Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
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domingo, 9 de novembro de 2014
Avô e neto morrem abraçados em queda de ultraleve em Teresina
Aeronave decolou na tarde de sábado (8) do Clube de Ultraleve do Piauí.
Polícia só conseguiu localizar vítimas na manhã deste domingo (9).
Duas pessoas morreram após a queda do ultraleve SG Aviation Storm 300B, prefixo PU-JAM, em Teresina. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas são avô e neto e os corpos foram localizados na manhã deste domingo (9), a cerca de 300 metros da pista do Aeroporto Nossa Senhora de Fátima onde funciona o Clube de Ultraleve do Piauí. As vítimas foram identificadas como Carlos Alves Brandão, de aproximadamente 60 anos e Lucas, de 5 anos.
Ainda segundo a Polícia Militar, a aeronave decolou por volta das 17h20 do sábado (8) e deveria ter pousado antes do anoitecer. Um piloto que estava no clube estranhou o atraso e resolveu sobrevoar a região, procurando o ultraleve, sem sucesso. Novas buscas foram retomadas neste domingo e a aeronave foi encontrada às 6h em uma área de mata e difícil acesso. Conforme o tenente Adolfo Veloso, do Grupo Tático Aéreo Policial, o resgate foi acionado na tentantiva de encontrar sobreviventes. “Quando fomos informados acionamos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência porque acreditamos na possibilidade de haver sobreviventes. Localizamos o ultraleve, mas os ocupantes estavam mortos”, informou.
Egito Fagundes, piloto do Grupo Tático Aéreo Policial, participou das buscas e disse que as vítimas estavam com cinto de segurança e acredita que ao perceber que não conseguiria pousar o avô abraçou o neto para protegê-lo.
“Pelo local onde a aeronave, caiu acreditamos que ele tenha percebido o problema e tentou voltar para o clube para tentar o pouso, mas não conseguiu. Eles estavam abraçados e ele pode ter feito isso na tentativa de proteger o neto”, contou Fagundes.
De acordo com o piloto do Clube de Ultraleve do Piauí, que sobrevoou a região para as buscas, o avô chegou a fazer contato com ele para saber se o rádio estava funcionando. “Falei com ele e disse que o rádio estava funcionando. Temos a orientação de não voar à noite e antes do pôr do sol a gente tem que pousar. Como ele é bastante rigoroso com as normas estranhei que não tivesse pousado e já imaginei que poderia ter acontecido alguma coisa. Ainda peguei o avião e sobrevoei para tentar localizar, mas não encontrei”, disse o piloto, que não quis se identificar.
Segundo informações de testemunhas, o avião não explodiu, mas com o impacto da queda ficou partido ao meio. Eles também relataram que viram o avô e neto ainda abraçados. Também foram enviadas para o local do acidente equipes do Corpo de Bombeiros.
Ainda de acordo com o tenente Adolfo Veloso, o ultraleve teria caído de ponta e não houve explosão. O Instituto de Criminalística também esteve no local para apurar as circunstâncias do acidente. A Infraero informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) será o responsável pela investigação do caso.
Fontes: G1 PI / ASN - Fotos: Juliana Barros/G1
Polícia só conseguiu localizar vítimas na manhã deste domingo (9).
Duas pessoas morreram após a queda do ultraleve SG Aviation Storm 300B, prefixo PU-JAM, em Teresina. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas são avô e neto e os corpos foram localizados na manhã deste domingo (9), a cerca de 300 metros da pista do Aeroporto Nossa Senhora de Fátima onde funciona o Clube de Ultraleve do Piauí. As vítimas foram identificadas como Carlos Alves Brandão, de aproximadamente 60 anos e Lucas, de 5 anos.
Ainda segundo a Polícia Militar, a aeronave decolou por volta das 17h20 do sábado (8) e deveria ter pousado antes do anoitecer. Um piloto que estava no clube estranhou o atraso e resolveu sobrevoar a região, procurando o ultraleve, sem sucesso. Novas buscas foram retomadas neste domingo e a aeronave foi encontrada às 6h em uma área de mata e difícil acesso. Conforme o tenente Adolfo Veloso, do Grupo Tático Aéreo Policial, o resgate foi acionado na tentantiva de encontrar sobreviventes. “Quando fomos informados acionamos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência porque acreditamos na possibilidade de haver sobreviventes. Localizamos o ultraleve, mas os ocupantes estavam mortos”, informou.
Egito Fagundes, piloto do Grupo Tático Aéreo Policial, participou das buscas e disse que as vítimas estavam com cinto de segurança e acredita que ao perceber que não conseguiria pousar o avô abraçou o neto para protegê-lo.
