domingo, 31 de janeiro de 2010

Suspeito de arquitetar atentado de 11 de setembro deve ser executado, diz Casa Branca

Khalid Sheikh Mohamed é acusado de planejar o 11 de setembro.

Não se sabe em que cidade será o julgamento, diz assessor de Obama.

O suspeito de ser o mentor dos atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos, Khalid Sheikh Mohammed, provavelmente será condenado à morte pela Justiça, disse neste domingo (31) o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

"Khalid Sheikh Mohammed vai conhecer a justiça e vai conhecer seu criador. Ele será levado perante a Justiça e provavelmente será executado pelos horrendos crimes que cometeu, matando e planejando a morte de 3 mil norte-americanos. Disso você pode ter certeza", disse Gibbs.

Khalid Sheikh Mohammed em 1º de março de 2003, pouco depois de ser preso no Paquistão

Está previsto que Mohammed e os outros quatro detentos, Walid bin-Atash, Ramzi Bin al-Shibh, Ali Abdul Aziz Ali e Mustafa al-Hawsawi, acusados de orquestrar o atentado de 11 de setembro, sejam julgados em um tribunal em Nova York, o que gerou grande polêmica.

Parte da oposição ao julgamento na cidade se deve ao fato de que o tribunal federal está muito perto do marco zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, assim como pelo custo do julgamento e a ameaça à segurança da cidade.

O assessor político da Casa Branca David Axelrod disse ao canal de televisão NBC que ainda não se decidiu onde Mohamed será julgado, mas assegurou que o governo levará em conta a opinião dos moradores da cidade.

Axelrod lembrou que o presidente Barack Obama quer que os cinco acusados sejam julgados no sistema civil da Justiça americana e não em tribunais militares.

Fonte: G1 (com informações da EFE e AP) - Foto: AP

Helicóptero ‘Potiguar 1’ já cumpre programa de voos diários

O helicóptero Potiguar 1 (Esquilo AS 350 B2, prefixo PR-YFF) passou a fazer voos diários. O cartão programa, que prevê incursões sobre Natal, cidades vizinhas e área litorânea, foi adotado para que a aeronave, um equipamento estimado em R$ 8 milhões, não fique mais ociosa no hangar do Governo do Estado e passe a sensação de segurança à população. “Temos em mãos um equipamento valioso e, se bem empregado, fundamental no combate ao crime. É uma questão clara de custo/benefício. Se o helicóptero, que foi um investimento do Governo, ficar parado no hangar, temos dois prejuízos: o não utilização da aeronave e o da perda de um instrumento primordial em ações policiais ou de resgate”, falou o tenente PM Djalma Romualdo Sousa Brito Galvão, que desde novembro de 2009 comanda o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ceiopaer).

A mudança já pode ser percebida nas ruas. O Potiguar 1, antes visto somente em operações específicas ou no transporte de autoridades, está mais presente. “Assumi o Ceiopaer com o compromisso de dar vida ao helicóptero, usá-lo em ações de combate ao crime e também em ações preventivas”, frisou o tenente Romualdo.

O equipamento é considerado um dos mais versáteis quando empregado em segurança pública. O Esquilo AS 350 B2 pousa e levanta voo em qualquer tipo de terreno, inclusive em uma rodovia e na orla de uma praia. “Na atividade policial, nós realizamos missões de patrulhamento, apoio a ocorrências, cumprimentos de mandado de busca e apreensão, fiscalização da área comercial e bancária, e ainda servimos como plataforma de observação em diversos casos, podendo substituir até trinta viaturas numa determinada área”, falou o comandante do Ciopaer.

Tratando de atividades realizadas na área de atuação dos Bombeiros, o Potiguar 1 realiza missões de resgate aquático, prevenção de afogamentos, combate a incêndio e salvamento em altura, além de se preparar atualmente para atuar no resgate aeromédico. “Esse trabalho só pode ser realizado devido à excelente formação da tripulação que atua na aeronave, que possui treinamento específico das diversas missões, seja ela de Polícia Militar ou Civil, seja ela de Bombeiros”, falou o tenente Romualdo.

O cartão programa (termo usado para definir a programação semanal ) é elaborado com voos diários. “Só não fazemos voos nos dois períodos nas terças e quintas-feiras, quando usamos um período para educação física.”

Voos podem ser realizados em baixa altitude

A aviação em segurança pública é uma atividade diferente de qualquer voo realizado atualmente no Brasil. Segundo a legislação aeronáutica, esse setor da aviação é detentor de Condições Especiais de Operação, como reza o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica, desde que o objetivo seja a proteção e o socorro público.

De acordo com a norma, os voos de segurança pública podem ser realizados a baixa altitude. “Isso é feito sem pôr em perigo a segurança do voo, seja ele feito no litoral ou na área urbana, não ficando assim subordinado aos limites estabelecidos para a aviação civil. Aliás, fica claro também que poderá pousar e decolar de qualquer local, objetivando sempre a proteção e o socorro público e otimizando a pronta resposta em caso da necessidade de sua utilização”, complementou.

No treinamento, os integrantes do Ciopaer aprendem a fazer rappel e socorrimento aquático e têm aulas de tiro. “Uma coisa é certa: agora estamos mais preparados para dar nosso auxílio no combate à criminalidade. Prova disso que nos últimos dias participamos de uma operação na comunidade de Mãe Luiza, culminando na apreensão de armas e prisão de traficantes; demos apoio ao Deicor na perseguição dos infratores que tentaram assaltar o caixa eletrônico de um banco em Poço Branco; e na recuperação de um veículo roubado em Parnamirim”.

Atualmente o helicóptero é pilotado por oficiais da Força Nacional de Segurança Pública. Além deles, o Ciopaer é composto por mais 14 homens. “Esses homens são policiais civis, militares ou bombeiros. Mas aqui recebemos um treinamento específico e ficamos aptos a atuar em qualquer situação. Ou seja, um bombeiro pode fazer as vezes de um policial usando armas, e um policial pode atuar em um resgate no mar”, exemplificou o tenente Romualdo.

O oficial disse que o Ciopaer, até o ano passado, tinha déficit de armamento. “Isso foi resolvido . Hoje estamos com armas e munições suficientes para o nosso trabalho”.

Pilotos serão formados por centro aéreo

Uma das mudanças previstas no Ciopaer é a formação de pilotos. “Hoje nossos pilotos nos prestam serviços. Não temos pessoal na Secretaria de Segurança. Mas isso vai mudar em breve. Já há muitos policiais se preparando para, em no máximo mais dois anos, pilotar a aeronave. Eu mesmo já tenho todos os cursos teóricos. Só falta agora as horas de voos exigidas para me tornar piloto. E como eu há outros aqui”, disse o tenente Romualdo Galvão.

Outra mudança que deve ocorrer em breve é em relação ao hangar. “Há uma previsão de nos mudarmos, mas isso ainda será estudado. Tínhamos uma promessa de irmos para um hangar na Base Aérea, mas não foi possível. Agora estamos analisando outro local”, disse.

Essa mudança de hangar também se deve à possibilidade de o Estado ganhar mais um helicóptero: o Potiguar 2. “Já foi firmado um convênio com a Secretaria nacional de Segurança Pública (Senasp) para a aquisição de mais uma aeronave. Agora só nos resta esperar que ela venha o quanto antes para nos auxiliar no combate ao crime”.

Acidente

O helicóptero da Secretaria de Segurança ficou marcado por um acidente ocorrido em 1º de maio de 2003. A aeronave, à época chamada de Falcão 1, foi adquirida no governo de Garibaldi Alves Filho através de um convênio entre o Estado e a União, ao custo aproximado de R$ 5,5 milhões. O helicóptero foi entregue à polícia no último mês do governo Fernando Freire, em dezembro de 2002, e caiu cinco meses depois de entrar em operação durante um voo de treinamento no campo de futebol da Polícia Militar.

