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Na foto, o avião acidentado fotografado em 03/06/2006 em Porto Trombetas (PA)
Um avião de pequeno porte caiu no Rio Tapajós - entre as praias de Pajuçara e Maria José -, na tarde desta quinta-feira (11), por volta das 16:20 horas, a cerca de 11 quilômetros do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém (PA).
O monomotor Neiva EMB-711C Corisco, prefixo PT-NNM (711160), da empresa WJ Táxi Aéreo, fazia o serviço de correio bancário. Vinha de Alenquer.
Informações dão conta de que três pessoas estavam a bordo, o comandante do avião, Adolfo Biver e dois passageiros, a arquiteta Leila Domingues e o nutricionista Rubem Serruya. Os três conseguiram sair do monomotor com vida, no entanto o nutricionista desapareceu nas águas do Rio Tapajós antes de ser resgatado.
O monomotor fazia o transporte de malotes do Banco do Brasil e tinha como rota as cidades saindo de Santarém, Juruti, Óbidos, Oriximiná e por último Alenquer de onde estava voltando para Santarém.
Segundo relatos dos sobreviventes o avião apresentou problemas no motor por volta das 16h00 obrigando o piloto a tentar um pouso forçado na água. Mergulhadores trabalham no local.
Fontes: G1 / TV Tapajós / Dannie Oliveira (NO Tapajós.com) - Foto: João Henrique Moraes de Oliveira
A presença de dois bombardeiros estratégicos russos em solo venezuelano é um "aviso" ao "império" americano, declarou o presidente Hugo Chávez nesta quinta-feira.
"É um aviso. A Rússia está conosco (...). Somos aliados estratégicos. É uma mensagem ao império. A Venezuela já não é aquela pobre e solitária", disse Chávez em um ato público.
Na quarta-feira, dois bombardeios da aviação estratégica russa Tu-160 aterrissaram em uma base militar do norte da Venezuela, com o objetivo de realizar "vôos de treinamento".
O episódio coincide com a polêmica levantada pelas manobras que as Marinhas da Rússia e da Venezuela realizariam em novembro em águas venezuelanas, fato inédito na América Latina, onde a influência americana tem sido predominante há décadas.
Os Estados Unidos já advertiram que irão acompanhar de perto essas manobras. As relações entre russos e americanos esfriaram consideravelmente desde a intervenção de Moscou na Geórgia durante o conflito na Ossétia do Sul, em agosto.
Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História aconteceu m 11 de setembro de 2001. Nesse dia, o mundo inteiro parou perplexo para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.
Momentos mais tarde, em Washington, o Pentágono, Sede do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, também era atacado.
Relembre os fatos que marcaram para sempre o 11 de setembro
Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados - carregados de combustível -, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos.
Às 08h45min, um Boeing 767-200 da United Airlines - que decolara de Boston às 7h59 para o vôo 175, rumo a Los Angeles, com 65 passageiros e nove tripulantes a bordo - é desviado e se choca contra a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Pouco depois, às 9h03min, um segundo Boeing 767-200, da American Airlines - que partira de Boston às 8h10 para o vôo 11, rumo a Los Angeles, com 92 pessoas a bordo - atinge a torre norte do World Trade Center, diante das câmeras de TV.
WTC foi o primeiro alvo. Pentágono seria atacado em seguida.
Às 9h40 ocorre o ataque ao Pentágono. Em Washington, um outro jato da American Airlines (um Boeing 757) choca-se com instalações do Pentágono, nas proximidades da área de pouso de helicópteros. Faria o vôo 77, do Aeroporto de Dulles a San Francisco, com 58 passageiros e 11 tripulantes. Parte de um dos edifícios do Pentágono ficou muito danificada. Em seguida, as autoridades determinaram a evacuação da Casa Branca, Capitólio e Departamento de Estado.
Momento exato em que uma das torres do World Trade Center era atingida
A exemplo das armas usadas - Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas - os alvos escolhidos para a horripilante seqüência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington.
Conseqüências
Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do centro-oeste asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".
Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos -, e após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Queda no Afeganistão. As primeira explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.
A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.
Terroristas e suspeitos foram levados para a base militar de Guantánamo, em Cuba
"Guantánamo: O Auschwitz dos EUA". Foi assim que o site do Centro de Mídia Independente definiu a base militar para onde foram levados os suspeitos e terroristas da rede Al Qaeda. Segundo o mesmo site, o local apresenta um "cenário de um campo de concentração ao melhor estilo nazista: cães policiais soltos, prisioneiros acorrentados submetidos a tortura e humilhações e cercas de arame farpado em torno do campo; sobre o qual, tremula triunfante uma bandeira norte-americana".
Segundo órgãos da Imprensa, presos são humilhados na Base Militar de Guantánamo, em Cuba
Desde que começaram a ser levados para a Base de Guantánamo, mais de 30 presos cometeram suicídio. Atualmente, cerca de 660 presos vivem no local. Em abril deste ano, um militar que pediu para não ser identificado, admitiu ao jornal londrino The Guardian que três meninos, com idades entre 13 e 15 anos, também encontravam-se presos na base. O militar não identificou os meninos, limitando-se dizer que foram trazidos este ano do Afeganistão sob suspeita de terror. Sem documentos, só exames médicos revelaram suas idades.
Localize-se
Saiba onde fica cada um dos locais com ligação aos atentados de 11 de setembro
Nova Iorque
Uma das maiores cidades do mundo, Nova Iorque está localizada na costa leste dos Estados Unidos. É banhada pelo Rio Hudson, ficando a aproximadamente 41° de latitude norte, e 74° de longitude oeste.
Afeganistão
País do centro-oeste asiático, com uma área total de aproximadamente 647,500 km². O clima pode ser definido como de árido para semi-árido, com invernos e verões muito rigorosos.
Guantánamo
A Base Naval de Guantánamo localiza-se no sudeste de Cuba, único país socialista das Américas. A cidade é a quinta em habitantes no país governado por Fidel Castro, com aproximadamente 210 mil habitantes.
Fontes: Agência Estado / CMI - Brasil / Unificado.com
Há sete anos, o mundo assistia a um dos piores atentados terroristas de todos os tempos. Aquele 11 de setembro de 2001 começou como um dia qualquer, mas terminou como ninguém podia imaginar.
As imagens dos aviões atingindo as torres gêmeas do World Trade Center até hoje provocam pânico e muita tristeza.
Esta quinta-feira vai ser de homenagens às 2.751 vítimas da tragédia. A data é sempre uma lembrança dolorosa para os Estados Unidos.
Em Nova York, a cerimônia reuniu as famílias das vítimas no marco zero, para a leitura dos nomes de todos os que perderam a vida. Um minuto de silêncio às 8h46 da manhã lembrou o momento em que o primeiro avião atingiu uma das torres gêmeas.
O presidente George Bush repetiu o gesto de silêncio em Washington, onde foi inaugurado o memorial do Pentágono, em homenagem às 184 pessoas que morreram ali.
Os candidatos à presidência Barack Obama e John Mccain marcaram visitas ao marco zero neste dia 11.
Sem lembrança de sete anos atrás, crianças não sabem o que aconteceu.
Livros didáticos praticamente ignoram os ataques terroristas.
Vista das torres gêmeas do World Trade Center após atentados de 11 de setembro de 2001
“Terroristas árabes que não gostam dos Estados Unidos atacaram as torres gêmeas em Nova York, mas a população do país se uniu com heroísmo e entrou em guerra com o Iraque para proteger o país.” É assim que crianças norte-americanas que ainda não eram nascidas à época, ou que eram muito novas para terem lembranças do drama vivido em Nova York e Washington, descrevem os atentados terroristas que completam sete anos nesta quinta-feira (11).
“Eles não sabem muito”, diz o professor Robert Peterson, que ensina a crianças de 10 a 12 anos na quinta série de uma escola em Milwaukee. “Eles sabem apenas que houve um ataque com aviões, que atingiram as torres gêmeas. Muitos acham que foi realizado pelos iraquianos, e por isso estamos em guerra com o país.”
