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Objetivo era o de identificar origem de jatos emanados da superfície.
Encélado pode ter água líquida sob sua superfície congelada.
A espaçonave Cassini, da Nasa, concluiu na última sexta-feira (31) um sobrevôo da pequenina lua Encélado, uma das muitas que orbitam o planeta Saturno. O veículo passou a 200 km da superfície e obteve imagens espetaculares, recém-divulgadas pela agência espacial americana.
Imagem da Cassini mostra superfície de Encélado, uma das luas de Saturno
Apesar de suas pequenas dimensões (500 km de diâmetro), Encélado é um dos lugares mais interessantes do sistema saturnino. Aparentemente, o efeito de maré provocado pelo planeta faz com que lagos - e talvez até um oceano - de água sejam mantidos em estado líquido sob a superfície congelada do astro.
Os cientistas detectaram jatos compostos principalmente por água emanados do satélite em sobrevôos anteriores e agora trabalham para identificar de onde eles estavam partindo, na esperança de compreender os mecanismos envolvidos em sua formação. Eles parecem servir de material para alimentar um dos famosos anéis de Saturno.
Homem de 65 anos sofreu derrame e foi orientado por outro avião da Força Aérea.
Na foto: RAF usa o avião Tucano para treinamento
Um piloto britânico que perdeu a visão em pleno vôo, a mais de 4 mil metros de altitude, conseguiu aterrissar seu avião Cessna 152 Skylane com orientação de outra aeronave, da Força Aérea britânica (RAF, na sigla em inglês).
O incidente ocorreu na sexta-feira da semana passada. Jim O'Neill partiu do aeroporto de Prestwick, na Escócia, para Chochester, na Inglaterra. O piloto de 65 anos voava com um avião Cessna, quando sofreu um derrame e perdeu a visão. O'Neill tem 18 anos de experiência com aviões.
Ele passou um alerta de socorro para a base da RAF em Linton-on-Ouse. Um avião partiu da base de RAF para ajudar O'Neill a aterrissar, com instruções passadas por rádio.
"No começo, pensamos que ele tinha sido cegado pela luz do sol, porque ele tinha dificuldades para ler os instrumentos e fez um alerta de segurança", disse o comandante de operações da RAF em Linton-on-Ouse, Andy Hynd.
Esforço
Hynd conta que O'Neill não conseguiu ver a pista e que a RAF despachou um avião para ajudá-lo.
O comandante Paul Gerrard, que trabalha como instrutor de vôo, seguiu O'Neill com um Tucano T1 a uma distância de 50 metros.
"Ele usou sua voz para guiar [O'Neill], orientando para esquerda e para direita, para que ele baixasse seu avião e para que iniciasse os procedimentos de aterrissagem", contou Hynd.
"A uma distância muito pequena, ele ainda não conseguia ver a pista, e foi apenas no último minuto que ele conseguiu", acrescentou. "Ele aterrissou a partir da metade da pista e parou a aeronave no fim dela."
Hynd contou que a RAF está acostumada a orientar aviões que estão perdidos e sem rumo, mas nunca com pilotos sofrendo de cegueira.
"Foi um esforço fantástico de equipe de todos os envolvidos e estamos orgulhosos que conseguimos trazê-lo de forma segura ao solo."
O'Neill foi analisado por médicos da RAF antes de ser transferido para o Queen's Hospital, em Romford, onde está internado em estado grave.
Piloto foi resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros.
Ele era o único ocupante da aeronave, que era de uso agrícola.
Avião faz pouso de emergência na Bahia
O piloto Renato Guido Guiongo saiu ileso hoje de um acidente com o monomotor em um trecho de mata fechada da Serra do Oti, localizada entre os municípios baianos de Santa Terezinha e Castro Alves, a cerca de 200 quilômetros a oeste de Salvador. De acordo com Guiongo, ele havia decolado de Feira de Santana com destino a Ribeirão Preto, no interior paulista, onde fica a sede da empresa dona da aeronave. Porém, o monomotor apresentou problemas e, no pouso forçado, perdeu uma das asas e pegou fogo.
O trajeto até o interior de São Paulo seria o trecho final de uma viagem iniciada ontem em Areias, no Rio Grande do Norte, onde o Embraer 201A, prefixo PT-JDJ, foi usado para trabalhos de pulverização em plantações. O piloto contou que ao passar por Santa Terezinha o avião começou a apresentar problemas que, segundo ele, faziam o aparelho "afundar". Ele, então, começou a procurar lugares para fazer um pouso de emergência. Optou pelo trecho da serra por acreditar que as copas das árvores fariam a aeronave desacelerar com mais facilidade.
No entanto, uma das asas do avião foi arrancada no choque com a vegetação e o aparelho se incendiou. Guiongo conseguiu sair da aeronave antes de ela ser consumida pelo fogo. Localizado por um agricultor da região, o piloto, de 43 anos, foi levado ao Hospital Regional de Castro Alves, para fazer avaliações médicas, e à delegacia do município, para prestar depoimento.
Fonte: A Tarde - Foto: Diego Mascarenhas (Agência A Tarde/AE)
A companhia turística espanhola Marsans confirmou hoje o pedido anunciado há dois anos de 61 aviões à Airbus, entre eles quatro A380, o que representa um investimento, pelo preço de catálogo, de US$ 7,8 bilhões (6,1 bilhões de euros).
O presidente de Marsans, Gonzalo Pascual, que assinou o pedido junto ao diretor operacional de clientes de Airbus, John Leahy, indicou em entrevista coletiva que mantém a compra dos quatro aviões gigantes de passageiros A380 destinados a integrar a frota de Air Comet em seus destinos à América Latina.
Além deles, as 61 unidades confirmadas hoje por Pascual na sede da Airbus em Toulouse (França) se dividem entre 42 aviões do tipo A320, 10 do modelo A350-900 e mais 5 aeronaves A330-200, que se somam aos 12 modleos A330-200 que a Marsans já encomendara anteriormente.
Pascual assinalou que em um momento de crise econômica como o atual "esta importante aquisição evidencia o plano de desenvolvimento que a Marsans tem preparado para melhorar sua posição, tanto em médio quanto em longo prazo".
Sobre a concorrência que a Air Comet pode fazer à Iberia no mercado latino-americano, o presidente de Marsans disse que "não temos a proposta de fazer concorrência a ninguém, o que queremos é que nossa companhia cresça".
Quanto ao tipo de crescimento que Marsans pode alcançar com a criação ou aquisição de alguma companhia aérea, Pascual disse não se inclina "em um sentido nem em outro", podendo estar nos aviões de um só corredor, de pequeno e médio porte, na América Latina, embora não tenha especificado onde nem como ou quando.
Sobre o setor turístico espanhol, principal negócio da Marsans, seu presidente afirmou que "é o que melhor está resistindo à crise", embora tenha sido cauteloso porque "é uma das primeiras vezes em que estão caindo os números e é claro que nos preocupa, mas devemos ser otimistas".
Dois aviões Twin Otter, um com 12 pessoas a bordo, colidiu com um avião de carga do mesmo modelo, pertencente a Air Labrador perto de uma comunidade remota do norte do Labrador, no Canadá, na terça-feira (04) pela manhã.
O vôo 961 da Innu Mikun Airlines, transportando 10 passageiros e dois tripulantes, estava se aproximando da pista do Aeroporto de Natuashish (YNP) no Canadá, por voltas das 9:45 (hora local), quando foi atingido por trás pelo avião de carga da Air Labrador, informou o porta-voz da Innu Mikun, Bob Halliday.
"É muito raro um avião estar tão perto", disse Halliday. "Nossos pilotos reagiram prontamente e fizeram uma aterrissagem segura e sem intercorrências e todos os passageiros desembarcaram em segurança."
Mas Philip Earle, Chefe de Operações da Air Labrador, disse que era prematuro para dizer que um avião bateu no outro avião.
"Este incidente é raro e obviamente estamos fazendo nossa própria investigação interna para tentar determinar como ele aconteceu", disse Earle.
"Estamos com um pouco de temor pela forma como isto aconteceu hoje, dado o fato de que se tratava de um dia claro."
Havia dois pilotos a bordo do avião de carga. Ninguém a bordo ficou ferido, conforme informaram funcionários de ambas as companhias.
Houve um dano menor na asa direita do avião da Innu Mikun, mas sem interferir no procedimento de aterrissagem, informou o Sarg. Ren Osmond.
Estava claro e ensolarado no momento em que os dois aviões fizeram contato, disse Osmond.
Não há torre de controle no Aeroporto de Natuashish, apenas uma pequena pista de carga e de passageiros. Em situações como essa, os pilotos dependem de se comunicar uns com os outros, quando aterrissam.
O Transportation Safety Board foi avaliar o incidente, mas não havia decidido ainda se iria abrir uma investigação, informou um porta-voz da agência federal de aviação.
