As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados.
Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
O presidente da EADS, grupo controlador da Airbus, rejeitou no domingo rumores de que a companhia tem interesse em cooperar com brasileira Embraer na produção de jatos pequenos que poderiam competir com a família de aviões CSeries, da canadense Bombardier.
"Não está acontecendo nada", disse Louis Gallois à emissora de televisão LCI. "Não é realidade", acrescentou, referindo-se à especulação de que as duas empresas estão em negociações concretas para cooperação.
O executivo afirmou que os rumores surgiram de comentários que ele fez anteriormente, ao elogiar o trabalho da Embraer. No domingo, Gallois repetiu que estava impressionado com a Embraer e acrescentou: "Teremos que ver o que podemos fazer com eles."
Assistência das empresas no caso de cancelamentos de voos ou impedimento de embarque deverá ser imediata
Na manhã desta segunda-feira, 14, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que as novas normas - que ampliam os direitos dos passageiros das empresas aéreas em casos de voos atrasados, cancelados ou impedimento de embarque por necessidade de troca de aeronave ou overbooking - já valem desde domingo, 13.
A resolução da Anac, de número 141, reduz o prazo em que a companhia deve prestar assistência ao passageiro (que, em alguns casos, deverá ser imediata, e não apenas depois de 4 horas do evento), amplia o direito à informação e prevê a reacomodação instantânea nos casos de voos cancelados, interrompidos e para passageiros preteridos de embarcar em voos com reserva confirmada.
Pela norma antiga, a empresa aérea podia esperar até 4 horas para recolocar o passageiro em outro voo, providenciar o reembolso do valor pago pela passagem e facilitar a comunicação e a alimentação.
Pelas novas regras, o reembolso poderá ser solicitado pelo passageiro na hora nos casos de preterição (quando o passageiro é impedido de embarcar, qualquer que seja o motivo), cancelamento do voo e quando houver estimativa de atraso superior a 4 horas. As empresas também serão obrigadas a entregar folhetos aos passageiros, que deverão explicar quais são os novos direitos de maneira clara.
Segundo a Anac, as normas preveem também que a companhia ofereça outro tipo de transporte para completar o trajeto que tenha sido cancelado ou interrompido, desde que haja a concordância do passageiro. Caso contrário, ele poderá optar por esperar o próximo voo disponível ou ainda desistir da viagem, com direito ao reembolso integral da passagem.
As multas para o caso do não cumprimento das normas podem variar de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência, segundo a Anac.
Companhias aéreas estão capacitando seus voos com conexões Wi-Fi.
Assim permitem que os passageiros acessem a internet e chequem e-mails, baixem apresentações ou enviem mensagens instantâneas para colegas a mais de 9 mil quilômetros de altura.
Organizações de TI precisam garantir que as pessoas lidem com essa conectividade como se estivessem usando um hotspot, compreendam o desempenho possível e evitem ameaças à segurança.
Considerações básicas
Embora a conexão Wi-Fi a bordo para passageiros se conecte à infraestrutura wireless usando ponto de acesso de 802.11b/g (chegando a 54 Mbps), o desempenho real não ultrapassa os 250 Kbps.
Algumas linhas aéreas não limitam o consumo de largura de banda, por isso o número total de passageiros tentando usar o serviço, ou uma pessoa tentando fazer streaming de vídeo durante o vôo, reduzirá a velocidade do tempo de operação para todos que se conectarem ao serviço.
Recomendações
Como a conexão wireless no avião funciona com transmissão de dados não criptografados, os passageiros devem utilizar uma conexão de rede privada virtual (VPN) para evitar o compartilhamento de informações. Passageiros que frequentemente se conectam fora do firewall corporativo devem usar autenticação de dois fatores (duas formas de identificação: uma normalmente é uma chave física, a outra costuma ser um código de segurança).
Passageiros precisam configurar suas contas antes de voarem, para proteger dados privados quando estiverem usando o serviço a bordo. Filtros de privacidade também são úteis para restringir o alcance de olhos curiosos.
Passageiros que tomam as devidas precauções podem usar a conectividade Wi-Fi em vôos para se conectar à internet ou à origem corporativa.
