sábado, 8 de novembro de 2014

Os caça-russos portugueses em ação

Portugal tem seis F-16 a policiar os céus do Báltico. Em dois meses, já fizeram 15 interceptações de aviões russos, que estão em intensa atividade. O Observador acompanhou o dia a dia na base da Lituânia.



A ordem vem sempre de Uedem, na Alemanha. Quando o Centro de Operações Conjuntas deteta alguma aeronave não identificada a sobrevoar a zona dos Bálticos, aparece, em segundos, no ecrã do computador, em Siauliai, na Lituânia, a ordem. A “task” – a língua universal é sempre o inglês – determina com precisão o que é para fazer. O militar sentado ao computador dá o alerta. A sirene dispara. No pequeno edifício verde e bege da base, os dois pilotos de F16 que estão de serviço, sempre equipados com o macacão de voo, têm 15 minutos para pôr os aviões no ar. Nunca precisam de tanto tempo. Os cerca de 500 metros até ao hangar são percorridos de jipe, que tem sempre a chave na ignição. Os quatro hangares têm um caça F16 cada um. São todos portugueses, desde os aviões ao oficial de dia, ao piloto, ao mecânico.

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Avião afunda na pista ao aterrissar em Cumana, na Venezuela

Na terça-feira (4), o avião McDonnell Douglas MD-82, prefixo YV2992, da companhia aérea Aeropostal, teve um acidente ao aterrissar no Aeroporto Internacional Antonio José de Sucre, em Cumana, na Venezuela. A aeronave realizava o voo VH-334, entre Caracas e Cumana.

Após pousar em segurança na pista 8 do aeroporto, o piloto diminuiu a velocidade e começou a taxiar a aeronave. Ao conduzir o avião em direção à borda da pista, a superfície cedeu fazendo com que o trem de pouso principal da direita para afundasse em um buraco.

A aeronave foi desligada e os passageiros desembarcaram para a pista através das escadas traseiras e foram levados para o terminal.






Fontes: noticias24.com / Aviation Herald - Imagens: Reprodução

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Passageiros relatam pânico a bordo de avião que fez pouso forçado em Confins

Fogo na turbina da aeronave da American Airlines fez comandante retornar para o aeroporto na Grande BH menos de meia hora após decolagem.

O avião foi rebocado de madrugada para o pátio 3 do aeroporto de Confins
no qual são estacionadas as aeronaves em manutenção

Uma viagem para ficar na memória. Os cerca de 25 minutos em que a aeronave do voo AA 992, da empresa aérea norte-americana American Airlines, se manteve no ar, na noite de anteontem, foram de medo para os 167 passageiros que partiram do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O avião decolou às 23h32, com destino a Miami (EUA). Mas, cinco minutos depois os viajantes sentados nas poltronas do lado esquerdo, na parte de trás da aeronave, ouviram um estrondo e viram um clarão no ar, partindo da turbina. Por causa do problema, classificado pela empresa como uma “necessidade de manutenção”, o piloto abortou o voo e retornou ao terminal. Apesar do aviso da tripulação no alto-falante de que a situação era normal, passageiros disseram que os minutos seguintes foram tensos e o pouso, complicado. Depois de enfrentar até seis horas no saguão do terminal para remarcar suas viagens, eles passaram o dia ontem em um hotel próximo a Confins.

A fotógrafa Vanessa Freire ia para casa, em Boston: "Tive medo de morrer"

Ainda apreensivos com o incidente, os viajantes prometem entrar na Justiça contra a companhia pelo transtorno no voo e precariedade no atendimento em solo. “Foram momentos de pânico, porque a aeronave ainda estava em processo de subida e, de repente, o estrondo. Foram os passageiros que avisaram aos comissários sobre o problema, repassado ao piloto. Era nítida a cara de preocupação dos tripulantes e ninguém explicava direito o que estava acontecendo. Tive muito medo de morrer”, contou a fotógrafa Vanessa Freire, de 33 anos. Belo-horizontina, ela viajava para Boston – onde mora há três anos – depois de uma viagem de férias no Brasil. Segundo ela, o clima foi de tensão. “Os passageiros olhavam uns para os outros com cara de medo. Outros rezavam para que aquele pesadelo terminasse. Passou um filme na minha cabeça. Achei que todos iríamos morrer”, afirmou Vanessa.

O policial Flavio Henrique viajava a passeio: "Fui um dos que viram o clarão"

O anúncio de que o avião retornaria a Confins veio cerca de 10 minutos após a decolagem e foi feito pelo piloto. “Ele disse no alto-falante que iria dar mais duas voltas no ar e pousaria para verificar se o avião teria sofrido algum dano. Voamos por mais 20 minutos. Nesse intervalo, um dos comissários chegou a dizer que um pássaro havia se chocado com a turbina“, lembra o policial civil Flávio Henrique Lara, de 32, que viajava a Miami a passeio. Segundo ele, o momento em que mais teve medo foi na descida. “Fui um dos que viram o clarão e, na hora, todos ao meu redor se olharam e fizeram cara de espanto. Com o aviso do comandante de que tudo estava bem, me tranquilizei. Mas na hora do pouso foi tenso”, disse Flávio. Segundo ele, foi grande o impacto da aeronave com o solo. Além disso, quase toda a extensão da pista foi usada até que o avião parasse por completo. “Foi nítido que o procedimento não foi normal. Parece que ele pousou usando a força de uma única turbina, porque vinha planando e, de repente, se chocou com o chão.” O policial contou ainda que, mesmo em solo, esperaram cerca de 50 minutos dentro do avião.

No momento do pouso, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias já estavam posicionados na pista De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), toda a estrutura do terminal entrou de prontidão para procedimento de emergência. Uma das passageiras do AA 992, a administradora de empresas Mariana Ribeiro, de 40, contou na tarde que ontem que ainda fazia orações em agradecimento por tudo ter terminado bem. “Tive muito medo. Uma experiência horrível.” Ela e o marido viajavam com o filho para Miami e tiveram que remarcar o voo para a noite. “Ficamos horas de pé no saguão, numa fila quilométrica, com apenas três funcionários da American Airlines atendendo. Havia idosos e crianças sem ter lugar para sentar. Todo mundo se acomodou como pôde. Faltou suporte, orientação, esclarecimento e agilidade”, disse o marido de Mariana, o empresário Eduardo Cozac, de 52.

