quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Campo de Marte faz campanha contra trajeto do trem-bala

Empresas que usam aeroporto lutam contra possível desativação.

Agência federal afirma que trajeto ainda não está definido.


Vista aérea do Campo de Marte, localizado na Zona Norte da capital paulista

As empresas de aviação civil que utilizam o Campo de Marte realizam campanha na internet para tentar garantir que o aeroporto, localizado na Zona Norte de São Paulo, não seja desativado para dar lugar ao pátio de manobras do Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. Desenhos preliminares do TAV prevêem a passagem pelo Campo de Marte, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirma que a questão ainda não está decidida e nega informações mais detalhadas sobre o tema.

A ANTT vai encerrar em 15 de outubro o processo de consulta pública que faz parte da construção do TAV.

Preocupada com a desativação do aeroporto, a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas Intervenientes e Usuários do Aeroporto Campo de Marte (Acecam) distribui e-mails desde 15 de setembro. Nas mensagem, pede que os destinatários enviem mensagens à ANTT sugerindo um trajeto alternativo, que preserve o Campo de Marte. A assessoria da ANTT afirma que já recebeu cerca de 700 mensagens com sugestões para o projeto, mas não soube precisar quantas partiram dos empresários do Campo de Marte.

Heloisa Azevedo, coordenadora da Acecam, afirma que está preocupada com a construção de um pátio de manobras para o trem bala no Campo de Marte. "Queremos a volta do antigo projeto do TAV, que previa passagem pela Barra Funda (Zona Oeste) ou Carandiru (Zona Norte)", afirma ela.

Heloísa afirma que atualmente 80 empresas ligadas à Acecam trabalham em 21 hangares do Campo de Marte, mas o aeroporto envolve um número expressivo de operações. Caso seja desativado, a única alternativa seria Jundiaí, cidade localizada a 58 km da capital.

O TAV deverá interligar os aeroporto de Viracopos, em Campinas, Guarulhos, na Grande São Paulo, e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Em agosto, estava prevista também a construção de uma estação no Campo de Marte. Na época, o argumento era de que o ponto de parada na capital paulista foi definido no local porque a área do aeroporto é federal.

Com previsão de conclusão em 2014, o TAV promete tornar possível viajar 510 km sobre trilhos de São Paulo ao Rio de Janeiro em um trem a 280 km/h e velocidade máxima de 350 km. O projeto é orçado em R$ 34,6 bilhões.

Após a consulta pública, a ANTT deverá concluir o edital e iniciar a licitação, o que pode ocorrer ainda neste ano. O início das obras, no entanto, depende de eventuais alterações feitas no projeto pelo vencedor da licitação.

O projeto prevê a construção de 90,9 km de túneis, 107,8 km de viadutos e 312,1 km de trilhos na superfície. O trem passará por um túnel sob a capital paulista, por exemplo, porque os técnicos avaliaram que o impacto seria menor por causa das desapropriações necessárias e os custos delas em uma área de grande densidade populacional.

Já ficou definido que o governo federal arcará com os custos de desapropriações nos municípios por onde o trem passará. “Nós já nos comprometemos a pagar a desapropriação, isso já está acertado com o secretário do Tesouro”, afirmou

O secretário de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, afirmou em agosto que a questão já foi acertada com o secretário do Tesouro. A modelagem financeira do projeto, no entanto, ainda não está totalmente fechada.

Fonte: Roney Domingos (G1) - Foto: Eliara Andrade (Agência O Globo)

Avião pulverizador cai e deixa piloto ferido nos Campos Gerais (PR)

Acidente ocorreu na localidade de Guaragi, entre Palmeira e Ponta Grossa. Ele sofreu uma fratura exposta no braço e passava por uma cirurgia no Hospital Vicentino por volta das 16 horas

Foto: Hugo Harada

Foto: Henry Milleo (Gazeta do Povo/Futura Press)

O avião pulverizador agrícola Embraer EMB 202 Ipanema, prefixo PT-UKS, caiu no fim da manhã desta quarta-feira (23), aconteceu na Fazenda Santa Cruz-Gralha Azul, próximo da localidade de Guaragi, entre os municípios de Palmeira e Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Apesar do susto, o piloto, Júlio César Lima Benitz, de 30 anos, não corre risco de morrer, segundo o Corpo de Bombeiros. O piloto foi encaminhado para o Hospital Vicentino, em Ponta Grossa, com uma fratura exposta no braço. Por volta das 16 horas, ele passava por uma cirurgia.