Natuashish é uma comunidade de cerca de 680 moradores, acessível somente por barco e avião.
A empresa aérea Innu Mikun é uma filial da Provincial Airlines.
Um avião da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. sobrevoou, na tarde de quarta-feira (05), a sede da empresa em Alphaville, comemorando o fato de ser a primeira aeronave da empresa pronta para começar a voar. O procedimento, realizado por volta das 14h10, foi autorizado pelo Centro de Controle do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
A aeronave Embraer 190, prefixo PR-AZL, comandada pelo diretor de operações da empresa, Álvaro Neto, decolou de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, onde fica a Embraer, às 13h36, com destino a Campinas, aeroporto de Viracopos, onde pousou às 14h35. A companhia se prepara para começar a operar em dezembro, mas ainda não anunciou as rotas que pretende voar.
No começo do ano, a Azul encomendou 40 aeronaves Embraer e fez opção de compras para outras 36. Adicionalmente, para acelerar sua entrada no mercado brasileiro, arrendou duas aeronaves Embraer 190 nos Estados Unidos, as quais já se encontram no Brasil e vêm sendo utilizadas para atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pilotos e comissários de bordo. A entrega da primeira aeronave nova pela Embraer deverá acontecer nas próximas semanas. A expectativa é receber uma por mês ao longo de três anos, chegando a 42 aeronaves no final de 2012.
As aeronaves Embraer 190/195 da Azul serão equipadas com bancos de couro ecológico em fileiras com 4 assentos, sem as incômodas poltronas do meio. Contarão com o que há de mais moderno em termos de tecnologia aeronáutica, como, por exemplo, dois dispositivos HUD – Head Up Display – que permitirão um significativo aumento na segurança operacional. Originário da aviação militar, o sistema permite a projeção dos dados mais importantes do vôo num cristal que fica à altura dos olhos dos pilotos, permitindo que eles tenham todas as informações necessárias para voar sem precisar desviar os olhos da pista de pouso e do tráfego de outras aeronaves.
Outro diferencial também promete revolucionar o mercado. A nova empresa será a primeira na América Latina a oferecer TV ao vivo, em monitores individuais, através da instalação de um sistema via satélite da LiveTV, que estará disponível a partir do segundo semestre de 2009.
Página foi retirada do ar pela Delegacia de Meios Eletrônicos do Deic.
Jovens, que são primos, divulgavam fotos das vítimas.
Dois adolescentes de 13 e 16 anos foram apreendidos nesta sexta-feira (7) sob suspeita de serem responsáveis por uma página na internet que brincava com o acidente do vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas em 2007.
Os dois garotos, que são primos e moram na Vila Maria, na Zona Norte de São Paulo, foram apreendidos por policiais da Delegacia de Meios Eletrônicos do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).
Segundo a polícia, os dois tinham uma comunidade em um site de relacionamento onde divulgavam fotos das vítimas e também criavam textos sobre a tragédia. A página foi tirada do ar.
A maior tragédia da aviação civil brasileira aconteceu no dia 17 de julho de 2007. O Airbus A320 varou a pista principal e atingiu um prédio próximo do aeroporto, matando 199 pessoas. Foram 187 vítimas a bordo e 12 em solo. Outras 15 pessoas sobreviveram com ferimentos.
A companhia aérea Gol anunciou que a taxa de ocupação de suas aeronaves voltou a cair em outubro, atingindo 56,8 por cento, nível ligeiramente abaixo de setembro mas 12 pontos percentuais menor que em outubro de 2007.
A empresa, que detém as marcas Gol e Varig, informou em comunicado ao mercado que enquanto a oferta de assentos se manteve estável no sistema total (que inclui mercados doméstico e internacional) no mês passado, o tráfego de passageiros caiu 17,5 por cento na comparação com outubro de 2007.
No mercado doméstico, o tráfego de passageiros caiu 14 por cento, para 1,52 milhão, em outubro na comparação com o mesmo mês de 2007. Enquanto isso, a capacidade da empresa cresceu 6,1 por cento, para 2,66 milhões.
Com isso, a taxa de ocupação doméstica teve uma queda de 13,3 por cento no período, para 57,2 por cento.
Já no mercado internacional, o tráfego de passageiros caiu 33 por cento, para 265,9 mil, enquanto a capacidade recuou 23,8 por cento, para 486,4 mil. A taxa de ocupação no segmento acabou desta forma caindo 7,5 pontos, para 54,7 por cento.
Na véspera, a empresa adiou para a próxima semana, dia 14, a divulgação de resultados de terceiro trimestre, prevista anteriormente para esta sexta-feira.
Base aérea da Zona Norte de SP era usada para treinamento militar em 1920.
Hoje, serve como alternativa ao Aeroporto de Congonhas para vôos de jatinhos.
Campo de Marte, transformado após 87 anos da inauguração
Antes um picadeiro para treinamento da cavalaria militar paulista, hoje o Campo de Marte é o principal aeroporto de aviação executiva de São Paulo. Localizado na Avenida Santos Dumont, em Santana, na Zona Norte, está cercado por terminais de ônibus, vias expressas, hotéis e até o sambódromo da cidade. Cenário que em nada lembra a área descampada em 1920, ano da inauguração da base aérea.
Antigos freqüentadores lembram com nostalgia os tempos áureos da aviação no terminal, que registrou sua maior tragédia no domingo (4) com a queda de um Learjet após a decolagem. Oito pessoas morreram. Um dos saudosistas é o piloto Edgar Orlando Camilo Prochaska, fundador do centro histórico do Aeroclube de São Paulo, que funciona no Campo de Marte desde 1931.
“A aviação era muito glamourosa. Às vezes, eu ainda vôo com capacete de couro, óculos e cachecol”, revela Prochaska. Foi por paixão à aeronáutica que ele decidiu montar o pequeno museu. “Vi a necessidade de guardar esse patrimônio. É uma parte da história muito importante para a aviação brasileira”, diz o curador, dentista de profissão.
“O Campo de Marte era lugar de treinamento da Cavalaria da Força Pública de São Paulo, que hoje é a Polícia Militar. Eles treinavam em um picadeiro”, conta ele, com a experiência de quem freqüenta a base aérea há 50 anos. Segundo Prochaska, o treinamento era feito por tropas francesas. “O exército que fez frente ao Getúlio Vargas na Revolução de 1932 (Revolução Constitucionalista) era paulista. Veio da Força Pública de São Paulo”, diz ele, orgulhoso.
Urbanização
Em 87 anos de existência, muita coisa mudou. As operações aéreas foram incrementadas, a cidade cresceu e o Campo de Marte acabou “engolido” por ela. Atualmente, é uma alternativa para desafogar o tráfego aéreo dos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul, e Guarulhos, na Grande São Paulo. Opera com aviões de pequeno porte e helicópteros.
“Esse processo (de urbanização) é inevitável. As cidades cresceram e incorporaram os aeroportos. Houve falta de planejamento em vários níveis: transporte aéreo, metropolitano e (falta de planejamento) urbano”, explica o professor de Planejamento Urbano e Regional da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Eduardo Nobre.
Ele defende que os terminais fiquem longe dos grandes centros, mas afirma que esse ideal está longe de ser alcançado, sobretudo, na região metropolitana. “Se tivessem feito um planejamento na década de 70, prevendo que São Paulo teria três aeroportos, poderiam ter reservado áreas. Hoje, elas não existem. Seria preciso fazer desapropriações”, diz o professor.
A companhia aérea British Airways (BA) registrou uma queda de 91,6% em seu lucro semestral de março a 30 de setembro, devido às "condições comerciais incrivelmente difíceis", assinalou hoje em comunicado.
Ao publicar seus resultados provisórios correspondentes aos últimos seis meses até o fim de setembro, a BA informou que seu lucro ficou em 52 milhões de libras (64,4 milhões de euros), contra os 616 milhões de libras (763 milhões de euros) do mesmo período em 2007.
A receita da companhia aérea ficou em 4,754 bilhões de libras (5,894 bilhões de euros), indicou a BA, que espera que o custo anual do combustível se situe em 3 bilhões de libras (3,72 bilhões de euros).
O lucro operacional se situou em 140 milhões de libras (173 milhões de euros) graças a um aumento de 6,4% da receita, assinalou a nota da BA.
A empresa ressaltou que espera conseguir um pequeno lucro quando terminar o presente ano fiscal.
A dívida líquida da empresa ficou em 1,4 bilhões de libras (1,736 bilhões de euros), enquanto o custo do pessoal aumentou 8,6% nos seis meses frente ao mesmo período do ano anterior, devido ao aumento de empregados para apoiar o funcionamento do Terminal 5, que expandiu o aeroporto de Heathrow.
A BA espera reduzir em 1% o número de vôos durante 2009, já que antecipa uma queda da demanda de passagens.