O helicóptero foi consertado e rebatizado como Potiguar 1. “Felizmente aquilo já é passado. A aeronave foi completamente recuperada e não ficou nenhuma avaria. Já ouvi relatos de outros pilotos que garantem que essa é uma das melhores do Brasil”, disse o tenente Romualdo.

Para manter a aeronave em perfeitas condições de funcionamento, a cada 100 horas voadas (o que equivale a cerca de dois meses), ela passa por uma manutenção completa. “O helicóptero é levado para Fortaleza, onde há uma manutenção completa e rigorosa, inclusive com trocas de peças. Com esse trabalho, vamos manter a aeronave apta para uso imediato”, concluiu.

Fonte: Tribuna do Norte - Foto: Divulgação

PF aponta superfaturamento de quase R$ 1 bilhão em dez aeroportos, diz jornal

Servidores, ex-dirigentes, empresários e fiscais são acusados.

Infraero diz que colabora com investigação e que gestão é transparente
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Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" deste domingo (31) cita relatório da Polícia Federal sobre a operação "Caixa Preta" que aponta superfaturamento de R$ 991,8 milhões nas obras de dez aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero): Corumbá, Congonhas, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont.

Segundo o jornal, todas as obras foram contratadas durante o primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006. O texto cita que os desvios teriam sido arquitetados pela cúpula da estatal na administração Carlos Wilson, que presidiu a Infraero naquele período.

Ex-deputado, ex-senador e ex-governador de Pernambuco (1990), Carlos Wilson foi filiado à antiga Arena, ao PMDB, ao PSDB, ao PTB e, por último, ao PT. Ele morreu em abril de 2009, aos 59 anos, vítima de câncer.

A reportagem diz que o relatório da PF detalha, em 188 páginas, a operação de um "um seleto e ajustado grupo" de 18 empreiteiras. Segundo o jornal, 52 pessoas, entre ex-dirigentes e funcionários da Infraero, empresários, projetistas e fiscais são acusados dos seguintes crimes: formação de quadrilha, peculato (crime contra a administração pública), corrupção ativa e passiva, crimes contra a ordem econômica e fraude em licitações.

Entre as irregularidades apontadas pela polícia no inquérito, de acordo com o texto, estão manobras da direção da estatal, como a contratação de uma mesma empresa para executar diferentes obras no aeroporto, formação de cartel entre as empresas para prejudicar concorrentes e mudanças de regras durante a licitação.

O jornal cita uma manifestação da Infraero em que a estatal diz que colabora com as investigações por ser interessada na apuração dos fatos e afirma ser gerida com transparência.

Fonte: G1

Salgado Filho é um dos aeroportos mais defasados para a Copa

PROBLEMAS EM TERRA

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é um dos casos mais graves na preparação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A constatação é de um estudo apresentado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que mostrou os gargalos da aviação civil para o evento esportivo, já levando em conta os investimentos oficiais previstos pela Infraero, a estatal que administra os principais aeroportos do país.

Segundo o Snea, que representa as companhias aéreas, os projetos em andamento nos aeroportos das cidades-sede da Copa serão suficientes apenas para atender ao aumento natural da demanda prevista para o Brasil.

– O problema não é 2014. Teremos preocupações sérias antes disso – diz o presidente do Snea, José Marcio Mollo.

A situação é grave, diz o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, porque a maior parte das obras só ficará pronta em 2014. Até lá, terminais como o Salgado Filho conviverão com sobrecarga. O aeroporto da Capital tem capacidade para 4 milhões de passageiros por ano, mas, em 2009, já recebeu mais de 5,6 milhões de viajantes.

Se as obras seguirem o cronograma da Infraero, a ampliação de 50% do terminal será concluída em 2013, quando 7,6 milhões de passageiros passarão pelo Salgado Filho, quase o dobro do máximo previsto no projeto original. É o segundo caso mais grave entre os 16 aeroportos estudados pelo Snea e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atrás apenas do terminal de Brasília.

Jenkins lembrou que os prazos para a realização das obras previstas não podem ser acelerados – e ainda correm risco de atrasar por ações judiciais e problemas em licitações, contratempos comuns no setor público.

O Snea aguarda estudos do governo federal sobre novos modelos de administração dos aeroportos, como privatização e concessões. Jenkins, entretanto, não se mostra otimista com as alternativas. Lembra que há três anos, quando as companhias aéreas se candidataram para construir, com recursos próprios, o terceiro terminal de passageiros no aeroporto em Guarulhos (SP), os departamentos jurídicos das empresas e da Infraero não encontraram um modelo legal que permitisse a parceria.

A privatização, avaliada pelo governo, não é uma alternativa viável, segundo o Snea. Casos malsucedidos na Argentina e na Grã-Bretanha desestimulam a experiência. Uma possibilidade é limitar a capacidade dos aeroportos, para evitar a sobrecarga.

– Possível, é. Mas que indústria é essa que tem sua atividade cerceada mesmo com aumento da demanda? – reclama Jenkins.

A Infraero informou, por meio da assessoria de imprensa, que não recebeu o estudo do Snea, por isso não faria comentários. Ainda de acordo com a estatal, os investimentos para melhorar a infraestrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014 estão dentro do cronograma. A empresa pretende investir R$ 4,6 bilhões em 16 terminais, incluindo os 12 aeroportos das cidades-sede.

O que está previsto para o Salgado Filho

Ampliação da pista
Ano: 2010-2012
Valor: R$ 122 milhões

Reforma e ampliação do terminal de passageiros
Ano: 2010-2013
Valor: R$ 360,21 milhões

Recapeamento da pista
Ano: 2010
Valor: R$ 12,95 milhões

Pontos críticos

Segundo o Snea, o Salgado Filho precisa de investimentos em todas as áreas:

Pátio de aeronaves

- Apresenta rachaduras no pavimento

- É necessária a construção de mais posições para estacionamento de aeronaves
durante a madrugada (pernoite)

Pista de pouso

- Precisa ser ampliada

- São necessárias duas "saídas rápidas", ligações que permitem a saída do avião da pista logo após o pouso

- Construção de pista de manobra (taxiamento) em uma das cabeceiras da pista

Outros investimentos necessários

- Aumento da área de check-in de passageiros

- Ampliação do pátio de aeronaves

- Construção do terminal de cargas

- Aumento das salas de embarque

Fonte: Alexandre de Santi (Zero Hora)

Pantanal não recorre de decisão da Anac

Prazo acaba amanhã; empresa não pode participar da redistribuição de slots

A Pantanal Linhas Aéreas ainda não recorreu da decisão que a impede de participar da redistribuição de slots (autorizações de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas. O prazo termina amanhã.

Companhia, que perdeu 61 de seus 196 slots, foi vetada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) porque não cumpriu 80% de regularidade e pontualidade ou não comprovou patrimônio líquido positivo, de acordo com a própria agência. Assim como a Pantanal, a Trip também está barrada na redistribuição.

Diário entrou em contato com a TAM, que anunciou a compra da Pantanal no início deste mês. Apesar disso, como a efetivação da operação ainda depende da Anac, assessoria da empresa informou que não irá se pronunciar até então. Até o fechamento desta edição, equipe de reportagem não conseguiu contato com a assessoria jurídica da Pantanal Linhas Aéreas.

De acordo com a Agência, a redistribuição dos slots permitirá que mais empresas atuem em Congonhas. Participam da ação a Azul, a Gol/Varig, OceanAir, Tam e Webjet.