Entre os viajantes que prometeram entrar na Justiça está o ator Felipe Costa, de 31. O brasileiro vive em Los Angeles há oito anos e se disse decepcionado. “Embarcaram em um avião com problemas de manutenção e puseram nossas vidas em risco. Inadmissível. Poderíamos ter morrido. Além disso, as informações não eram claras. Não nos passaram o que realmente houve.”

Foto tirada por passageiro logo após descer do avião

A aeronave, tripulada por 12 funcionários, ficou durante todo o dia de ontem no pátio 3 do aeroporto, usado para manutenção de aviões, segundo um funcionário do canteiro de obras de uma construtora, ao lado do pátio. “Quando cheguei para trabalhar, o colega da noite contou que ela foi trazida às 3h30.”

Na nota em que a American Airlines informa que o voo AA 992 retornou ao aeroporto de origem por necessidade de manutenção, não há detalhes sobre o incidente. Segundo a empresa, o pouso ocorreu normalmente, às 23h56. Apesar disso, o registro da Infraero é de 23h59. Ainda segundo a nota, os passageiros receberam assistência e foram reacomodados no voo seguinte, programado para as 20h. 

SAIBA MAIS

» Passageiros que se sintam prejudicados em seus direitos como consumidor podem entre em contato com a American Airlines pelo telefone 0300 789 77 78.

» Caso as tentativas de solução com a empresa não apresentarem resultado, podem procurar os órgãos de defesa do consumidor e/ou o Judiciário.

» Dúvidas, reclamações, denúncias, sugestões, críticas ou elogios podem ser feitos à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) pelo telefone 0800 725 4445.

Fonte: Valquiria Lopes (em.com.br) - Fotos: Leandro Couri (EM/DAPress) / Reprodução

"Meu vizinho arrebentou meu Drone com uma espingarda"

O que você está vendo acima é o que acontece quando um drone leva um tiro de espingarda. Ele não explode. Ele não se despedaça em mil partes. Ele é perfurado o suficiente para não poder voar mais, talvez nunca mais.


Foi isso que aconteceu com o drone de um homem em Nova Jersey no último final de semana, quando um cara chamado Russel Percenti atirou. Ontem à noite, eu procurei o piloto (que na verdade vive a alguns minutos de carro da casa) e falei com ele sobre o que aconteceu sob a condição de manter o anonimato já que Percenti pagou fiança e, bem, ele parecia muito muito bravo com o piloto quando tudo aconteceu.

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Indústria espacial dos EUA enfrenta maior vigilância


Os executivos da nascente indústria espacial dos Estados Unidos estão se preparando para sofrer maior vigilância e supervisão após dois acidentes na semana passada, incluindo um que matou o piloto, mas dizem vê-los como reveses temporários que não deterão os lançamentos espaciais.

Mark Sirangelo, que dirige a divisão espacial da empresa particular Sierra Nevada, afirmou a executivos da indústria na quinta-feira que espera que o setor aprenda com os acidentes, e pediu uma reação equilibrada dos legisladores.

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Embraer registra perdas de US$ 10,7 milhões no 3º trimestre


A Embraer, a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, divulgou nesta quinta-feira perdas no valor de US$ 10,7 milhões no terceiro trimestre, devido à queda do real, uma cifra que contrasta com a registrada no mesmo período de 2013.

A Embraer teve que pagar um imposto de renda maior durante o terceiro trimestre deste ano em relação ao do ano passado.

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United Airlines estaria avaliando jatos Embraer e Bombardier


A United Airlines está negociando com a Embraer e a Bombardier a compra de aviões de fuselagem estreita como parte de uma tentativa de reduzir sua dependência em relação a jatos regionais que não rendem lucros, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

As conversas envolvem os maiores modelos da família E-Jets atualizada da Embraer e os menores CSeries da Bombardier, disseram as fontes, que pediram anonimato porque os detalhes são privados. 

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20 inscritos desistem de viajar com Virgin Galactic

Peça da espaçonave SpaceShipTwo: acidente causou a morte de copiloto e feriu piloto

Vinte pessoas cadastradas na lista de espera da Virgin Galactic desistiram de viajar após o acidente com uma aeronave da empresa, na semana passada.

Cerca de 700 pessoas pagaram 250 mil dólares por uma passagem nas aeronaves da Virgin Galactic. Entre elas, celebridades como Stephen Hawking e Justin Bieber.

As informações são do jornal South China Morning Post.

A queda da SpaceShipTwo no deserto de Mojave, Estados Unidos, durante um teste na semana passada causou a morte do co-piloto Michael Alsbury e feriu o piloto Pieter Siebold.

O fundador da empresa Richard Branson garantiu que a Virgin Galactic ainda irá explorar comercialmente as viagens espaciais, mas antes quer "descobrir a causa do problema para que ele não aconteça novamente."

Autoridades ainda investigam a causa da queda do avião. Os tanques de combustível e o motor foram recuperados, descartando a hipótese de que um novo tipo de gasolina usada pela aeronave tenha causado o acidente.

A agência de aviação americana descobriu que as asas da cauda do avião, que causam o efeito de arrasto que propulsiona a aeronave, foram acionadas antes do momento certo.

Ainda não se sabe se isso aconteceu por erro humano ou mecânico.

O WhiteKnightTwo a salvo, no hangar da Virgin, 
o Mojave Air and Space Port, em Mojave, na California

Até o acidente, a empresa tinha dois aviões na frota: o SpaceShipTwo, com espaço para dois passageiros, e seu cargueiro, o WhiteKnightTwo.

A VirginGalactic havia realizado 172 voos teste entre o final de 2008 e o acidente. Cinquenta e cinco deles foram com o SpaceShipTwo.

O lançamento oficial das viagens deveria acontecer no final deste ano, mas a data foi adiada para meados de 2015, para que mais testes sejam feitos.

De acordo com a Virgin Galactic, uma nova versão da SpaceShipTwo está 65% concluída. 