A pedido do G1, Peterson perguntou a seus alunos, que tinham em média 3 anos quando os Estados Unidos sofreram o maior ataque de sua história, o que eles sabiam sobre o assunto. “Dois terços deles não sabiam nenhum detalhe, e tudo o que eles sabem vem de filmes e notícias na TV enfocando o heroísmo e a luta pela sobrevivência no dia do ataque – falando de bombeiros e voluntários”, disse o professor.
“Eu não sei muito, mas sei que aviões bateram nas torres gêmeas. Muitas pessoas ficaram desesperadas tentando escapar e a polícia usou cachorros para procurar pessoas”, respondeu um dos alunos dele. “Os iraquianos atacaram os Estados Unidos”, arriscou um outro. “Osama bin Laden e o governo da Arábia Saudita realizaram os ataques”, segundo uma terceira criança.
Somente um aluno, de uma turma de 24 crianças, sabia que o ataque não havia sido realizado pelos iraquianos, relatou o professor. E a resposta sobre o motivo de os ataques terem acontecido foi quase unânime: “Porque eles não gostam dos Estados Unidos”.
Ensino
Vencedor de um concurso de projetos sobre a forma de ensinar crianças sobre o que aconteceu no 11 de Setembro e co-editor do livro “Rethinking globalization” (repensando a globalização), Peterson critica a forma como o conteúdo da história recente é apresentado aos estudantes.
De fato, o assunto é quase totalmente ignorado pelos livros didáticos usados pelas escolas de ensino básico dos Estados Unidos. “O assunto é evitado, pois os livros preferem não entrar em polêmicas”, disse Gilbert Sewall, diretor do American Textbook Council, organização norte-americana responsável pela análise dos livros escolares usados para ensinar história no país.
Segundo Sewall, todos livros são superficiais e preconceituosos. “É muito comum associar de forma direta e simplificada o terrorismo com islã”, disse.
Segundo o professor Peterson, em um livro de 800 páginas usado para ensinar a história do país, os ataques de 11 de Setembro têm quase nenhum espaço. “O tom do livro é todo muito patriótico, apontando o país como a única superpotência do mundo, e trata o 11 de Setembro com foco no heroísmo dos bombeiros, na união do país contra o terrorismo”, disse Peterson.
“Eles dizem apenas que ‘os terroristas’, de forma bem genérica, ‘jogaram dois aviões contra as torres gêmeas. O povo reagiu de forma corajosa e o governo, junto com os militares, começou imediatamente a trabalhar em formas de combater o terrorismo e evitar novos ataques’”, disse. “Toda a abordagem dá a impressão de que todo o país se uniu e quis entrar em guerra, o que não é verdade.”
Contra a guerra
Em sua escola, Peterson diz que aborda o tema de forma mais crítica. “Tento fazer as crianças pensarem no que acontece no mundo, e eles se solidarizam com os outros países. As crianças normalmente se mostram interessadas neste tipo de aula em que há debate, em que há questionamentos em vez de apenas terem que decorar nomes e datas.”
Esta participação dos alunos fez com que elas se empolgassem a criar um movimento próprio, o Kids Against the War (crianças contra a guerra), com discussões e confecção de cartazes para mobilizar as pessoas. “É um trabalho que é feito fora da sala de aula, nos intervalos, e que envolve crianças interessadas em fazer valer a democracia”, diz Peterson.
Um Cessna T210N Centurion, prefixo N6278C, registrado para a empresa JA MAR Industries Inc, caiu na Baia de São Francisco, em Oakland, na Califórnia (EUA) pouco antes das 13:50 (hora local) de quarta-feira (10).
Informação preliminar indica que o motor do avião apresentou problemas pouco antes de ele cair na baía, informou Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).
A Nasa aprovou nesta quarta-feira (10) o desenvolvimento do foguete Ares, o sistema de lançamento que vai substituir o ônibus espacial a partir de 2015, e que deve levar os americanos de volta à Lua até 2020.
O anúncio foi feito ao fim de uma análise detalhada do projeto do foguete. As autoridades da agência espacial americana indicaram que confiam no Ares para cumprir todas as condições técnicas e de segurança necessárias, assim como no orçamento determinado.
Dois Boeings da Vasp aguardam decisão da Justiça para deixar pátio do Aeroporto Internacional do Recife
Estacionadas há mais de três anos no pátio do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, duas aeronaves da Vasp esperam um destino. Com pneus murchos, lataria empoeirada e interior completamente deteriorado, o Boeing 737-200, de passageiros, e o Boeing 727-200, cargueiro, fazem parte de uma frota composta de 28 aviões, que estão espalhados em pelo menos dez aeroportos do país.
Aeroviário há 25 anos, e hoje membro da Comissão de Intervenção Trabalhista da Vasp no Recife, Gilmar Dória explica que o destino do ferro-velho depende da Justiça. “Um gestor responsável pela massa falida da empresa é quem vai decidir o que fazer com tudo isso. Uma das alternativas é leiloar as aeronaves para poder pagar os credores”, disse.
Outro problema é a dívida que a empresa tem que pagar a Infraero pela estadia das aeronaves no pátio do aeroporto. Segundo o superintendente da Infraero no Recife, Lauro Fernandes, cada avião que pousa tem três horas de isenção. No entanto, se ultrapassar esse tempo, a empresa aérea deve pagar um valor por cada hora que ficar em solo. “O preço que a Vasp tem que pagar é incalculável. São mais três anos que aviões estão estacionados aqui”, afirmou.
Falência
Mergulhada em uma crise, que começou em 1992, quando os funcionários apontavam falta de pagamento, a Vasp decidiu sair do mercado de vôos internacionais oito anos depois. Em 2005, diante de uma grave situação financeira, a empresa deixou de operar. Os aviões ficaram parados onde estavam. Um no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, dez em Congonhas e três em Guarulhos, em São Paulo.
Na última quinta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da empresa. De acordo com a Justiça, a Vasp não teve condições de implementar o plano de recuperação judicial. O plano previa a venda de ativos e a retomada dos vôos.
História
Fundada em 1933, a Vasp foi comandada pelo governo de São Paulo até 1990, quando foi privatizada. O consórcio Voe Canhedo, do grupo Canhedo, adquiriu 60% das ações da empresa. Nessa época, a Vasp tinha 32 aeronaves e 7.300 funcionários. Com o apoio dos trabalhadores, a empresa cresceu e a frota passou para 58 aviões. Com isso, aumentou também a dívida, que hoje somam R$ 3,5 bilhões. Depois de privatizada, houve a criação de uma CPI, para investigar a suspeita de que o valor da empresa havia sido subvalorizado.
Fonte: Diário de Pernambuco Imagem: Edilson Segundo (DP/D.A Press)
O setor da aviação continua vulnerável ao terrorismo, disse o secretário da Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Chertoff, em vésperas do aniversário dos atentados de 11 de setembro.
"Al-Qaeda continua a concentrar-se na aviação, uma área que continua a ter como objetivo", disse Michael Chertoff, assegurando no entanto que a América está mais protegida do que há sete anos: "Não creio que haja qualquer dúvida de que estamos mais seguro agora", acrescentou.
"Al-Qaeda no Iraque está enfraquecer duramente", disse Chertoff, que falava perante o Clube Nacional de Imprensa, em Washington. A organização terrorista "sofre de uma perda de reputação no mundo árabe”, disse.
Chertoff enumerou as principais medidas de segurança tomadas desde 11 de setembro. "Há sete anos, não tínhamos o sistema biométrico", que é usado para identificar quem entra nos EUA. Apesar de dizer que a América está mais segura, o secretário da Segurança Interna disse que não se podia voltar ao "espírito do 10 de setembro", ou seja, ao tempo de “complacência” com o terroristo.
Entre as potenciais ameaças, Chertoff foi citado Hezbollah, grupo radical islâmico no poder na Palestina. "Um grupo bem armado que representa um desafio sério", disse. As FARC ou gangues originários da América Latina, como o MS-13, foram também citados como perigosos.