Hoje, somente quatro companhias aéreas (TAM, Gol/Varig, OceanAir e Pantanal) atuam em Congonhas, que é um dos principais aeroportos do país. Após a escolha dos slots, companhias têm até 30 dias para iniciar os voos. Caso contrário, autorizações são novamente redistribuídas.

Fonte: Diário de Marília

Americanos suspenderam voos que levavam vítimas do Haiti a hospitais nos EUA

Muitos feridos do Haiti podem morrer sem tratamento nos EUA, dizem médicos.

Haiti prendeu 10 americanos suspeitos de roubar crianças após terremoto.




O médico Barth Green, chefe do instituto de Saúde Comunitária da Universidade de Miami, que está envolvido nos esforços de ajuda ao Haiti, alertou que centenas de feridos pelo terremoto que devastou o Haiti no último dia 12 correm o risco de morrer se os EUA não retomarem os voos para levá-los a hospitais americanos.

Green disse que alguns pacientes precisam "desesperadamente" de transferência" para hospitais melhores fora do país.

O tremor do dia 12 matou pelo menos 170 mil haitianos e deixou milhares de feridos e desabrigados, além de ter arrasado a capital, Porto Príncipe, e cidades próximas.

Menino haitiano de 8 anos com fraturas múltiplas é atendido por médicos cubanos no Hospital da Paz, em Porto Príncipe, neste sábado (30)

Green disse que apenas poucas centenas das dezenas de milhares precisam ser retiradas do país.

Os EUA suspenderam temporariamente as retiradas aéreas de haitianos na quarta-feira, por conta de uma discussão sobre quem arcaria com os custos de tratamento. A discussão teria sido levantada pelo governador da Flórida Charlie Christ, mas foi negada por autoridades de saúde do estado americano.

Questionada sobre o caso, a Casa Branca afirmou no sábado que a decisão de interromper os voos foi logística, motivada pela falta de espaço, e não política.

Mais de 400 vítimas do terremoto, entre americanos, haitianos e gente de outras nacionalidades, foram atendidas em hospitais da Flórida. Deles, 136 continuam internados.

Enquanto isso, autoridades haitianas prenderam 10 americanos acusados de roubar crianças para supostamente vendê-las fora do país.

Saques e sobreviventes

A capital, Porto Príncipe, tenta voltar à normalidade, mas a polícia haitiana e tropas do EUA continuam vasculhando a capital à caça de saqueadores e à procura de eventuais sobreviventes do tremor.

Muitos suspeitos de saquear prédios destruídos já foram presos.

A ajuda humanitária continuava chegando pelo porto da capital, mas as dificuldades de distribuição continuavam, com multidões desesperadas pressionando as equipes de ajuda para pegar comida e água.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

sábado, 30 de janeiro de 2010

Foto do Dia

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Antonov An-124-100 Ruslan, prefixo RA-82043, da Volga-Dnepr Airlines, aterrissa no Boeing Field/King County International (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, EUA em setembro de 2007. Ao fundo uma carreta aguarda para transportar uma das três turbinas GE-90 que estão a bordo do avião de carga.

Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)

TAM, LAN e GOL poderão ter voos a partir do Aeroparque Jorge Newbery, na Argentina

Prioridade sim, exclusividade não! A polêmica sobre uma possível discriminação favorável à Aerolineas na utilização do Aeroparque para vôos internacionais com os paises vizinhos ganha novos capítulos com a reação das principais companhias – as brasileiras TAM e GOL e o grupo da LAN – que também deverão utilizar o aeroporto metropolitano de Buenos Aires (Aeroparque Jorge Newbery) para voos ao Brasil, Chile e Paraguai.

As companhias poderão pedir e receber autorização para utilizar o Aeroparque. Haverá sim, prioridade para os pedidos da empresa aérea de bandeira, no caso a Aerolineas, mas não exclusividade.

Juan Pablo Schiavi, secretário de transportes do governo argentino, recebeu uma delegação de representantes da Jurca (órgão que representa as linhas aéreas internacionais que operam na Argentina) e explicou em detalhes os alcances da resolução 265 da Administração Nacional de Aviação Civil, liberando a utilização do Aeroparque a partir de 1 de março. Os representantes consideraram que houve um avanço nas negociações, além de posicionar a diferença: uma coisa é exclusividade, a outra é prioridade.

Representantes da TAM, GOL e LAN estiveram no encontro onde o secretário estava acompanhado pelo diretor da ANAC Argentina, Rodolfo Gabrieeli. Depois da reunião, a Jurca emitiu comunicado com “a satisfação do compromisso assumido de se respeitar a igualdade de condições”.

A medida inicial e que gerou a imediata reação foi colocada como uma posição de possibilitar diminuição para os prejuízos da Aerolineas Argentinas estimados neste ano em US$ 400 milhões. A empresa voltou ao domínio estatal no segundo semestre do ano passado, depois do rumoroso questionamento com o grupo Marsans.

O posicionamento do governo abre caminhos para que as demais empresas também sigam a rota da Aerolinas. A LAN Argentina (que tem presença doméstica no aeroporto) já solicitou autorização para vôos entre Buenos Aires, Santiago e São Paulo desde o Aeroparque a partir de primeiro de abril e a TAM começou a elaborar estudos para apresentar uma solicitação similar, ainda mais agora que aumenta o número de freqüências entre Buenos Aires e São Paulo. A GOL não se manifestou.

O processo para a liberação de vôos da Aerolineas levou mais de três meses. É o tempo que também se espera para a análise dos demais pedidos. A capacidade operacional do aeroporto central da capital Argentina foi reafirmada pelas autoridades, atualmente está com 50% de sua capacidade, o que favorece o incremento de mais vôos.

A empresa Aeropuertos Argentina 2000, responsável pela operação do Aeroparque – como também de Ezeiza – confirmou que existem slots e condições. Comparado com Congonhas para São Paulo e o Santos Dumont para o Rio de Janeiro, o Jorge Newbery, inaugurado em 1947, é um dos aeroportos mais centrais entre grandes capitais. Tem o nome em homenagem ao principal responsável pela implantação aérea na Argentina, está às margens do rio da Plata, localizado a 3 km da região central de Buenos Aires.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Darío Crusafón (Wikipédia)

Passageiros indisciplinados ameaçam tripulação com faca

Na terça-feira (26) passada, o Boeing 757-204, prefixo LY-FLG, da Scat Air, realizando o voo DV-458 de Utapao, na Tailândia, para Almaty, no Cazaquistão, com 231 passageiros e nove tripulantes, estava em rota, quando uma passageira não satisfeita com o serviço a bordo tornou-se agressiva.

Três homens que a acompanhavam juntaram-se ao tumulto. Um deles puxou uma faca e ameaçou os passageiros e a tripulação.

Os outros passageiros e a tripulação foram capazes de subjugar os quatro.

O voo prosseguiu para Almaty onde pousou em segurança.

A polícia levou os quatro passageiros desordeiros em custódia. O Procuradoria de Alamay está prepararando as acusações contra os quatro.

O mesmo Boeing onde houve o incidente fotografado no Aeroporto de Budapeste, na Hungria, em 02/06/2009

Fonte: Aviation Herald - Foto: Tamás Martényi (JetPhotos)

Saiba mais: o voo "Oceanic 815" do seriado 'Lost' - 3

VÍDEOS

O acidente com o voo em tempo real



Outro vídeo

Saiba mais: o voo "Oceanic 815" do seriado 'Lost' - 2

Os 6 da Oceanic

Seis dos sobreviventes do Voo 815 finalmente saem da Ilha, a saber Jack Shephard, Kate Austen, Aaron Littleton, Hugo "Hurley" Reyes, Sayid Jarrah e Sun-Hwa Kwon.