Benitz estava sozinho no avião e sobrevoava uma fazenda que fica próxima à PR-151, que liga Palmeira a Ponta Grossa. De acordo com as primeiras informações apuradas pelos bombeiros, ele é aluno de um curso de aviação agrícola e iria trabalhar para a empresa Pelicano Aviação Agrícola, de Toledo, que realiza o serviço em Ponta Grossa. "Ele já tinha feito o curso de pilotagem. Tinha pego o avião apenas para treinar mais um pouco. Não sei o que aconteceu", afirma Sérgio Beraldo, piloto e representante da empresa na cidade.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h50, mas, segundo Lopes, quando a equipe chegou ao local, a vítima já havia sido retirada das ferragens por agricultores da região. “Nos disseram que ele chegou a ficar preso entre as ferragens, mas o próprio pessoal resgatou ele e estava à nossa espera na PR-151”, conta o tenente.

O piloto foi encaminhado por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) ao Hospital Vicentino, em Ponta Grossa, com lesões em várias partes do corpo, porém consciente e com quadro estável, segundo os bombeiros.

Fonte: Célio Yano e Gladson Angeli - com informações de Maria Gizele da Silva (Gazeta do Povo) / Diego Antonelli (Jornal da Manhã) / Folha Online - Atualizado às 23:34 hs com fotos, dados da aeronave e informações sobre o local da queda.

Ministério Público Militar denuncia 89 controladores por ‘apagão aéreo’

O Ministério Público Militar em Brasília denunciou 89 militares que paralisaram o tráfego aéreo no dia 30 de março de 2007. Os controladores de tráfego aéreo do Cindacta 1 deflagraram o movimento que ficou conhecido como “apagão aéreo”, deixando milhares de passageiros sem embarcar.

O movimento começou com o acidente do Boeing da Gol com o jato Legacy, pilotado por dois americanos. Os controladores militares atribuíram a colisão a falhas no equipamento, iniciando uma greve. Em 2006, houve nova paralisação, com atrasos e cancelamentos durante o feriado de 12 de outubro.

O acidente da GOL em Mato Grosso matou 154 pessoas. O avião colidiu com o jato Legacy, que voava em rota irregular.

Fonte: Mato Grosso Mais (com informações do Blog do Cláudio Humberto)

Espanha prende piloto argentino acusado de fazer os "voos da morte"

O aeroporto militar que se encontra no extremo sul (esq) do Aeroparque Jorge Newbery (AEP / SABE) era utilizado para os voos da morte

A polícia espanhola prendeu ontem em Valencia, na Espanha, o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, um dos pilotos acusados de fazer os "voos da morte", com os quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura argentina (1976-1983).

A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) havia emitido a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.

Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido ontem no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.

Um porta-voz da Transvia confirmou a prisão, mas não disse há quanto tempo Poch trabalhava na companhia. O ex-militar também tem nacionalidade holandesa.

De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", dos quais os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.

No total, calcula-se que nos sete anos de duração da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuam desaparecidos.

Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.

Em um dos processos reabertos no país será julgado o ex-militar Emilio Eduardo Massera, acusado de crimes de lesa-humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Armada (Esma), que atuava sob sua responsabilidade. Massera também é processado na Itália pelo sequestro e assassinato de três cidadãos italianos.

Fonte: ANSA - Foto: Darío Crusafón

Anac: brevê de piloto de avião que caiu em SP estava vencido

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou nesta quarta-feira que a licença do piloto de um monomotor que caiu na segunda-feira em Santa Isabel (SP) estava vencida. Segundo a agência, o brevê venceu em maio e o homem, para poder decolar, informou no plano de voo o nome e dados de outro piloto.

O monomotor caiu na manhã de segunda-feira no trajeto entre São José dos Campos e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo. Segundo os Bombeiros de Mogi das Cruzes, foram encontrados destroços e três corpos durante as buscas à aeronave em uma serra no município de Santa Isabel.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o avião, uma nave de modelo EMB-711ST de matrícula PT-RYC, saiu de São José dos Campos às 9h45.

Fonte: Terra - Fotos: Vagner Campos/Futura Press

Não decolou

Um grupo de políticos fluminenses que ia no voo 3030 da TAM, das 20h30, na segunda (21), para Brasília levou um susto durante a decolagem no Galeão. É que, depois de atrasar por duas horas e meia, o avião finalmente ganhou a pista, correu, correu e... parou.