Quanto aos meios a serem utilizados para combater o terrorismo, Chertoff explicou que "renunciar à opção militar e lidar com terroristas é como regressar ao pré-setembro 11".
O secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, anunciou ontem (10) a compra de um avião modelo King Air, que será utilizado em operações especiais da Polícia Militar. A aeronave faz parte de um pacote que inclui outros dois helicópteros adquiridos recentemente e mais um terceiro que será comprado. Marzagão esteve em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, inaugurando um hangar de rádiopatrulhamento da PM.
De acordo com Marzagão, o avião King Air será um grande reforço. "Nós temos investido muito não só em meios materiais. Entendemos que a inteligência deve substituir a força", disse o secretário.
O avião será utilizado para transportar células do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), especializadas em negociações e desarme de explosivos.
Além disso, a intenção é usar o avião em operações de salvamento do Corpo de Bombeiros em locais de difícil acesso. O King Air é uma aeronave bimotor pressurizada de pequeno porte e propulsão do tipo turboélice com capacidade para cinco ou sete passageiros. O valor da compra e prazos para o fechamento do negócio não foram detalhados.
Marzagão citou a compra de dois helicópteros entregues à PM no mês passado. As duas aeronaves foram adquiridas pelo Estado por R$ 9 milhões e tem capacidade para seis pessoas cada uma. Com elas, o grupamento chega a 15 helicópteros Águias. A Polícia Civil também vai ganhar um helicóptero conhecido como Pelicano. O modelo é o mesmo já utilizado.
O secretário esteve em Ribeirão Preto para inaugurar as novas instalações do Hangar de Radiopatrulha Aérea no Aeroporto Luiz Leite. O Hangar foi criado em março de 2006 e funcionava em um espaço cedido por uma empresa aérea. Ele atende uma área acima de 39 mil km² e chega a 93 cidades num total de três milhões e 200 mil habitantes.
O investimento de R$ 720 mil não foi feito pelo Estado. Empresários de várias cidades da região deram contribuições financeiras para a conclusão da obra. O Estado investiu R$ 19 mil em móveis e equipamentos. A unidade de Ribeirão Preto conta com 24 policiais, um helicóptero, uma viatura e um caminhão tanque para abastecimento.
"No caso aqui de Ribeirão Preto entendemos que o helicóptero é um instrumento poderoso para auxiliar o policiamento. O Estado não pode se igualar jamais ao criminoso", disse Marzagão. Em dois anos, a base de Ribeirão Preto fez mais de 1,3 mil horas de vôo e mais de 300 missões.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado, em ações conjuntas com os outros grupamentos da PM, foram recuperados 115 veículos, apreendidas 82 armas de fogo, presas 421 pessoas e salvas outras cinco que estavam em situação de risco.
O Corpo de Bombeiros confirmou que não houve acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (10) em uma área de vegetação entre Sete Lagoas e Prudente de Moraes, na Região Central de Minas Gerais. Segundo a corporação, o que houve foi um “pouso em pista não homologada”.
Moradores da região que viram a aeronave fazer uma vôo baixo imaginaram se tratar de um acidente e o boato se espalhou rapidamente. O suposto acidente aéreo mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Sete Lagoas e Belo Horizonte.
Susto de verdade
O falso alarme na região de Sete Lagoas ocorre um dia depois de uma aeronave fazer uma aterrissagem forçada em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O avião saiu da pista do aeroporto e só parou ao bater em duas árvores.
A TAM firmou acordo com a OnAir para oferecer telefonia móvel em seus vôos realizados com a aeronave Airbus 320 a partir do ano que vem. A empresa não informou o valor do acordo, mas disse que espera ser a primeira a ter essa facilidade para oferecer aos passageiros no continente americano.
Segundo a companhia, com a tecnologia desenvolvida pela OnAir - empresa nascida de uma joint venture da Airbus e da Sita - os clientes da aérea brasileira que voarem pela América do Sul poderão usar com segurança telefones celulares e smartphones já na segunda metade do ano que vem. A facilidade permitirá não só ligações, como também troca de mensagens SMS e e-mails.
Para começar a oferecer esse serviço, a TAM ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O uso dessa tecnologia também vai demandar uma adaptação da legislação, que atualmente só permite o uso do celular quando a aeronave está no solo e de portas abertas.
O acordo foi anunciado hoje pela TAM durante a feira World Airline Entertainment Association (WAEA), na Califórnia (EUA). A aérea brasileira destaca que o sistema é certificado pela European Aviation Safety Agency (Easa) e o uso foi regulamentado recentemente na União Européia.
Segundo a TAM, o mecanismo é seguro e impede que os aparelhos interfiram nos comandos da aeronave. Na opinião do presidente da companhia, comandante David Barioni Neto, a facilidade deve favorecer os passageiros que voam a negócios.
Concepção artística do USN CVN-21 Class "Gerald R. Ford"
O grupo de defesa americano Northrop Grumman informou nesta quarta-feira ter recebido uma verba de 5,1 bilhões de dólares para construir um porta-aviões de propulsão nuclear, o "Gerald R. Ford".
O navio será o primeiro de uma nova geração de porta-aviões nucleares, que substituirão os barcos da classe Nimitz, criados nos anos 60, revelou o grupo em um comunicado.
Matt Mulherin, diretor de construção de navios da Grumman em Newport News (Virgínia), festejou a oportunidade de construir "o primeiro de uma nova classe de porta-aviões em 40 anos".
O "Gerald Ford" terá uma pista de decolagem modificada, um "castelo" redesenhado, um melhor sistema de armas e um maior volume de lançamento de aviões. Seu gerador nuclear será de nova concepção e poderá funcionar com um equipamento reduzido.
Segundo correspondentes, aliança deverá preocupar os Estados Unidos.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou a chegada de dois bombardeiros russos de longo alcance no país para fazer "vôos de treinamento" no Caribe.
A chegada dos aviões Tu-160 ocorre dias depois do anúncio feito pelos governos venezuelano e russo, de que os dois países realizarão exercícios militares conjuntos nas águas do Caribe no mês de novembro.
O anúncio da manobra militar colocou o governo dos Estados Unidos em "observação" e trouxe à tona a discussão sobre o relançamento da disputa geopolítica entre Estados Unidos e Rússia na América Latina.
"São bombardeiros Tu-160 supersônicos que estavam há um certo tempo sem voar por esses lados, e a Rússia, há uns dois anos, decidiu relançar seu programa de aviação estratégica", afirmou Chávez durante a inauguração de um centro médico.
Guerra Fria
É a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada como a área de influência dos Estados Unidos.
"Yes, yes (sim, sim) para que lhes doa, 'pitiyanquis' ('pequenos-ianques')", acrescentou Chávez em referência à oposição venezuelana, a quem acusa de atuar a favor dos interesses dos Estados Unidos.
Para o sociólogo venezuelano Edgardo Lander, com a chegada dos bombardeiros ao Caribe, o governo russo pretende dar uma resposta à presença militar dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) no mar Negro, na fronteira sul da Rússia, como conseqüência do conflito que envolveu a Ossétia do Sul.
"Depois do que ocorreu na Geórgia, houve um sinal de afirmação de que a Rússia é um fator que há que se tomar em conta na política internacional", disse Lander à BBC Brasil.
"Nesse sentido, dar um passo ao Caribe significa ir mais além de sua região de influência. Se trata de um anúncio simbólico aos Estados Unidos de que o mundo tem outros atores", acrescentou.
Oposição
A aliança com a Rússia tem provocado críticas por parte da oposição venezuelana que afirma que Chávez, ao aproximar-se dos russos está colocando a Venezuela em uma "reedição" da Guerra Fria.
A informação sobre a chegada dos bombardeiros havia sido anunciada mais cedo, em Moscou, pelo porta-voz da Força Aérea russa Alexander Drobyshevsky.
O funcionário russo disse que durante o vôo os dois aviões Tu-160 foram acompanhados por aeronaves da Otan.
"Enquanto os Tu-160 voavam, eles eram acompanhados por jatos de combate da Otan", disse Drobyshevsky.