Os "6 da Oceanic" contaram uma história inventada sobre o tempo que passaram numa ilha desabitada perto dos destroços forjados (mas não A Ilha), afirmando que apenas mais três passageiros além deles – (Boone, Libby e Charlie) – realmente sobreviveram à queda do avião e finalmente morreram na Ilha antes que os seis fossem resgatados.

Antes disso, dois outros sobreviventes do acidente, Michael Dawson e seu filho Walt Lloyd, já haviam deixado a Ilha, mas mantiveram suas identidades em segredo e não quiseram contar a ninguém sobre o tempo que passaram na Ilha ou se havia outros sobreviventes.

"Não deveriam estar"


A maioria dos sobreviventes do voo 815 da Oceanic não eram para estar no avião, ou poderiam quase que facilmente evitar o acidente juntos. Para muitos desses personagens principais, existe uma razão que explica porque eles não estariam no avião ou até longe da Austrália, misturando o senso de tragédia com a narrativa, e conectando-se com o recorrente tema de destino.

Jack - Não deveria ser aceito no avião junto com o caixão de seu pai.

Kate & Edward Mars - Se ela não tivesse ajudado Ray Mullen, ela ainda estaria fugindo na Austrália. É provável que Mars estaria lá também.

Locke - Se ele tivesse falado da sua paralisia aos organizadores da Walkabout Tours, eles iriam negar sua aplicação. Chegando na Austrália, Locke não deveria ser aceito no avião, pois a Oceanic não tinha um lugar para a sua cadeira de rodas.

Sawyer - Sawyer apenas estava no avião porque estava sendo deportado por brigar com um oficial do governo australiano em um bar.

Sun & Jin - Apenas por mostrar uma flor-de-lótus para a sua esposa, Jin se certificou de que ele e Sun iriam pegar o avião juntos. Se ele não o tivesse feito, ela iria ter fugido do aeroporto e ele teria ficado para procurá-la.

Claire - Claire apenas estava no avião porque Richard Malkin pressionou-a para fazê-lo. Ela também estava grávida já há um bom tempo, e não poderia voar.

Sayid - Sayid deveria estar no voo do dia anterior. Ele ficou na Austrália para reclamar o corpo de Essam.

Shannon & Boone - Nenhum deles estaria no avião se Boone tivesse acreditado em seus instintos sobre sua irmã e seus anteriores pedidos de socorro; ou se Bryan tivesse recusado o dinheiro de Boone.

Michael & Walt - Se não fosse por Brian Porter, Walt teria permanecido na Austrália e Michael na América.

Hurley - Uma série de eventos aconteceram com Hurley em seu caminho para o Portão 23 que poderiam normalmente impedi-lo de pegar o avião.

Charlie - Se Liam tivesse concordado em reunir a Drive Shaft, Charlie teria ficado na Austrália com seu irmão depois da data do voo; Charlie teria, aliás, teria trazido Liam em sua oferta de abrigo enquanto ele ficou limpo de seu vício em heroína.

Ana-Lucia - Se ela não tivesse matado Jason e não tivesse concordado em viajar junto com um homem misterioso para a Austrália para protegê-lo, ela nunca estaria no voo.

Eko - Não acreditou no milagre que estava investigando na Austrália, mas seu superior pediu para ele investigar de qualquer jeito. Se Eko não tivesse investigado, ou, alternativamente, se ele tivesse estendido sua investigação, ele teria saído da Austrália em outro voo.

Arzt - Se sua acompanhante não tivesse desaparecido ou se ele tivesse ficado para ver a cena do bar de Sydney, ele não teria comprado um ticket de volta para Los Angeles tão cedo.

Nathan - Ficou para trás no feriado para fazer turismo, depois de uma excursão rápida de uma empresa.

Joanna - Teve que adiar seu voo por dois dias por causa de sua infecção no ouvido.

Faith Harrington - Teve que pegar um voo mais cedo.

Dexter Cross - Ficou para trás com a namorada e o irmão dela, em vez de retornar em um voo diferente.

Seth Norris - Pilotou o avião no lugar de Frank Lapidus, o piloto inicialmente escolhido do avião.

Curiosidades

O avião

A fuselagem do Lockheed L-1011

- A aeronave que foi usada para retratar o acidente era um Lockheed Martin L-1011-1 Tristar que pertenceu a Delta Airlines.

- Teve apenas uma aterrissagem forçada envolvendo o Boeing 777 desde seu desenvolvimento. Não ocorreram mortes resultantes daquele incidente, porém tiveram 18 pessoas com feridas leves.

- O 777 pode suportar uma turbulência maior do que pode o corpo humano. Também é totalmente automatizado com todas as seguranças manuais e sistemas múltiplos de backup para o transceiver.

- Os Boeing 777, assim como os usados no voo 815, nunca poderiam utilizar o portão 23 do Aeroporto de Sydney, apenas 767 e 737 são pequenos o suficiente para este portão.

Data

A série começou em 22 de Setembro de 2004, o mesmo dia da queda. A data do acidente foi confirmada narrativamente quando Locke contou-a para Desmond.

22 de Setembro de 2004 foi o dia do equinócio de outono, o momento que o sol cruza o plano do Equador pelo Hemisfério Norte.

Fonte: LOSTpédia

Saiba mais: o voo "Oceanic 815" do seriado 'Lost' - 1

O Voo 815 da Oceanic Airlines saiu de Sydney, Austrália no dia 22 de Setembro de 2004. Havia 324 passageiros e tripulantes a bordo do Boeing 777.

Aproximadamente com seis horas de voo, o avião teve problemas com seu rádio. O piloto decidiu alterar o curso para Fiji e, aproximadamente 2 horas depois, o avião teve uma turbulência depois de viajar mais de 1.000 milhas fora do curso.

O avião se partiu em três seções, das quais uma caiu na floresta, uma na praia, e uma na costa marítima da Ilha. Passageiros e/ou tripulantes de todas as três seções sobreviveram à queda. Cento e oito dias após a queda, seis dos sobreviventes são resgatados e ficam mundialmente famosos como os Seis da Oceanic.

Estavam 324 pessoas a bordo, incluindo a tripulação. Dessas, 71 sobreviveram à queda (1 na parte frontal, 48 na seção intermediária, e 22 na cauda; além dos sobreviventes Vincent, um cão que não estava em nenhuma seção e Aaron, que ainda não tinha nascido na época da queda), o que determina um percentual de sobrevivência à queda de 21.9%.

Frank Lapidus, mais tarde, revela que era ele, originalmente, quem iria pilotar o voo 815 naquele dia, mas foi substituído por Seth Norris por razões a serem ainda reveladas. Alguns dos números de assentos dos passageiros do voo 815 foram revelados durante a série, e muitos dos números de assentos dos personagens principais parecem corresponder aos Números. Outros números de assentos foram revelados pela ABC – que patrocinou sites como Oceanic-air.com –, embora essas informações sejam consideradas não-oficiais.

O Voo

Como foi dito, o avião desembarcou de Sydney, Austrália, às 14:15 do portão 23 em direção a Los Angeles nos Estados Unidos, onde deveria pousar às 10:42. Sayid comenta que o avião viajou na direção Nordeste, típico de todas as companhias de aviação. Depois de perder contato pelo rádio, o piloto levou o avião para perto de Fiji, e, duas horas depois e a duas mil milhas viajando na direção errada, o avião começou a enfrentar turbulência. Obviamente, portanto, o avião caiu em algum lugar do Oceano Pacífico do Sul.

Leia mais: O Plano de Voo do Oceanic 815

Queda

O avião começou a descer de bico, e despressurizando se partiu em vários pedaços. A parte da cauda partiu-se antes, e caiu no mar. Momentos depois, o setor frontal e o meio caíram na ilha.