Com impacto da queda, aeronave ficou partida ao meio
De acordo com o piloto do Clube de Ultraleve do Piauí, que sobrevoou a região para as buscas, o avô chegou a fazer contato com ele para saber se o rádio estava funcionando. “Falei com ele e disse que o rádio estava funcionando. Temos a orientação de não voar à noite e antes do pôr do sol a gente tem que pousar. Como ele é bastante rigoroso com as normas estranhei que não tivesse pousado e já imaginei que poderia ter acontecido alguma coisa. Ainda peguei o avião e sobrevoei para tentar localizar, mas não encontrei”, disse o piloto, que não quis se identificar.
Corpo de Bombeiros foi acionado para ajudar no resgate das vítimas
Ainda de acordo com o tenente Adolfo Veloso, o ultraleve teria caído de ponta e não houve explosão. O Instituto de Criminalística também esteve no local para apurar as circunstâncias do acidente. A Infraero informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) será o responsável pela investigação do caso.
Fontes: G1 PI / ASN - Fotos: Juliana Barros/G1
sábado, 8 de novembro de 2014
História: O Mistério do Samurai
No ano de 1967, a Vasp adquiriu seis Nihon YS-11 e batizou-os de “Samurais”, nome-fantasia que homenageava o Japão, país de origem do avião. A Cruzeiro do Sul já vinha operando com sucesso onze desses turboélices desde 1966. Equipado com duas turbinas Rolls-Royce Dart de 3.060 HP, o “Samurai” transportava sessenta passageiros nas rotas da Vasp de médio curso e grande densidade de tráfego.
Na quarta-feira, 12 de abril de 1972, o Samurai PP-SMI decolou do Aeroporto de Congonhas às 20h30min com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Transportava 21 passageiros e quatro tripulantes sob a responsabilidade do comandante Zenóbio Torres, de 29 anos, há seis anos na Vasp, empresa na qual acumulava 6.517 horas de voo. O copiloto Carlos Alberto de Abreu Valença, de 28 anos, com 3.462 horas de voo, recentemente concluíra o curso de adaptação ao YS-11.
Maconha a bordo causa tumulto dentro de avião em SP
Passageiros tiveram que aguardar quase duas horas para deixar o avião, que já havia pousado no aeroporto de Guarulhos.
Na manhã desta sexta-feira, 07, os passageiros de uma aeronave da TAM tiveram que aguardar mais de uma hora dentro do avião após o pouso devido a "um fato ocorrido com uma comissária". Essa foi a expressão usada pelo comandante, enquanto ele informava que a Polícia Federal estava a caminho. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a publicação, a reportagem da Folha estava dentro do avião e, assim como os demais passageiros, não fazia ideia do que teria acontecido. Mais tarde, a resposta chegou: uma comissário havia encontrado maconha no banheiro da aeronave e apontou um passageiro de 19 anos como o suposto "dono" da droga.
A revelação do motivo foi o suficiente para que os pedidos de "quero sair do avião" se transformassem em uma "minimarcha da maconha" a bordo. Enquanto um passageiro idoso reclamava, um colega dizia, aos risos: "Mas é só um baseadinho!". O escritor e apresentador Eduardo Bueno, o Peninha, estava neste voo, o JJ 3297, também defendeu a droga. "Maconha é remédio!", gritou.
Após uma hora e 50 minutos de espera - mais que o tempo do voo, que ia de Porto Alegre a Guarulhos -, os passageiros foram liberados e entraram no aeroporto paulista. A PF, que justificou a demora pela alta demanda de ocorrências da manhã, levou o suspeito para prestar depoimento.
"Me ferrei por meio baseado que eu nem vi", disse uma estudante
Foto: Andres Stapff/Reuters
Embora a comissária tivesse relatado que haviam 18 "baseados" em um maço de cigarros, o jovem negou e a polícia não informou a quantia de droga encontrada. O acusado assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
Os demais passageiros, no entanto, sofreram os maiores danos: muitos perderam pontes aéreas e tiveram que aguardar horas para o próximo voo. "Vou perder 12 horas nessa brincadeira. Me ferrei por meio baseado que eu nem vi", disse a estudante Anelise Wätcher, 20, que perdeu um voo para Lima.
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Em nota, a TAM informou que prestou assistência aos passageiros prejudicados.
Fonte: Terra - Ilustração: Junião (Folha de S.Paulo)
Do leme ao nariz. Como é feito o A350 que chega à TAP em 2017
O quartel general da Airbus em Toulouse confunde-se com o aeroporto para quem, do alto, olha a cidade francesa. São vários os hectares de pistas, centros de treino e teste e ainda pavilhões de montagem de aviões. Só em terra se percebe porquê: a Airbus está atualmente a construir sete modelos de aviões diferentes e só no último mês recebeu 1000 encomendas, que fizeram o número de pedidos subir para 4600. "Se neste momento deixássemos de aceitar encomendas ainda teríamos sete ou oito anos de trabalho contínuo", admitiu Stefan Schaffrath, vice-presidente das comunicações da fabricante, num encontro com jornalistas, em Toulouse.