ANÁLISE
Executivos sempre procuram maneiras de aproveitar melhor as horas do dia. Apesar de a tecnologia não alterar a duração dos dias, a expansão do acesso Wi-Fi em vôos está permitindo horas de produtividade que antes eram “perdidas”.
A conectividade Wi-Fi em aviões não é novidade; companhias como a Lufthansa oferecem este serviço há mais de três anos e, após uma breve interrupção, voltou a disponibilizar a conectividade Wi-Fi para vôos transatlânticos. Parece estar surgindo uma moda nos EUA, onde as empresas vem anunciando o serviço para vôos domésticos, como fazem a AirTran e a American Airlines. Embora o wireless a bordo permita que as pessoas verifiquem e-mails, usem serviços de mensagens instantâneas ou baixem apresentações, organizações de TI precisam garantir que os passageiros:
- Usem essa conectividade como se ela funcionasse como um hot spot.
- Se preparem para usar o serviço antes de entrarem no avião.
- Tenham expectativas de desempenho realistas.
- Tenham cuidado e evitem riscos de segurança.
O primeiro passo das melhores práticas de conectividade é a preparação. Se os passageiros sabem que vão tentar se conectar durante o vôo, devem assegurar que seus computadores tenham todas as atualizações de segurança instaladas, incluindo firewall pessoal, antivírus, anti-spyware e aplicações para usuário final, assim como correções de falhas do sistema operacional. Uma vez que o PC está preparado, é necessário verificar com a companhia aérea quais serviços terceirizados estão disponíveis. Além disso, crie as possíveis contas necessárias para se conectar antes de subir no avião, já que dessa forma estará mais protegido do que se digitar informações pessoais como número de cartão de crédito ao lado de pessoas desconhecidas.
Quando sua conta estiver aberta, considere comprar um ou mais passes de usuário único ou créditos, porque múltiplos créditos podem ser necessários em vôos muito longos. Os preços iniciais de acesso durante um vôo variam de 4 a 10 dólares, dependendo da duração do vôo e das opções para um passe de 24 horas, e os acessos mensais ou de múltiplos créditos custam a partir de 30 dólares. Opções para acesso em dias específicos devem ser evitadas porque cancelamentos de vôos, mudanças de horário ou atrasos podem impedir o uso de serviço. Atualmente, essa nova conectividade é independente dos planos de acesso remoto ou hot spots disponíveis.
Expectativas realistas
Sua experiência dependerá de alguns fatores. Primeiro, mesmo que os passageiros se conectem ao Wi-Fi por um cano de dados de 54 Mbps, a velocidade da conexão será de até 250 Mbps. Isso acontece em parte devido à conexão 3G lenta que é usada para conectar o avião à banda larga terrestre. Além disso, a conexão do ar para a terra é compartilhada por todos os passageiros. Embora os algoritmos de comunicação garantam que todos os que quiserem se conectar o conseguirão e os algoritmos de compressão eliminarão as redundâncias de dados, na realidade, mais gente tentando usar a conexão implica menos conexão disponível. Se os passageiros entenderem antes de subir a bordo o desempenho de conexão possível durante o vôo, podem planejar o que efetivamente farão durante o vôo e não se sentirão frustrados com trabalhos incompletos. Tecnologias mais robustas permitirão melhores aplicações de comunicações e é possível que elas não demorem muito para chegar ao mercado. Passageiros não tendem a ter problemas durante os vôos, mas aqueles ávidos por checar caixas de entrada de correio eletrônico transbordantes devem configurar suas contas para baixar apenas os títulos das mensagens até que saibam a real capacidade da conexão.
Seja cauteloso e evite riscos de segurança
Por regra, passageiros que se conectam foram do firewall corporativo precisam ser cautelosos. Em um espaço físico restrito, estar seguro exige mais do que um assento isolado. Os laptops dos passageiros devem possuir um firewaal pessoal que suporte políticas específicas de conexão.
No pior cenário, as credenciais de acesso remoto de VPN podem ser espionadas ou armazenadas por um curioso usando outro laptop. Oportunidades de violação de confidencialidade de fato existem em hotspots e cyber cafés, e são potencializadas pelo espaço restrito e pela audiência entediada em um avião. Se os passageiros são constantemente trabalhando fora do ambiente corporativo, as organizações de TI devem considerar a implementação de uma autenticação de dois fatores. Se o processo de autenticação VPN é complexo para um observador de fora, as chances de um login válido ser reconhecido ou duplicado são menores.