A parte frontal do avião caiu no meio da floresta, e todos, com exceção do piloto, chamado Seth Norris, morreram.

A seção intermediária caiu perto da praia, onde ficou a maioria dos sobreviventes. Jack, no entanto, foi atirado para a selva. Sobreviveram 48 pessoas, mas, por causa da turbina, Gary Troup morreu no mesmo dia, sendo puxado para dentro dela. ("Pilot")

A cauda caiu no mar, e os sobreviventes precisaram nadar até a praia, com exceção de Bernard, cujo assento ficou pendurado numa parte mais alta da selva. Sobreviveram 22 pessoas.

Outras partes se dispersaram sobre a Ilha, como o Compartimento de Carga, que caiu perto das cavernas, e alguns assentos que caíram em uma cachoeira na floresta.

Os sobreviventes recordam-se de acontecimentos anteriores à queda, mas nada sobre a queda em si. Kate é uma exceção a esse caso, já que disse a Jack que ela permaneceu consciente todo o tempo e viu tudo o que aconteceu.


Causa da queda

Depois de matar acidentalmente Kelvin Inman, Desmond retornou à Estação Cisne sem digitar os números no computador a tempo. Uma falha no sistema começou a ocorrer, e objetos de metal eram arremessados pela sala. Depois de conseguir digitar os números, o alarme desligou e a estação voltou ao normal. Naquele mesmo dia, o voo 815 da Oceanic caiu na Ilha. Na faixa especial em blue-ray do DVD Lost: A Terceira Temporada Completa, intitulada Acesso: Garantido, os produtores de Lost, Damon Lindelof e Carlton Cuse, explicam que a falha de Desmond ao não apertar o botão causou forças eletromagnéticas a criar interferências com a instrumentação do avião, fazendo-o se partir e cair na ilha.

A Busca

Familiares só descobriram o sumiço do avião quando foram ao portão de embarque, por onde chegariam os passageiros. A mídia criou um grande alarde em torno do misterioso desaparecimento do avião, em canais como a WN News, e mesmo em canais gregos, italianos e árabes. Imediatamente após a queda do avião, na Ilha, Mikhail Bakunin começou a monitorar as informações que a mídia tinha sobre o avião, pela Chama, e passou a Ben Linus e Juliet Burke as informações que conseguiu. Não se sabe até quando a mídia criou ibope em torno do acidente, ou se a busca por sobreviventes ainda continuava na época da descoberta dos "destroços".

Em dezembro, Michael Dawson e seu filho, Walt Lloyd, retornam para os EUA assumindo identidades falsas e não contam a ninguém dos dois meses anteriores, que eles passaram na Ilha, ou que há mais sobreviventes do Voo 815.

Os executivos da Oceanic Airlines expressaram profundo desapontamento após realizar a maior busca da história, mas nenhum traço do voo 815 ser encontrado. O abandono das buscas, declarado pouco antes de dezembro de 2004, criou protestos pelos parentes das 324 pessoas desaparecidas, além das dezenas de funcionários da Oceanic, como Sam Thomas. De acordo com o GMN World News, era esperado que os 324 passageiros e tripulantes do voo 815 fossem, oficialmente, confirmados mortos.

Fonte: LOSTpédia

Voe de Sidney para Los Angeles com a Oceanic de "Lost"

Site oferece o mesmo voo que resultou no desastre de "Lost"

Saiu aquele que é o primeiro "easter egg" (piada ou mensagem escondida) relacionado a "Lost" de 2010, provavelmente vindo de algum grande fã da série, que terá sua sexta - e última - temporada estreando em fevereiro deste ano.

Quem fizer uma busca de voos no site "Kayak" e colocar o aeroporto de Sydney (SYD) como origem e o aeroporto de Los Angeles (LAX) como chegada no dia 22 de setembro de 2010 encontrará o resultado que você confere abaixo:

Sim, um voo sem escalas de Sydney para Los Angeles no dia 22/09/2010, exatos 6 anos depois do voo que resultou no desastre aéreo na ilha de "Lost". Algum interessado em reservar este voo da Oceanic?

Fonte: POP News - Imagens (na sequência): Divulgação / boingboing.ne

TAM e Gol protestam contra Aeroparque livre na Argentina

O governo argentino prometeu liberar o Aeroparque Jorge Newbery, aeroporto central de Buenos Aires, para voos ao Brasil a partir de março. A medida causou irritação na TAM e na Gol, que veem na medida uma tentativa de favorecer a Aerolíneas Argentinas e aumentar artificialmente sua competitivade nas rotas ao Brasil. Representantes das duas brasileiras - além de outras que operam no Mercosul, como a chilena LAN - pediram esclarecimentos ao governo. Uma reunião com o secretário de Transportes, Juan Pablo Schiavi, foi marcada para amanhã à tarde.

Hoje o Aeroparque recebe somente voos domésticos e a ponte aérea para Montevidéu. Todas as demais rotas internacionais usam o aeroporto de Ezeiza, a 22 quilômetros de Buenos Aires, cujo acesso se dá por duas rodovias pedagiadas. Costuma-se gastar pelo menos 35 minutos até Ezeiza, enquanto o trajeto ao Aeroparque raramente passa de dez minutos, saindo do centro.

A pedido da Aerolíneas, o governo argentino está tomando procedimentos para expandir o uso do Aeroparque e permitir voos ao Brasil, ao Chile e ao Paraguai. Isso coincide com o novo plano de negócios da Aerolíneas, reestatizada em 2008, que aposta nos países vizinhos para crescer. Até 2013, a empresa deverá ter 49 voos semanais de Buenos Aires a Guarulhos, 35 para o Galeão e 40 para Santiago. Em todos os casos, é mais do que o dobro da oferta atual.

O problema, para TAM e Gol, é que o Aeroparque tem infraestrutura relativamente limitada e pouco espaço disponível. Por isso, a Aerolíneas se aproveitará da presença que já possui. "Dificilmente haverá acréscimo de voos, mas apenas uma substituição. Para fazer um voo a Guarulhos, bastante lucrativo, provavelmente a Aerolíneas terá que desviar para outro aeroporto uma frequência atual a alguma cidade do interior argentino", diz uma fonte da TAM.

A grande preocupação das empresas brasileiras, segundo o Valor apurou, não é tanto com a eventual perda de passageiros brasileiros. Avalia-se que a Aerolíneas, com passivo de quase US$ 1,5 bilhão e sem perspectivas de voltar ao azul antes de 2013, não conseguirá atrair muitos brasileiros pelo fato de pousar no centro de Buenos Aires. O temor é que a medida interrompa a lenta, porém constante, migração dos passageiros argentinos para as aéreas brasileiras. Como empresa de bandeira nacional, há forte apelo emocional entre os argentinos para escolher a Aerolíneas - processo semelhante ao que ocorria com a Varig - e o uso do Aeroparque pode tornar--se favor decisivo na escolha.

Temendo não ter espaço no Aeroparque, TAM e Gol temem uma competição desleal com a Aerolíneas. "O governo argentino tem todo o direito de estabelecer o uso do Aeroparque como quiser. O que combateremos é a discriminação", disse o diretor de relações institucionais da Gol, Alberto Fajerman.

O governo negou que a medida tenha sido desenhada sob medida para fortalecer a Aerolíneas. Mas essa suspeita se confirmou, segundo fontes brasileiras, depois que a associação de empresas aéreas estrangeiras na Argentina obteve uma cópia da resolução que libera o Aeroparque - e ainda não publicada no Boletim Oficial - com os próprios executivos da Aerolíneas.

