quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vídeos: a impressionante diferença de ruído entre os Boeing-707 e os novíssimos 787

Amigos do blog, vejam que interessante é este vídeo que compara o enorme ruído ao decolar do Boeing 707 – maravilha das maravilhas quando lançado, nos anos 50 – com o supersilencioso e novíssimo 787 Dreamliner, cuja estreia comercial se deu hoje com voos feitos pela All Nippon Airways (ANA), do Japão, primeira a receber o aparelho. (Dica preciosa do leitor fiel José Carlos Bolognese).

O novíssimo Boeing 787-8 Dreamliner (Foto: Michael Carter/Airliners.Net)
O 787 é considerada a aeronave de seu porte e categoria mais silenciosa já fabricada – capaz de carregar até 290 passageiros, seu ruído é 60% menor do que aparelhos comparáveis de fabricação recente, da própria Boeing ou da Airbus.

A construtora garante que “a aproximação do 787 é tão silenciosa que se pode ouvir pássaros cantando e os cliques de câmeras fotográficas até que o avião toque o começo da pista”. Trata-se do resultado de uma nova geração de motores das fornecedoras da Boeing, a General Electric americana e a Rolls-Royce britânica — cujas pás giratórias têm diferentes formatos e capacidade -, do emprego de novos e mais leves materiais na fuselagem e nas asas e de um desenho novo e mais aerodinâmico para as asas.

A Boeing realizou incontáveis testes em sua pista especial situada num local remoto e silencioso da pequena Glasgow, no estado de Montana, coberta de microfones ultrassensíveis, capazes de registrar alterações de décimos de decibéis, até chegar à fórmula atual. Além do mais, o novo aparelho economiza combustível.

Os 707, que continuam em operação – é o caso dos velhos “Sucatão”, que ainda realizam operações na Força Aérea Brasileira (FAB) –, foram há anos proibidos de aterrissar na maioria dos aeroportos dos países mais adiantados devido a seus níveis de ruído e poluição.

Agora, veja o vídeo. Em seguida, o vídeo mostrando testes na pista de Montana e a aproximação de fato surpreendentemente pouco barulhenta do bichão. É tudo em inglês, mas as imagens são autoexplicativas:



Fonte: Coluna do Ricardo Seti (Veja.com)

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