Apesar de o serviço Wi-.Fi ser capaz de criptografar as informações de cartões de crédito depois elas forem inseridas, um avião não é um ambiente privado e os dados que você digitar podem ser vistos por desconhecidos. Antes de subir a bordo é o melhor momento para comprar um filtro de privacidade para a tela do seu laptop.
Conclusão
Poder se conectar à internet durante um voo pode ser muito útil, desde que os passageiros estejam preparados e cientes das limitações de conectividade. Uma tendência entre pessoas que costumam usar esse serviço é a preocupação com a bateria dos computadores. Conforme notamos os reais benefícios de produtividade deste serviço, ressaltamos que recarregar a bateria adequadamente é fundamental antes de partir.
Fonte: Tim Zimmerman (Gartner) via INFO Online - Foto: Getty Images
A Trip Linhas Aéreas, líder da aviação regional na América do Sul, amplia sua malha com uma nova rota em Belo Horizonte a partir de hoje. O novo voo ligará a cidade a Porto Alegre, Carajás, Belém e São Luís. A novidade permitirá a primeira interligação da Trip sem escalas entre o aeroporto de Confins e o Aeroporto Internacional Salgado Filho. Além disso, possibilitará fácil ligação dessas cidades a Carajás, importante região para a mineração brasileira.
Também fortalecerá o “hub” (designação dada a aeroportos que são os principais centros de operações) da Trip em Confins, que possui voos para destinos como Vitória, Rio de Janeiro, Goiânia, São Paulo, Maceió, Recife e Fernando do Noronha, entre outros.
Para a companhia, o novo voo impulsionará os negócios e o turismo dessas regiões. “Nós comemoramos o sucesso das operações em Belo Horizonte com a criação de mais uma rota para a cidade, que tem apresentado excelente demanda por novas ligações”, comenta Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de marketing e vendas da companhia. A rota será operada com o jato Embraer 175, adquirido pela empresa recentemente. O avião tem 86 lugares e pode percorrer 3.704 km.
Terminal, segundo subsecretário, tem potencial para mais voos para o exterior
American Airlines aumenta a rota BH/Miami de três para quatro voos semanais já neste mês
O primeiro grande teste para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, será só em 2013, com a Copa das Confederações, mas já neste ano o terminal começa a ser beneficiado com a "internacionalização" da capital mineira.
A cidade ganha, ainda neste ano, mais uma ponte para a Europa, com a rota para a Alemanha, mais voos para os Estados Unidos e frequências ampliadas para França e Portugal.
A American Airlines decidiu aumentar, a partir deste mês, de três para quatro frequências semanais em Confins. O representante da American Airlines para Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, Celso Picchioni, informou que será mais um voo BH/Miami, com conexão para outras 250 cidades do mundo.
Desde o início das operações em Belo Horizonte, há dois anos, a American Airlines mantinha os três voos. Atualmente, tem voado com 85% de ocupação.
Informações de mercado garantem também que a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP), que já opera cinco voos semanais ligando Belo Horizonte a Lisboa, vai operar nos sete dias da semana, dada a demanda crescente em Confins.
Já a TAM, segundo o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde, inaugura em agosto um voo de Confins para a cidade de Frankfurt, na Alemanha.
O governo de Minas trabalha para ampliar a frequência do voo para Paris para pelo menos três vezes por semana. Para ele, o aeroporto tem potencial para atrair novos voos nacionais e criar novas linhas internacionais. "Vamos ter mais empregos qualificados e dar maior capacidade de realização a todos", disse.
Fonte: Helenice Laguardia (O Tempo) - Foto: Alexandre Guzanshe
O De Havilland Canada DHC-6-300 Twin Otter, prefixo G-BVVK, da Flybe - British European (Loganair), decolando após a maré alta cobrir a pista do Aeroporto Barra (BRR/EGPR), em Eoligarry, Barra Island, na Escócia, em 13 de agosto de 2009. As três curtas pistas localizadas na praia Traigh Mhòr (Praia Grande) são cobertas duas vezes ao dia pela maré alta.
Juliana Barcellos desistiu de ser advogada para prestar concurso.