As aeronaves foram desenvolvidas ainda no período da extinta União Soviética e têm capacidade para portar 12 foguetes e 40 toneladas de bombas.
Os dois bombardeiros permanecerão na Venezuela durante vários dias, realizando vôos de treinamento, de acordo com informações da agência de notícias RIA.
Chávez, que é ex-pára-quedista, brincou e disse que iria pilotar um dos aviões e sobrevoaria a ilha de Cuba.
"Eu vou pilotar um desses bichos (...) Fidel, vou (passar) por aí voando baixinho", disse.
Crise no Cáucaso
Neste fim-de-semana, pouco antes de o governo da Venezuela confirmar sua "aliança estratégica" com o governo russo no Caribe, o presidente russo Dmitry Medvedev havia questionado a decisão dos EUA de enviar parte de sua frota naval à Geórgia sob o argumento de enviar ajuda humanitária ao país.
"Como se sentiria (Washington) se nós enviássemos ajuda humanitária ao Caribe utilizando nossa própria Força Naval?", questionou Medvedev.
Edgardo Lander, ressaltou, porém, que "a Rússia não tem capacidade, do ponto de vista logístico e militar, de competir" com os Estados Unidos na região.
Diante deste cenário, Lander afirma que na hipótese de um conflito armado entre EUA e Venezuela, o governo russo apenas "assistiria" a crise.
"Sem bases militares e sem nenhuma capacidade logística, assim como os Estados Unidos observaram, impotentes, a ação militar russa na Geórgia, é difícil pensar que a Rússia atuaria no caso de um conflito armado contra a Venezuela. Essa ajuda está absolutamente descartada", afirmou.
Desde o fracassado golpe de Estado de 2002, Chávez vem afirmando que o governo dos Estados Unidos pretende "derrubá-lo" e afirma que há uma "ameaça" iminente de uma invasão militar americana para controlar o Estado petroleiro, quinto maior exportador mundial.
"Manobra arriscada"
O comandante Héctor Herrera, da Reserva das Forças Armadas da Venezuela e presidente do Frente Cívico Militar, apóia a realização do exercício militar que a seu ver "é uma demonstração de soberania da Venezuela" e também um recado para Washington.
"Obviamente há uma mensagem política nesta decisão que é a que os Estados Unidos não são os donos do Caribe e da América do Sul", afirmou Herrera à BBC Brasil.
De acordo com o comandante da Reserva, a reativação da 4ª Frota americana no Caribe representa "uma clara ameaça aos governos progressistas" da região.
"Temos todo o direito de realizar esses exercícios para fortalecer a defesa do nosso território e porque não fazê-lo com os russos?", questionou.
Na opinião do sociólogo Edgardo Lander, a decisão do governo venezuelano em participar da disputa russo-americana é uma manobra arriscada.
"Venezuela jogará um papel na geopolítica internacional com manobras militares que estão além da sua capacidade de decisão. É uma decisão arriscada", avaliou.
O governo russo enviará à missão naval cerca de mil militares e quatro barcos, entre os quais estará o cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado como um dos maiores navios de combate do mundo, com capacidade para lançar 500 mísseis.
A Venezuela, por sua vez, aportará com uma pequena esquadrilha aérea e com efetivos da Marinha.
Aeronave Cobra caiu no kibutz Genigar, próximo à cidade de Afula.
Militares disseram que ele foi alvo de ataque, mas depois desmentiram.
Policial israelense examina os destroços do helicóptero Cobra da Força Aérea de Israel que caiu no kibutz Genigar, próximo à cidade de Afula, na Galiléia, nesta quarta-feira (10).
O piloto e o navegador morreram, segundo a mídia local. O piloto era o Major Shai Danor, de 35 anos de idade, reservista de Rosh HaAyin.
O helicóptero voava em formação com outro semelhante, que nada sofreu. Os helicópteros haviam decolado do aeródromo Ramat David e dez minutos depois, aconteceu o acidente ocorrido.
Segundo os primeiros relatos, o acidente parece ter como causa falhas técnicas na aeronave.
Fontes oficiais informaram que o piloto tentou fazer uma aterrissagem de emergência, mas caiu.
As mesmas fontes negaram as informações anteriores de que os dois helicópteros haviam colidido, bem como teriam sido alvo de ataque.
A cidade de Afula está localizada a 28 km (17 milhas) da fronteira com a Jordânia.
As duas aeronaves eram do tipo Cobra.
Fontes: G1 / EFE / Israel News - Fotos: AP / Guy Dauber
Colaboração militar busca 'mundo multipolar', diz venezuelano.
Bombardeiros farão manobras em águas neutras nos próximos dias.
Foto de arquivo mostra avião TU-160 russo semelhante aos que chegaram para manobras na Venezuela
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou nesta quarta-feira (10) a chegada a seu país de dois bombardeiros supersônicos russos TU-160 e afirmou que a colaboração militar venezuelana com a Rússia obedece à busca de "um mundo multipolar".
"Estes supersônicos já não davam a volta por aqui há algum tempo. A Rússia decidiu lançar seu programa de aviação estratégica" por todo o mundo e "vou conduzir um destes animais", declarou Chávez em um discurso transmitido em cadeia de rádio e TV.
Paralelamente se informou em Moscou que estes "dois bombardeiros estratégicos das Forças Aéreas da Rússia realizarão durante os próximos dias várias manobras de vôo em águas neutras, após o que retornarão para suas bases na Rússia".
Os TU-160 aterrissaram em um aeroporto da Venezuela após atravessarem o Oceano Atlântico em 13 horas, travessia durante a qual foram escoltados por caças russos SU-27 e, durante certo tempo, foram vigiados por aviões da Otan.
O líder venezuelano revelou que uma visita recente à Rússia decidiu com as autoridades deste país a realização de manobras militares conjuntas.
As manobras obedecem, segundo Chávez, ao fato de se "interessar muito" em preparar as forças militares venezuelanas, em momentos em que, segundo afirmou, se reativaram os planos americanos contra seu governo.
Além disso, Chávez disse que está "estudando a possibilidade de adquirir submarinos russos" como parte de um programa de "defesa" que inclui a obtenção de equipamentos de defesa antiaérea "com seus respectivos foguetes".
"Uma nova ofensiva imperial está em andamento. De dentro e de fora. Os planos de magnicídio voltam a aparecer. Os planos de golpe de Estado voltam a aparecer. Porém, não vão poder com esta revolução, não vão poder com nosso povo", concluiu.
A Venezuela anunciou nesta quarta-feira a aquisição de aviões e de radares da China para reforçar o controle de seu espaço aéreo e lutar contra o tráfico de drogas.
O Exército venezuelano contará nos próximos meses com 24 aviões K-8 e dez radares de um alcance de 444 km, informou o general Jesus González, chefe das operações estratégicas.
Os aviões chineses vão garantir "um controle mais eficiente de nosso espaço aéreo", afirmou González, por ocasião de uma operação de destruição de pistas de pouso clandestina utilizadas pelos traficantes no estado de Bolivar (leste).
"Antes do fim deste ano, teremos completado a segurança de nosso espaço aéreo", afirmou, por sua vez, o coronel Nestor Reverol, diretor-geral do Departamento nacional antidrogas (ONA).
Este contrato militar foi concluído antes da visita à China do presidente venezuelano Hugo Chávez.
O Pentágono cancelou a abertura da licitação, no valor de 35 bilhões de dólares, para renovar sua frota de aviões cisterna, deixando assim a decisão para o próximo governo, informou o secretário de Defesa americano, Robert Gates, nesta quarta-feira.
"Acredito que no tempo que nos resta não podemos completar uma licitação que seja considerada justa e objetiva neste ambiente tão carregado", indicou Gates em um comunicado.
"O resultante período de reflexão permitirá ao próximo governo revisar objetivamente os pedidos militares e desenhar uma nova estratégia de aquisição", acrescentou.