Um cidadão senegalês de 24 anos foi detido no aeroporto de Dacar no bagageiro de um avião com destino a Abidján, na Costa do Marfim, embora sua pretensão fosse entrar na Europa, informou hoje a imprensa local.
Funcionários do aeroporto encontraram ontem o homem, que tinha conseguido burlar a segurança do aeroporto e tinha subido ao bagageiro do avião, da companhia Air Senegal Internacional.
Em um controle de rotina, pouco antes da decolagem do avião, os empregados encontraram o jovem dormindo no meio das bagagens.
Posto à disposição das autoridades do aeroporto, o jovem procedente da cidade de Thies, localizada a 70 quilômetros de Dacar, confessou que seu objetivo era viajar para Europa.
Antes, um jovem de 17 anos, Bouna Wade, já havia conseguido viajar no trem de pouso de um avião de Dacar à cidade francesa de Lyon, onde chegou vivo, embora em estado de saúde extremamente grave.
Após ser atendido na França, Wade foi expulso do país e devolvido ao Senegal, de onde voltou a tentar sair do mesmo modo em um vôo com destino a Abidjan, onde chegou morto.
Desde então, as autoridades aeroportuárias reforçaram a segurança com patrulhas ao redor da pista do aeroporto de Dacar, embora alguns novos casos tenham obrigado a tomar medidas adicionais, como a instalação de câmeras de vigilância.
A companhia aérea de Singapura está introduzindo uma nova taxa. Desta vez o suplemento destina-se a cobrar por certos lugares na classe econômica.
Assim, os passageiros que quiserem garantir o seu lugar nas filas de emergência - tendo por isso assentos mais espaçosos - terão de pagar US$ 50 por trajeto.
Até então, estes lugares estavam disponíveis mediante pedido antecipado e sujeitos à disponibilidade. Entretanto, a Singapore Airlines já anunciou que está considerando a hipótese de aplicar taxas a outros lugares que tenham mais espaço para as pernas.
Subiu para 14 o número de vítimas do acidente aéreo registrado nesta terça-feira na Cidade do México, no qual morreu o ministro do Interior Juan Camilo Mouriño, informou o procurador do Distrito Federal, Miguel Ángel Mancera.
A nova vítima se chamava Pedro Sánchez, de 42 anos, e morreu nas últimas horas no hospital 20 de Noviembre da capital, disse o titular da Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal (PGJDF).
Até agora, foram identificadas plenamente nove vítimas da queda do avião, número que aumentou para dez com Sánchez.
Além de Mouriño, entre os mortos estão o ex-vice-procurador de investigação em crime organizado José Luis Santiago Vasconcelos, quatro funcionários da Secretaria de Governo (Ministério do Interior) e três tripulantes da aeronave.
Na mesma entrevista coletiva, Felipe Edmundo Takahashi, diretor de perícia do Serviço Médico-Legal (Semefo), onde os corpos ainda permanecem, disse que continuam os trabalhos para identificar os quatro cadáveres restantes, aparentemente de pessoas que estão no local onde caiu o avião.
O perito descartou que exista algum indício que faça pensar que a queda não teria sido fruto de um acidente, versão defendida também pelas autoridades.
Takahashi destacou que o organismo recebeu e continua recebendo da zona do acidente outros restos humanos, pelo que "poderia haver uma (vítima) mais" entre os falecidos, algo que ainda não foi confirmado.
O acidente ocorreu em uma avenida da Cidade do México, entre as ruas de Pedregal e Ferrocarril de Cuernavaca.
Em nenhum dos corpos examinados foram encontrados até agora marcas de balas ou vestígios de ingestão de alguma droga ou bebida alcoólica, mas as autoridades ainda farão outros exames.
As causas da queda do avião no qual viajava Mouriño são ainda desconhecidas, depois que nem as gravações das conversas entre os pilotos e a torre de controle do aeroporto, nem os sinais do radar, divulgados hoje, ajudaram a esclarecer a tragédia.
Proposta é ampliar em 1.100 metros as duas pistas do aeroporto.
Custo de desapropriações pode chegar a R$ 400 milhões, diz Kassab.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), discutiram nesta quarta-feira (5) a ampliação das duas pistas do Aeroporto de Congonhas em 1.100 metros. Os dois se reuniram com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na tarde desta quarta.
Segundo Kassab, o empreendimento, que ainda não tem valor definido, será realizado com recursos obtidos pela da concessão de serviços para empresas privadas. “Na parte de baixo da pista poderemos ter shoppings e praças de alimentação.” A área inclui a desapropriação de famílias que moram nos arredores de Congonhas. Segundo Kassab, essa desapropriação poderá chegar a R$ 400 milhões.
Serra disse que a proposta de ampliação das pistas tem como objetivo ampliar a segurança do aeroporto e não a ampliação do número de passageiros atualmente atendidos. “Todo investimento será feito na segurança e não na ampliação do número de passageiros, cujo limite já está fixado”, afirmou o governador Serra.
“Não é a terceira pista. Haverá a realização de entendimentos com o Ministério Público para que em hipótese nenhuma haja a ampliação do número de vôos”, ressaltou Kassab. Segundo o ministro Jobim, Congonhas tem um limite de passageiros do Aeroporto 15 milhões, que não será ultrapassado.
Jobim disse que ainda não é possível definir uma data para o início das obras. Ele afirmou que nos próximos 15 dias o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) fará um exame para ver qual é a necessidade, em termos de operacionalidade, do tamanho dessa pista. ‘Feito isso, volto ao contato com o prefeito para definirmos as obras”, afirmou.
Outra obra que seria feita no Aeroporto é o pátio exclusivo de autoridades, que ficaria ao lado do atual terminal de autoridades. O local abrigará os aviões de autoridades, liberando a pista do aeroporto para taxiamento de outras aeronaves.
Campo de Marte
O prefeito Gilberto Kassab disse, ainda, que outro assunto tratado na reunião foi a alteração no aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte da cidade.
Segundo ele, a proposta é transferir alguns serviços que não tenham relação com a operação de vôos para outras áreas, sem alterar a operação dos vôos atuais. “Com isso, queremos liberar parte expressiva para a ampliação do Anhembi e a construção de um parque e de uma arena multiuso para shows”, afirmou.
Guarulhos
O governador José Serra disse, ainda, que conversou com o ministro Jobim sobre o desejo do governo estadual de que a Infraero faça a concessão do terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. “Isso viabiliza mais economicamente o Expresso Guarulhos, que vamos colocar em licitação proximamente”, afirmou Serra.
Com o projeto do Expresso Guarulhos, a prefeitura pretende ligar o Centro da cidade ao Aeroporto de Guarulhos em dez minutos. “Uma manifestação mais clara da Infraero ajudaria a viabilizar a concessão do projeto”, disse o governador.
A fabricante chinesa de aviões Commercial Aircraft Corporation of China (CACC) recebeu ontem seu primeiro pedido de compra de aeronaves vindo de uma companhia ocidental. A empresa de leasing aeronáutico Gecas, do grupo General Electric (GE), anunciou a compra de 5 unidades do jato regional ARJ21-700, com opções para mais outros 20 aparelhos. Caso todos os 25 aviões sejam adquiridos, o negócio terá valor total de cerca de US$ 800 milhões.
A CACC foi formada pela união da AVIC I e da AVIC II, as duas indústrias de componentes aeronáuticos da China, com a intenção de desenvolver e construir os primeiros aviões comerciais do país. Até agora, a companhia afirma já ter vendido 206 unidades das aeronaves da família ARJ, incluindo o negócio com a Gecas que, incluindo as opções, é o maior até o momento.
O vôo inaugural do ARJ21-700 está marcado para o fim deste mês, com entrada em serviço esperada para o início do ano que vem. Segundo a Gecas, a CACC acredita que há mercado para 850 unidades desse aparelho em todo o mundo nos próximos 20 anos. Para a General Electric, que irá fornecer os motores para os aviões adquiridos por sua subsidiária financeira, esse volume representa uma oportunidade de receita de US$ 4 bilhões no fornecimento de motores a jato.
Além do anúncio da venda, o vice-ministro da Indústria e da Informação do país, Miao Wei, confirmou que o maior avião comercial do país, desenvolvido para competir com o A320 e 737, deve entrar no mercado entre 2016 e 2020.
Segundo ele, a preparação para o programa deve ser concluído no fim do ano que vem e a produção deve começar entre 2010 e 2015.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online, com agências internacionais)
A Japan Airlines (JAL) já recebeu os primeiros 10 aviões para vôos regionais comprados da Embraer, informou a agência local de notícias "Kyodo".
A JAL pretende começar a utilizar estes pequenos aviões, com capacidade para 76 passageiros, a partir de fevereiro do ano que vem, nas rotas aéreas que ligam Nagóia (centro) a cidades como Matsuyama e Fukuoka (ambas no sudoeste).