O comandante alegou problemas técnicos e a TAM ofereceu aos passageiros uma outra aeronave para seguir viagem - mas, aquele avião, não decolou.

Fonte: Bernardo de la Peña (Blog do Anselmo)

Mais de 200 empresas aéreas se reúnem na Exposição Internacional de Aviação de Beijing

Começou hoje (23) na capital chinesa a Exposição Internacional de Aviação de Beijing. O evento, que vai durar quatro dias, atraiu a participação de mais de 200 empresas aéreas procedentes de 14 países e regiões.

As grandes fabricantes de aviões, incluindo Boeing e Air Bus, apresentaram na Expo novos modelos de suas aeronaves. Os produtos aeronáuticos desenvolvidos e produzidos com tecnologia chinesa, como o avião de grande porte modelo C-919, o caça-bombardeiro JH-7 Flying Panther e a aeronave de treinamento K-8, também podem ser vistos na exposição.

A Exposição Internacional de Aviação de Beijing é realizada a cada dois anos desde 1985

Fonte: CRI - China Radio International

Prefeito do Rio é contra linha aérea Barra-Campo de Marte

Team anuncia que vai operar a rota a partir de 10 de outubro.

Anac afirma não saber se a companhia está autorizada a operar.


Aeroporto de Jacarepaguá pode receber nova rota

A nova ligação aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo, através do aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, com destino ao Aeroporto de Campo de Marte, na Zona Norte paulistana, ainda não decolou e já encontrou um adversário: o prefeito do Rio Eduardo Paes.

A empresa aérea Team informa que a linha está programada para começar a operar no dia 10 de outubro, mas ainda aguarda o aval da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar início à rota. A Anac não confirmou o início das operações.

A assessoria de imprensa de Eduardo Paes confirmou na manhã desta quarta-feira (23) que vai brigar contra a implantação da linha.

“A Anac podia criar o hábito de consultar a prefeitura. Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas e vamos brigar contra isso. É um desrespeito com a população da Barra”, disse Paes, irritado.

A Anac divulgou que ainda não tem informações sobre o inicio da operação da linha. Segundo a agência, é preciso consultar a sua área técnica para determinar se a Team tem autorização para operar a rota.

Agência também aguarda retorno da Infraero para saber se tráfego aéreo na Zona Oeste é possível.

Empresa aérea está preparada

A Team afirma que já contratou 30 funcionários, 15 em cada aeroporto. Segundo o presidente Mário César Moreira, a intenção é atender os moradores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A empresa também já disponibilizou a aeronave LET 410, que tem capacidade para 19 passageiros. Se a autorização for publicada, a companhia fará quatro voos diários de segunda a sexta e um aos domingos.

Ainda segundo a Team, a licença formal ainda não foi publicada, mas a Anac já teria determinado à Infraero a adequação dos aeroportos de Jacarepaguá e Campo de Marte. “O ofício da Anac, do inicio de setembro, deu prazo de 30 dias para Infraero colocar os dois terminais em condições”, disse Moreira.

Fonte: Liana Leite (G1) - Foto: Arquivo G1/Lucíola Villela

Dois mortos em acidente de helicóptero na Inglaterra

Duas pessoas, o instrutor e seu aluno, morreram nesta terça-feira (22) em um acidente de helicóptero perto de Blackpool, Lancashire, na Inglaterra.

A polícia disse que um chamado do piloto do helicóptero foi recebido, pouco depois do meio dia, relatando problemas no motor quando sobrevoava Poulton-le-Fylde. Menos de uma hora depois, a aeronave foi localizada em Barnaby Sands, perto de Knott End.

Vista aérea do local do acidente

Acredita-se que o piloto conseguiu manter seu aparelho no ar por quarenta minutos após a sua chamada de socorro, permitindo-lhe se afastar das áreas construídas de Poulton-le-Fylde.

Há especulações de que ele possa ter, em seguida, decidido tentar um pouso forçado, na areia da praia para diminuir o impacto.

Barnaby Sands foi fechada ao público, enquanto os serviços de emergência estiveram na área.

Um porta-voz da Polícia de Lancashire, disse: "Às 12:10 a polícia recebeu um chamado de socorro do piloto de um helicóptero sobre Poulton, que estava tendo problemas no motor. Às 12:50 a aeronaave foi localizada em Barnaby Sands".