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Jovens sorocabanos batem recorde no lançamento de foguetes
Além de conquistar o primeiro lugar na 6ª Jornada de Foguetes, que ocorreu no último fim de semana, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, quatro estudantes sorocabanos bateram o recorde nacional de lançamento de foguetes. Os alunos do segundo ano do ensino médio do colégio Uirapuru, Felipe Roz Barscevicius, Gustavo Seiko Goya Santos, Nafis Francisco Peres Melo e Pedro Henrique Cardoso Navarro fizeram um foguete atingir a maior distância de toda a história da competição. O projétil construído com garrafa pet, movido pela mistura de vinagre e bicarbonato de sódio, percorreu aproximadamente 333 metros após o lançamento.
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Avião faz pouso de emergência no Canadá após pneu estourar
Vento cruzado impediu que voo retornasse a cidade de onde decolou.
Quatro pessoas foram levadas para o hospital, sem ferimentos graves.
Um voo da companhia Air Canada Express – Jazz fez um pouso de emergência na noite desta quinta-feira (6) na cidade de Edmonton, no Canadá.
Investigadores examinaram a aeronave na sexta. Houve relatos de que um dos pneus do avião estourou na decolagem e que um vento cruzado teria impedido que o voo retornasse a Calgary, de onde partiu, de acordo com a agência Associated Press.
O avião Bombardier Q400 (DH4) transportava 71 passageiros, além de uma tripulação de quatro pessoas. Segundo a Reuters, quatro pessoas foram levadas ao hospital, mas nenhuma apresentou ferimentos graves.
Fontes: G1 / Agências Internacionais - Fotos: The Canadian Press / AP / Reprodução
Boeing colide com búfalo quando tentava decolar na Índia
Não, a colisão não foi contra um avião militar 'Buffalo'. Foi mesmo contra um animal que invadiu a pista.
O Boeing 737-800, prefixo VT-SGK, da empresa Spicejet, realizando o voo SG-622 (Surat para Delhi, ambas na Índia) com 140 passageiros e 6 tripulantes, estava acelerando para a decolagem da pista do Aeroporto Surat Gujarat na escuridão, às 19:06 (hora local), da quinta-feira (6) quando três búfalos desgarrados entraram na pista.
Um dos búfalos foi atingido pelo motor esquerdo da aeronave.
Imediatamente, a tripulação abortou a decolagem e conduziu a aeronave para uma parada segura a meio caminho para o final da pista.
Os passageiros desembarcaram na pista através de escadas e foram levados para o terminal. Nenhum ferimento ocorreu para os seres humanos, mas o búfalo morreu.
A aeronave sofreu danos substanciais no motor esquerdo e na asa esquerda, incluindo danos a uma porta estática e perfurações na fuselagem.
O Ministério da Aviação Civil da Índia ordenou uma investigação sobre a ocorrência e uma revisão em todos os aeroportos da Índia para garantir que tal ocorrência não volte a ocorrer.
A Autoridade Aeroportuária da Índia receberam ordem para despachar equipes para todos os aeroportos dentro de um mês para verificar a segurança de aeródromos e tomar medidas corretivas num prazo de três meses.
Having suffered damages in aircraft, Spicejet suspends flight operation at Surat airport http://t.co/KNRi3cCtbV pic.twitter.com/cKbTeZtWkQ
— DeshGujarat (@DeshGujarat) 7 novembro 2014
Fonte: Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Fotos: Reprodução
Apaixonados por óvnis promovem congresso na Argentina
A mítica cidade de Capilla del Monte, na província de Córdoba, é famosa pelas centenas de testemunhos de pessoas que asseguram ter visto objetos voadores.
Mais de 200 pesquisadores, fanáticos e curiosos sobre o mundo óvni estão se reunindo estes dias na cidade argentina de Capilla del Monte, meca nacional de observação e experiências extraterrestres, para compartilharem as últimas notícias do mundo da ufologia.
O único objetivo do 27º Congresso Internacional de Ufologia, que acontece até o próximo domingo é, "discutir um tema tão controvertido e, às vezes, tão mal apresentado", segundo explicou à Agência Efe Luz Mary López, diretora do Centro de Relatórios Ovni (CIO) e organizadora do encontro.
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Os caça-russos portugueses em ação
Portugal tem seis F-16 a policiar os céus do Báltico. Em dois meses, já fizeram 15 interceptações de aviões russos, que estão em intensa atividade. O Observador acompanhou o dia a dia na base da Lituânia.
A ordem vem sempre de Uedem, na Alemanha. Quando o Centro de Operações Conjuntas deteta alguma aeronave não identificada a sobrevoar a zona dos Bálticos, aparece, em segundos, no ecrã do computador, em Siauliai, na Lituânia, a ordem. A “task” – a língua universal é sempre o inglês – determina com precisão o que é para fazer. O militar sentado ao computador dá o alerta. A sirene dispara. No pequeno edifício verde e bege da base, os dois pilotos de F16 que estão de serviço, sempre equipados com o macacão de voo, têm 15 minutos para pôr os aviões no ar. Nunca precisam de tanto tempo. Os cerca de 500 metros até ao hangar são percorridos de jipe, que tem sempre a chave na ignição. Os quatro hangares têm um caça F16 cada um. São todos portugueses, desde os aviões ao oficial de dia, ao piloto, ao mecânico.