Fonte: Gabriel Garcia (INFO Online) - Fotos: Reuters

Primeira viagem aérea a Timor em debate no Museu do Ar


Este sábado, 8 de novembro, decorre, no Museu do Ar, em Sintra, a conferência ‘A 1ª Viagem Aérea a Timor… com regresso ao local de partida`, com o jornalista e escritor Vasco Callixto a servir de orador.

Foi a 7 de novembro de 1934 que um pequeno avião português, tripulado pelo Major Humberto da Cruz e pelo Sargento Gonçalves Lobato, aterrou em Timor, naquela que foi a mais longa viagem até então de uma aeronave portuguesa.

Ao todo, o avião Dili, batizado com o nome da capital timorense, percorreu 42.670 quilômetros, isto com 268 e meias de voo e 50 aterragens.

Fonte: abola.pt (Portugal) - Imagem: Reprodução

Investigadores holandeses vão reconstruir parte do avião caído

A tese mais mencionada é que o avião foi abatido por um míssil terra-ar.


Os investigadores holandeses responsáveis pelo inquérito ao acidente do voo MH17, que caiu no leste da Ucrânia em julho último, querem reconstruir uma parte do aparelho a partir dos destroços recolhidos, foi divulgado esta quinta-feira.

"O gabinete para a segurança deu instruções para a concessão dos destroços do aparelho do voo MH17 e a respetiva transferência para a Holanda", indicou um comunicado da entidade holandesa responsável pela investigação, o Conselho de segurança holandês (OVV). "No âmbito da investigação sobre a causa e os contornos do acidente, o conselho quer reconstruir uma parte do aparelho", acrescentou a mesma nota informativa.

Os acordos necessários para colocar os destroços do aparelho num lugar seguro e para a respectiva concessão à OVV já foram concluídos, segundo a entidade holandesa, que precisou que o processo deverá começar "dentro de alguns dias", em função das condições de segurança do local selecionado para fazer a reconstrução.

O acidente do voo MH17, um Boeing 777 da companhia aérea Malaysia Airlines que descolou do aeroporto internacional de Amsterdam-Schiphol com destino a Kuala Lumpur (Malásia), fez 298 mortos, dos quais dois terços eram holandeses.

A Holanda é responsável pela investigação às causas do acidente e pelo inquérito penal, mas também pelo processo de repatriamento e de identificação dos corpos das vítimas.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal) - Foto: Reprodução

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O que vê um piloto quando aterrissa num dos aeroportos mais perigosos do mundo

Repórter da BBC acompanhou aterrissagem no aeroporto de Paro, no Butão, cercado por montanhas. A pista de aterragem tem menos de dois quilômetros de comprimento.

O aeroporto de Paro, no Butão, fica num vale profundo e apenas a 2,4 km acima do nível do mar, rodeado por picos montanhosos que ultrapassam os cinco mil metros.

A aterrissagem torna-se um desafio até para pilotos mais experientes: além das dificuldades garantidas pela geografia do Butão, em Paro até a pista é demasiado curta: tem menos de dois quilômetros de comprimento.

Uma repórter da BBC, Carmen Roberts, acompanhou uma aterrissagem no cockpit e mostra o que vê um piloto quando tem de aterrissar um avião em Paro, no leste da cordilheira dos Himalaias. A exigência da manobra pede que se desligue o piloto automático e que os pilotos usem a toda a experiência e conhecimento do local para fazerem uma aterrissagem de sucesso.
 

Fonte: DN.pt

Emergência a bordo: se houver algum médico no avião por favor se identifique!


É uma situação comum. Você está no avião, um passageiro se sente mal, a comissária solicita um médico. E a partir daí, surgem muitas dúvidas: O médico é obrigado a atender? O que diz a ética médica? O médico pode cobrar pelo serviço prestado a bordo? De quem? Do passageiro ou da empresa aérea? Quais são os casos mais comuns de atendimento a bordo? E se houver algum erro, o doutor é responsável? Como as empresas aéreas agem em casos de passageiros que passam mal no avião?

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de Ernesto Lippmann em Melhores Destino.

Com este novo scanner, a sua garrafa de água pode ir para o avião


O aparelho está a ser testado em 65 aeroportos na Europa. Um novo aparelho desenvolvido pela Cobalt Light Systems está agora a ser testado em 65 aeroportos europeus. O Insight100 é capaz de analisar os conteúdos químicos de líquidos ou sólidos através de barreiras, que neste caso podem ser embalagens plásticas ou de vidro, o que poderá acabar com os limites de 100 mililitros impostos aos líquidos transportados em bagagem de mão.

O aparelho utiliza um sistema de lasers para saber a composição do líquido, pó ou gel por detrás da embalagem, permitindo saber, sem ter que a abrir, se esta contém algum elemento perigoso. 

"Fazemos a luz entrar por determinadas posições e vemos como a luz se propaga pelo líquido ou gel ou o que quer que seja. Depois ficamos com umas certas leituras em que temos tanto a informação da embalagem como dos seus conteúdos", explicou ao Guardian o CEO da Cobalt, Paul Loeffen. "Comparando os sinais e com muito processamento de software, podemos acabar com um espetro do conteúdo como se não houvesse embalagem".


A máquina trata-se de um aparelho com uma porta que desliza, no qual são colocados os materiais, sendo pedidas algumas informações ao operador da máquina. Ao fim de pouco tempo, o aparelho identifica se existem ou não componentes proibidos dentro da embalagem. O Insight100 custa 40 mil libras, ou 50 mil euros.

Desde 2006 que é proibido trasportar líquidos em embalagens de capacidade superior a 100 mililitros na bagagem de mão nos aviões comerciais.

Nenhum aeroporto português faz parte dos 65 aeroportos europeus que testam o Insight100, disse ao DN fonte da Direção Técnica Aeroportuária da ANA.







 

Fonte: DN.pt - Imagens: Reprodução

Câmera no cockpit capta fatal acidente de avião na Rússia

Um acidente de avião na Rússia vitimou na segunda-feira (3) um piloto e deixou em estado grave o copiloto da aeronave.