"Todas as companhias poderão solicitar e ter autorização para voar para a região pelo aeroporto metropolitano. Mas, como ocorre na maioria dos países, vamos dar prioridade aos requerimentos da nossa empresa de bandeira", admitiu o secretário de transportes, por meio de comunicado. Um auxiliar de Schiavi informou que a análise dos pedidos de operação no Aeroparque deverá demorar em torno de 90 dias. Como a Aerolíneas apresentou a solicitação em janeiro, ele previu para março a expansão operacional do aeroporto.

Para esse auxiliar, as empresas estrangeiras - incluindo as brasileiras - buscam evitar a duplicação de custos, instalando bases simultâneas em Ezeiza e no Aeroparque, e por isso querem evitar sua liberação. Segundo ele, há espaço para a entrada das companhias no aeroporto central, que recebe 180 voos diários. "Em 2001, esse número chegava a 400", afirmou o auxiliar, que aposta em um entendimento na sexta-feira, na reunião das aéreas com Schiavi.

"Vamos expor os nossos temores e preocupações", diz Fajerman, da Gol. "A infraestrutura do Aeroparque está esgotada e a presença já existente da Aerolíneas torna essa competição desigual. É como se Congonhas voltasse a ter voos internacionais", comparou. Para as duas brasileiras, o melhor cenário é que os voos continuem concentrados em Ezeiza, evitando a duplicação de bases operacionais (balcões de check-in e lojas de passagens, por exemplo). Observam, porém, que o pior cenário é a Aerolíneas ir sozinha para o "Congonhas portenho".


Fonte: Daniel Rittner (Valor Econômico) via Fórum Contato Radar

Embraer estuda lançamento de avião maior

Jato teria mais de 122 assentos, tamanho máximo fabricado na empresa hoje, mas não competiria com Boeing e Airbus

Principal concorrente da Embraer, a Bombardier espera para 2013 as primeiras encomendas de nova família de jatos com até 145 assentos

A Embraer estuda o desenvolvimento de uma nova aeronave que passaria a ser a maior já produzida pela empresa. Chamado dentro da fábrica de 195-X, o jato seria uma versão alongada do modelo 195, topo da linha de aviões comerciais da Embraer, com 122 assentos.

O vice-presidente-executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer, Mauro Kern, confirmou a informação. Segundo ele, o jato, se for produzido, vai atender aos clientes a partir de 2015 ou 2016.

"A Embraer está continuamente avaliando novas tecnologias e possibilidades de novos produtos. E temos algumas frentes de estudo hoje olhando para o futuro, que visam o mercado para a segunda metade desta década. Dentre esses estudos, um avião um pouquinho maior do que o 195 é um deles", afirmou o executivo.

Kern negou, no entanto, que a empresa tenha pretensão de concorrer com a gigante norte-americana Boeing e com a francesa Airbus, que produzem aviões com cerca de 150 assentos ou mais.

"Não se trata de termos um plano para enfrentar diretamente a Boeing e a Airbus. Não é isso. É simplesmente aumentar a nossa competitividade com a família de produtos que nós já temos", disse Kern.

A canadense Bombardier, principal concorrente da Embraer, deve começar a entregar dentro de três anos as primeiras encomendas feitas para a sua nova família de jatos, chamada de C-Series. Os dois modelos oferecidos (CS100 e CS300) têm capacidade para acomodar entre 100 e 145 assentos.

Um executivo da Embraer disse, com a condição de que seu nome não fosse revelado, que a empresa está de olho no mercado de substituição de aeronaves antigas na faixa de até 150 assentos. Entre os modelos que se encaixam nessa categoria estão os da família MD-80.

Segundo esse executivo, a Embraer mantém conversações com diversas empresas aéreas que operam aviões um pouco maiores que o 195, entre elas United Airlines, American Airlines e Lufthansa. Essas conversas têm o objetivo de identificar que tamanho de avião pode interessar a essas empresas e o potencial de vendas de uma versão maior do que o modelo 195.

Em 2009, a Embraer entregou 244 aeronaves, marca recorde na história da companhia.

Em 2008, a fabricante brasileira havia entregue 204.

Fonte: Fábio Amato (Agência Folha) via jornal Folha de S.Paulo

Avião da TAM Mercosul faz pouso de emergência no Paraguai

Uma aeronave da companhia TAM Airlines (ex-Transporte Aéreo del Mercosur) procedente de São Paulo, Brasil, realizou na noite de ontem (29) um pouso de emergência na pista do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, ao lado de Assunção, no Paraguai.

Ao fundo, semiencoberto, se observa o avião da TAM que ontem a noite fez uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Silvio Pettirossi

O comandante do Airbus A330, Eladio Paredes, reportou - pouco depois das 23:00 (hora local) - a torre de controle um Alerta 2 ao constatar problemas hidráulicos no sistema de aterrissagem. A aeronave levava a bordo 85 passageiros e oito tripulantes.

Imediatamente, se ativou na pista o Centro de Operações de Emergência (COE) e afortunadamente o avião comercial pode aterrissar sem maiores inconvenientes.

“Quando o comandante reportou o Alerta 2, imediatamente ativamos o Centro de Operações de Emergência. O avião pousou e parou na cabeceira da pista e, por precaução, foi retirado do local por um rebocador até o local de desembarque. Muitos passageiros nem se deram conta”, informou Isabelino Sosa, diretor de segurança da Dinac (Direção Nacional de Aviação Civil), entidade responsável pela operação dos aeroportos civis do Paraguai.

A antiga Transporte Aéreo del Mercosur, hoje TAM Airlines, é subsidiária da TAM do Brasil.

Fonte e foto: ABC Digital (Paraguai) - Editado

Airbus assina acordo para soluções de financiamento de aeronaves com parceiro chinês

A Airbus assinou no último dia 26 um memorando de entendimento (MOU) com a CDB Leasing Co. Ltd. (CLC) (China Development Bank), uma das empresas chinesas de leasing líderes do mercado, em cooperação com as empresas para financiamento e leasing de aeronaves. O contrato foi assinado em Toulouse, na França, por John Leahy, Diretor de Operações de Clientes da Airbus e Wang Chong, Presidente da CLC.

A Airbus e a CLC vão compartilhar habilidades e experiências para que, juntas, colaborem em vários projetos, tais como financiamento para pagamento na pré-entrega, financiamento para entrega de aviões novos e usados e, ainda, financiamento para projetos de conversão de aviões de passageiros em aviões cargueiros.

Pelos termos do documento, a CLC fornecerá soluções de financiamento para entrega de aeronaves à companhias aéreas que encomendem aviões da Airbus em todo o mundo. A CLC também oferecerá apoio financeiro para transações de venda e de leaseback no valor de até quatro bilhões de dólares durante os próximos cinco anos para todos os modelos de aeronaves Airbus, incluindo aviões montados na Linha de Montagem Final da Airbus China (FALC) e também nas Linhas de Montagem Final da Airbus na Europa.

Além disso, a CLC está considerando comprar um determinado número de aeronaves diretamente da Airbus para futura demanda de leasing de companhias aéreas de todo o mundo.

"As modernas e avançadas aeronaves da Airbus são ativos valiosos para as empresas de leasing em qualquer momento. Estamos orgulhosos por oferecer soluções de financiamento para clientes no mundo inteiro e, dessa forma, apoiar o desenvolvimento da indústria da aviação, especialmente a chinesa. Ao mesmo tempo, por meio dessa cooperação, a CLC vai expandir sua participação de mercado na área de leasing para a aviação", disse Wang Chong, Presidente da CLC.