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Avião afunda na pista ao aterrissar em Cumana, na Venezuela
Na terça-feira (4), o avião McDonnell Douglas MD-82, prefixo YV2992, da companhia aérea Aeropostal, teve um acidente ao aterrissar no Aeroporto Internacional Antonio José de Sucre, em Cumana, na Venezuela. A aeronave realizava o voo VH-334, entre Caracas e Cumana.
Após pousar em segurança na pista 8 do aeroporto, o piloto diminuiu a velocidade e começou a taxiar a aeronave. Ao conduzir o avião em direção à borda da pista, a superfície cedeu fazendo com que o trem de pouso principal da direita para afundasse em um buraco.
A aeronave foi desligada e os passageiros desembarcaram para a pista através das escadas traseiras e foram levados para o terminal.
8:35 pm comienza operación de avión accidentado en pista del aeropuerto de Cumaná. Via: @edwinlucca pic.twitter.com/X9f6JZe4Ae
— Aeropuerto Cumaná (@SVCU_CUM) 5 novembro 2014
8:10pm se procede a realizar la maniobra para sacar el avión accidentado en Cumaná. Via: @edwinlucca pic.twitter.com/w4veqxF1RM
— Aeropuerto Cumaná (@SVCU_CUM) 5 novembro 2014
Primera maniobra no resultó, se realiza segunda según manual de situaciones de esta característica. Via: @edwinlucca pic.twitter.com/HnrAWQxkUf
— Aeropuerto Cumaná (@SVCU_CUM) 5 novembro 2014
01:25am comienzando segunda maniobra para retirar avión accidentado en aeropuerto de Cumaná.
Photo By: @edwinlucca pic.twitter.com/Ca2noErn4J
— Aeropuerto Cumaná (@SVCU_CUM) 5 novembro 2014
via @AereoMeteo: Accidentado en pista de aeropuerto de Cumana SVCU aeronave de Aeropostal pic.twitter.com/NEoInscayM SVMI #TráficoAéreo
— Tráfico Aéreo Vzla (@trafficAIRPORT) 4 novembro 2014
Fontes: noticias24.com / Aviation Herald - Imagens: Reprodução
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Passageiros relatam pânico a bordo de avião que fez pouso forçado em Confins
Fogo na turbina da aeronave da American Airlines fez comandante retornar para o aeroporto na Grande BH menos de meia hora após decolagem.
O avião foi rebocado de madrugada para o pátio 3 do aeroporto de Confins
no qual são estacionadas as aeronaves em manutenção
Uma viagem para ficar na memória. Os cerca de 25 minutos em que a aeronave do voo AA 992, da empresa aérea norte-americana American Airlines, se manteve no ar, na noite de anteontem, foram de medo para os 167 passageiros que partiram do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O avião decolou às 23h32, com destino a Miami (EUA). Mas, cinco minutos depois os viajantes sentados nas poltronas do lado esquerdo, na parte de trás da aeronave, ouviram um estrondo e viram um clarão no ar, partindo da turbina. Por causa do problema, classificado pela empresa como uma “necessidade de manutenção”, o piloto abortou o voo e retornou ao terminal. Apesar do aviso da tripulação no alto-falante de que a situação era normal, passageiros disseram que os minutos seguintes foram tensos e o pouso, complicado. Depois de enfrentar até seis horas no saguão do terminal para remarcar suas viagens, eles passaram o dia ontem em um hotel próximo a Confins.
A fotógrafa Vanessa Freire ia para casa, em Boston: "Tive medo de morrer"
Ainda apreensivos com o incidente, os viajantes prometem entrar na Justiça contra a companhia pelo transtorno no voo e precariedade no atendimento em solo. “Foram momentos de pânico, porque a aeronave ainda estava em processo de subida e, de repente, o estrondo. Foram os passageiros que avisaram aos comissários sobre o problema, repassado ao piloto. Era nítida a cara de preocupação dos tripulantes e ninguém explicava direito o que estava acontecendo. Tive muito medo de morrer”, contou a fotógrafa Vanessa Freire, de 33 anos. Belo-horizontina, ela viajava para Boston – onde mora há três anos – depois de uma viagem de férias no Brasil. Segundo ela, o clima foi de tensão. “Os passageiros olhavam uns para os outros com cara de medo. Outros rezavam para que aquele pesadelo terminasse. Passou um filme na minha cabeça. Achei que todos iríamos morrer”, afirmou Vanessa.