Trata-se de um contrato para 179 aviões, na fase inicial de substituição da frota, um projeto de um total de 100 bilhões de dólares nos próximos 30 anos.
A Força Aérea dos Estados Unidos tenta substituir seu muito antigo avião cisterna, um modelo que vem enfrentando um contratempo atrás do outro, em um processo iniciado com o escândalo de 2003 que eliminou os planos de contratar o avião da Boeing.
A Boeing era o único fornecedor do avião de abastecimento em vôo, mas parece ter perido esta condição em fevereiro, quando a força aérea optou pela Northrop Grumman e a Eads para fabricar a próxima geração.
A força aérea prefere o KC-45, uma versão militarizada do Airbus 330, devido a seu tamanho e capacidade de combustível e carga maiores que o Boeing KC-767, uma versão modificada do Boeing 767.
Mas a Boeing se queixou da decisão da força aérea. O Tribunal de Contas Tribunal fez uma revisão e descobriu erros significativos que poderiam ter afetado o resultado em uma disputa que era muito competitiva.
Gates deixou para a força aérea toda a responsabilidade de ter escolhido o vencedor e atribuiu a decisão ao chefe de compras do Pentágono, John Young.
Ambas as empresas montaram duas grandes campanhas de relações públicas para mostrar as vantagens que cada uma delas oferece em termos de empregos ganhos ou perdidos, segundo o resultado da licitação.
Fonte: France Presse - Fotos: airforce-technology (KC-767) / Saltysailor (KC-45)
Decolarão da Base Aérea do Galeão no Rio de Janeiro dois C-130 Hércules, aviões de transporte pesado da Força Aérea Brasileira, levando 28 toneladas de alimentos para Cuba e Haiti. Países recentemente atingidos por furacões responsáveis pela destruição de prédios e pela morte de centenas de pessoas.
Segundo uma fonte do governo, as aeronaves partirão do Brasil nas próximas horas desta quarta-feira, cada uma com 14 toneladas de cestas básicas.
Na terça-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou comovido com os relatos feitos pelo presidente cubano, Raúl Castro, sobre a devastação deixada pelo furacão Ike na ilha, e determinou o envio de ajuda humanitária tanto ao país comunista quando ao Haiti.
Ainda segundo a fonte, o grupo de trabalho brasileiro criado para analisar a logística do auxílio está trabalhando para enviar helicópteros brasileiros para ajudar no resgate das vítimas.
O grupo, composto por membros de diversos ministérios, também prepara o envio de um barco da Marinha carregado com 100 toneladas de arroz para ser dividido entre os dois países.
O governo ainda analisa a possibilidade de ajuda financeira, mas o envio dos recursos ainda não foi decidido.
Em Cuba, o furacão Ike provocou a destruição de prédios na capital Havana. Ainda não havia dados precisos sobre as vítimas do Ike em Cuba, mas a mídia estatal mostrou um panorama da destruição ao longo da ilha, que também sofreu com a passagem de outro furacão, o Gustav, há 10 dias.
No Haiti, as enchentes provocadas pelas chuvas torrenciais do Ike mataram ao menos 71 pessoas. Na semana passada, a tempestade tropical Hana deixou 500 morts no país mais pobre das Américas.
A China deve testar seu novo jato regional de passageiros no dia 21 deste mês. Essa é, segundo um dos jornais estatais do país, People´s Daily, a data escolhida para o primeiro teste do ARJ21-700, aparelho desenvolvido pelo consórcio aeronáutico estatal AVIC I.
O avião, que terá capacidade para 90 passageiros, deveria ter sido testado inicialmente em março, mas problemas com a cadeia de suprimentos obrigaram a fabricante a atrasar em seis meses o primeiro vôo.
Embora tenha sido desenvolvido na China - o primeiro avião a jato comercial a ser projetado e fabricado por uma empresa chinesa -, o ARJ21-700 utiliza uma grande variedade de peças e componentes de fornecedores estrangeiros. Isso inclui os motores, que são fabricados e fornecidos pela americana General Electric (GE).
De acordo com o jornal chinês, foram construídos cinco aviões de teste, sendo que três deles serão utilizados na avaliação de vôo inicial.
A AVIC I afirma ter esperança de conseguir completar os testes e receber a certificação necessária para o avião já no terceiro trimestre de 2009. Essa também é a data estimada da primeira entrega à Shandong Airlines, aérea chinesa que irá lançar o aparelho.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online) - Imagem: China Daily
O banco russo Vneshekonombank (VEB), a empresa russa Ilyushin Finance e a companhia cubana Aviaimport S.A firmaram ontem (09) um acordo, segundo o qual, a empresa cubana receberá um crédito de $44,5 milhões para a compra de um avião Tu-204 SE.
O crédito foi dado por um prazo de 12 anos no âmbito do plano da ajuda às exportações industriais , que representa uma das orientações fundamentais no setor de investimentos do VEB , indica uma nota do banco , segundo Ria Novosti.
É o terceiro dos quatro aviões desse tipo vendidos a Cuba. O avião Tu-204-SE , é uma versão modernizada do básico Tu-204, “correspondente em pleno às normas russas (AP-25) e internacionais ( JAR-25)” que se aplicam aos aparelhos modernos , disse o porta-voz, citado pela agência Interfax.
O Tu-204-SE , é um avião bimotor capaz de transportar até 212 passageiros ou carga , realizou seu primeiro vôo em 1989. Destinado a cobrir rotas de médio alcance , é considerado o equivalente russo Boeing 757 americano.
Aviaimport S.A é uma empresa subsidiaria da estatal Corporação de Aviação Cubana que se dedica ao transporte de passageiros e de carga nas rotas nacionais e internacionais de Cuba. A Companhia Ilyushin Finance Co. Foi criada em 1999 para financiar as exportações de aviões comerciais da fabricação russa.
Restrições a operações no local levou passageiros para Guarulhos.
Aeroporto da Grande SP é o mais movimentado do país.
Congonhas em dia de chuva
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, perdeu mais de 2 milhões de passageiros (20,78%) na comparação de janeiro a julho de 2007 com o mesmo período deste ano, época na qual foram impostas várias restrições às operações aéreas no local, depois do acidente com o avião da TAM, em julho do ano passado, que causou a morte de 199 pessoas. Os dados são da Infraero.
O movimento de aeronaves no local caiu 13,69%, passando de 122.890 de janeiro a julho de 2007 para 106.067 na mesma época deste ano.
Com as restrições determinadas depois do acidente da TAM, o aeroporto passou a receber 30 movimentos por hora da aviação regular, entre pousos e decolagens, e quatro da aviação geral, que inclui jatos executivos. No primeiro semestre do ano passado, eram mais de 40 movimentos por hora, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Grande parte do movimento migrou para o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que teve aumento de 6,37% no número de aeronaves nos sete primeiros meses de 2008 comparado com o mesmo período do ano passado. Já o número de passageiros no local cresceu 16,4% no mesmo período.
De acordo com Edgard Brandão Júnior, assessor da presidência da Infraero, o impacto no número de aeronaves foi menor em Guarulhos porque o aeroporto recebe aviões maiores, com capacidade para mais passageiros. Brandão Júnior esteve na manhã de terça-feira (9) em uma coletiva de imprensa no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista.
Guarulhos passou a ocupar com folga o primeiro lugar no ranking dos aeroportos mais movimentados em número de passageiros tendo recebido 12,1 milhões de janeiro a julho deste ano, contra os 7,9 milhões que passaram por Congonhas no mesmo período.
Na avaliação de Brandão Júnior, muitos vôos que passaram a operar em Guarulhos na época da reforma da pista de Congonhas (anterior ao acidente da TAM) não voltaram para o aeroporto da Zona Sul da capital. Com as restrições impostas ao aeroporto, as companhias tiveram de migrar definitivamente alguns vôos. “Houve também muita gente que mudou de hábito depois do acidente e passou a preferir Guarulhos a Congonhas”, afirmou Brandão Júnior.