O modelo Embraer 170 será o primeiro avião brasileiro que voar no espaço aéreo japonês, segundo a agência local de notícias.
Os novos aviões também serão usados em rotas que ligarão Tóquio a outras cidades do país, a partir da inauguração em setembro de 2010 da quarta pista de aterrissagem e decolagem do aeroporto de Haneda (próximo à capital japonesa).
A companhia aérea japonesa Fuji Dream Airlines, que começará a operar no ano que vem no mercado local, pretende comprar seis aviões da Embraer para vôos com origem e destino no aeroporto Monte Fuji Shizuoka, que será inaugurado em março de 2009.
Cid Gomes deu carona à sogra em avião alugado pelo governo.
Ele havia alegado que o fato não gerou prejuízo aos cofres públicos.
Na foto, Cid Gomes, governador do Ceará
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Ceará arquivou a denúncia contra o governador Cid Gomes (PSB) por conta de uma carona dada por ele à sogra, Pauline Habib, e para esposas de dois secretários em uma viagem à Europa. Segundo o tribunal, o caso não causou prejuízos aos cofres públicos.
A polêmica viagem aconteceu em fevereiro deste ano, em um jatinho da empresa TAF, alugado pelo governo cearense.
Na época, Cid Gomes chegou a pedir desculpas ao povo cearense pelo constrangimento criado após a repercussão negativa que o fato ganhou. Porém, ele não reconheceu ter errado. Disse apenas que devolveria o dinheiro se os órgãos de controle do Estado assim determinassem.
A decisão pelo arquivamento foi apertada: quatro votos a três, com o desempate dado pelo presidente do TCE, Pedro Timbó.
No entanto, o governador terá que prestar uma série de esclarecimentos sobre a viagem, tais como detalhes de uma passagem em avião de carreira, que havia sido comprada apesar do aluguel do jatinho, e suprimentos de fundo disponibilizados ao secretário do Turismo, Bismarck Maia (PSDB), um dos membros da comitiva oficial. O tucano deve dizer ao TCE que o suprimento de fundos nem chegou a ser utilizado e que a passagem foi usada por ele meses depois.
Mais um ocupante do avião de pequeno porte que caiu na manhã desta quarta-feira (5) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, morreu por volta das 11h45. O empresário Ronaldo Lopes Canteiro, de 57 anos, chegou ao hospital com múltiplas fraturas no crânio e no tórax. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no ambulatório do hospital Bom Jesus. Sua filha, Renata Canteiro, de 29, está internada na Santa Casa de Misericórdia e passa bem.
Equipes da Aeronáutica encontram-se no local para avaliar as causas do acidente. A queda do avião aconteceu por volta das 10h30 desta quarta-feira em uma fazenda localizada no bairro Cara-Cará de Ponta Grossa. O piloto da aeronave, Paulo Cézar Duarte, de 51 anos, morreu na hora.
Canteiro era presidente da Embaquim, uma fabricante de máquinas e embalagens para produtos líquidos e pastosos, localizada no bairro Ipiranga, na cidade de São Paulo. Tanto ele quanto Renata estavam conscientes quando foram atendidos pelos bombeiros, mas apresentavam ferimentos graves. Canteiro teve trauma de face, tórax, abdome e provável fratura na perna, e apresentava dificuldades de respirar no momento do atendimento. Renata teve trauma de crânio, um corte na cabeça e reclamava de dor na coluna.
O avião, um monomotor modelo Piper PA-24-250 Comanche C, prefixo PT-DON, partiu de São Paulo e se dirigia a Carambeí, município vizinho de Ponta Grossa. O local da queda, a Fazenda Nidera Sementes, fica a cerca de um quilômetro de distância do Aeroporto Sant’Ana, que é utilizado apenas para vôos particulares.
Gregory Senger, instrutor do aeroclube da cidade, presenciou o acidente. Ele conta que viu a aeronave entrar no circuito de pouso do aeroporto sem pedir permissão pelo rádio. Senger lembra que ouviu um barulho no motor, que indicava uma possível pane. “O avião entrou na cabeceira errada da pista, onde havia outra aeronave, e teve que retomar altura”, diz. “Se ele houvesse avisado pelo rádio que ia pousar, a aeronave que estava na pista poderia ter saído”, afirma.
O avião tentou então dar meia volta e pousar no circuito correto, mas acabou não conseguindo altura suficiente, segundo Senger. “Deu para perceber então que ele tentou procurar um lugar descampado, e o local mais próximo é a fazenda”, diz o instrutor.
Alisson Margraf, outro instrutor do aeroclube, chegou a contatar Duarte, o piloto, pouco antes da queda. Ele diz que percebeu que a aeronave entrou no circuito errado e acionou Duarte pelo rádio, mas o piloto não respondia.
No final da manhã, técnicos do Instituto de Criminalística da cidade estavam no local da queda para analisar as causas do acidente. Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) devem ir até a cidade para participar das investigações.
Outra queda
Esta é a segunda queda de avião registrada no Paraná nesta semana. No último domingo (2), um monomotor caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, em Paranavaí, por volta das 10h50, matando todos os cinco ocupantes. Ninguém estava próximo ao local da queda. Entre os ocupantes da aeronave, estavam três membros da família Romera, tradicional na cidade de Arapongas.
O avião decolou de Sonora, no Estado de Mato Grosso, às 9h30, e estava indo em direção a Arapongas, no Norte do Paraná. De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Marcos Valêncio, o piloto do monomotor teria pedido informações à torre de controle do aeroporto sobre como as condições climáticas na cidade de Paranavaí. Na segunda-feira (4), peritos da aeronáutica estiveram no local e recolheram peças do avião para analisar as causas da queda.
Fonte: Gazeta do Povo - Foto: Henry Milleo (Gazeta do Povo) - Vídeo: Globonews
A Azul Linhas Aéreas promete ser a primeira empresa a oferecer aos passageiros programação de TV aberta e fechada em seus vôos no Brasil. A companhia começa a atuar no país em dezembro próximo.
A tecnologia será trazida pelo criador da empresa, David Neeleman, que também fundou a JetBlue irways. A companhia já exibe TV ao vivo há algum tempo durante seus vôos. O sistema engloba uma antena que capta sinais de satélite na parte externa das aeronaves e foi especialmente desenvolvido para a JetBlue, que garante sua segurança e o usa como um diferencial no setor.
Cada passageiro tem monitores individuais em suas poltronas, com controles remotos. A qualidade das imagens não é de cinema, mas quem viu garante que é boa.
A Azul acerta os últimos detalhes para a instalação dos equipamento em seus aviões no Brasil, lá pela metade de 2009. O que ainda segue em negociação é a captação de sinal para a exibição de alguns canais pagos nos vôos.
Obras no Aeroporto da Portela já custaram oitenta milhões de euros
As obras de ampliação do aeroporto da Portela levaram à instalação de um posto avançado dos bombeiros: só desta forma conseguirão chegar em três minutos a um avião em perigo, como mandam as regras internacionais. A ANA já gastou, desde 2006, cerca de 80 milhões na melhoria das condições aéreas e terrestres e até 2011 a factura deverá atingir os 380 milhões de euros.
"Este é um investimento no novo aeroporto de Lisboa", sublinhou ontem o ministro das Obras Públicas, Mário Lino. De acordo com o ministro, esta intervenção permite que se mantenha e reforce as condições da Portela "para que se possa fazer a transferência de um aeroporto para o outro [no campo de tiro de Alcochete]". O ministro respondia assim às vozes críticas que questionam estes fortes investimentos numa infra-estrutura que irá fechar até 2017.
A ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, já construiu um terminal dedicado às ilhas, melhorou as áreas comerciais e os sistemas de navegação tendo inaugurado ontem as plataformas Sul e Sul Nascente, que irão acomodar mais 12 aviões. Esta ampliação obrigou à criação de um posto avançado dos bombeiros, mais perto dos aviões, sector que já tinha recebido veículos novos.
À MARGEM
CONTENTORES
A ampliação do terminal de contentores de Alcântara é um "projecto que está pensado para criar o mínimo de impacto visual", disse Mário Lino.
PROJECTOS
O ministro sublinhou que é necessário, num contexto de crise, que o Estado mantenha "a economia a funcionar e a contribuir para se arranjar emprego".
OPOSIÇÃO
Mais uma vez Mário Lino criticou a posição da líder da Oposição, Manuela Ferreira Leite.
A Empresa Brasileira de Aeronaútica (Embraer), o terceiro maior fabricante de aviões do mundo, anunciou terça-feira (04) em Zhuhai que prevê vender 875 aviões à China até 2028.
Numa conferência de imprensa, a Embraer referiu que a empresa prevê vender na China, durante os próximos 20 anos, 120 aviões com capacidade para 30 a 60 passageiros, 295 aviões com capacidade entre 61 e 90 lugares e 460 aparelhos com capacidade entre 91 e 120 passageiros.