Fotos: 33.mchs.gov.ru

O avião Evektor-Aerotechnik EV-97 EuroStar, prefixo RA-1725G, da AeroTekh, caiu minutos antes de uma aterrissagem já planejada, quando os pilotos falharam uma volta à pista.

O mais impressionante é que todo o incidente foi registrado por uma câmara instalada no cockpit da aeronave. Veja o vídeo onde o incidente foi registrado. 


 

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN / Notícias ao Minuto

"Achei que não iríamos conseguir parar", diz passageira de avião que fez pouso de emergência

Aeronave teria apresentado problema em turbina pouco depois de decolar de Confins.

Passageira agradeceu por ter "nascido de novo" 
Facebook/Reprodução

Uma aeronave da companhia American Airlines apresentou problemas logo após a decolagem na noite de quarta-feira (5) no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo informações da Infraero, o avião decolou normalmente às 23h32 com destino à Miami, nos Estados Unidos, mas uma das turbinas da aeronave apresentou problemas durante o voo e a aeronave retornou a Confins às 23h59.

Conforme relato de uma passageira publicado no Facebook, uma turbina teria explodido durante o voo, provocando pânico geral entre os comissários de bordo. Em seguida, a aeronave teria perdido potência e o piloto teria avisado aos passageiros que precisariam retornar a Confins em função de um defeito mecânico no avião.

Voo decolou normalmente por volta de 23h32
Divulgação/Infraero

Ainda de acordo com essa passageira, a aeronave fez um pouso difícil. Entretanto, segundo a Infraero, não foi um pouso forçado. "A aterrissagem foi super difícil, achei que não iríamos conseguir parar! Haviam vários carros de bombeiros esperando pela gente na pista!!! Que desespero!", relatou. 

A reportagem entrou em contato com a American Airlines, mas até o momento a companhia não se pronunciou sobre o caso.

Aeroporto de Confins foi considerado um dos piores do mundo: 



 Fonte: Thaís Mota, (R7)

Problema em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência em Confins

Aeronave da American Airlines que decolou com destino a Miami apresentou problema em turbina. Todos os passageiros serão reacomodados em um voo nesta sexta.

Foto: Leandro Couri/EM DAPress

Um problema mecânico em uma aeronave da American Airlines, que saiu do Aeroporto Internacional de Confins, na Grande BH, em direção ao Aeroporto Internacional de Miami (Flórida – EUA), na noite de quarta-feira, obrigou o piloto a retornar emergencialmente ao terminal de origem. O voo 0992 saiu às 23h32 e voltou a Confins às 23h59. Pelas redes sociais, passageiros e familiares comentaram que uma turbina pegou fogo no ar.

De acordo com informações da companhia aérea, que vai enviar uma nota com posicionamento sobre o ocorrido, todos os passageiros serão remanejados para um novo voo que decolará de Confins por volta de 23h desta quinta-feira.

Alguns foram levados para um hotel nas imediações do aeroporto e outros receberam vouchers para voltar para casa. Um taxista do aeroporto levou uma das passageiras e contou o relato dela sobre os momentos de pânico na aeronave. Segundo o motorista, a mulher disse que foram os próprios passageiros que avisaram aos comissários sobre o fogo na turbina. As pessoas ouviram barulho e viram que o equipamento estava em chamas.

Os funcionários da companhia aérea avisaram ao piloto, que decidiu retornar a Confins. Segundo o relato da passageira ao taxista, o clima foi de muita tensão no voo. O taxista está com um voucher da American Airlines para buscar a cliente novamente nesta quinta-feira par ao reembarque.

A assessoria do aeroporto informou que, no momento do pouso, toda a estrutura de emergência foi mobilizada na pista. Ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros estavam disponíveis, mas o pouso ocorreu com tranquilidade sem que ninguém precisasse de atendimento médico.

Conforme contou um funcionário de um canteiro de obras localizado próximo ao pátio 3, terminal de cargas da Azul, ao pegar serviço nesta manhã, ele ouviu do colega que fez o plantão da madrugada que a aeronave com problema havia sido levada para o local por volta das 3h30. Segundo relato do homem, o avião teria chegado ao pátio com um barulho muito alto sendo emitido pela turbina. "A maioria dos aviões que chegam com problemas graves vão para o hangar da Gol, mas como outras três aeronaves já estão no local, esse veio pra cá, que também é usado para manutenção", completou o funcionário, que não quis se identificar. Por volta das 13h, era possível ver o avião no pátio, mas não havia sinal da equipe de manutenção.

Madrugada no aeroporto


A cabeleireira Mara Lúcia Coelho, 55 anos, era uma das passageiras do voo. Ela mora em Miami há 27 anos e veio a Belo Horizonte visitar a família. Na viagem de retorno, passou pelo susto no avião da American Airlines. Ela relatou que não viu o fogo na turbina, pois apenas alguns passageiros conseguiram enxergar as chamas. A tensão se espalhou rapidamente de assento a assento e o piloto anunciou pelo áudio que retornaria a Confins por questão de segurança.

Quando pousaram em solo mineiro, os passageiros ficaram cerca de 20 minutos dentro do avião até se encaminharem ao saguão do aeroporto, onde passaram mais de cinco horas na madrugada. Segundo Coelho, havia apenas dois funcionários da companhia que deram poucas informações.

Os clientes se ajeitaram em cadeiras, onde repousaram até amanhecer. Quando outros funcionários chegaram, os passageiros foram atendidos e orientados sobre os novos vôos. Alguns voltaram para casa, outros foram para o hotel e há pessoas que optaram por pegar voos para outras localidades. Todos receberam um lanche fornecido pela American. Muito cansada, a cabeleireira relatou que está ansiosa para embarcar hoje às 23h15.

 Imagem: Reprodução

Fonte: Luana Cruz, Clarissa Damas e Valquiria Lopes (em.com.br)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

As 15 piores companhias aéreas do mundo, segundo ranking internacional


O site de negócios Business Insider elegeu as piores companhias aéreas do mundo para fazer uma viagem longa em classe econômica. Para tanto, usou opiniões de usuários e avaliações de itens como conforto da poltrona, entretenimento a bordo, limpeza e condições da cabine, qualidade das refeições e eficiência dos serviços. Todos os dados foram tirados do ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação. Cada companhia recebeu uma nota de zero a cem.