O Campo de Marte também teve aumento no número de passageiros no mesmo período: 66,87%. O assessor atribui essa elevação a vários fatores, como a facilidade de conseguir operar vôos executivos do aeroporto - com mais disponibilidade que Congonhas -, a boa localização, e também o crescimento da aviação executiva no país. O movimento de aeronaves no local cresceu 15,19% de janeiro a julho de 2008 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Acidente ocorreu no Aeroporto de Pouso Alegre, em Minas Gerais.
Aeronave transportava duas pessoas, mas ninguém ficou ferido.
Uma aeronave Piper PA-46-350P Malibu Mirage, prefixo PT-WJP (4622190), fez um pouso forçado na manhã desta terça-feira (09) no aeroporto de Pouso Alegre (SNZA), na Região Sul de Minas Gerais.
O avião havia decolado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O piloto, Vanderlei Henrique Pereira, de 39 anos, não conseguiu parar a aeronave, que saiu da pista e caiu numa ribanceira, ficando escorado numa árvore.
Com o impacto, o compartimento do combustível furou e houve vazamento. Os bombeiros isolaram a área. O piloto e o passageiro, o empresário Mário Francisco Sardinha Giovani, de 26 anos, não se feriram. Técnicos da Anac e DAC, além da perícia da Polícia Civil, foram acionados.
A suspeita é de problema mecânico. De acordo com a administração do aeroporto, o piloto tinha documentação em dia e autorização para o pouso. O empresário estava a caminho de Pouso Alegre para negócios.
O seguro da aeronave venceu recentemente, em 05/09/08.
Técnicos da Agência Nacional De Aviação Civil (Anac) devem fazer uma perícia na aeronave ainda nesta terça-feira.
Monomotor sofreu pane e desceu em Cândido Rodrigues.
Polícia Civil abriu inquérito para investigar a manobra.
Um Neiva P-56C Paulistinha do Aeroclube de Itápolis
Um avião de pequeno porte, conhecido como “Paulistinha” e usado para instrução, fez um pouso de emergência, por volta das 17 horas desta segunda-feira (08), próximo à Vicinal Libero Formigoni, que liga Cândido Rodrigues a Monte Alto, no interior do estado de São Paulo.
Apenas o piloto e a mãe dele estavam a bordo.
O piloto Alex Patrick Gambeiro, de 25 anos, segundo testemunhas, sobrevoava Cândido Rodrigues em baixa altitude com o avião registrado como um modelo Neiva P-56C Paulistinha, do Aeroclube de Itápolis. Ele estava acompanhado da mãe, Marli Cristina Zacari Gambeiro, 44 anos.
Testemunhas disseram que a aeronave teria afogado e o motor não deu partida. De acordo com a Polícia Militar, antes de ser socorrido, o piloto disse que o motor do avião perdeu potência e ele teve que fazer o pouso forçado, parando em um matagal às margens da vicinal.
Gambeiro foi levado ao Centro de Saúde de Cândido Rodrigues com um ferimento no nariz e, depois, transferido ao Hospital de Taquaritinga, onde será avaliada a necessidade de uma cirurgia. A mãe não teve ferimentos. Peritos da aeronáutica foram chamados para verificar o que ocorreu com a aeronave.
A Aeronáutica programa para novembro a assinatura do contrato com a Helibrás para a compra de 51 helicópteros modelo Super Cougar EC 725, um negócio estimado em US$ 1 bilhão. A previsão é de que as primeiras aeronaves sejam entregues no final de 2010.
De acordo com o tenente brigadeiro do Ar, Paulo Roberto Britto, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, que participou hoje de reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para discutir o fortalecimento da indústria aeronáutica brasileira, as 51 aeronaves serão divididas igualmente entre a Aeronáutica, Marinha e Exército.
A produção do modelo no Brasil é conseqüência de uma parceria firmada em junho deste ano com a Helibrás e a Eurocopter, empresa do grupo europeu EADS, que também é dona da Airbus, para transferência de tecnologia.
A previsão do presidente da Helibrás, Jean Hardy, é que a empresa invista entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões para produzir o modelo na unidade da empresa em Itajubá, em Minas Gerais. A previsão inicial é de que as primeiras aeronaves sejam produzidas com um índice de nacionalização entre 5% e 10%, devendo alcançar até 50%, na medida em que forem desenvolvidos novos fornecedores no Brasil.
Fornecedores
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, informou hoje que o seu ministério, em conjunto com a pasta de Ciência e Tecnologia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estudando maneiras para incentivar a formação de uma base industrial de fornecedores no Brasil para o helicóptero Cougar EC 725.
"Ainda estamos elaborando o projeto econômico-financeiro e por isso ainda não posso dizer quanto o governo disponibilizará para o setor se preparar para fornecer peças e matérias-primas para esse projeto", disse.
Segundo o ministro o governo ainda está identificando as empresas que têm capacidade para produzir peças e outros materiais para o projeto e depois deverá avaliar quanto essas empresas precisam de financiamento para efetivamente produzir componentes para o novo helicóptero.
Em uma avaliação preliminar do presidente da Helibrás, Jean Hardy, o principal gargalo hoje para produzir os helicópteros no Brasil é a falta de mão-de-obra especializada. "Já estamos tomando providências para formar a mão-de-obra necessária para o programa", informa.
O Sindicato Nacional dos Aeroportuários, em nome dos 11,6 mil funcionários diretos da Infraero em todo o País, enviou carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiando a futura concessão de aeroportos brasileiros, anunciada na semana passada. Entre os trabalhadores, que atuam nos 67 aeroportos administrados pela Infraero, estão 750 controladores de vôo civis, responsáveis pela segurança do tráfego aéreo.
Eles reclamam que não foram consultados sobre o processo. Além do receio de um processo de demissão em massa, eles alertam que não está claro a quem caberá o controle aéreo quando a iniciativa privada assumir a gestão. "O projeto (concessão) não foi discutido com ninguém. Está sendo montando dentro de quatro paredes. Os trabalhadores não foram ouvidos", afirmou o presidente do sindicato, Francisco Lemos. De acordo com ele, não está claro como ficará a situação dos funcionários, se serão demitidos para serem recontratados pela iniciativa privada, por exemplo.
Na semana passada, quando o governo anunciou planos de fazer a concessão dos aeroportos de Viracopos (Campinas/SP) e Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão/Rio), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que os funcionários da Infraero não seriam prejudicados. O ministro também disse que a concessão do Galeão e de Viracopos não vai afetar o plano de reestruturação administrativa da Infraero, que poderá ter seu capital negociado em bolsa.
Também na semana passada, o Ministério da Defesa e o BNDES assinaram um convênio no qual o banco vai contratar uma consultoria para ajudá-lo na elaboração da reestruturação de todo o setor aéreo. Um dos principais pontos dessa discussão será o redesenho da Infraero.
O ministério foi procurado, mas informou que o modelo de concessão ainda está sendo elaborado e que não se pronunciaria. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que em parceria vão elaborar o projeto de concessão dos aeroportos novos e já existentes, deram a mesma resposta que o Ministério da Defesa.
"Se não houver ruptura dos contratos dos funcionários, a Infraero poderá ser prestadora de serviços. Se houver, poderá haver demissão em massa", afirma o advogado Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, mestre em Direito Constitucional da PUC de São Paulo.
De acordo com ele, no caso dos controladores de vôo, hoje 80% militares, deverá haver a adoção de sistemas de gestão privados, mas a manutenção dos controles militares também. "O que pode acontecer é a manutenção dos dois modelos, para que haja competição e se estabelecer qual é o modelo mais eficiente", afirmou.
Em um ano, movimento de passageiros cresceu 57,11% e fez o aeroporto ser o 5º mais movimentado do País
O Aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, vai ser expandido e ganhará uma nova torre. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 9, pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Entre julho de 2007 e julho de 2008 houve um crescimento de 57,11% no movimento de passageiros no Campo de Marte. Até 2011 a Infraero promete construir uma nova torre no local e um centro comercial.
O projeto da nova torre, estimado em R$ 16 milhões, vai garantir maior visibilidade e deve entrar em operação até 2011. A construção de um empreendimento comercial para os passageiros - com lojas, restaurantes, consultórios e escritórios - pode estar pronta já no ano que vem.