Responsáveis da Embraer, que se encontram presentes no Airshow China 2008, que decorre em Zhuhai, referiram que "a indústria de transporte aéreo continuará a procurar aeronaves com maior eficiência em termos de consumo de combustível e ambientalmente correctas, as quais impulsionarão ainda mais o desenvolvimento da indústria de aviação regional na China".
O presidente da Embraer China, Guan Dongyuan, considerou entretanto que “o anúncio das perspectivas para o mercado chinês no maior e mais influente evento de aviação do país demonstra como a Embraer considera importante este mercado”.
A Embraer já vendeu 38 aviões para seis companhias chinesas e possui mais 126 encomendas.
A Embraer vende na China aviões do tipo ERJ 145 com capacidade de 30 a 50 passageiros e os E-Jets com capacidade de 70 a 120 passageiros.
Ao nível de jactos executivos a Embraer também já vendeu na China Phenom 100, Phenom 30, os modelos Legacy 450-500 e 600 e Lineage.
Para actuar na China a Embraer criou em 2003 uma "joint-venture" com as empresas chinesas Harbin Aircraft e Hafei Aviation Industry, ambas controladas pela China Aviation Industry Corporation II.
Localizada em Harbin, capital da província de Heilongjiang, a Harbin Embraer Aircraft produz aviões para o mercado chinês, com modelos iguais aos fabricados na sede da empresa, na cidade de São José dos Campos, a 90 quilómetros de São Paulo, no Brasil.
O piloto de um monomotor EMB-201A Ipanema, prefixo PT-GUL, passou por momentos de tensão na tarde de domingo (2) e precisou fazer um pouso forçado em uma colina na cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce. Segundo o sargento José Edmilson da Silva, da Polícia Militar do município, o fato ocorreu devido a uma pane no motor da aeronave, que perdeu potência após a decolagem.
O piloto, que transportava produtos agrícolas, ia de Linhares, no Espírito Santo, para Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, e parou em Guanhães na sexta-feira (31) para reabastecimento. Por causa do mau tempo, ele preferiu esperar até o domingo para continuar a viagem. No momento da pane, fazia muito sol em Guanhães.
Devido ao pouso forçado, a aeronave teve quebra do trem de pouso, amassamento das asas e hélice, além de ter derramado combustível. Muitos curiosos foram até o local, mas tiveram que ser afastados pelos militares devido ao perigo de incêndio. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Fonte: Portal O Tempo - Foto: José Domingos de Souza (Diário Centro Nordeste)
A Boeing diz que o crescimento mundial em carga aérea será ampliado em taxa anual de 5,8% nos próximos vinte anos, com o tráfego de frete aéreo mundial triplicado em 2027, de acordo com a Previsão mundial de carga aérea 2008/2009 da Boeing.
O tráfego de carga aérea crescerá no longo prazo apesar da fraqueza atual do mercado no médio prazo e da incerteza econômica mundial. O setor demonstrou recuperação firme em outros momentos de retração econômica, como a crise econômica da Ásia, os ataques de 11 de setembro e a epidemia de síndrome respiratória aguda grave.
A Boeing lançou a previsão bienal, amplamente referenciada por companhias aéreas e grupos do setor, no Fórum e exposição de carga aérea internacional 2008, em Kuala Lumpur.
Dois aspirantes a pilotos de aviões apanharam ontem um valente susto durante um voo de formação, no aeródromo de Tires, em Cascais, quando o instrutor se esqueceu de baixar o trem de aterragem do bimotor Beechcraft BE-76.
O incidente ocorreu durante a manhã, quando o instrutor se preparava para realizar a quarta aproximação à pista, simulando os procedimentos de aterragem. Este esquecimento não provocou qualquer ferimento aos dois instruendos e ao instrutor. A aeronave ficou danificada nas hélices e na base.
"É um piloto com muita experiência, com quase duas mil horas de voo. Já tinha feito três aproximações à pista sem qualquer problema, mas à quarta esqueceu-se", explicou Eurico Brito, administrador da Gestair, escola de pilotos comercial e particular de avião.
Uma das justificações para este episódio está relacionada com a emissão de um alerta para a existência de gaivotas junto à pista. "É natural aparecerem. Durante o voo foi emitido um report de gaivotas. Talvez tenha coincidido com a aproximação à pista e o piloto se tenha esquecido do trem", concluiu.
A queda de um pequeno avião sobre uma avenida movimentada da Cidade do México matou hoje oito pessoas, entre elas ministro de Governo (Interior) mexicano, Juan Camilo Mouriño, confirmaram fontes oficiais.
Além de Mouriño, perderam a vida no acidente o assessor presidencial para Segurança, José Luis Vasconcelos, a diretora de Informação da Secretaria de Governo, Norma Diez, o porta-voz desse departamento, Miguel Monterrubio, e o coordenador administrativo do mesmo ministério, Arcadio Echeverría, confirmou hoje em mensagem à nação o presidente do país, Felipe Calderón.
Morreram ainda o piloto Julio César Ramírez, o co-piloto Álvaro Sánchez e a integrante da tripulação Gisel Carrillo.
Segundo informações, o pequeno avião, um Learjet 45, prefixo XC-VMC, que tinha decolado de Saint Louis de Potosí, caiu sobre uma movimentada avenida da Cidade do México na hora do rush.
Aproximadamente 40 pessoas ficaram feridas, entre pedestres e ocupantes de veículos que trafegavam pela via, disse o prefeito da capital mexicana, Marcelo Ebrard.
Até o momento, as causas do acidente ainda não foram esclarecidas.
O ministro de Comunicações e Transportes do país, Luis Téllez, disse que, aparentemente, não houve "nenhuma falha" no vôo, embora a o piloto tenha perdido contado com os controladores minutos antes da queda do aparelho.
O presidente Felipe Calderón pronunciou uma mensagem à nação assim que chegou de Guadalajara, onde estava em viagem oficial.
Em seu discurso, o chefe de Estado expressou seu pesar pela morte dos oito ocupantes do avião. Mas, em especial, Calderón lamentou o falecimento de Mouriño, que era um amigo pessoal.
Além disso, se comprometeu a dar informações sobre os avanços das investigações.
Mouriño, que nasceu na Espanha em 1971 e se nacionalizou mexicano aos 18 anos, foi nomeado ministro de Governo em janeiro deste ano.
Fontes: EFE / El Universal - Fotos: Agências Internacionais
O candidato republicano John McCain passou por um susto a bordo de seu avião "Straight Talk Air" nesta terça-feira (04), nas últimas horas do dia das eleições presidenciais, quando o piloto precisou abortar a aterrissagem no Novo México.
Enquanto se preparava para pousar no aeroporto de Albuquerque, em sua última parada eleitoral, o Boeing 737 acelerou de repente e sobrevoou o aeroporto antes de tocar o solo com segurança.
O piloto explicou depois que decidiu abortar sua primeira tentativa de aterrissagem devido ao tráfego na pista do aeroporto.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) se reuniu na tarde desta segunda-feira (03) com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), para discutir projetos relacionados aos principais aeroportos do Estado e a construção de mais um terminal de grande porte.
Entre os projetos discutidos na reunião está o que trata da ampliação do aeroporto de Congonhas, com ampliação da pista no sentido Jabaquara (zona sul), numa extensão de aproximadamente 1.100 metros. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, a obra deverá ter um custo aproximado de cerca de R$ 400 milhões com desapropriações.
O prefeito não definiu data para o projeto, mas afirmou que a Prefeitura não deve encontrar resistência para as desapropriações porque a maioria dos moradores quer se mudar da região por questões de segurança. "A região está a favor do projeto, 80% da população está disposta a sair de lá", disse.
A ampliação da pista, no entanto, não deve implicar aumento da capacidade de vôos em Congonhas, mas deverá ser feita simplesmente por questões de segurança, segundo Jobim. "Congonhas está no limite", afirmou o ministro.
Os projetos voltados à ampliação do número de vôos devem ser direcionados para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), de acordo com José Serra. "Viracopos pode aumentar em até 30 vezes sua capacidade", disse o governador.
Segundo o ministro Nelson Jobim, o aeroporto deve ser privatizado e a concorrência pública está prevista para ser realizada no primeiro semestre do próximo ano. Viracopos também deve ganhar uma interligação direta com o Anel Viário e ser o ponto de partida do trem-bala para o Rio de Janeiro.
Na reunião também foi discutida a construção de um quarto aeroporto de grande porte no Estado. A cidade onde ele será construído, no entanto, ainda não foi definida.
Ligação por trilhos
Para facilitar o acesso aos dois principais aeroportos da Grande São Paulo, a principal idéia é criar uma conexão direta por trilhos até Cumbica e Congonhas. Segundo José Serra, no próximo mês o governo estadual deve lançar a licitação para a construção do chamado Expresso Aeroporto, um serviço de trem que vai ligar o centro da capital ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
"E ao mesmo tempo temos o plano de fazer um metrô leve, um veículo leve de transportes, da estação São Judas do metrô até Congonhas", disse o governador.