‘Estou em pé de igualdade com os pilotos’, diz.
Pela primeira vez em quase 70 anos de história que a Aeronáutica brasileira tem uma tenente como instrutora para cadetes se tornarem pilotos militares. Juliana Barcellos Silva, de 27 anos, é a única mulher dos 132 instrutores da Academia da Força Aérea, no interior de São Paulo.
“A tenente Juliana tem sensibilidade para tentar ajudar, mas ela é bem rigorosa em alguns detalhes, diz o cadete Radich.
Filha de militar, a carioca tinha 20 anos quando desistiu de ser advogada para experimentar uma profissão que simplesmente não existia no Brasil. Juliana entrou na primeira turma de cadetes mulheres da aviação brasileira, aberta no concurso de 2003.
Ela venceu a concorrência de 150 candidatas por vaga e durante quatro anos foi uma aluna exemplar. Namorar, só com a autorização dos superiores. “Eu me dispus a ser militar, então, estou preparada para qualquer coisa”, declarou na ocasião. “Não pensei que seria logo a primeira a chegar aqui”, conta hoje.
“Acho que é simplesmente um curso puxado. O mais interessante é a parte de superação”, diz Juliana. “Estou em pé de igualdade com os pilotos. Sempre tem brincadeira, mas é só”, garante.
O voo com o apresentador do Fantástico Zeca Camargo começou na maior tranquilidade. Em determinado momento, ele assumiu o controle da aeronave. “Tem cadete que passa mal e depois que passa mal vira passageiro”, conta a tenente.
Depois de quase uma hora de voo, terra firme. Juliana achou que o apresentador do Fantástico merecia um presente. “É uma replica do avião em que você voou”, explicou. Quem sai meio tonto do voo recebe um tratamento especial: um batismo com um jato de água.
As inscrições para o próximo concurso para cadete vão até o dia 17 de junho.
As duas primeiras fotos foram capturados por funcionários da Jaxa em solo, na Austrália, e mostram o rastro de fogo que a nave-mãe deixou para trás na reentrada na Terra. A sonda entrou na atmosfera a mais de 27.000 mph e suportou temperaturas de cerca de 5.000 graus centígrados.
As últimas quatro imagens foram tiradas de um vídeo capturado a bordo do McDonnell Douglas DC-8 da NASA observando, do avião, a reentrada da Hayabusa na Austrália. A sonda Hayabusa se partiu durante o retorno, mas a cápsula com a amostra sobreviveu à reentrada e desembarcaram na Área Proibida de Woomera, no sul da Austrália.
Fonte: Spaceflight Now - Fotos: JAXA Ground Observation System / NASA/SETI Institute/University of North Dakota/Spaceflight Now
Objeto do tamanho de uma bola de basquete viajou durante sete anos para coletar material de asteroide
Sonda deixa rastro provocado pelo atrito ao entrar na atmosfera
Um clarão sobre o interior remoto e semiárido da Austrália, conhecido como "Outback", marcou neste domingo, 13, o retorno à Terra de uma sonda espacial japonesa que os cientistas esperam que traga as primeiras amostras de pó de asteroide nunca antes coletadas, que poderão oferecer informações sobre a origem do sistema solar.
Ilustração mostra duas peças do escudo térmico da sonda Hayabusa sendo abandonadas após a reentrada e um para-quedas sendo aberto 6 milhas acima da Terra
Ilustração mostra como é a cápsula que retornou com a amostra
Após viajar 4 bilhões de milhas (6 bilhões de quilômetros) ao longo de sete anos, a sonda Hayabusa entrou em combustão ao entrar na atmosfera, mas somente após expelir uma cápsula que deve conter o pó de asteroide, informou a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial.
A cápsula caiu de paraquedas na Área Proibida Woomera (foto acima), uma remota zona militar a cerca de 300 milhas (485 quilômetros) ao noroeste de Adelaide, capital da cidade mais populosa do Estado da Austrália Meridional.
Os cientistas irão coletar a cápsula na próxima segunda-feira, 14, de manhã e a colocarão em um recipiente lacrado, que será enviada em seguida ao Japão para ser estudada.
Hayabusa, projeto lançado em 2003, aterrissou no asteroide em 2005 e se espera que tenha coletado amostras do material de sua superfície que poderão fornecer pistas sobre a formação e evolução do sistema solar.