Barnaby Sands, que é uma área de pântano e é uma reserva natural, é administrado pelo Wildlife Trust Lancashire.

O Air Accident Investigation Branch (AAIB)está investigando todas as possíveis causas do acidente.

Fontes: Daily Mail / Mirror / ASN / blackpoolgazette.co.uk

Mais informações sobre o acidente no Irã que deixou 7 mortos

Acidente ocorreu ao sul da capital, Teerã.

Aeronave participava de desfile militar.

O avião Ilyushin 76MD, matrícula 5-8208, da Força Aérea da República Islâmica do Irã (IRIAF) caiu nesta terça-feira (22) próximo a Varamin, durante uma parada militar ao sul da capital do Irã, Teerã. Os sete ocupantes da aeronave morreram.

Fonte: ASN - Fotos: Mehr News

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Foto do Dia

Clique na foto para ampliá-la

Sukhoi Su-27UB, matrícula 63 Black, da Força Aérea da República da Belarus, em exibição no Aeroporto Radom-Sadków (EPRA), na Polônia, em 30 de agosto de 2009.

Fotógrafo:
Damian Figaj (Airliners.net)

Humor: O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato?

Siga corretamente estas instruções:

1. Tirar o laptop da mala;

2. Abrir o laptop devagarzinho e calmamente;

3. Ligar;

4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;

5. Ligar a Internet;

6. Fechar os olhos brevemente, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;

7. Respirar profundamente e abrir este site:
Clique aqui!

8. Não se esqueça de ligar o som do computador.

9. Observar a expressão facial do vizinho. Qual será o resultado?

Fonte: Omoristas

Serviço de aviões para plataformas do pré-sal

O aumento do trajeto litoral-plataformas de 60km para 250 ou mais quilômetros acarreta elenco de despesas com helitransporte, mão-de-obra de tripulantes de plataforma, além de vulnerabilidade a mau tempo e a demoras.

Tudo isto é evitável pelo emprego de aviões no trecho entre o litoral e o hub de helitransporte para diversas plataformas. É um passo adiante da idéia inicial de seccionar, mediante uma ilha flutuante, o trajeto dos helicópteros a fim de tornar confiável a previsão do tempo reinante durante o vôo.

Não convém duração maior que 25 minutos para helicóptero, que persiste a despeito da ilha. Somente avião, com maior velocidade e melhor condição de enfrentar mau tempo, permite hub capaz de reduzir para 25 minutos cada trajeto de helicóptero.

O pouso em pista flutuante tem de ser menos daninho aos humanos que o dos NAE (N.R. porta-aviões) porque os pilotos de NAE adquirem lesões de coluna pela continuidade dos pousos e decolagens. Isso demanda aviões com menor velocidade mínima (stall) que as dos militares, parada mais extensa que as dos navios aeródromos (60m em vez de 20m), coincidindo com menor velocidade de decolagem e, daí, com menor arranque.

A catapulta e o aparelho elétricos brasileiros livram os humanos dos danos físicos causados pelos equipamentos importados, pois têm potência ajustável e requerem menos potência desde que o avião tenha stall propositalmente baixo.

Nada impede que o cliente encomende ao fabricante do avião pequena modificação no modelo básico a fim de encurtar o pouso e reduzir velocidade de decolagem, reduzindo a potência da catapulta e do aparelho de parada e o comprimento mínimo da pista. Outro modo de encurtar o pouso é criar referência visual antes do início da pista, cujo sobrevôo de 3,3m ocorreria 40m antes, reduzindo de 55 para 15m a distância do início da pista ao cabo de parada.

Pode ser usado em plataforma do pré-sal um apêndice menor que 150m por 40m, sem obstáculos em prolongamentos nas duas extremidades, situado acima dos demais equipamentos, acelerando e simplificando a operação do avião, comparada com a de pontão exclusivo. Não havendo pontão, a orientação da plataforma exige propulsor transversal, como existente nas plataformas de petróleo. O pouso é guiado por indicador visual e farol, com alcances de 20km e 50km.

Catapultas a vapor aceleram o avião acima da stall em apenas sete segundos, o que exige nelas grande potência e causa tranco nos humanos dentro do avião. O trator elétrico que acelera em 75m acima do stall, nos mesmos sete segundos um avião como o Brasília, exige apenas a oitava parte da potência das catapultas militares.