"A Airbus está sempre procurando maneiras de ajudar seus clientes a financiarem suas aeronaves. Graças à nossa estreita cooperação com a CLC, podemos ajudar as empresas a adquirirem as mais eco-eficientes e avançadas aeronaves disponíveis”, disse John Leahy, Diretor de Operações para Clientes da Airbus.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: China Daily

Mulher se muda para aeroporto de Porto Alegre após ter apartamento interditado

Ela morava ao lado de obra que desmoronou e prejudicou estrutura de sua casa

Uma mulher de Porto Alegre se mudou para o aeroporto da cidade depois de ter o apartamento interditado pela prefeitura. A babá Elizabeth Casanovoa é moradora de um condomínio condenado há três meses por uma vistoria.

O local é vizinho de uma obra que desmoronou e prejudicou a estrutura dos edifícios. O dono da obra até o momento não tomou nenhuma providência quanto ao incidente.



Fonte: R7

A Ryanair no Brasil

A companhia aérea irlandesa Ryanair, que revolucionou o setor ao oferecer passagens baratas em troca do mínimo de serviços aos viajantes, está de olho no mercado nacional. Há vinte dias, seus dirigentes reuniram-se com a Webjet, de Guilherme Paulus. Disseram-se interessados em comprar parte da empresa brasileira. O interesse animou Paulus.

A Ryanair avisou que retomará as conversas depois da promulgação da lei que estenderá de 20% para 49% o teto para que estrangeiros participem de empresas aéreas nacionais. A mudança está prevista para março.

Fonte Holofote (Veja) via Fórum Contato Radar

O fim dos dias de piloto de Santos Dumont

O pai da aviação caiu diversas vezes e parou de pilotar em 1910 exatamente porque sofreu um acidente e estava “velho” demais para continuar se arriscando.

Santos Dumont em 1907: carreira do inventor na pilotagem foi marcada por diversas quedas, e seu último voo no comando de um manche foi justamente em um Demoiselle - Foto: AFP/Musee Groupe Safran

O defeito em uma das asas do avião Demoiselle 20 fez com que Santos Dumont caísse de uma altura de 30 metros, ferindo-se gravemente em janeiro de 1910. Por causa do incidente e seguindo orientação médica, há exatos 100 anos o pai da aviação decidiu parar de voar. Ele tinha, na época, 40 anos. “Foi uma decisão sábia. Ele voava havia mais de 10 anos e estava sofrendo diversos acidentes, alguns graves”, afirma o professor Henrique Lins de Barros, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e autor de livros sobre o assunto.

Quando abandonou a pilotagem, Santos Dumont já havia construído e testado mais de 25 inventos, sofrendo incontáveis acidentes – até hoje não se sabe o número exato. Sabe-se, porém, que ele vinha caindo desde 1898: primeiro com os balões livres e depois com os dirigíveis. Destruiu sua maior invenção, o 14-Bis, e caiu diversas outras vezes com os seus Demoiselles. Um dos acidentes mais conhecidos aconteceu em Paris, em agosto de 1901, com o dirigível n.º 5: o balão se deformou por perda de pressão interna e a hélice cortou alguns cabos que sustentavam a quilha onde Santos Dumont estava, junto com o motor. Houve uma explosão e, por sorte, os cabos caíram e se enroscaram no telhado do Hotel Trocadero, o que amorteceu a queda. “Ele ficou pendurado na lateral do prédio. A explosão foi tão forte que foi ouvida pelos bombeiros de um dos quartéis de Paris. Eles correram para o local e conseguiram salvá-lo, em uma operação delicada”, conta Barros. Desta vez o inventor saiu ileso e, logo após ser resgatado, concedeu entrevista aos repórteres.

O registro do primeiro acidente aconteceu três anos antes, em 1898, quando o balão que ele pilotava foi arrastado pelo vento e arremessado nas árvores do Jardim da Aclimação, no Bois de Boulogne, em Paris. Dumont fazia manobras a 400 metros de altura, com o dirigível n.º 1. Quando ele iniciou a descida, uma das válvulas que mantinham a pressão do balão apresentou defeito e o invólucro se deformou. Ele começou a cair e o perigo, além da queda em si, era de que o gás se inflamasse em contato com o motor e a gasolina. “Santos Dumont, com enorme presença de espírito, viu uns garotos brincando e pediu para que eles puxassem a corda-guia do n.º 1, fazendo com que o dirigível avançasse contra o vento. Isto amorteceu a queda”, explica Barros.

Dois dias depois, Santos Du­­mont caiu de novo com o n.º 1. No ano seguinte, acidentou-se com o segundo dirigível. Depois veio o incidente no Hotel Trocade­ro. Na­­­quele mesmo ano (1901), ele caiu outras tantas vezes com o n.º 6. Caiu também quando levantou voo com um balão livre e foi pego de surpresa por uma tempestade. Sem controle, ele foi atirado no solo e se feriu. Em 1906, machucou-se quando fazia um voo no balão Deux Ameriques, e desta vez os ferimentos foram mais graves.

14-Bis

O 14-Bis, sua maior criação, levantou voo em 1906 e, um ano depois, caiu e ficou destruído em Saint-Cyr. Santos Dumont não quis recuperá-lo. Apesar disso, foi o 14-Bis que lhe deu o título de “pai da aviação”. “Santos Dumont foi o primeiro a resolver o problema de como uma máquina mais pesada que o ar poderia elevar-se do solo sem ajuda externa”, afirma a professora Claudia Fay, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e especialista em aviação civil. É verdade que os irmãos Orville e Wilbur Wright conseguiram realizar, em 1903, voos com o Flyer, mas este precisava da ação do vento para levantar voo. Por isso, Santos Dumont saiu na frente, em 1906, quando fez uma demonstração oficial de que o avião poderia sair do chão sem vento. A aeronave, inicialmente, voou por uma distância de 15 metros a uma altura de 3 metros, e voltou a voar 220 metros em 21,5 segundos no dia 12 de novembro do mesmo ano.

Depois de se acidentar com o 14-Bis, Santos Dumont percebeu que ele não era um avião prático. Em 1907 idealizou, então, seu invento de número 19, o Demoi­selle. Foi com os Demoiselles (19 e 20) que o inventor se acidentou diversas outras vezes até desistir de pilotar. Depois disso, ele voltou a voar apenas como passageiro, no Brasil e nos Estados Unidos, em 1916. “Sua última vez foi na Fran­­ça, em 1922. Mas, se o compararmos a outros inventores da mesma geração, a história não é muito diferente. Os colegas de Santos Dumont se transformaram em empresários da aeronáutica, não em pilotos. Piloto era coisa para gente nova, que gostava de correr riscos”, afirma Barros.

Morte

Quando parou de pilotar, talvez Santos Dumont já estivesse com sintomas de bipolaridade, conforme lembra Barros. Ele alternava certa euforia com momentos de depressão. “Já se levantou a hipótese de ele estar com sintomas de uma esclerose múltipla, mas eu acho, atualmente, pouco provável”, diz.

Já em 1920 ele procurou auxílio em algumas clínicas de repouso na Suíça e na França, passou por uma consulta no Brasil e manifestou declarações confusas. “Lendo suas entrevistas desde 1898, quando iniciou o seu trabalho no campo da aeronáutica, percebo sempre uma certa dualidade. Ele era visionário, mas muitas vezes torcia a verdade. Descrevia um acidente em mínimos detalhes, mas, ao mesmo tempo, falava de feitos que estão longe de poderem ser realizados. Atravessar o Atlântico em um dirigível, em 1902, por exemplo, é puro devaneio”, conclui Barros.

Santos Dumont morreu em 1932. “Nem família, nem governo comentaram muito”, lembra Claudia. Talvez porque foi ele quem tirou a própria vida, durante uma grande depressão, trancado em um banheiro.

Leia mais:

Santos Dumont e a invenção do voo. Texto de Henrique Lins de Barros. Editora Zahar. R$ 59,90.