Confira a lista:

1º LUGAR: TURKMENISTAN AIRLINES, NOTA 30,8


 Foto: Divulgação/Boeing

O primeiro lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, ficou com a empresa do Turcomenistão, país da Ásia central. A companhia é a primeira de um país da ex-URSS a usar aeronaves Boeing e a ter todos os pilotos de voos internacionais treinados no Ocidente. Recebeu notas ruins para serviço de entretenimento a bordo, conforto das poltronas, eficiência dos serviços, resposta dos funcionários a pedidos dos passageiros, e habilidade dos funcionários com idiomas estrangeiros 

2º LUGAR: SUDAN AIRWAYS, NOTA 33,3


Foto: Divulgação

Para quem vai viajar na classe econômica, a segunda pior companhia aérea do mundo é a Sudan Airways, segundo levantamento do Business Insider. Só recebeu uma nota razoável pelo conforto das poltronas, mas foi mal em todas os demais itens avaliados. A empresa opera voos dentro do Sudão, na África e no Oriente Médio, e está banida da União Europeia.

3º LUGAR: UKRAINE INTERNATIONAL AIRLINE, NOTA 36,3


Foto: Divulgação

A companhia da Ucrânia, com sede em Kiev, opera voos para mais de 60 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Recebeu boa avaliações de passageiros, mas foi muito mal em itens como limpeza e segurança. Foi em seus aviões que o papa João Paulo 2º viajou pela Ucrânia.


4º LUGAR: UZBEKISTAN AIRWAYS, NOTA 37,5


Foto: Divulgação/Airbus

O quarto lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o site de negócio Business Insider, ficou com a empresa do Uzbequistão, país da Ásia central. Desde o seu primeiro voo, em 1992, a Uzbekistan Airways teve três acidentes fatais, com um total de 54 mortos. A companhia recebeu nota baixa pelo serviço de entretenimento em voo, qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros) e resposta dos funcionários a pedidos de passageiros.

5º LUGAR: AIR KORYO, NOTA 39,2


Foto: TheFlyingPilot/Flickr

Os voos da companhia aérea estatal norte-coreana receberam uma baixa avaliação dos passageiros por motivos compreensíveis: as viagens incluem "música de marcha revolucionária" e os alimentos são descritos nos cardápios dos voos como "comestíveis" -e só. A empresa tenta atualizar sua velha frota, e deve comprar novos aviões da Rússia devido a sanções dos EUA e da União Europeia 

6º LUGAR: BULGARIA AIR, NOTA 41,8


Foto: Divulgação

Em sexto lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o site de negócio Business Insider, ficou a empresa búlgara, fundada em 2002 e com frota de 18 aviões. Recentemente passou a operar voos de baixo custo para Amsterdã, o que deve facilitar a conexão com EUA, Canadá e o restante da Europa. Sua nota baixa se deve à qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros), eficiência dos serviços e dificuldade dos funcionários em falar outros idiomas.

7º LUGAR: ROSSIYA AIRLINES, NOTA 42,7


Foto: Mitya Aleshkovsky/Flickr

Para quem vai viajar na classe econômica, a sétima pior companhia aérea do mundo é da Rússia. Com sede em São Petersburgo, a empresa renovou recentemente sua frota, formada principalmente por aeronaves da Airbus, mas também com alguns modelos da Boeing e de fabricação russa. Em 2010, fundiu-se com a Aeroflot.

8º LUGAR: ICELAND EXPRESS, NOTA 42,8


Foto: Divulgação

O oitavo lugar entre as piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, é da companhia aérea de baixo custo que conecta a capital da Islândia (Reykjavík) a cidades europeias e a Boston, nos EUA. Sua pequena frota é composta por dois Airbus A320. A empresa foi mal avaliada devido ao serviço de refeições, falta de equipe a bordo e assistência durante o embarque. Em outubro de 2012, foi comprada pela polonesa WOW Airlines 

9º LUGAR: TAJIK AIR, NOTA 43,3


Foto: Divulgação

Pra quem vai viajar de classe econômica, a nona pior empresa aérea é do Tadjiquistão. Ela foi mal avaliada por não oferecer conforto nos voos, nem uma boa interação dos tripulantes com os passageiros. O último acidente fatal envolvendo a companhia aconteceu em 1997, quando os 79 passageiros e seis de sete tripulantes morreram em um voo que acontecia entre o Tajiquistão e os Emirados Árabes. Dois acidentes em 1993 deixaram mais de 120 mortos.

10º LUGAR: SYRIAN AIR, NOTA 44,8


Foto: Reprodução

No ranking de piores empresas aéreas do mundo do site Business Insider, a Syrian Air aparece em 10º lugar. A empresa reduziu muito a quantidade de voos desde o início dos conflitos no país, devido a sanções impostas pela União Europeia. Em 2012, um de seus aviões bateu em um helicóptero militar, voando sobre Damasco. O avião, com 200 a bordo, pousou em segurança, mas o helicóptero ficou destruído.

11º LUGAR: SPIRIT, NOTA 45


Fonte: Divulgação/Airbus

Para quem vai viajar na classe econômica, entre as piores companhias aparece a Spirit, que tem voos nos EUA, Caribe, Bahamas e América Latina, e se define como "de ultra baixo custo". Segundo a Business Insider, a companhia é conhecida por cobrar taxas absurdas por serviços adicionais e por sua política de não pagar nenhum tipo de reembolso.

12/13º LUGAR: PEGASUS AIRLINE, NOTA 45,8 (EMPATE)


Fonte: Divulgação/Airbus

A empresa de aviação de baixo custo é também a segunda maior companhia aérea da Turquia. Não conseguiu nenhuma avaliação acima de três estrelas, mas o cenário pode melhorar: a empresa se prepara para abrir capital na Turquia, pretende criar novas rotas para Doha e Atenas e adquirir aviões da Airbus para complementar sua frota de Boeings.