O policial Flavio Henrique viajava a passeio: "Fui um dos que viram o clarão"
O anúncio de que o avião retornaria a Confins veio cerca de 10 minutos após a decolagem e foi feito pelo piloto. “Ele disse no alto-falante que iria dar mais duas voltas no ar e pousaria para verificar se o avião teria sofrido algum dano. Voamos por mais 20 minutos. Nesse intervalo, um dos comissários chegou a dizer que um pássaro havia se chocado com a turbina“, lembra o policial civil Flávio Henrique Lara, de 32, que viajava a Miami a passeio. Segundo ele, o momento em que mais teve medo foi na descida. “Fui um dos que viram o clarão e, na hora, todos ao meu redor se olharam e fizeram cara de espanto. Com o aviso do comandante de que tudo estava bem, me tranquilizei. Mas na hora do pouso foi tenso”, disse Flávio. Segundo ele, foi grande o impacto da aeronave com o solo. Além disso, quase toda a extensão da pista foi usada até que o avião parasse por completo. “Foi nítido que o procedimento não foi normal. Parece que ele pousou usando a força de uma única turbina, porque vinha planando e, de repente, se chocou com o chão.” O policial contou ainda que, mesmo em solo, esperaram cerca de 50 minutos dentro do avião.
No momento do pouso, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias já estavam posicionados na pista De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), toda a estrutura do terminal entrou de prontidão para procedimento de emergência. Uma das passageiras do AA 992, a administradora de empresas Mariana Ribeiro, de 40, contou na tarde que ontem que ainda fazia orações em agradecimento por tudo ter terminado bem. “Tive muito medo. Uma experiência horrível.” Ela e o marido viajavam com o filho para Miami e tiveram que remarcar o voo para a noite. “Ficamos horas de pé no saguão, numa fila quilométrica, com apenas três funcionários da American Airlines atendendo. Havia idosos e crianças sem ter lugar para sentar. Todo mundo se acomodou como pôde. Faltou suporte, orientação, esclarecimento e agilidade”, disse o marido de Mariana, o empresário Eduardo Cozac, de 52.
Entre os viajantes que prometeram entrar na Justiça está o ator Felipe Costa, de 31. O brasileiro vive em Los Angeles há oito anos e se disse decepcionado. “Embarcaram em um avião com problemas de manutenção e puseram nossas vidas em risco. Inadmissível. Poderíamos ter morrido. Além disso, as informações não eram claras. Não nos passaram o que realmente houve.”
Foto tirada por passageiro logo após descer do avião
A aeronave, tripulada por 12 funcionários, ficou durante todo o dia de ontem no pátio 3 do aeroporto, usado para manutenção de aviões, segundo um funcionário do canteiro de obras de uma construtora, ao lado do pátio. “Quando cheguei para trabalhar, o colega da noite contou que ela foi trazida às 3h30.”
Na nota em que a American Airlines informa que o voo AA 992 retornou ao aeroporto de origem por necessidade de manutenção, não há detalhes sobre o incidente. Segundo a empresa, o pouso ocorreu normalmente, às 23h56. Apesar disso, o registro da Infraero é de 23h59. Ainda segundo a nota, os passageiros receberam assistência e foram reacomodados no voo seguinte, programado para as 20h.
SAIBA MAIS
» Passageiros que se sintam prejudicados em seus direitos como consumidor podem entre em contato com a American Airlines pelo telefone 0300 789 77 78.
» Caso as tentativas de solução com a empresa não apresentarem resultado, podem procurar os órgãos de defesa do consumidor e/ou o Judiciário.
» Dúvidas, reclamações, denúncias, sugestões, críticas ou elogios podem ser feitos à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) pelo telefone 0800 725 4445.
Fonte: Valquiria Lopes (em.com.br) - Fotos: Leandro Couri (EM/DAPress) / Reprodução
"Meu vizinho arrebentou meu Drone com uma espingarda"
O que você está vendo acima é o que acontece quando um drone leva um tiro de espingarda. Ele não explode. Ele não se despedaça em mil partes. Ele é perfurado o suficiente para não poder voar mais, talvez nunca mais.
Foi isso que aconteceu com o drone de um homem em Nova Jersey no último final de semana, quando um cara chamado Russel Percenti atirou. Ontem à noite, eu procurei o piloto (que na verdade vive a alguns minutos de carro da casa) e falei com ele sobre o que aconteceu sob a condição de manter o anonimato já que Percenti pagou fiança e, bem, ele parecia muito muito bravo com o piloto quando tudo aconteceu.
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Indústria espacial dos EUA enfrenta maior vigilância
Os executivos da nascente indústria espacial dos Estados Unidos estão se preparando para sofrer maior vigilância e supervisão após dois acidentes na semana passada, incluindo um que matou o piloto, mas dizem vê-los como reveses temporários que não deterão os lançamentos espaciais.
Mark Sirangelo, que dirige a divisão espacial da empresa particular Sierra Nevada, afirmou a executivos da indústria na quinta-feira que espera que o setor aprenda com os acidentes, e pediu uma reação equilibrada dos legisladores.
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Embraer registra perdas de US$ 10,7 milhões no 3º trimestre
A Embraer, a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, divulgou nesta quinta-feira perdas no valor de US$ 10,7 milhões no terceiro trimestre, devido à queda do real, uma cifra que contrasta com a registrada no mesmo período de 2013.