Aumentando para dez segundos a duração da decolagem, a potência é 11 vezes menor que a da militar e cai mais ainda, para 13 vezes menos, se a velocidade de stall baixar por encomenda. O freio elétrico para pouso desse mesmo avião em 60m exige potência 14 vezes menor que a militar. Nada no trator nem no freio requer importação.

A pista para pousos e decolagens de avião e de helicópteros, por pilotos não militares, cuja habilitação para os dois equipamentos seja feita em aeroclube, pode ser tão pequena quanto 100m por 30m. Essa habilitação é complexa, pois ainda não existe aeroclube com série didática do treinamento nem réplica do equipamento catapulta/aparelho de parada nem também espelho de pouso/indicador visual.

É razoável pedir à Embraer modificação que resulte em menor velocidade de stall, mas mesmo sem atendimento as potências para decolagem e para pouso como os citados aqui são fáceis em aeroclubes.

Avião a hélice é melhor que qualquer helicóptero para voar noturno e sob vento força 6, hoje impraticáveis em todas as plataformas. O avião deve transportar ao menos 30 passageiros, voar QT, visual e por instrumentos.

O convés comporta um avião na catapulta e outro estacionado. A pista de pouso pode ser equipada com hangar embaixo dela destinado a mais de um helicóptero, mediante elevador, mas é totalmente dispensável, pois as aeronaves estacionadas suportam tempo mau.

Os helicópteros do helitransporte para as plataformas vizinhas podem aguardar nelas a chegada do avião ao hub e regressar a elas com o pessoal do hub após decolarem dele, deixando-o desguarnecido. Afinal, o tamanho da verba é o resultante da troca de helicóptero por avião no trajeto entre o litoral e as plataformas.

Outros encarecimentos cogitáveis são operação de jatos, que eleva a 21MW a potência do trator e a 15,11MW a do freio, além de radar aéreo para comandar o pouso em mau tempo ou sob avaria no avião, que complica o local do pouso. São dificilmente justificáveis.

Há no mercado aviões turbohélice ou jatos adequados a esse serviço, isto é, com capacidade para três a cinco dezenas de passageiros e com autonomia para fazer 1.500 milhas sem reabastecimento, vale dizer mais de três viagens redondas litoral-poço. O equipamento elétrico de pouso e decolagem nas condições previstas é seguro e amortecido para não causar as lesões de coluna vertebral típicas dos NAE militares.

Hoje são necessárias duas pistas dessas, uma no centro de operação da camada do pré-sal no litoral de Campos e outra para o centro de operação dela no litoral de Santos. O desenvolvimento da exploração definirá a quantidade de hub para helitransporte, além de prover alternativas de pouso quando crescer a quantidade de hubs.

Fonte: Sergio L. Y. dos Guaranys (Monitor Mercantil) - Mapa: blogspetrobras.com.br

Infraero oupará antigo prédio da Transbrasil no Aeroporto de Brasília

Até dezembro a nova sede da Infraero será transferida para o edifício que abrigava a extinta companhia aérea Transbrasil, no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. A definição de um novo local para a empresa se arrastou por anos. Instalada no Setor Comercial Sul, em um edifício antigo e condenado pelo Corpo de Bombeiros, a Infraero gasta mensalmente R$ 97 mil em aluguel, mais R$ 64 mil de IPTU e R$ 8 mil em taxas de condomínio.

O projeto prevê que até 2010 as novas instalações fiquem prontas para receber os demais empregados da estatal. Segundo a coordenadora do projeto, Lilian Neves, “trata-se de uma edificação antiga, mas bem construída”. As primeiras ações serão voltadas para o religamento de energia, implantação de rede de dados e voz, implantação do sistema de TV e vigilância, além da readequação da edificação e fachadas do imóvel. No momento, a equipe técnica do próprio Aeroporto de Brasília está fazendo uma avaliação das instalações elétricas e hidro-sanitárias. “O prédio tem quatro andares e cerca de 8 mil metros quadrados de área”, acrescenta a coordenadora.

Fonte: Panrotas - Foto: André Bonacin

Delta fecha acordo de manutenção com LAN

A Delta Air Lines, por meio da divisão de manutenção Delta Techops, fechou um contrato de um ano com a Lan, do Chile. Motivo: a Delta Techops vai instalar winglets na frota de aeronaves Boeing 767 da companhia chilena.

