A Azul Linhas Aéreas estima atingir entre 15% e 20% do mercado doméstico de aviação civil em 2013. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Pedro Janot, para quem não haverá "roubo" da participação das líderes TAM e Gol, uma vez que o mercado todo crescerá a taxas de dois dígitos.
"As líderes deverão crescer menos que as empresas menores, mas ainda assim se beneficiarão de um mercado maior", frisou Janot, que participou de palestra na Câmara Britânica (Britcham), no Rio de Janeiro. Atualmente, a participação de mercado da companhia é de 6,8%, com projeção de atingir 8% no fim do ano.
O executivo acrescentou que a companhia estuda 40 cidades capazes de receber os voos que serão realizados pelos turboélices ATR-600, que começarão a ser entregues em novembro de 2011. No total são 20 pedidos firmes e outros 20 possíveis, totalizando US$ 850 milhões. Janot explicou que o objetivo será servir cidades industriais com populações menores no interior, sempre com voos diretos para os hubs da companhia, como Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
"Deveremos receber cerca de um ATR por mês para atender o interior de regiões como São Paulo, Nordeste e Minas Gerais", disse Janot. A Azul tem hoje 22 aeronaves e terminará o ano com 26, passando para 44 no ano que vem, 60 em 2012 e 86 em 2013.
Questionado sobre a falta de pilotos no mercado nacional, o executivo destacou que o problema ocorrido na última semana com a Webjet - que teve voos cancelados porque diversos pilotos estouraram o número máximo de horas voadas - são característicos de fim de trimestre.
"Amanhã, com o fim do trimestre, isso acaba", ressaltou, acrescentando que não há grandes movimentos de companhias tentando tirar pilotos de concorrentes. "O que acontece são movimentos pontuais, normais dentro de um mercado aquecido e com concorrência", ponderou, rechaçando qualquer problema de mão de obra.
Segundo Janot, o principal desafio da empresa em termos de vendas será a formação de canais capazes de atingir com eficiência a classe C. Para o executivo, a forma do crédito não será um problema, mas sim a formatação de um serviço que atraia o cliente. Neste sentido, Janot lembrou a parceria com a rede Magazina Luiza, que possibilitou a criação de quatro postos de venda de passagens pela Luiza Viagens, em cidades do interior de São Paulo.
"As modalidades novas já representam cerca de 3% das vendas a crédito", revelou Janot, lembrando não apenas da parceria com a rede de lojas, mas também da vendas por boleto com débito em conta, e outras, sempre em dez vezes sem juros.
Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação
"As líderes deverão crescer menos que as empresas menores, mas ainda assim se beneficiarão de um mercado maior", frisou Janot, que participou de palestra na Câmara Britânica (Britcham), no Rio de Janeiro. Atualmente, a participação de mercado da companhia é de 6,8%, com projeção de atingir 8% no fim do ano.
O executivo acrescentou que a companhia estuda 40 cidades capazes de receber os voos que serão realizados pelos turboélices ATR-600, que começarão a ser entregues em novembro de 2011. No total são 20 pedidos firmes e outros 20 possíveis, totalizando US$ 850 milhões. Janot explicou que o objetivo será servir cidades industriais com populações menores no interior, sempre com voos diretos para os hubs da companhia, como Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
"Deveremos receber cerca de um ATR por mês para atender o interior de regiões como São Paulo, Nordeste e Minas Gerais", disse Janot. A Azul tem hoje 22 aeronaves e terminará o ano com 26, passando para 44 no ano que vem, 60 em 2012 e 86 em 2013.
Questionado sobre a falta de pilotos no mercado nacional, o executivo destacou que o problema ocorrido na última semana com a Webjet - que teve voos cancelados porque diversos pilotos estouraram o número máximo de horas voadas - são característicos de fim de trimestre.
"Amanhã, com o fim do trimestre, isso acaba", ressaltou, acrescentando que não há grandes movimentos de companhias tentando tirar pilotos de concorrentes. "O que acontece são movimentos pontuais, normais dentro de um mercado aquecido e com concorrência", ponderou, rechaçando qualquer problema de mão de obra.
Segundo Janot, o principal desafio da empresa em termos de vendas será a formação de canais capazes de atingir com eficiência a classe C. Para o executivo, a forma do crédito não será um problema, mas sim a formatação de um serviço que atraia o cliente. Neste sentido, Janot lembrou a parceria com a rede Magazina Luiza, que possibilitou a criação de quatro postos de venda de passagens pela Luiza Viagens, em cidades do interior de São Paulo.
"As modalidades novas já representam cerca de 3% das vendas a crédito", revelou Janot, lembrando não apenas da parceria com a rede de lojas, mas também da vendas por boleto com débito em conta, e outras, sempre em dez vezes sem juros.
Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação
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