A Embraer teve que pagar um imposto de renda maior durante o terceiro trimestre deste ano em relação ao do ano passado.
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United Airlines estaria avaliando jatos Embraer e Bombardier
A United Airlines está negociando com a Embraer e a Bombardier a compra de aviões de fuselagem estreita como parte de uma tentativa de reduzir sua dependência em relação a jatos regionais que não rendem lucros, disseram fontes familiarizadas com o assunto.
As conversas envolvem os maiores modelos da família E-Jets atualizada da Embraer e os menores CSeries da Bombardier, disseram as fontes, que pediram anonimato porque os detalhes são privados.
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20 inscritos desistem de viajar com Virgin Galactic
Peça da espaçonave SpaceShipTwo: acidente causou a morte de copiloto e feriu piloto
Vinte pessoas cadastradas na lista de espera da Virgin Galactic desistiram de viajar após o acidente com uma aeronave da empresa, na semana passada.
Cerca de 700 pessoas pagaram 250 mil dólares por uma passagem nas aeronaves da Virgin Galactic. Entre elas, celebridades como Stephen Hawking e Justin Bieber.
As informações são do jornal South China Morning Post.
A queda da SpaceShipTwo no deserto de Mojave, Estados Unidos, durante um teste na semana passada causou a morte do co-piloto Michael Alsbury e feriu o piloto Pieter Siebold.
O fundador da empresa Richard Branson garantiu que a Virgin Galactic ainda irá explorar comercialmente as viagens espaciais, mas antes quer "descobrir a causa do problema para que ele não aconteça novamente."
Autoridades ainda investigam a causa da queda do avião. Os tanques de combustível e o motor foram recuperados, descartando a hipótese de que um novo tipo de gasolina usada pela aeronave tenha causado o acidente.
A agência de aviação americana descobriu que as asas da cauda do avião, que causam o efeito de arrasto que propulsiona a aeronave, foram acionadas antes do momento certo.
Ainda não se sabe se isso aconteceu por erro humano ou mecânico.
O WhiteKnightTwo a salvo, no hangar da Virgin,
o Mojave Air and Space Port, em Mojave, na California
o Mojave Air and Space Port, em Mojave, na California
Até o acidente, a empresa tinha dois aviões na frota: o SpaceShipTwo, com espaço para dois passageiros, e seu cargueiro, o WhiteKnightTwo.
A VirginGalactic havia realizado 172 voos teste entre o final de 2008 e o acidente. Cinquenta e cinco deles foram com o SpaceShipTwo.
O lançamento oficial das viagens deveria acontecer no final deste ano, mas a data foi adiada para meados de 2015, para que mais testes sejam feitos.
De acordo com a Virgin Galactic, uma nova versão da SpaceShipTwo está 65% concluída.
Fonte: Gabriel Garcia (INFO Online) - Fotos: Reuters
Primeira viagem aérea a Timor em debate no Museu do Ar
Este sábado, 8 de novembro, decorre, no Museu do Ar, em Sintra, a conferência ‘A 1ª Viagem Aérea a Timor… com regresso ao local de partida`, com o jornalista e escritor Vasco Callixto a servir de orador.
Foi a 7 de novembro de 1934 que um pequeno avião português, tripulado pelo Major Humberto da Cruz e pelo Sargento Gonçalves Lobato, aterrou em Timor, naquela que foi a mais longa viagem até então de uma aeronave portuguesa.
Ao todo, o avião Dili, batizado com o nome da capital timorense, percorreu 42.670 quilômetros, isto com 268 e meias de voo e 50 aterragens.
Fonte: abola.pt (Portugal) - Imagem: Reprodução
Investigadores holandeses vão reconstruir parte do avião caído
A tese mais mencionada é que o avião foi abatido por um míssil terra-ar.
Os investigadores holandeses responsáveis pelo inquérito ao acidente do voo MH17, que caiu no leste da Ucrânia em julho último, querem reconstruir uma parte do aparelho a partir dos destroços recolhidos, foi divulgado esta quinta-feira.
"O gabinete para a segurança deu instruções para a concessão dos destroços do aparelho do voo MH17 e a respetiva transferência para a Holanda", indicou um comunicado da entidade holandesa responsável pela investigação, o Conselho de segurança holandês (OVV). "No âmbito da investigação sobre a causa e os contornos do acidente, o conselho quer reconstruir uma parte do aparelho", acrescentou a mesma nota informativa.
Os acordos necessários para colocar os destroços do aparelho num lugar seguro e para a respectiva concessão à OVV já foram concluídos, segundo a entidade holandesa, que precisou que o processo deverá começar "dentro de alguns dias", em função das condições de segurança do local selecionado para fazer a reconstrução.
O acidente do voo MH17, um Boeing 777 da companhia aérea Malaysia Airlines que descolou do aeroporto internacional de Amsterdam-Schiphol com destino a Kuala Lumpur (Malásia), fez 298 mortos, dos quais dois terços eram holandeses.