Os cientistas esperam estudar como e quando o asteroide se formou, suas propriedades físicas, com quais outros corpos espaciais ele poder ter tido contato e como foi afetado pelo vento e radiações solares.
Hayabusa iria retornar à Terra inicialmente em 2007, mas uma série de falhas técnicas - incluindo a deterioração de seus motores iônicos, problemas com os lemes de controle e com as baterias - fizeram com que se perdesse a oportunidade de regresso à órbita terrestre, até este ano.
O vídeo abaixo, feito a bordo de um avião da Nasa (um McDonnell Douglas DC-8 modificado), mostra a reentrada da sonda na atmosfera terrestre:
Fonte: Spaceflight Now / AP via Estadão - Fotos: Jaxa / Reuters / AAP / Charles Brewer / NASA / JPL-Caltech / SETI Institute /University of North Dakota / Akihiro Ikeshita
A primeira classe do avião gigante Airbus A380 da companhia aérea Emirates possui suítes privativas equipadas com aparelho de massagem, iluminação ajustável, guarda-roupa, mini bar, televisão de 23 polegadas e assento que se transforma em cama. Além disso, conta com dois chuveiros e um lounge com bar para os passageiros.
Para tomar banho, o cliente terá kits de relaxamento com cosméticos feitos especialmente para a Emirates.
A aeronave tem capacidade para transportar até 600 pessoas, dependendo da configuração de assentos, e voar 15 mil km sem escalas, segundo a fabricante.
A Emirates foi a primeira aérea do mundo a encomendar o modelo. Na quinta-feira, a companhia fechou um pedido recorde de US$ 11 bilhões por 32 unidades do avião.
Propulsão de íons torna espaçonave a primeira interplanetária. Sonda se prepara para explorar dois dos maiores asteróides do Sistema Solar
Capitão Kirk e a tripulação da Enterprise nem imaginam, mas suas aventuras saíram das telinhas e foram parar nos galpões da Nasa, onde foi construída a espaçonave Dawn (Alvorada, em inglês). A nave é a primeira da história capaz de entrar na órbita de um planeta e ter propulsão suficiente para sair dela e orbitar outro astro. Ou seja, é a primeira nave realmente interplanetária. Isso só é possível pelo fato dela usar um sistema de propulsão iônico, parecido com o que havia sido imaginado para o seriado de TV.
Neste momento, Dawn - que foi lançada ao espaço em 2007 - está perto de Marte. Ela deve aproveitar uma forcinha da órbita do planeta vermelho e depois ligar seus propulsores para chegar ao asteróide Vesta, que fica no cinturão de asteróides entre Marte e Júpter. Ela vai orbitar em torno deste mundo rochoso durante um ano para explorar seus mistérios. Depois, a nave vai fazer algo que é inédito no mundo real do voo espacial: deixar a órbita de um corpo espacial e voar na órbita de outro, o planeta-anão Ceres.
Rota da Nave Dawn ao redor do asteróide Vesta
O satélite é o primeiro capaz de realizar a missão porque usa propulsão iônica, uma tecnologia que pode manter uma nave funcionanto por muito mais tempo que a propulsão convencional. “A propulsão iônica é 10 vezes mais eficiente do que os sistemas de propulsão utilizados na maioria das naves espaciais. Sem propulsão iônica, uma missão para qualquer um dos destinos traçados para Dawn seria exorbitante”, explica Marc Rayman, engenheiro-chefe da missão na Nasa. Segundo ele, cumprir esses objetivos com uma nave tradicional exigiria tanto combustível, que a tornaria pesada demais para ser lançada.
A nave será a primeira a orbitar um planeta e sair dessa órbita para ir a outro
Muito mais econômica, por consumir apenas um quilo de gás a cada quatro dias, a propulsão iônica funciona da seguinte maneira: 1) no motor da nave, o gás nobre usado como combustível é transformado em plasma 2) as cargas positivas desse plasma são expulsas por um potente campo elétrico 3) a força dessas cargas é tão intensa, que empurra a nave para frente.