12/13º LUGAR: TAAG LINHAS AÉREAS DE ANGOLA, NOTA 45,8 (EMPATE)


Foto: Divulgação

A empresa angolana já chegou a ser completamente banida do espaço aéreo europeu e, durante esse período, "alugou" aviões (com equipe e seguro) da South African Airlines para manter seus voos de longa distância. A decisão já foi parcialmente suspensa. Anunciou recentemente que pretende aumentar o número de voos para Cuba e Zimbábue. Os passageiros ouvidos pela pesquisa deram para a empresa nota 3,5, de um total de 10.

14º LUGAR: ROYAL AIR MAROC, NOTA 46,5



Foto: Divulgação
 


Em 14º lugar entre as piores companhias aéreas do mundo, segundo o Business Insider, aparece a empresa do Marrocos. A empresa tem um acordo com a União Europeia, o que ajuda a levar turistas para o país. Sua avaliação ruim se deve, principalmente, à presença de poucos tripulantes durante os voos.


15º LUGAR: NEPAL AIRLINES, NOTA 46,7


Fonte: Divulgação/Airbus

Os pontos fracos da companhia aérea, segundo o levantamento, são as refeições e o atendimento dos funcionários para as solicitações dos passageiros. Além disso, o histórico da companhia é um pouco incomum: a empresa confirmou ter sacrificado dois bodes, em 2007, para agradar a um deus hindu após uma série de problemas técnicos em suas aeronaves.

Fonte:UOL - Montagem inicial: Arte/UOL

Fotógrafo mostra como é voar em uma das piores companhias aéreas do mundo


O avião russo Ilyushin Il-18 (à dir), usado pela norte-coreana Air Koryo

O fotógrafo Aram Pan, 38, embarcou nos voos da estatal norte-coreana Air Koryo e fez um ensaio de fotos mostrando a experiência. A empresa foi eleita a quinta pior aérea do mundo pelo site de negócios "Business Insider", e é a única com apenas uma estrela no ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação.

Um avião bimotor Tupolev Tu-204, de fabricação russa, usado pela norte-coreana Air Koryo

É a única empresa que voa para a Coreia do Norte, e opera voos regulares para a China e a Rússia. A frota da Air Koryo tem 25 aviões, todos de fabricação russa; entre eles, os modelos Ilyushin Il-62, Ilyushin Il-18, Antonov An-24 e Tupolev Tu-134. O site do projeto não informa a idade dos aviões. 

"Eu pisei nos velhos aviões russos com a ideia preconcebida de que seriam menos estáveis que as aeronaves modernas. Mas, assim que os motores foram ligados e que o avião correu pela pista, tive a mesma sensação de estabilidade que em qualquer avião moderno. E, uma vez no ar, o voo foi igualmente bom", conta Pan.

"Curti especialmente o zumbido e a sensação do turboélice Ilyushin Il-18. É como a sensação que você tem ao usar uma velha câmera filmadora analógica", diz.

Clique AQUI e veja álbum de fotos.

Projeto divulga imagens do isolado país


As fotos que Pan tirou nos voos da Air Koryo fazem parte de um projeto maior, chamado DPRK360 (DPRK é a sigla para Democratic People's Republic of Korea, ou República Democrática Popular da Coreia). Natural de Cingapura, ele criou o projeto em 2013 para divulgar informações e imagens sobre a Coreia do Norte, um dos países mais isolados do mundo.

Não há muitas notícias e fotos do país e, quando existem, em geral não são positivas.

"Comecei o projeto por causa de uma enorme curiosidade sobre a Coreia do Norte", diz. "Passei anos vendo as notícias mostrando sempre as mesmas imagens de soldados, mísseis, tanques e também do líder. Então, pensei que deveria haver mais coisas além disso."

"Temos mais imagens das galáxias e do céu do que da Coreia do Norte, que fica aqui na Terra, então tive certeza de que milhares de outras pessoas teriam a mesma curiosidade que eu", afirma.

Contra abordagem política


Pan permitiu que suas fotos fossem usadas pelo UOL desde que a reportagem não tivesse uma abordagem política e que fosse divulgado o endereço para acessar seu projeto.

Segundo ele, sempre que se encontra com representantes norte-coreanos, eles geralmente comentam que as fotos são muito bonitas e não fazem nenhum outro tipo de comentário. "Acho que o fato de eles acharem minhas fotos bonitas está bom demais", diz Pan.

Serviço



Air Koryo: www.airkoryo.org ou pelo Facebook http://zip.net/bbp5zC 

Fonte: Maria Carolina Abe (UOL) - Imagens: Divulgação

Malásia vai participar de investigação criminal sobre acidente aéreo

A Malásia vai participar da investigação criminal sobre o avião da Malaysia Airlines, que caiu no Leste da Ucrânia em 17 de julho, anunciaram hoje (5) fontes oficiais.



“É lógico que a Malásia se envolva, tendo em conta que morreram 43 malaios e que o avião tinha bandeira do país”, disse o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte (à direita na foto), durante encontro com o ministro malaio Najib Razak (à esquerda na foto), em Putrajaya, informa o diário The Star.

Razak manifestou confiança em um “avanço significativo” da investigação criminal, dirigida pela Holanda.

O avião da Malaysia Airlines, que fazia a rota Amesterdã-Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil terra-ar disparado a partir de uma zona controlada pelas milícias pró-russas.

O processo de identificação das vítimas, das quais 196 tinha nacionalidade holandesa, ocorre na Base Militar de Hilversum, no Norte da Holanda. No total, foram identificadas 289 vítimas, das 298 pessoas que seguiam a bordo.

O primeiro-ministro holandês está na Malásia, em visita oficial de um dia.

 Fonte: Agência Lusa - Edição: Graça Adjuto via Agência Brasil - Foto: Reuters

Vídeo de dança indiana a bordo de avião da companhia aérea Finnair




 Fonte: UOL Mais

Acordo com EUA deve ampliar presença de companhias aéreas estrangeiras no país

Empresas de fora detêm hoje cerca de 75% dos voos internacionais com o Brasil. Com pacto de céus abertos com Estados Unidos a partir de 2015, brasileiras correm risco de perder ainda mais terreno. 