A Holanda é responsável pela investigação às causas do acidente e pelo inquérito penal, mas também pelo processo de repatriamento e de identificação dos corpos das vítimas.
Fonte: Correio da Manhã (Portugal) - Foto: Reprodução
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
O que vê um piloto quando aterrissa num dos aeroportos mais perigosos do mundo
Repórter da BBC acompanhou aterrissagem no aeroporto de Paro, no Butão, cercado por montanhas. A pista de aterragem tem menos de dois quilômetros de comprimento.
O aeroporto de Paro, no Butão, fica num
vale profundo e apenas a 2,4 km acima do nível do mar, rodeado por picos
montanhosos que ultrapassam os cinco mil metros.
A
aterrissagem torna-se um desafio até para pilotos mais experientes:
além das dificuldades garantidas pela geografia do Butão, em Paro até a
pista é demasiado curta: tem menos de dois quilômetros de comprimento.
Uma
repórter da BBC, Carmen Roberts, acompanhou uma aterrissagem no cockpit
e mostra o que vê um piloto quando tem de aterrissar um avião em Paro, no
leste da cordilheira dos Himalaias. A exigência da manobra pede que se
desligue o piloto automático e que os pilotos usem a toda a experiência e
conhecimento do local para fazerem uma aterrissagem de sucesso.
Fonte: DN.pt
Emergência a bordo: se houver algum médico no avião por favor se identifique!
É uma situação comum. Você está no avião, um passageiro se sente mal, a comissária solicita um médico. E a partir daí, surgem muitas dúvidas: O médico é obrigado a atender? O que diz a ética médica? O médico pode cobrar pelo serviço prestado a bordo? De quem? Do passageiro ou da empresa aérea? Quais são os casos mais comuns de atendimento a bordo? E se houver algum erro, o doutor é responsável? Como as empresas aéreas agem em casos de passageiros que passam mal no avião?
Clique AQUI para ler a matéria completa
de Ernesto Lippmann em Melhores Destino.
Com este novo scanner, a sua garrafa de água pode ir para o avião
O aparelho está a ser testado em 65 aeroportos na Europa.
Um novo aparelho desenvolvido pela Cobalt Light Systems está agora a ser testado em 65 aeroportos europeus. O Insight100 é capaz de analisar os conteúdos químicos de líquidos ou sólidos através de barreiras, que neste caso podem ser embalagens plásticas ou de vidro, o que poderá acabar com os limites de 100 mililitros impostos aos líquidos transportados em bagagem de mão.
O aparelho utiliza um sistema de lasers para saber a composição do líquido, pó ou gel por detrás da embalagem, permitindo saber, sem ter que a abrir, se esta contém algum elemento perigoso.
"Fazemos a luz entrar por determinadas posições e vemos como a luz se propaga pelo líquido ou gel ou o que quer que seja. Depois ficamos com umas certas leituras em que temos tanto a informação da embalagem como dos seus conteúdos", explicou ao Guardian o CEO da Cobalt, Paul Loeffen. "Comparando os sinais e com muito processamento de software, podemos acabar com um espetro do conteúdo como se não houvesse embalagem".
A máquina trata-se de um aparelho com uma porta que desliza, no qual são colocados os materiais, sendo pedidas algumas informações ao operador da máquina. Ao fim de pouco tempo, o aparelho identifica se existem ou não componentes proibidos dentro da embalagem. O Insight100 custa 40 mil libras, ou 50 mil euros.
Desde 2006 que é proibido trasportar líquidos em embalagens de capacidade superior a 100 mililitros na bagagem de mão nos aviões comerciais.
Nenhum aeroporto português faz parte dos 65 aeroportos europeus que testam o Insight100, disse ao DN fonte da Direção Técnica Aeroportuária da ANA.
Fonte: DN.pt - Imagens: Reprodução
Câmera no cockpit capta fatal acidente de avião na Rússia
Um acidente de avião na Rússia vitimou na segunda-feira (3) um piloto e deixou em estado grave o copiloto da aeronave.
Fotos: 33.mchs.gov.ru
O avião Evektor-Aerotechnik EV-97 EuroStar, prefixo RA-1725G, da AeroTekh, caiu minutos antes de uma aterrissagem já planejada, quando os pilotos falharam uma volta à pista.
O mais impressionante é que todo o incidente foi registrado por uma câmara instalada no cockpit da aeronave.
Veja o vídeo onde o incidente foi registrado.
Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN / Notícias ao Minuto
"Achei que não iríamos conseguir parar", diz passageira de avião que fez pouso de emergência
Aeronave teria apresentado problema em turbina pouco depois de decolar de Confins.
Passageira agradeceu por ter "nascido de novo"
Facebook/Reprodução
Uma aeronave da companhia American Airlines apresentou problemas logo após a decolagem na noite de quarta-feira (5) no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo informações da Infraero, o avião decolou normalmente às 23h32 com destino à Miami, nos Estados Unidos, mas uma das turbinas da aeronave apresentou problemas durante o voo e a aeronave retornou a Confins às 23h59.