“A ideia surgiu muito antes de Star Trek, apesar da propulsão iônica ainda não ter sido utilizada para a exploração espacial quando o programa televisivo foi transmitido. Os roteiristas da série, ouvindo falar deste conceito legítimo, incorporaram o tema em episódios divertidos”, diz Rayman. “No entanto, vejo uma ligação forte entre Star Trek e Dawn. É muito gratificante trazer essas ideias populares de ficção científica de volta à realidade da ciência”.
Fonte: Bruno Athayde (Revista Galileu) - Imagens: Divulgação/Nasa
A partir de 31 de julho o Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville, Santa catarina, ficará sem os serviços do Corpo de Bombeiros Militar. A corporação, responsável por garantir a segurança do local em um raio de oito quilômetros, pode ficar responsável por atividades técnicas na cidade. A Infraero já contratou uma brigada particular.
Desde 1994, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar atuava no aeroporto da cidade. Atualmente, 18 pessoas integram a corporação. Esse grupo foi treinado e capacitado para apagar incêndios de grandes proporções.
Conforme o sargento Aroldo Werner, dos 18 integrantes dez ficam em Joinville. O restante será distribuído para as corporações militares da região. A proposta é de que os militares fiquem na cidade para atuar nas atividades técnicas – vistorias e processos de habite-se, por exemplo. “O bombeiro militar é o oficial do Estado e, por isso, a fiscalização e a documentação fica sob nossa responsabilidade. Vamos atuar em Joinville somente em atividades técnicas”, diz. Os dez militares terão sua sede no Instituto Geral de Perícias (IGP), no bairro Boa Vista.
Segundo o coordenador de administração e finanças do aeroporto, Rones Rubens Heidemann, a seção contra incêndios continua ativa. “A única alteração é que teremos bombeiros civis”, completa. A empresa Proserv Assessoria e Consultoria de Pessoal fará o serviço com 34 pessoas.
Ontem, começou a Copa do Mundo da África do Sul e a Nasa aproveitou para divulgar foto do Soccer City, estádio de Johannesburgo que recebeu o jogo de abertura e que será palco da final, visto do espaço.
Nela, o gigantesco estádio parece perdido em meio às obras para sua construção, já que a imagem foi tirada pelo satélite Earth Observing-1 ainda em maio do ano passado.
Outros palcos da Copa também foram tema de fotos parecidas da empresa GeoEye, divulgadas pelo site do canal a cabo Discovery e que podem ser vistas AQUI.
As autoridades de concorrência da União Europeia (UE) têm até outubro para dar sua aprovação ou não à fusão anunciada por Iberia e British Airways, após a apresentação do pedido formal das duas companhias aéreas a Bruxelas.
Fontes de ambas as empresas informaram neste domingo à Agência Efe que a UE tem até 15 de julho, em princípio, para dar uma resposta, mas quer fazer uma análise exaustiva do pedido e pede informações sobre rotas comuns e planos de expansão, o que pode atrasar a decisão até outubro.
A fusão das companhias aéreas pode criar uma espécie de monopólio em algumas rotas, o que pode ser considerado irregular pelo ente regulador europeu, que as obrigaria a abandonar algum dos trajetos.
Além disso, ainda falta a decisão da UE sobre a joint venture entre Iberia, British Airways e American Airlines, para a exploração conjunta de rotas no Atlântico Norte. As autoridades americanas já deram seu sinal verde a essa operação.
Em abril, Iberia e British Airways selaram o acordo de sua fusão, que cria uma das maiores companhias aéreas do mundo, com uma frota de mais de 400 aviões e voos para 200 destinos.
A operação originará a terceira maior companhia aérea da Europa, atrás da Lufthansa e da Air France-KLM, e a quinta maior do mundo, depois das europeias e das americanas Delta Air Lines e American Airlines.
Neste sábado (12), um passageiro do sexo masculino atacou uma comissária de bordo que tentava acalmá-lo durante o voo DY-1764 de Stavanger, na Noruega, para Málaga, na Espanha.
O Boeing 737-81Q, prefixo LN-NOC, da Norwegian Air Shuttle, estava em rota quando um dos passageiros foi ficando cada vez mais inquieto incomodando as outras pessoas a bordo. Os demais passageiros solicitaram à tripulação que o transferissem para um lugar diferente.