Em seus tempos áureos, a Varig atuava em pé de igualdade com as empresas estrangeiras que voavam para o Brasil. Mas desde o fim da companhia aérea brasileira, em 2006, as de fora vêm ganhando terreno. E elas deverão conquistar ainda mais espaço quando a última etapa do acordo de céus abertos ("open skies") entre Brasil e Estados Unidos entrar em vigor.

A partir de 1º de outubro de 2015, novos itinerários e o aumento de frequências (voos) em rotas já existentes vão ocorrer independentemente das cotas em vigor até o momento – de, no máximo, 301 voos semanais para estrangeiras e a mesma quantidade para as nacionais. Ou seja, não haverá limites de frequência.

As negociações se darão entre a companhia interessada e o operador do aeroporto, conforme a disponibilidade dos chamados "slots" – autorizações de pouso e decolagem. Assim, as empresas aéreas americanas vão ter a chance de aumentar sua fatia no bolo das frequências entre Brasil e EUA. 

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as americanas Delta Airlines, United Airlines e as atuais American Airlines e US Airways, que se fundiram no ano passado, detêm hoje 177 voos semanais entre Brasil e EUA. Por sua vez, a TAM opera, em média, 34, e a Gol, 14, totalizando 48 frequências semanais.

Antigamente, a Varig detinha cerca de 50% dos voos internacionais, e as empresas de fora ficavam com a outra metade, segundo a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib). Hoje, estima-se que as companhias estrangeiras fiquem com aproximadamente 75% das frequências internacionais, e as nacionais, com 25%.

Mesmo que proporcionalmente a participação das empresas brasileiras tenha sido reduzida, o desenvolvimento do setor nos últimos anos é positivo, considera Gianfranco Beting "Panda", diretor de comunicação da Azul Linhas Aéreas e especialista em aviação.

"Havia uma época em que, para se voar para os EUA só existiam a Varig e a PanAm. Como em qualquer duopólio, quem saía perdendo era a população", diz. "Tudo bem que hoje nenhuma companhia brasileira voa para a Ásia [como a Varig fazia], mas temos uma presença significativa nos EUA e na Europa."

Rota Brasil-EUA deve crescer 6,5% ao ano


Com a entrada em vigor da última etapa do acordo de céus abertos, que foi assinado em 2011, a tendência é que o tráfego de passageiros e de carga entre Brasil e EUA aumente a uma taxa média de 6,5% ao ano, segundo a Federal Aviation Administration (FFA), dos EUA.

Tanto as empresas americanas quanto as brasileiras devem ampliar a oferta nas rotas entre os dois países. Em entrevistas à mídia brasileira, executivos da Delta, da American Airlines e da US Airways demonstraram que pretendem aumentar a quantidade de voos semanais e também os destinos atendidos. Uma maior quantidade de frequências deve fazer com que o preço dos tíquetes aéreos caia. 

Entre as brasileiras, a TAM informou, por meio de nota, que, para 2015, prevê a criação de um reforço nas rotas entre Brasil e EUA, com a criação do voo Brasília-Orlando, projetado para o terceiro trimestre. No mesmo período, o voo Brasília-Miami deverá atingir sete frequências semanais. 


A Gol informou que a empresa está avaliando novas oportunidades, mas ainda não fechou nenhum voo extra por conta do acordo de céus bertos. A Azul vai começar a operar 14 frequências semanais a partir de dezembro deste ano para Miami e Orlando e pretende, a partir do ano que vem, voar sete vezes por semana para Nova York.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) pede que, em âmbito doméstico e internacional, as empresas brasileiras desfrutem de condições equilibradas de competitividade em relação às de outros países. Uma das reivindicações é em relação ao preço do querosene de aviação (QAV): para abastecer seus aviões no Brasil, as empresas nacionais pagam cerca de 25% a mais que as estrangeiras.

Para Robson Bertolossi, da Jurcaib, as companhias brasileiras têm interesse em crescer no mercado internacional, porém, elas esbarram no preço do QAV e no pouco número de aviões de longo alcance disponíveis quando comparadas com empresas americanas ou europeias.

"As empresas brasileiras teriam que crescer de forma exponencial para conseguir ocupar o mesmo espaço que a Varig tinha no mercado internacional. E, como a TAM e a Gol têm tido um histórico de resultados negativos, é complexo aumentar a frota e incrementar serviços", diz Bertolossi. "As internacionais continuarão a transportar uma parcela significativamente maior que as nacionais por um longo tempo."

Um acordo parecido também está em negociação com a União Europeia, mas ainda não há previsão de quando será concluído.

Maior avião do mundo no Brasil


Além da última etapa do acordo de céus abertos, empresas aéreas internacionais aguardam outra regulamentação no Brasil. As companhias que têm em suas frotas o Airbus 380 – maior aeronave de passageiros do mundo, que pode levar mais de 530 pessoas – aguardam a homologação dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; e do Galeão, no Rio de Janeiro, para usar o superjato nas rotas para o Brasil.

Com o uso dos A380, as empresas vão substituir as aeronaves que atualmente fazem a rota, como Airbus 330 e 340 e Boeing 747 e 777, e ganhar quase o dobro em volume de passageiros usando somente uma autorização para pouso e decolagem. Como resultado, as companhias estrangeiras devem aumentar a capacidade nas rotas para o país e a participação na fatia de voos internacionais.


O aeroporto de Guarulhos já tem um terminal pronto para receber o superjato, mas a pista ainda não está adequada. Segundo a assessoria, as obras vão ser finalizadas até março de 2016. Em contrapartida, o terminal carioca disse em nota que está trabalhando para obter o certificado, e a previsão é que isso aconteça até o fim deste ano.

Entre as companhias que estão de olho na homologação estão a Air France e a Lufthansa. A alemã deve colocar o avião na rota de Frankfurt para São Paulo assim que o aeroporto de Guarulhos receber a homologação da Anac. A empresa também opera voos de Munique para São Paulo e de Frankfurt para o Rio de Janeiro.

"A Lufthansa vai trazer o A380 para São Paulo assim que a homologação sair", afirmou a diretora-geral do Grupo Lufthansa no Brasil, Annette Taeuber, durante a 42ª Feira da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), realizada em setembro.

