Um sem-teto passou cinco horas no mês passado vagando livremente pela base militar onde o avião do presidente dos Estados Unidos fica estacionado, depois de passar sem problemas por vários controles de segurança, admitiu a Força Aérea americana nesta quinta-feira (11).
O presidente dos EUA, Joe Biden, embarca no Força Aérea Um, a aeronave presidencial, na Base Conjunta de Andrews, ao sul de Washington |
O inspetor-geral da corporação afirmou em relatório sobre o incidente de 4 de fevereiro que o invasor, que entrou sem autorização na Base Andrews, aproximou-se do avião de transporte C-40 que estava na pista, mas não chegou perto nem do Força Aérea Um ou do Boeing 747 usados pelo secretário de Defesa.
A base, localizada no sul de Washington, é de onde partem o presidente, o secretário de Defesa e outras autoridades americanas para suas viagens oficiais. É também o ponto de chegada de visitantes ilustres, como chefes de Estado. Por esse motivo, a segurança costuma ser rigorosa.
O homem, que não foi identificado, conseguiu entrar na base e caminhar por cinco horas pela praça de alimentação, terminal VIP e outros locais, antes de chamar a atenção da segurança. Ainda mais surpreendente, o homem conseguiu tal feito apesar de sua aparência peculiar: "Ele usava um boné vermelho ou rosa na cabeça que cobria parcialmente as orelhas e com bolas marcantes no topo que pareciam pequenas orelhas de rato", descreve o relatório.
O homem foi preso e transferido para os oficiais da polícia local após interrogatório após um mandado pendente. A Força Aérea o acusou de acesso não autorizado à linha de voo.
Os investigadores determinaram que o homem estava agindo sozinho e não tinha intenção de ferir ninguém, nem carregava nada que pudesse ser usado como arma. Seu nome não foi encontrado em nenhuma lista de vigilância de terroristas.
Desde o incidente de 4 de fevereiro, a Base Conjunta Andrews reforçou a segurança no posto. Os comandantes da base acrescentaram novas medidas de segurança, consertaram o portão da linha de voo e acrescentaram mais patrulhas de segurança itinerantes, entre outras mudanças, que Said se recusou a divulgar, alegando preocupações com a segurança.
Via GZH / AFP
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