Já para o aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, utilizado para operação de aeronaves de pequeno porte, a Prefeitura de São Paulo pretende adquirir uma parte da área que não é utilizada como aeroporto. A idéia, segundo Serra, é criar um parque e um centro de convenções no local.
A ambiciosa indústria aeronáutica chinesa mostrou suas garras nesta terça-feira ao anunciar que conseguiu vender seu primeiro avião regional comercial, em um setor no qual concorre com a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.
A empresa norte-americana GECAS, filial de aluguel de aviões do conglomerado GE, assinou um pedido firme de cinco exemplares do primeiro avião regional comercial chinês, com opção de compra de outras 20 aeronaves, anunciaram nesta terça-feira ambas as empresas.
Os cinco aviões ARJ21 serão entregues em 2013 à GECAS pela companhia chinesa CACC (Commercial Aircraft Corporation of China), segundo a mesma fonte.
As companhias não confirmaram o valor do contrato, que segundo a imprensa chinesa chegaria a 735 milhões de dólares.
O contrato foi assinado durante o salão aeronáutico de Zhuhai, no sul da China, que foi inaugurado nesta terça-feira e terminará no domingo.
O ARJ21, o "avião regional avançado para o século 21", que possui entre 70 e 90 assentos, é o primeiro projeto, lançado em 2003, de um programa que pretende dotar a China de sua própria indústria aeronáutica.
A China tem também o objetivo de construir um avião de mais de 150 assentos até 2020, que poderá competir com a européia Airbus e a norte-americana Boeing, duas companhias que dividem o mercado aeronáutico chinês da aviação civil, que há anos experimenta um forte crescimento.
A demanda chinesa de aviões civis, que poderá representar 10% da demanda mundial, representará 390 bilhões de dólares em 20 anos, segundo estimativas da Boeing.
Aumentou no mês passado o registro de atrasos nos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Balanço divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta que o índice de aeronaves que decolaram pelo menos 30 minutos fora do horário previsto atingiu 12,5%, contra 10,5% do mês anterior. O total de cancelamentos bateu em 3,2%, ante 3,0% de setembro. Os dados referem-se às operações das empresas TAM, Gol, Varig, OceanAir e Webjet, que juntas dominam 98% do mercado doméstico.
A Varig respondeu pela maior fatia tanto de atrasos quanto de cancelamentos, com 15,3% e 4,5%, respectivamente. A OceanAir aparece em segundo lugar na lista de atrasos, com 15,1%, e no quarto na de cancelamentos, 2,8%. A Webjet ocupa o terceiro posto de atrasos (14,1%) e o segundo de cancelamentos (4,4%). A TAM registrou os índices de 10% para atrasos e de 2,2% para cancelamentos. A Gol apresentou o índice de 13,4% para vôos atrasados e de 3,2% para cancelados.
Ossos foram encontrados perto de avião que era de Fossett.
Foto de arquivo mostra aventureiro Steve Fossett
Os ossos que foram encontrados por investigadores da Califórnia perto dos destroços do avião do aventureiro são mesmo do milionário Steve Fossett, segundo exames de DNA divulgados nesta segunda-feira (3).
O anúncio foi feito pelo xerife da região da Califónia. Segundo a porta-voz do xerife, os ossos foram descobertos na última quarta-feira.
Fossett - um milionário que bateu dezenas de recordes mundiais em barcos, planadores e balões - desapareceu em 3 de setembro de 2007 depois de ter decolado de um aeroporto de Yerington, em Nevada.
O desaparecimento desconcertou as equipes de socorro, que só encontraram rastros do aventureiro mais de um ano depois, em 2 de outubro deste ano, quando um montanhista localizou na zona das montanhas de Serra Nevada documentos de identidade com o nome de Fossett.
Cerca de 50 professores participantes da Jornada Espacial tiveram acesso nesta terça-feira (04) ao Projeto Educacional em Microgravidade, desenvolvido pela Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP). Eles orientaram os alunos vencedores da 11ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Este ano, perto de 500 mil estudantes de todo o País participaram das provas.
O Projeto Educacional em Microgravidade é desenvolvido por mais de 400 alunos de São José dos Campos, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCT). Os estudantes estão desenvolvendo três experimentos didáticos que estarão a bordo do foguete brasileiro VSB-30, programado para ser lançado em maio de 2009. O Projeto foi selecionado em 2007, pelo terceiro Anúncio de Oportunidade do Programa Microgravidade, desenvolvido pela AEB.
Os três experimentos de Física são: Sistema de Corda, Sistema de Mola e Interação entre as Forças Magnética e Gravitacional. Segundo a professora Elisa Saeta, coordenadora do projeto, são idéias simples, mas que ajudarão os alunos a apreenderem os conceitos.
"O primeiro experimento é um peso preso a uma corda que, no período de microgravidade, perderá peso. Já a mola, também será presa a um peso, mas perderá a tensão quando passar pelo ambiente de microgravidade. O último experimento é mais complexo. São três imãs, colocados de forma que haja repulsão entre eles. Com a gravidade, o imã 1 e 2 apresentam uma distância maior que o 2 e 3. Durante o experimento, essa distância deve se igualar", explica Elisa Saeta.
Os experimentos serão filmados, e os dados, enviados à Terra por telemetria. Todos os alunos participantes do projeto são de quatro escolas municipais de Ensino Fundamental e estão cursando entre o 6º e 9º períodos.
Para Ivette Rodrigues, gerente do Programa AEB Escola, um dos apoiadores do projeto, é muito importante essa experiência de participar de um estudo de fato, ao invés de apenas simular os conceitos por meio de aulas teóricas.
"Nesse projeto pode-se vivenciar concretamente as diferentes etapas de uma pesquisa, como o planejamento, a observação e o registro, contribuindo, assim, para instituir a prática da pesquisa no ambiente escolar", conclui a gerente do Programa AEB Escola.
O Centro de Rastreio e Controle de Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) encerrou sua participação no suporte operacional à missão do satélite indiano Chandrayaan-1, prestado durante a Fase de Lançamento e Órbitas Iniciais (LEOP, na sigla em inglês) da missão à Lua.
Com a realização da última manobra de órbita em relação à Terra, nesta terça-feira (4/11), a sonda indiana Chandrayaan-1 iniciou sua trajetória de transferência lunar a aproximadamente 375 mil quilômetros do nosso planeta.
O Inpe executou com sucesso todas as operações solicitadas pela Agência Espacial Indiana (Isro, na sigla em inglês). O suporte incluiu recepção de dados de telemetria, envio de telecomandos e execução de medidas de distância e de velocidade.
As estações de recepção de dados de satélites do Inpe, localizadas em Cuiabá (MT) e Alcântara (MA), fizeram parte de uma rede mundial de estações terrenas que acompanharam a sonda Chandrayaan-1 desde o seu lançamento, no dia 22 de outubro do Centro Espacial de Sriharikota, na Índia, até o momento de entrada na órbita da Lua. A operação em órbita lunar cabe apenas à Isro, que pretende com a sonda inspecionar a superfície da Lua durante dois anos.
Imagem da Terra
Uma imagem da Terra, obtida pela Câmera de Mapeamento do Terreno (TMC, na sigla em inglês), a bordo da sonda Chandrayaan-1, foi obtida no dia 29 de outubro e mostra a costa norte da Austrália.
Primeira imagem da Terra obtida com a sonda Chandrayaan-1
As agências espaciais russa e francesa estão ajudando o Brasil a desenvolver o projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). A cooperação tem caráter de consultoria e não prevê a compra pelo Brasil de tecnologia de nenhum dos parceiros.
O Brasil já teve um satélite geoestacionário, utilizado para telecomunicações e fabricado fora do país, mas perdeu o controle sobre ele depois da venda da Embratel. Hoje, o país depende do aluguel de satélites, inclusive para as comunicações militares.
Em uma reunião, marcada para dezembro, devem ser definidas quais missões serão cumpridas pelo satélite. Entre as prioridades estão a comunicação militar e o controle do tráfego aéreo.
A expectativa é que o projeto esteja pronto até junho de 2009. Um estudo preliminar apontou custo total aproximado de R$ 600 milhões.
A Embraer pode desenvolver nos próximos anos um avião maior que ficaria entre os segmentos atendidos por ela atualmente e pelas gigantes Boeing e Airbus. No momento, a fabricante brasileira avalia o mercado e entende que no futuro poderá fazer o jato "com ou sem parceiros", afirmou o vice-presidente de finanças da empresa nesta terça-feira.
"No futuro, certamente, teremos que ter algumas definições. Desenvolver um avião maior talvez sim, sozinhos ou em conjunto, é uma coisa a ser definida", disse Antonio Luiz Pizarro Manso, em teleconferência sobre os resultados de terceiro trimestre da companhia. Para mais informações sobre o balanço, clique .