Curiosidades

Coisas que nem todos sabem sobre o “pai da aviação”:

Excentricidade

Santos Dumont costumava atrelar avestruzes à charrete, como se fossem cavalos, para passear pelas ruas de Paris. Seu cão se chamava Sableur Du Diable (“estripador do diabo”).

Aviões do futuro

O inventor imaginava que os aviões seriam como “automóveis aéreos” e cada pessoa teria um para ir ao trabalho. Ele não ficou contente com os rumos que a aviação tomou, principalmente quando as aeronaves foram usadas em guerras.

Acidentes

Ele sempre fizera questão de experimentar seus inventos, pois temia arriscar a vida dos outros.

Superstição

Santos Dumont só entrava nos lugares com o pé direito. Voava com uma meia enrolada no pescoço, debaixo do colarinho. Era a meia da sra. Lewtellier – considerada por ele uma mulher de muita sorte.

Assinatura

O “pai da aviação” assinava “Santos=Dumont” para dizer que respeitava igualmente sua origem brasileira e francesa.

Atestado de óbito está em Curitiba

O Museu Aeroespacial Reitor Sydnei Lima Santos, em Curitiba, conserva o atestado original de óbito de Santos Dumont. Além disso, tem cerca de 3 mil itens sobre aviação, incluindo maquetes do Demoiselle, instrumentos de navegação, antigas bombas e instrumentos para tirar fotos aéreas.

O museu serve de fonte de pesquisa principalmente aos alunos da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Tuiuti do Paraná (Facaero). As visitas podem ser agendadas pelo telefone (41) 3331-8080 ou pelo e-mail luiz.galetto@utp.br. O museu fica aberto ao público externo sempre às terças e quintas-feiras, das 14 às 17 horas. A entrada é gratuita.

Museu da Tuiuti tem modelos dos aviões de Santos Dumont

O 14-Bis divide espaço com documentos e instrumentos de aviação - Fotos: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Fonte: Pollianna Milan (Gazeta do Povo)

Rússia iguala EUA em caças de 5ª geração

Novo caça russo chega para competir com os modelos ocidentais

O Sukhoi T-50 foi filmado pela primeira vez nesta sexta-feira em um voo de 45 minutos.




Vídeo oficial da Sukhoi do primeiro voo do T-50 PAK, protótipo da Força Aérea da Rússia, em 29 de janeiro de 2009, no Extremo Oriente do país.

O caça furtivo de quinta geração - apelidado por alguns como o "Flaptor", tem semelhanças tanto com o Lockheed Martin F-22 quanto com o Northrop Grumman/McDonnell Douglas YF-23.

"Todas as tarefas planejadas para o primeiro voo foram realizadas com êxito", declarou Olga Kaiukova, porta-voz do grupo aeronáutico Sukhoi.

A Rússia começou a desenvolver o projeto de construção e desenvolvimento do caça de quinta geração nos anos 90.

O novo aparelho poderá realizar missões de 24 horas ao dia e em quaisquer condições meteorológicas e será capaz de cobrir longas distâncias a velocidade supersônica. O caça está equipado com uma estação ultra-moderna de navegação e um sistema eficaz automatizado de defesa.

Mikhail Pogossian, diretor da empresa Sukhoi, considerou o primeiro voo do caça como um grande êxito da ciência russa, acrescentando que este programa irá ser desenvolvido em parceria com a Índia.

"Estou convencido de que o nosso projeto conjunto ultrapassará os análogos ocidentais segundo o critério 'preço-eficácia'", afirmou.

O vice-ministro da Defesa da Rússia, Vladimir Popovkin, informara anteriormente que as Forças Armadas russas começarão a receber esses aparelhos em 2015.

Os Estados Unidos são, por enquanto, o único país que possui caças de quinta geração (F-22).

Fontes: Jornal de Notícias (Portugal) / jornalfloripa.com.br / BNSA

Açores: escalas técnicas já podem ser feitas no Aeroporto Santa Maria

O Aeroporto de Santa Maria já dispõe de combustível para abastecer os aviões que necessitarem de realizar escalas técnicas nesta ilha dos Açores, incluindo os cargueiros de grandes dimensões com ajuda humanitária para as vítimas do sismo no Haiti.

“O combustível descarregado já foi analisado e está certificado de que cumpre todas as exigências, pelo que pode começar a ser utilizado”, revelou esta sexta-feira à Lusa o porta-voz da GALP, Pedro Marques Pereira.

O Aeroporto de Santa Maria dispõe agora de 2500 toneladas de jet-fuel, o que, “tendo em conta o consumo médio deste aeroporto, é suficiente para os próximos dois meses”, acrescentou o porta-voz da petrolífera portuguesa.

“A partir de hoje, os aviões podem voltar a reabastecer em Santa Maria sem problemas”, frisou.

O Aeroporto de Santa Maria esgotou a 18 de Janeiro a capacidade de fornecimento de combustível, o que obrigou as escalas técnicas a serem desviadas para Ponta Delgada.

A situação foi originada pelo aumento dos pedidos de escala técnica decorrente da situação no Haiti, agravada pelo atraso na chegada a Santa Maria do navio que abastece de combustível o aeroporto desta ilha açoriana.

Fonte: Lusa / AO online - Foto: Eduardo Costa

Anac adia para quarta audiência que redistribuirá slots em Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na tarde de ontem uma mudança na data da redistribuição de horários de pouso e decolagem (slots) no Aeroporto de Congonhas. A audiência seria realizada nesta segunda-feira, mas foi adiada para quarta-feira (3/02), às 14 horas, na sede da Anac, em Brasília.

A troca foi necessária porque duas companhias que não foram habilitadas, a Trip e a Pantanal, têm até as 18 horas de segunda-feira para recorrer. Caso isso aconteça, pode haver novo adiamento, pois a diretoria da agência teria de votar o recurso.

Trip e Pantanal não conseguiram se habilitar porque não obtiveram índice de regularidade e pontualidade nos voos, de 80%. Também não apresentaram comprovação de patrimônio líquido positivo.

Azul, Gol, NHT, OceanAir, TAM e Webjet estão habilitadas para participar da redistribuição de 412 slots em Congonhas.


Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via O Globo - Foto: newscomex.com.br

Califórnia declara objetos da Apolo 11 deixados na Lua 'patrimônio histórico'

Medida inclui 105 objetos, entre botas, ferramentas e restos.

Campanha quer que a Unesco torne o local Patrimônio da Humanidade.


Uma comissão que analisa o patrimônio histórico do estado norte-americano da Califórnia declarou na sexta-feira (29) que 105 objetos abandonados na Lua pelos astronautas da nave Apolo 11 são bens do estado.

A decisão foi tomada em uma sessão do Califórnia State Historical Resources Commission, organismo que cuida do tesouro estadual, como parte de um projeto para proteger o valor cultural dos artefatos deixados por Neil Armstrong e Eugene "Buzz" Aldrin sobre a superfície lunar na primeira viagem do homem ao satélite.

Armstrong e Aldrin pousaram o módulo "Eagle" em 20 de julho de 1969 em uma zona conhecida como Mar da Tranquilidade, e antes de retornar deixaram uma série de objetos.

Embora os tratados internacionais impeçam que os países proclamem sua soberania no espaço, a legislação não faz referência a objetos deixados pelo homem em seus deslocamentos fora da órbita terrestre.

A iniciativa da comissão segue os passos de uma campanha iniciada por vários cientistas para conseguir que a Unesco proclame patrimônio da Humanidade a zona onde o Apolo 11 pousou na Lua.

Entre a centena de objetos reivindicados pela comissão californiana estão botas de astronautas, equipamentos de sobrevivência, ferramentas, câmeras, antenas, pequenos contêineres vazios, bolsas de comida vazias e restos de produtos usados para iluminar a área.



Fonte: G1 (com agências internacionais)