Empresa alemã encomenda cinco Embraer 195 |
A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou nesta quinta-feira a encomenda de 12 aviões, sendo sete deles da Airbus e cinco da brasileira Embraer, por um "preço total de 1 bilhão de euros" (US$ 1,350 bilhão). As aeronaves brasileiras serão operadas pela parceira italiana Air Dolomiti, com sede em Verona. De acordo com a Embraer, o valor do negócio, referido a preço de lista, é de US$ 226 milhões.
Segundo um comunicado da Lufthansa, a empresa disse ter efetuado um pedido para a Airbus de dois A380, um A330-300 e quatro A320, assim como cinco Embraer 195, para entrega a partir de 2012. O pedido foi anunciado num momento em que a líder alemã da aviação comercial atravessa um momento delicado, decorrente da desaceleração da economia mundial.
A Air Dolomiti opera atualmente cinco jatos E-195. Os novos aviões serão utilizados para adicionar vôos em rotas domésticas e aumentar a frequência de vôos entre Verona e o centro de operações (hub) da Lufthansa em Munique. Segundo a empresa brasileira, os E195 serão configurados com um novo assento ergonômico, que oferece o mesmo nível de conforto, porém tem menor peso, auxiliando na redução do consumo de combustível.
Biocombustível
O Airbus A321-231, prefixo D-AIDG, da Lufthansa (foto acima) está realizando quatro voos diários de Hamburgo a Frankfurt, na Alemanha, para testar a utilidade do biocombustível no dia a dia, de acordo com informações da companhia aérea. Para a realização do teste, que terá duração de seis meses e teve início no dia 15 de julho, a empresa está abastacendo a turbina do lado direito do avião com 50% de biocombustível e 50% de Jet A-1, combustível de jato, com intenção de fazer um balanço sobre os gastos.
Segundo a Lufthansa, o biocombustível é composto de pinhão manso, e linho selvagem, além de gorduras animais, e tem densidade 4% maior que o Jet A-1 puro. Durante o voo, a turbina abastecida com a mistura de biocombustível é desligada e ligada novamente e as bombas de combustível desligadas. Segundo o comandante Nikolai Pointner, a turbina com biocombustível tem o mesmo desempenho de quando abastecida com Jet A-1. O comandante afirmou, em nota, que a companhia espera provar que a turbina que opera com biocombustível tem gasto menor que a com Jet A-1.
Apesar dos testes, a tripulação é preparada normalmente para o voo. De acordo com a Lufthansa, antes do voo inaugural com passageiros, a aeronave foi testada até os "últimos detalhes" em um voo de verificação funcional abastecido com biocombustível.
Fonte: AFP via Terra - Imagens: Divulgação
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