"A gente entende que o mercado hoje está sendo perfeitamente atendido pelos aviões atuais, o (Boeing) 737, o (Airbus) A320. Nesse momento, nossa estratégia é aguardar, inclusive um dos pontos para qualquer definição futura é o problema do motor, o motor até hoje não é claramente definido qual o melhor motor a ser aplicado", disse o executivo sem dar mais detalhes.
O executivo respondeu a perguntas sobre comentários do presidente da Airbus, Thomas Enders, feitos na véspera sobre uma eventual parceria da companhia européia com a Embraer no desenvolvimento de novo modelo ou em serviços. Na ocasião, o executivo citou que sua empresa tem relação próxima com a Embraer e comentou que "quem sabe no futuro possamos desenvolver alguma coisa juntos".
"É muito importante entender que a Embraer e a EADS (grupo do qual a Airbus faz parte) têm uma parceria de 10 anos. Eles já foram acionistas da Embraer, depois a EADS se tornou nossa sócia em uma empresa em Portugal. Conversas a gente sempre tem, mas não há nenhuma definição específica agora", disse Pizarro. "Estamos avaliando o mercado. Não temos definição no curto prazo. Certamente, no futuro, pode ser, com ou sem parceiros", acrescentou o executivo brasileiro sobre eventual novo modelo.
Atualmente, o maior modelo de avião comercial da Embraer, o 195, tem capacidade para cerca de 120 passageiros e é voltado para companhias aéreas regionais. Enquanto isso, a menor família de aviões da Airbus é a A320, com aeronaves com capacidades entre 107 e 185 passageiros.
CRISE FINANCEIRA
A crise financeira internacional ainda não surtiu efeitos de cancelamentos de pedidos da Embraer, mas já provocou alguns adiamentos de entregas, disse Pizarro. Por conta da escassez de crédito a companhia avalia concessão de empréstimo-ponto e financiamentos de curto de prazo para apoiar pedidos de clientes.
"Estamos vendo que o mercado está realmente com processo de retenção de financiamento de alguns clientes e isso, certamente nos próximos três a oito meses nós teremos uma definição mais clara do que pode acontecer", afirmou.
Ele disse que os financiamentos não serão duradouros e sim empréstimos-ponte, de curto prazo, "até que o mercado se restabeleça".
"É uma possibilidade (a Embraer conceder financiamentos), sim, mas ainda não temos definição neste momento."
A companhia entregou no trimestre passado 48 jatos, um a mais que no mesmo período de 2007, e manteve previsão de entregas em 2008 de entre 195 e 200 aviões. A empresa realiza entre quarta e quinta-feira evento com investidores em sua fábrica onde pretende divulgar projeções para 2009.
Em comunicado separado, a Embraer divulgou previsão para o mercado chinês de aviação nos próximos 20 anos, no qual vê demanda para 875 novas aeronaves regionais, das quais 120 com capacidade para 30 a 60 assentos, 295 com 61 a 90 lugares e 460 de 91 a 120 assentos.
Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters/Brasil Online)
A AirAsia X, operadora de vôos de longa duração com baixas tarifas do Grupo AirAsia, recebeu sua primeira aeronave A330-300 em uma cerimônia especial na matriz da Airbus em Toulouse, na presença do Ministro de Transportes da Malásia, Dato'Ong Tee Keat.
Essa é a primeira das 25 aeronaves A330-300 encomendadas pela AirAsia X para uso em seus vôos de longa duração, que conectam Kuala Lumpur a destinos na Austrália, Norte da Ásia, Oriente Médio e Europa, complementando as rotas já operadas pela AirAsia.
Equipada com motores Trent 700 da Rolls Royce, a A330 da Airbus acomoda 383 passageiros em duas classes, sendo 355 assentos na classe econômica e 28 na nova classe Prêmio XL.
"A A330 é a aeronave perfeita para ajudar o Grupo AirAsia a levar seu modelo de baixas tarifas para o mercado de vôos de longa duração", disse Azran Osman Rani, presidente da AirAsia X. “Com seu baixíssimo consumo de combustível, a A330 é uma aeronave limpa e verde, que nos ajudará a reduzir os custos e expandir o mercado geral de viagens aéreas, atraindo um novo segmento de passageiros ao oferecer as melhores tarifas possíveis”, ressalta.
“A entrega da primeira A330 à AirAsia X significa mais um marco na forte parceria entre a Airbus e o Grupo AirAsia", disse Tom Enders, presidente e CEO da Airbus. “Ao combinar a satisfação comprovada dos passageiros com os menores custos operacionais entre as aeronaves de corpo largo em serviço atualmente, a A330 consegue um feito único: lançar um novo padrão em termos de viagens de longa duração com baixas tarifas", explica.
No total, o Grupo AirAsia encomendou 200 aeronaves da Airbus, sendo que 25 dessas são A330 para a AirAsia X e 175 são A320, de corredor único, para vôos de curta duração.
A aeronave A330 com motor duplo é uma das mais usadas aeronaves de corpo largo em operação atualmente. Até agora, mais de 1.000 aeronaves, em várias versões, já foram encomendadas à Airbus, sendo que 550 já foram entregues. O modelo é parte da frota de 70 companhias aéreas no mundo inteiro.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Unibanco AIG Seguros S/A a ressarcir a TAM Linhas Aéreas em R$ 12 mil, pagos pela empresa aérea a dois clientes a título de danos morais. A ação foi proposta por H. C. W. R., que representou também seu filho menor, H. M. A. W. Segundo o autor, a TAM Linhas Aéreas não atendeu à solicitação de atendimento especial feita por H. C. W. R. em duas viagens feitas a Chicago, nos Estados Unidos. O menor nasceu com má-formação congênita, e tem seqüelas motoras nos membros inferiores, dependendo de órteses para locomoção.
Em uma das viagens, em 2005, não havia ponte móvel para que o menor desembarcasse, o que obrigou seu pai a carregá-lo pela escada colocada à porta da aeronave, sob chuva, não sendo oferecida cadeira de rodas para o transporte. Na ocasião, H. C. caiu na escada, o que lhe causou angústia, humilhação e dor física, levando-o a requerer indenização por danos morais. A TAM Linhas Aéreas foi condenada ao pagamento de R$ 6 mil a cada um dos autores e requereu que a Unibanco AIG Seguros S/A a reembolsasse esse valor. Em 1ª Instância, o juiz considerou procedente que a seguradora ressarcisse a empresa aérea. A seguradora alegou que não poderia ser condenada a fazer o ressarcimento, por não ter sido contratado, no seguro, pela TAM, o risco específico de dano moral.
Os desembargadores da 17ª Câmara Cível do TJMG entenderam que o ressarcimento era devido, porque o contrato de seguro não excluiu expressamente a cobertura por danos morais. Para Átila Nunes, do serviço Em Defesa do Consumidor . com .br , o desembargador Lucas Pereira está correto, já que "a análise dos autos permitiu constatar que estava prevista a cobertura acerca da responsabilidade civil do segurado pelos danos materiais e corporais, englobando estes a angústia mental, medo, choque e, por conseguinte, os danos morais".
Formação de conluio Ministério Público Federal apura se TAM e Gol fizeram acordo para dividir linhas em Ribeirão e outras cidades
As operações de vôo no aeroporto Leite Lopes da companhia TAM e da Gol serão investigadas pelo Ministério Público Federal em Caxias do Sul (RS). Um inquérito civil público, instaurado no fim do mês de outubro, vai apurar se as duas empresas fizeram conluio para dividir o mercado local. No mês de março, quase simultaneamente, a companhia aérea Gol deixou de operar em Ribeirão Preto e em São José do Rio Preto, enquanto a TAM deixou de operar em Londrina (PR) e na cidade de Caxias do Sul (RS).
O inquérito vai analisar as datas de início e término das operações das duas companhias, nas quatro cidades, além do destino e horário dos vôos de 2006 até agora. Foi também solicitado às empresas dados sobre o número de assentos disponíveis nesse período, taxa de ocupação real das aeronaves e relatório completo do preço das passagens. A partir da data de notificação, as empresas têm 15 dias para fornecer as informações solicitadas pelo MPF.
Em nota, a Gol disse que não foi oficialmente notificada e, por enquanto, não vai se manifestar. A assessoria da TAM informou que, em maio desse ano, enviou resposta ao ofício do Ministério Público Federal de Caxias do Sul que pedia esclarecimentos sobre as razões que motivaram a suspensão dos vôos entre Caxias do Sul (RS) e São Paulo (SP). No momento, a TAM diz aguardar a manifestação da Procuradoria sobre as explicações prestadas. A empresa alega que “promoveu uma alteração em sua malha no sul do país, adequando sua estratégia de negócios na região”.