Já a Air France, que opera no Brasil 30 frequências semanais para Rio, São Paulo e Brasília, afirmou em nota que um dos próximos passos da companhia é trazer o A380 para o Brasil. Segundo o diretor-geral da Air France-KLM para o Brasil e Cone Sul, Hugues Heddebault, "o aeroporto que estiver pronto primeiro receberá a aeronave".

Fonte: Fernando Caulyt (Deutsche Welle)

Construtor de aviões marcantes, Ígor Sikórski ganha exposição

De 24 de outubro a 15 de janeiro, o Museu Politécnico de Moscou recebe uma exposição dedicada ao 125º aniversário do nascimento do engenheiro aeronáutico russo Igor Sikorski. Segundo o curador Serguêi Ríkov, esta "é uma exposição que nos mostra o homem que cria, que sonha e que leva a vida inteira indo em direção a esse sonho, apesar de todas as dificuldades".


Ígor Sikórski, cujo 125º aniversário do nascimento se comemora este ano, foi um dos construtores de aviões mais famosos do mundo. A mostra dedicada às suas conquistas e história de vida foi inaugurada em 24 de outubro no Museu Politécnico de Moscou. O material para a exposição foi coletado com a ajuda da Sikórski Aircraft. O criador aeronáutico fundou a empresa fabricante de aviões com o apoio financeiro do compositor Sergei Rachmaninoff já depois de haver emigrado para os Estados Unidos, após a revolução de 1917.

Sikórski já era famoso quando jovem. Depois de sofrer uma série de fracassos na criação de um helicóptero tripulado, aos 21 anos ele construiu e testou com sucesso o seu primeiro avião, o C-2, e entre 1912 e 1914 criou os primeiros aviões multimotores: o "Vitiáz Russo" e o "Iliá Múromets". Uma cópia em tamanho real da fuselagem dos mesmos pode ser apreciada na exposição.


Ainda na Rússia, Sikórski também conseguiu criar o primeiro caça de escolta do mundo produzido em série, o C-XVI. Mas pouco tempo depois, devido à Revolução de Outubro, ele foi forçado a emigrar, primeiro para França e depois para os Estados Unidos, onde fundou sua construtora aeronáutica, a Sikórski Aero Engineering Corporation.

Depois de haver construído 18 diferentes tipos de aeronaves, a partir de 1939, ele se dedicou à criação de helicópteros. A sua empresa foi a primeira a estabelecer a produção em série de helicópteros de um rotor com prato cíclico. É precisamente o sentido de Sikórski rumo aos objetivos, o seu percurso de vida e invenções que mudaram o mundo que a exposição no Museu Politécnico pretende mostrar.


A exposição


A exposição "Sikórski: As Asas do Futuro" surge na continuação da cooperação de longa data entre o Museu Politécnico e o Arquivo Histórico de Ígor Sikórski. Em 1999, o arquivo do engenheiro ofereceu ao Museu Politécnico 25 peças e objetos. Entre eles estava a maquete do primeiro helicóptero experimental, fabricado em 1909, e do motor de aeronaves Sunbeam, que podem ser vistos na exposição.


A exposição estava inicialmente agendada para maio, quando os organizadores entraram em contato com a representação da United Technologies Corporation, da qual agora faz parte a Sikórski Aircraft. 

"Queríamos fazer uma exposição longa, interessante, por isso resolvemos adiá-la para poder realizar várias atividades para as crianças", diz o curador, Serguêi Ríkov.

“A empresa norte-americana nos disponibilizou alguns dos materiais, fotografias, desenhos, enfim, coisas que nós não tínhamos."

Os helicópteros Sikórski não são vendidos na Rússia, por isso a empresa não tem representação no país.

As cinco invenções mais famosas de Sikórski


BIS-1 e BIS-2 – Biplanos de duas colunas. O primeiro modelo não levantou voo, mas serviu de treinamento para o construtor. O segundo BIS recebeu um motor mais potente e, após algumas alterações feitas no projeto inicial, conseguiu voar, tornando-se assim o terceiro avião russo a subiu no ar.

“Vitiáz Russo” (Le Grand, C-21, ou o "Grande Russo-Báltico") – Primeiro avião do mundo com quatro motores e primeiro representante da aviação pesada. Foi criado por Sikórski como avião de teste para reconhecimento estratégico em 1913 e bateu na época o recorde em autonomia de voo.

"Iliá Múromets" (C-22) – Primeiro avião de passageiros do mundo construído na base do esqueleto do "Vitiáz Russo". Bateu recordes em capacidade de carga (1.290 kg), altitude (2.000 m) e autonomia de voo (6 horas, 33 minutos e 10 segundos). Foi usado na 1a Guerra Mundial, onde o esquadrão de aviões "Iliá Múromets" se tornou a primeira unidade de bombardeiros do planeta.

Sikórski R-4 Hoverfly – Primeiro helicóptero produzido em série nos EUA, construído em 1942 por Sikórski com base no experimental VS-300. Possuía uma hélice e se destinava principalmente para conexões aéreas e operações de resgate.

Sikórski H-34 – Primeiro helicóptero do mundo a ser usado com sucesso no transporte de mercadorias em suspensão externa, ou seja, um protótipo do helicóptero CH-54. Ele foi, durante muito tempo, um dos helicópteros mais populares do mundo, usado ativamente durante a Guerra do Vietnã.

Fonte: Gazeta Russa

O Acidente da Enterprise é o fim do turismo espacial?


Esse bicho aí de cima é um DeHavilland Comet, Começou a ser projetado em 1943, voou em 1949 e se tornou o primeiro jato comercial de passageiros. A proposta era revolucionar a indústria, aumentando o alcance e a eficiência da aviação comercial.

Em 1952 com um vôo Londres-Joanesburgo nascia A Era do Jato. Infelizmente ninguém conhecia direito as forças e tensões envolvidas em uma aeronave assim. Em outubro do mesmo ano um Comet da BOAC sofreu um acidente na decolagem. Março de 1953, outro acidente, matando todos a bordo. Entre 1953 e 1954 3 acidentes com o avião se desmontando em pleno ar fizeram com que toda a frota fosse tirada de circulação. O Comet só voltou a voar em 1958, depois de extensas reformas estruturais. 

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