"Hoje o movimento do tráfego de helicópteros em São Paulo supera o de Nova York e Tóquio. Considerando que o Campo de Marte concentra 70% do tráfego desse tipo de aviação, podemos dizer que ele é o mais movimentado do mundo com helicópteros", diz o superintendente da Infraero, Alex Barroso Júnior.
Além da nova torre, a pista do Campo de Marte será recapeada e alargada e o aeroporto deve ganhar 15 novos hangares. Segundo a Infraero, o Campo de Marte já é o quinto aeroporto mais movimento do País e recebeu mais de 230 mil passageiros em 2007.
O terminal é o que mais cresce em São Paulo: o movimento operacional das aeronaves cresceu 15% entre janeiro e julho deste ano em comparação a 2007. Já o Aeroporto de Cumbica cresceu 6% e o de Congonhas recuou 13% no mesmo período. O mesmo ocorre no crescimento de passageiros, 66% ante 16% em Cumbica e queda de 20% em Congonhas.
Fundado em 1920, o Campo de Marte foi o primeiro aeroporto de São Paulo. Hoje, é dedicado exclusivamente à aviação geral (táxi aéreo e jatos executivos). Também serve como base para helicópteros, escolas de pilotagem e o serviço aerotático das polícias civil e militar. Por ter uma pista curta - 1.600 metros de extensão, sendo 1.300 metros de área útil -, só tem condições de receber aviões de pequeno porte.
Segurança
Em 2007, a discussão sobre a segurança do Campo de Marte veio à tona depois do acidente com um jato Learjet. O jato caiu em cima de uma casa da zona norte após decolar do aeroporto. O acidente deixou nove mortos. A queda do Learjet aconteceu quatro meses depois do avião da TAM atravessar o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, e deixar 199 mortos. Depois do acidente da TAM, uma série de restrições à aviação em Congonhas aumentou o número de vôos do Campo de Marte.
Em 24 de novembro de 1995, um monomotor Cessna caiu na Avenida Santos Dumont logo após a decolagem e explodiu. Seus seis ocupantes morreram na hora. A aeronave teria perdido o trem de pouso ao levantar vôo. Após a explosão, chamas e partes da fuselagem atingiram dois carros, ferindo duas pessoas.
Em 25 de outubro de 2003, um helicóptero de uma escola de pilotagem caiu dentro da área do aeroporto. O instrutor de vôo morreu e o aluno ficou ferido.
Em outros acidentes perto do Campo de Marte, só houve feridos. Em 15 de outubro de 1997, um monomotor Aeroboero, do Aeroclube de São Paulo, caiu na Marginal do Tietê, sentido Ayrton Senna, a cem metros da Ponte da Casa Verde, na zona norte. Duas pessoas se feriram. Em 5 de fevereiro de 1983, outro monomotor que havia saído do Campo de Marte caiu numa praça no Carandiru e deixou 5 feridos.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Foto: Patrícia Santos (AE)
Equipamento realiza vôo de 30 segundos em exposição de museu da aviação.
No último fim de semana, uma exposição de foguetes portáteis e outros equipamentos na cidade de San Carlos, na Califórnia, teve como atração um "homem-foguete".
O curto vôo foi realizado em frente ao Museu da Aviação Hiller e fez parte de um evento dedicado a equipamentos de transporte considerados representantes da era espacial.
Há algumas décadas, foguetes portáteis chegaram a ser considerados o futuro do transporte pessoal.
Na futurística abertura das Olimpíadas de 1984, um piloto americano realizou um vôo com um destes equipamentos.
O tempo passou e, em vez de ganhar as ruas, hoje é mais fácil encontrar foguetes pessoais em museus, como o Hiller.
A companhia aérea Grand China Express pretende adquirir 100 aviões Embraer do tipo E-190, nos próximos anos, para a sua frota, segundo escreve terça-feira o jornal China Daily.
A companhia Grand China Express, do grupo Hainan Airlines, já havia encomendado há três anos 50 aviões do tipo Embraer E-190, com uma capacidade de 98 a 114 passageiros e 50 outros aparelhos do modelo Embraer ERJ-145, de 50 lugares, num negócio estimado em 2,7 mil milhões de dólares.
O China Daily escreve que ainda durante o corrente ano a Embraer vai entregar sete aparelhos do modelo E-190 à Grand China Express e mensalmente um Embraer ERJ-145 até ser atingido o total dos 50 aparelhos encomendados.
Os aviões vão ser construídos na fábrica de Harbin onde a Embraer possui desde 2003 uma "joint-venture" com as empresas chinesas Harbin Aircraft e Hafei Aviation Industry, ambas controladas pela China Aviation Industry Corporation II.
Localizada em Harbin, capital da Província de Heilongjiang, a Harbin Embraer Aircraft produz aviões para o mercado chinês, com modelos iguais aos fabricados na sede da empresa, na cidade de São José dos Campos, a 90 quilómetros de São Paulo, no Brasil.
A confirmar-se a previsão da Grand China Express a Embraer venderá, nos próximos anos, 150 aviões à companhia aérea 100 do tipo E-190 e 50 do tipo ERJ-145.
O director-geral da Embraer China, Guan Dongyuan, disse que na China as companhias aéreas apenas têm seis por cento de aviões com 150 lugares ou menos enquanto que ao nível mundial este número é de 30 por cento.
Segundo o mesmo responsável da Embraer China apesar do mercado da aviação chinesa estar a crscer a um ritmo anual de 15 por cento, dos 1,5 milhões de voos anuais apenas 30 por cento são realizados com aviões com 100 lugares.
"Em 70 por cento das 112 rotas chinesas o número de assentos adquiridos é inferior a 300 pelo que se justificam aviões mais pequenos", lembrou Guan Dongyuan.
Na opinião do director geral da Embraer China, o mercado da aviação chinesa vai necessitar, a curto prazo, de pelo menos 1.100 aparelhos do tipo dos que a Embraer fabrica.
Chen Feng, presidente da Hainan Airlines, que controla a Grand China Express, considera que a estratégia da empresa é actuar na zona ocidental da China e em cidades mais pequenas.
"Escolhemos Tiajin e Xian como nosso base operacional com o objectivo de cobrirmos o norte, nordeste, noroeste e sudoeste da China", disse.
A companhia Grand China Express tem 38 aviões que voam para 55 cidades e controla 40 por cento do mercado regional de aviação da China.
Os 248 passageiros que seguiam, na noite de ontem (08), de Fortaleza para Lisboa no vôo 0168 da TAP Portugal foram surpreendidos por precisar voltar à Capital cearense meia hora após a decolagem. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a aeronave de modelo Airbus 330-200 saiu do Aeroporto Internacional Pinto Martins às 20h55 e quando já sobrevoava o Oceano Atlântico o comandante percebeu um superaquecimento no compartimento que armazena alimentos, acoplado na parte traseira do avião.
Por precaução, o piloto decidiu retornar ao solo cearense, pousando a aeronave às 21h25 no Aeroporto Pinto Martins. O avião estava lotado, com 246 adultos (incluindo tripulação) e duas crianças de colo.
Na pista do aeroporto, a equipe de mecânicos da TAP Portugal iniciou a correção do problema. Os passageiros permaneceram a bordo durante a manutenção da aeronave, que durou cerca de uma hora e 15 minutos. Às 22h40, reparo no compartimento de alimentos foi concluído e o avião liberado para seguir viagem até a Capital portuguesa.