Quando uma aeromoça tentou acalmá-lo e movê-lo para outro assento, o homem a agarrou e a golpeou causando ferimentos a ela. Outros passageiros intervieram e ajudaram o homem a ser subjugado.
O avião pousou em segurança em Málaga e o passageiro foi levado em custódia pela polícia espanhola. A comissária de bordo foi levada para um hospital local.
A aeromoça foi liberada do hospital algumas horas mais tarde, após seus ferimentos serem suturados.
O voo de regresso partiu com um atraso de 2,5 hora e chegou com um atraso de duas horas em Stavanger.
Um casal austríaco morreu na queda de seu avião neste sábado (12), perto da cidade italiana de Savona.
O casal tinha décadas de experiência em voo. Eles voavam a partir de Croácia para Cannes, no sul da França.
O avião Bölkow Bo.209 Monsun 160RV, prefixo D-EBHG, fabricado em 1960, caiu em uma colina perto do vilarejo de Bonoma. A chuva e o nevoeiro na região dificultavam a visibilidade.
Os corpos carbonizados de Hotfrid Hummer, de 72 anos de idade, e de Angela Hummer, de 66 anos, foram resgatados pelos bombeiros. A causa do acidente ainda não está clara.
Dois homens morreram na queda do planador LET L-13 Blanik, prefixo OE-0935, em Glainach/Ferlach, na Áustria, neste sábado (12).
De acordo com relatos de testemunhas oculares, a aeronave perdeu uma asa, o que pode ter sido a razão da queda.
Professores e alunos da escola de pilotagem do Aviation Club Ferlach (Flugsport-Club Ferlach) informaram que os dois ocupantes tinham experiência em voo com planadores.
A aeronave havia subido para um voo de treinamento para a aquisição do brevê. Por volta de meio-dia (hora local), o planador estava se aproximando da pista do Aeroporto Ferlach-Glainach (LOKG), quando - de repente - houve um grande estrondo, disseram testemunhas que haviam participado de um festival militar na região.
Uma asa se rompeu e o avião caiu cerca de 100 metros do local de pouso, em uma floresta. A aeronave foi destruída com o impacto e os destroços espalhados por uma vasta área.
A Comissão de Acidentes e da Secretaria de Estado de Investigações Criminais iniciaram a investigação sobre a causa do defeito na asa. Talvez uma forte rajada de vento tenha pego o avião e rompido a asa. Mas, primeiro, um defeito técnico não pode ser excluído. Para os dois ocupantes, os serviços de resgate chegaram tarde demais.
Duas pessoas morreram neste domingo (13), pouco após às 14 (hora local) quando seu planador motorizado caiu em uma montanha ao sul da Alemanha.
A aeronave acabou caindo em uma floresta, abaixo das ruínas de um castelo em um penhasco perto Neidlingen, 50 km a sudeste de Stuttgart, informou a polícia.
O homem e a mulher, que estavam no planador, acredita-se terem vindo de uma cidade vizinha, Riedlingen.
No distrito de Serpukhov, região de Moscou, na Rússia, caiu um hidroavião Chaika L-42 (similar ao da foto acima) particular neste domingo (13).
Segundo uma fonte policial, o avião caiu na margem do Lago Pauline às 10:55 (hora local). Como resultado, os três ocupantes morreram: o piloto, Vladimir Sokolov, e dois passageiros - Alexander Borodin Borodin e Kira.O hidroavião ficou completamente queimado.
Investigadores estão trabalhando no local para averiguar as causas do desastre.
As primeiras Vergeltungswaffe-1 – V-1 (arma de represália-1) partem em 13 de junho de 1944 das rampas de lançamento de Calais em direção a Londres. Hitler, após o desembarque aliado na Normandia, queria dar um golpe decisivo no moral dos britânicos. A RAF (Royal Air Force) demonstraria que as V-1 poderiam ser abatidas em pleno voo ou desviadas de sua trajetória. Em três meses, essas bombas voadoras fariam 6 mil vítimas. Os cientistas alemães que concretizaram esses projéteis participariam, após o término da guerra, da conquista do espaço.