De acordo com a assessoria do promotor de Caxias do Sul, Fabiano de Moraes, após ter todos os relatórios, serão avaliados quais os próximos procedimentos da investigação.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o órgão não pode influenciar a concorrência de mercado e não fiscaliza esse tipo de operação. Em nota, a Anac disse que somente estuda a viabilidade da empresa cumprir determinada rota.
Passageiros são 3% a mais
Atualmente, a TAM opera quatro vôos diários e dois de segunda a sábado em Ribeirão Preto —todos com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Passaredo Linhas Aéreas tem hoje 32 vôos diários que partem do Leite Lopes, sendo que seis destes são para o aeroporto de Guarulhos, também em São Paulo. De acordo com a empresa, 65% do movimento dos passageiros nos vôos da empresa estão relacionados ao agronegócio.
De acordo com dados do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), o número de passageiros em Ribeirão teve um crescimento de 3% de janeiro a setembro desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Cerca de 10 mil pessoas a mais passaram pelo Aeroporto Leite Lopes. O número de pousos e decolagens também cresceu, passando de 20.839 para 24.574. A única queda foi no transporte de cargas, que apresentou uma queda de cerca de 46% —foi de 721,4 mil quilos em 2007 para 493 mil neste ano.
O Paquistão advertiu nesta segunda-feira o general americano David Petraeus que os disparos de mísseis americanos contra redutos islamitas no noroeste do país podem desencadear uma onda de violência na região.
O alerta foi transmitido pelo ministro paquistanês da Defesa, Chaudhry Ahmad Mukhtar, ao general Petraeus, novo comandante de operações militares dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque, durante uma reunião em Rawalpindi, quartel-general do Exército paquistanês, perto de Islamabad.
- O Paquistão pediu aos Estados Unidos que respeitem sua soberania e integridade territorial, pois os freqüentes ataques com aviões sem piloto podem gerar sentimentos antiamericanos e criar uma onda de indignação e protestos - afirmou o ministério da Defesa em um comunicado.
O ministério paquistanês das Relações Exteriores convocou em 29 de outubro a embaixadora americana em Islamabad, Anne Paterson, para comunicar uma 'protesto enérgico' pelo disparo de mísseis nas zonas tribais de fronteira com o Afeganistão
Desde 13 de agosto, aviões sem piloto, provavelmente das forças americanas posicionadas no Afeganistão, executaram 18 bombardeios contra supostos redutos das milícias talibãs e de forças vinculadas à Al-Qaeda.
O Paquistão emitiu vários e infrutíferos protestos contra os ataques, que em muitos casos mataram civis.
Na última operação, no dia 31 de outubro nos distritos tribais do Waziristão do Sul e do Norte, 32 insurgentes morreram, segundo autoridades paquistanesas.
A Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira (29) o Projeto de Lei 3495/08, do Executivo, que cria uma nova categoria de certi- ficação de aviões: o certificado de aeronavegabilidade especial. Esse certificado será concedido a aeronaves com características especiais para uso em missão policial de segurança pública, de defesa civil ou de fiscalização; a aviões em processo de homologação; aos destinados à pesquisa e ao desenvolvimento; e àqueles fabricados ou montados por construtor amador.
De acordo com o texto aprovado, a autoridade responsável pela emissão do certificado de aeronavegabilidade especial deverá considerar o nível de segurança compatível com o tipo de operação pretendida e indicar no certificado as operações permitidas, as restrições e as limitações aplicáveis.
Indústria aeronáutica
O relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), recomendou a aprovação da matéria por entender que o certificado especial inclui os casos em que o processo normal de certificação é inviável ou muito caro, a exemplo das aeronaves que precisam realizar vôos experimentais.
"Em vista da importância da matéria para o desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira, assim como para a atuação de entidades governamentais no campo da segurança pública, parece mais prudente deixar claro, já na lei, as hipóteses em que é cabível a emissão de certificado de aeronavegabilidade especial, e os cuidados e precauções que devem ser tomados para restringi-lo às situações em que se mostre verdadeiramente necessário", disse.
Atualmente, o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) já exige certificados de marca experimental para as aeronaves em processo de homologação, as destinadas à pesquisa e as produzidas por amadores. Pelo projeto, esses aviões deverão obter esse certificado e também o de aeronavegabilidade especial.
Tramitação
O projeto tem regime de prioridade e ainda será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
As operações do aeroporto Las Américas, de Santo Domingo, ficaram paralisadas ontem (03) por mais de duas horas, após o recebimento de uma ligação telefônica anônima que afirmava que havia uma bomba em um dos aviões que estariam prontos para decolar, informaram hoje fontes da terminal.
"Recebemos uma ligação telefônica ao redor das 4h30 da tarde (18h30 em Brasília) de um desconhecido que afirmou sobre a colocação de uma bomba em um dos aviões", explicou à Agência Efe a porta-voz do aeroporto, Yolanda Mañán.
A funcionária explicou que o terminal deu o alerta imediatamente, suspendeu os vôos e solicitou o auxílio do Corpo Especializado de Segurança Aeroportuária (CESSA), organismo que passou a revistar "todo" o aeroporto.
"Os agentes do CESSA não encontraram nada comprometedor, após fazer uma revista exaustiva em todos os aviões, assim como na parte física do terminal e nos passageiros", acrescentou Mañán.
Na foto: CRUZEX - Militares checam os aviões e toda a estrutura necessária para participar da operação
A partir de hoje as diversas aeronaves participantes da 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex) estarão sobrevoando os céus do Rio Grande do Norte. Isso porque até amanhã prossegue o “momento 2” da fase de preparação do maior exercício de guerra aérea simulada da América do Sul, voltado especificamente para os chamados “vôos de familiarização”. Ontem, o dia na Base Aérea de Natal foi marcado pela montagem das últimas estruturas, a checagem dos aviões e a realização do “briefing”, reunião na qual todos os detalhes sobre a operação são repassados aos participantes.
Vinte repórteres e fotógrafos brasileiros e da Holanda, Inglaterra e Suíça percorreram durante a manhã de ontem os pátios onde estão as aeronaves, porém não houve registro de pousos e decolagens. A imprensa estrangeira ressaltou o fato de a atual edição da Cruzex apresentar um porte bem maior em relação à segunda, realizada há quatro anos, aqui mesmo em Natal.
Já estão na capital potiguar aviões como os A-37 “Dragonfly”, do Uruguai e os F-16 venezuelanos. Estes últimos chamam a atenção pela pintura diferenciada na calda, em comemoração aos 25 anos do esquadrão, cujo nome é “Dragones”. Os últimos a chegarem foram os chilenos, cujos seis aviões F-5 Tiger III pousaram no domingo, junto com um Boeing KC 707 Águila, que irá realizar o reabastecimento em vôo dos caças.
Considerados uma das estrelas da operação, os Mirages franceses chegaram a Natal ainda no sábado. A Força Aérea Brasileira conta também com essas aeronaves, dentre as mais de 50 que irão integrar o treinamento pela FAB. Já as estrangeiras somam cerca de 40. Participam ainda da Cruzex observadores das forças aéreas da Colômbia, Espanha, Peru, Estados Unidos e Paraguai. Ao todo, deve reunir 2.400 militares, dos quais 600 estrangeiros.
O treinamento prossegue até o dia 14 e os combates simulados terão início a partir do dia 7. Além de Natal, também há aeronaves baseadas em Fortaleza e Recife. A Cruzex simula um conflito entre o país Azul, que reúne as forças de coalização e cujos aviões permanecerão em Natal, e o Vermelho, que teria invadido um país vizinho e cujas aeronaves ficarão em Fortaleza. A base de Recife funcionará como ponto de apoio.
Os vôos não devem trazer transtornos aos natalenses e não haverá prejuízo ao trânsito aéreo dos aviões comerciais. Amanhã, em uma coletiva de imprensa, o comando da Cruzex dará mais detalhes sobre o exercício de guerra.
Argentina não participa de operação
A Operação Cruzeiro do Sul sofreu sua primeira baixa antes mesmo de os aviões saírem do solo. A Força Aérea Argentina não recebeu a permissão do Congresso local para enviar os cinco caças A4 e dois aviões de maior porte que integrariam as forças de coalização sediadas em Natal. Além disso, os argentinos também seriam responsáveis pela tecnologia de gerenciamento do exercício, utilizando um software próprio. O problema é que a permissão para que as forças armadas daquele país participassem de exercícios em outros países até outubro de 2009, que já havia sido dada pelos senadores, não foi aprovada pelos deputados argentinos até o final da última semana. Até a manhã de ontem, nenhum comunicado oficial havia sido divulgado pela coordenação da Cruzex, a respeito da ausência. O motivo do atraso teria sido a preocupação maior por parte da câmara na votação de assuntos internos. O Congresso só deverá se reunir para votações na próxima quinta-feira, já sem tempo para o envio dos militares ao RN.