Data: 21 de dezembro de 1992 Hora: 07:33 UTC Tipo: McDonnell Douglas DC-10-30CF Operador: Martinair Holland Prefixo: PH-MBN C / n / msn: 46924/218 Primeiro vôo: 1975 Total hrs: 61543 Ciclos: 14615 Motores: 3 General Electric CF6-50c Tripulantes: 13 / Mortes: 2 Passageiros: 327 / Mortes: 54 Total: 340 / Mortes: 56 Avião dano: amortizado (danificado além de reparação) Local: Aeroporto de Faro (FAO) - Portugal Fase: Aterrissagem (LDG) Natureza: vôo internacional não regular de passageiros (charter) Aeroporto de partida: Aeroporto Internacional Amsterdã-Schiphol (AMS/EHAM), Holanda Aeroporto de Destino: Aeroporto de Faro (FAO/LPFR), Portugal Vôo número: 495
Passaram quinze anos sobre o trágico acidente de aviação que na chuvosa manhã de 21 de Dezembro de 1992 vitimou cerca de 54 passageiros e fez várias dezenas de feridos de um voo charter da companhia holandesa Martinair.
Naquela semana o Algarve foi fustigado por chuvas torrenciais e ventos fortes, já chovia torrencialmente há dias no Algarve, havia água por todo o lado, tudo devido a uma depressão situada a SW do Algarve mais conhecida por gota fria.
Aproximação desestabilizada e Microburst provocam acidente
O Controle de Aproximação não advertiu a tripulação de vôo sobre a possibilidade de Microburst na final, mas o relatório oficial do acidente notou que uma tripulação experiente como aquela, deveria ter estado alerta para essa possibilidade.
Havia muita chuva quando a tripulação McDonnel Douglas DC-10-30F iniciou a aproximação para o Aeroporto de Faro (Portugal). No cruzamento da cabeceira da pista 11, encontraram vento cruzado de 40kt com componente de cauda de 10kt. A aeronave pousou no lado esquerdo da pista, sofreu ruptura no trem de pouso principal direito e deslizou pela lateral. A fuselagem separou-se e houve incêndio. Dois tripulantes de cabine e 54 passageiros faleceram. Dois membros da tripulação e 104 passageiros sofreram ferimentos graves.
Antes do vôo o 'comandante examinou a foto do satélite que mostrou uma área de baixa pressão sobre o Atlântico, nas proximidades da costa sul de Portugal'. A previsão indicava 'temporais isolados e pancadas de chuva'. A decolagem do aeroporto de origem sofrera atraso de aproximadamente 40 minutos, devido a um problema no reversor de um dos motores. O co-piloto era o 'Pilot Flying' (PF) nesta etapa.
Durante a aproximação o controle instruiu a tripulação para informar quando avistasse a pista e que a mesma encontrava-se 'inundada'. O comandante esclareceu ao PF que caso não obtivessem êxito no pouso, seguiriam para a alternativa. Quando a aeronave cruzava 995ft, começaram a ocorrer oscilações laterais e flutuações nos parâmetros de vôo.
Os registros do DFDR indicam que na curta final a velocidade do ar diminuiu consideravelmente. As manetes foram reduzidas a aproximadamente 40%. O manche foi puxado bruscamente e, simultaneamente, a potência dos motores foi aplicada, por iniciativa do comandante.
A equipe de bombeiros do aeroporto agiu prontamente e iniciou o combate ao incêndio. A chuva que avia caído recentemente encharcou o terreno nas laterais da pista de pouso, prejudicando o acesso de veículos naquela área. Quando o fogo parecia estar debelado, uma explosão reiniciou o incêndio. A investigação constatou que a maioria das mortes ocorreu for fogo, após o impacto.
- Não houve indícios de fogo ou mau funcionamento antes do impacto
Os motores da aeronave foram examinados e não mostravam nenhum indício de fogo interno. Todos os três motores estavam com potência, até o impacto. Os registros indicavam que a manutenção estava cumprida e não tinha nenhum item pendente na hora do acidente que afetasse a sua aeronavegabilidade. O peso e balanceamento da aeronave estavam dentro dos limites operacionais.
- Aproximação instável
Durante a aproximação o comandante recomendou ao PF que realizasse um pouso não muito 'suave'. Uma aterrissagem positiva. As condições meteorológicas eram de céu obscurecido, predominância de nuvens 'cumulunimbus' com fortes chuvas.
Nos momentos que antecederam do pouso, a chuva alcançou valores ao redor de 60 a 65mm/h, em virtude de uma violenta tempestade. Sensores de vento instalados na proximidade da cabeceira da pista 11 indicam que aproximadamente um minuto antes do pouso desta aeronave, o vento sofreu uma alteração de 70 graus e a intensidade de 20 a 27kt, chegando a rajadas de 35kt.
Os estudos demonstraram que a 0,6NM da cabeceira, a aeronave cruzou dois microburst, gerando variações que poderiam ter ativado o sistema de advertência de Windshear (tesoura de vento), se a aeronave estivesse equipada com tal dispositivo.
A instabilidade longitudinal durante a fase final do vôo pode ter induzido o piloto a reduzir as manetes manualmente para manter a rampa de aproximação. A aproximação ficou instável quando a aeronave cruzava 750ft. O manual de operações da empresa estabelece que ao atingir 500ft e a aproximação não está estabilizada, esta deve ser abandonada, procedendo-se a arremetida.
A alta razão de descida foi o resultado da redução dos motores em altura superior à recomendada. A redução prematura da potência, provavelmente foi uma preocupação da tripulação para prevenir velocidade excessiva e a distância de pista disponível. A troca de modo do piloto automático a 80ft pote ter contribuído para o toque duro. A troca foi provocada pelo comando de asa direita para cima pelo capitão, que foi contrariado pelo PF.
O controle de aproximação não informou a possibilidade de tesoura de vento, nem a tripulação que efetuou pouso imediatamente anterior com outra aeronave. O uso da seleção de flapes 35, como recomenda o manual de operações da empresa para possibilidade de tesoura de vento, excederia os limites de distância para pouso na pista 11, o que indica que os tripulantes não levaram em consideração a possibilidade de ocorrência desse fenômeno meteorológico.
A informação dos ventos de superfície no aeroporto é feita por sensores instalados próximo das cabeceiras 11 e 29, e exibida em um instrumento na Torre de Controle. A indicação de qual cabeceira está sendo medido o vento é feita através de um seletor, que é um interruptor que gira 30 graus entre as marcas de referência para a pista 11 e 29. As indicações não mostram outra informação que claramente poderia determinar qual pista foi selecionada.
Os investigadores determinaram que a informação de vento passada era a da pista 29. Conseqüentemente, o controlador disse que não estava identificando nenhuma rajada de vento, enquanto a aeronave aproximava-se na curta final da pista 11.
- Meteorologia e fator humano contribuíram para o acidente
As causas prováveis para este acidente foram identificados como sendo:
> A aproximação desestabilizada, > A redução prematura da potência e a sustentação dessa condição, devido a ação da tripulação, > A informação incorreta do vento pelo Controle de Aproximação, > A avaliação incorreta pela tripulação das condições da pista, > A alteração do piloto automático para o modo manual numa fase crítica da aproximação, > A reação atrasada da tripulação em aumentar a potência, > A degradação da pista devido a chuva pesada.
- Fraseologia não padronizada induziu a erro da tripulação
O Controle de Aproximação de Faro utilizou a expressão 'a pista esta inundada'. Na terminologia ICAO, a palavra 'inundada' indica 'água parada extensa e visível' e deve, se possível, ser acompanhada por uma figura que indica a profundidade da água.
A palavra 'inundada' porém, não ativou a mente da tripulação e o seu significado não foi percebido. O comandante entendeu o termo 'inundada' com o significado de que a pista estava molhada. No manual de operação da empresa não há nenhuma referência à palavra 'inundada'.
Os procedimentos estabelecidos no manual de operação da empresa para as ações de frenagem são: Média/Moderada para pista molhada ou seca e Fraca com água parada. Se a tripulação tivesse entendido o significado da palavra 'inundada', eles teriam considerado a ação de frenagem como fraca.
Os procedimentos estabelecidos no manual de operação da empresa, como precaução para tesoura de vento, não foram cumpridos: até 1.000ft a aproximação deve estar estabilizada, e evitar grandes alterações na potência em resposta a aumento ou diminuição de velocidade.
Adaptado da revista Accident Prevention da Flight Safety Foundation (Retirado do Informativo VASP Safety News).