Conforme relato de uma passageira publicado no Facebook, uma turbina teria explodido durante o voo, provocando pânico geral entre os comissários de bordo. Em seguida, a
aeronave teria perdido potência e o piloto teria avisado aos passageiros que precisariam retornar a Confins em função de um defeito mecânico no avião.
Voo decolou normalmente por volta de 23h32
Divulgação/Infraero
Ainda de acordo com essa passageira, a aeronave fez um pouso difícil. Entretanto, segundo a Infraero, não foi um pouso forçado. "A aterrissagem foi super difícil, achei que não iríamos conseguir parar! Haviam vários carros de bombeiros esperando pela gente na pista!!! Que desespero!", relatou.
A reportagem entrou em contato com a American Airlines, mas até o momento a companhia não se pronunciou sobre o caso.
Aeroporto de Confins foi considerado um dos piores do mundo:
Fonte: Thaís Mota, (R7)
Problema em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência em Confins
Aeronave da American Airlines que decolou com destino a Miami apresentou problema em turbina. Todos os passageiros serão reacomodados em um voo nesta sexta.
Foto: Leandro Couri/EM DAPress
Um problema mecânico em uma aeronave da American Airlines, que saiu do Aeroporto Internacional de Confins, na Grande BH, em direção ao Aeroporto Internacional de Miami (Flórida – EUA), na noite de quarta-feira, obrigou o piloto a retornar emergencialmente ao terminal de origem. O voo 0992 saiu às 23h32 e voltou a Confins às 23h59. Pelas redes sociais, passageiros e familiares comentaram que uma turbina pegou fogo no ar.
De acordo com informações da companhia aérea, que vai enviar uma nota com posicionamento sobre o ocorrido, todos os passageiros serão remanejados para um novo voo que decolará de Confins por volta de 23h desta quinta-feira.
Alguns foram levados para um hotel nas imediações do aeroporto e outros receberam vouchers para voltar para casa. Um taxista do aeroporto levou uma das passageiras e contou o relato dela sobre os momentos de pânico na aeronave. Segundo o motorista, a mulher disse que foram os próprios passageiros que avisaram aos comissários sobre o fogo na turbina. As pessoas ouviram barulho e viram que o equipamento estava em chamas.
Os funcionários da companhia aérea avisaram ao piloto, que decidiu retornar a Confins. Segundo o relato da passageira ao taxista, o clima foi de muita tensão no voo. O taxista está com um voucher da American Airlines para buscar a cliente novamente nesta quinta-feira par ao reembarque.
A assessoria do aeroporto informou que, no momento do pouso, toda a estrutura de emergência foi mobilizada na pista. Ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros estavam disponíveis, mas o pouso ocorreu com tranquilidade sem que ninguém precisasse de atendimento médico.
Conforme contou um funcionário de um canteiro de obras localizado próximo ao pátio 3, terminal de cargas da Azul, ao pegar serviço nesta manhã, ele ouviu do colega que fez o plantão da madrugada que a aeronave com problema havia sido levada para o local por volta das 3h30. Segundo relato do homem, o avião teria chegado ao pátio com um barulho muito alto sendo emitido pela turbina. "A maioria dos aviões que chegam com problemas graves vão para o hangar da Gol, mas como outras três aeronaves já estão no local, esse veio pra cá, que também é usado para manutenção", completou o funcionário, que não quis se identificar. Por volta das 13h, era possível ver o avião no pátio, mas não havia sinal da equipe de manutenção.
Madrugada no aeroporto
A cabeleireira Mara Lúcia Coelho, 55 anos, era uma das passageiras do voo. Ela mora em Miami há 27 anos e veio a Belo Horizonte visitar a família. Na viagem de retorno, passou pelo susto no avião da American Airlines. Ela relatou que não viu o fogo na turbina, pois apenas alguns passageiros conseguiram enxergar as chamas. A tensão se espalhou rapidamente de assento a assento e o piloto anunciou pelo áudio que retornaria a Confins por questão de segurança.
Quando pousaram em solo mineiro, os passageiros ficaram cerca de 20 minutos dentro do avião até se encaminharem ao saguão do aeroporto, onde passaram mais de cinco horas na madrugada. Segundo Coelho, havia apenas dois funcionários da companhia que deram poucas informações.
Os clientes se ajeitaram em cadeiras, onde repousaram até amanhecer. Quando outros funcionários chegaram, os passageiros foram atendidos e orientados sobre os novos vôos. Alguns voltaram para casa, outros foram para o hotel e há pessoas que optaram por pegar voos para outras localidades. Todos receberam um lanche fornecido pela American. Muito cansada, a cabeleireira relatou que está ansiosa para embarcar hoje às 23h15.
Imagem: Reprodução
Fonte: Luana Cruz, Clarissa Damas
e Valquiria Lopes (em.com.br)
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