O V-1, conhecido normalmente como “bomba voadora” foi o primeiro míssil de cruzeiro operacional da História. A bomba voadora V-1 foi um projeto desenvolvido pela Luftwaffe, a força aérea alemã. Ao contrário do modelo A-4 (mais tarde conhecido como V-2) do exército, tratava-se de um projeto menos ambicioso, que na prática era um pequeno avião ao qual foi adaptado um motor a jato de pequenas dimensões. O projeto foi inicialmente conhecido como FZG-76 (Flakzielgerat 76).
O sistema foi desenhado para custar pouco, e para ser fácil de fabricar, permitindo que fosse montado por qualquer fábrica de aeronaves ou de automóveis.
Por ser relativamente simples, a V-1 precisava de um sistema auxiliar de lançamento, pelo que tinha que ser lançada a partir de catapultas (um sistema idêntico às catapultas instaladas em porta-aviões).
Entre as características inovadoras das V-1, estava a utilização de asas reforçadas e construídas de forma a cortar os cabos dos balões da defesa anti-aérea britânica. Na verdade esse recurso terá sido útil muito poucas vezes, já que a velocidade da bomba voadora permitia a sua intercepção.
O programa de construção das bombas V-1 tinha como objetivo conseguir construir uma arma barata e eficaz e nesse aspecto a Luftwaffe com a V-1, conseguiu ser mais eficaz que a Wermacht com a V-2.
O custo de cada V-1 está estimado em aproximadamente 3,500 Reichmark. Ou seja, uma bomba V-2 tinha o mesmo custo de 21 bombas V-1.
A destruição de edifícios, nomeadamente na região de Londres causada pelos bombardeamentos com bombas V-1 foi quase tão significativa quanto a destruição causada pelos raids alemães em 1940. A primeira bomba V-1 atingiu Londres em 13 de Junho de 1944, e a maioria delas foi lançada a partir de plataformas fixas.
No entanto, logo que os aliados localizaram os pontos onde se concentravam os lançadores, os alemães recorreram aos aviões da Luftwaffe, tendo adaptado a V-1 para poder ser lançada a partir de bombardeiros Heinkel He-111/H-22. Os bombardeiros lançaram um total de 1176 bombas voadoras V-1 desta forma.
Foram lançadas mais de 8,000 bombas voadoras V-1 sobre alvos na Grã Bretanha e na Europa continental depois do desembarque na Normandia.
Todos os 14 jornalistas presentes trabalham na rede de TV do Qatar Al Jazeera
O avião Swearingen SA226-TC Metro II, prefixo ZS-ZOC, da Western Cape Ferries, que levava um grupo de jornalistas que estão na África do Sul para cobrir a Copa do Mundo precisou fazer um pouso de emergência perto de Johannesburgo, neste domingo (13), segundo um porta-voz do aeroporto de Lanseria.
Todos os 14 jornalistas presentes trabalham na rede de TV do Qatar Al Jazeera e estavam indo em direção à cidade de Polokwane para acompanhar a partida entre Eslovênia e Argélia. Houve um problema com o trem de pouso do avião, o que obrigou o piloto a retornar ao ponto de partida, apenas uma hora após iniciar a viagem, e aterrissar sem rodas. Ninguém ficou ferido.
"Ficaram voando ao redor do aeroporto por cerca de uma hora, enquanto tentavam resolver o problema. Iniciaram o procedimento habitual, mas não conseguiram. Por isso decidiram pousar ser rodas", afirmou Mike Christoph, um dos responsáveis do pequeno aeroporto internacional de Lanseria.
"Ninguém se machucou, mas eles ficaram assustados", disse Nasser G. Al Khelaifi, diretor da Al Jazeera Sport. "Nós tivemos que cancelar tudo, mas por sorte o nosso repórter foi de carro para o jogo", disse, acrescentando que o piloto teve que manter o avião no ar por três horas para reduzir o combustível ao mínimo antes do pouso.
O aeroporto ficou fechado por algumas horas, para que o avião pudesse ser retirado da pista. O tráfego aéreo local voltará à normalidade no final do dia.
Fontes: AP/Agência Estado/ASN - Fotos: ewn.co.za / Peter Martin - Mapa: Cortesia: AVH/Google Earth
Os tripulantes Doug Wheelock, Shannon Walker e Fyodor Yurchikhin estão definidos para o lançamento da Missão 24 da Soyuz à Estação Espacial Internacional (ISS) às 17:35 EDT, da próxima terça-feira, 15 de junho.