O winglet é um componente aerodinâmico localizado na extremidade da asa de um avião. Função: diminuir a resistência do vento, o que acaba por melhorar a eficiência da aeronave, proporcionando aumento da velocidade e economia de combustível.

Fonte: Panrotas - Imagem: Lucas Coacci (cnfaovivo.blogspot.com)

Aviões não-tripulados vigiarão fronteira amazônica

Anúncio da extensão do projeto foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Justiça, Tarso Genro

O Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) durante voo de teste

Até março do ano que vem, aviões sem tripulação - em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia. O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira.

"É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes", afirmou o ministro.

Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e "muito melhor" do que há 10. "Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira", afirmou.

O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).

Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.

Fonte: Liege Albuquerque (Agência Estado) - Fotos: Divulgação/DPF

Guarulhos instala quiosques de check-in compartilhado

Cute Clube

Já estão funcionando no aeroporto de Guarulhos seis quiosques S3, de uso compartilhado para check-in. As máquinas de auto-atendimento (Common Use Terminal Equipment, Cute, na sigla em inglês) compartilhadas são as primeiras instaladas no país e já estão à disposição de passageiros das companhias Air Canada, Air France-KLM e Lan, que integram o Cute Clube de Guarulhos.

Quiosque de check-in compartilhado no Aeroporto de Guarulhos

O serviço, fornecido pela Sita (empresa com sede na Suíça especializada em soluções de tecnologia da informação em transporte aéreo), simplifica o processo de check-in no aeroporto. Usando o quiosque S3, que é equipado com scanner para passaporte e documentos, o passageiro poderá imprimir sua tarja de bagagem.

Paulo Dohnert, presidente do Cute Clube do aeroporto de Guarulhos, que reúne 32 empresas, lembra que o novo equipamento contribui para agilizar o fluxo de passageiros no terminal. Anualmente circulam 21 milhões de passageiros pelo Aeroporto de Guarulhos.

"Ao introduzir os quiosques da Sita, estamos oferecendo check-in mais rápido para nossos passageiros. Os terminais de uso comum podem ser usados por qualquer companhia aérea. Eles trazem benefícios tanto para os passageiros quanto para as companhias, que têm reduzido seu custo. Além disso, ao dividir os quiosques, é demandada menor infraestrutura do aeroporto de Guarulhos, que terá reduzido também o congestionamento de passageiros, com mais economia."

Segundo a Sita, serão instalados, até o final do ano, 20 quiosques S3 no aeroporto de Guarulhos.

Fonte: O Globo - Foto: Divulgação

Aeroportos e hotéis do Brasil são insuficientes para a Copa, diz estudo

Pesquisa da Abdib mostra que os aeroportos operam bem acima do nível aceitável de saturação

A necessidade de melhoria na infraestrutura das cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo no Brasil em 2014 é notória. Entretanto, para que a ideia do que é preciso ser feito seja mais precisa, a Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) apresentou ao governo federal, ao Ministério dos Esportes e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um estudo detalhando as principais fragilidades nas estruturas das cidades-sede. Dentre as áreas que demandam mais investimentos, os setores de aeroportos e hotelaria foram apontados no estudo como pontos críticos na infraestrutura de algumas cidades que inviabilizariam uma Copa do Mundo neste ano, por exemplo.

Alguns aspectos do estudo, intitulado "Projeto Copa do Mundo", foram apresentados pelo vice-presidente da Abdib, Ralf Terra, durante evento organizado pela Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, realizado na segunda-feira (21/09), em São Paulo, para discutir oportunidades de investimentos que vão preparar o país para o mundial de futebol.

O trabalho identificou 48 indicadores agrupados em nove dimensões de infraestrutura que apontam as áreas em que é preciso investir com mais urgência. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, também presente no evento, lembrou que o prazo para início das obras visando a Copa é março de 2010, sendo que todas devem ser entregues em 2013, para a Copa das Confederações.

As áreas estudadas pela Abdib foram as de mobilidade urbana (condições de tráfego e rede transportes), aeroportos, portos, rede hoteleira (não apenas nas cidades-sede, mas também nas vizinhas, dentro de um raio de 150 quilômetros), energia (suprimento e distribuição), saneamento, telecomunicações (com foco na banda larga), rede hospitalar e segurança pública. Todas as constatações do estudo tiveram como premissa a estimativa de que o Brasil cresça, nos próximos anos, a uma taxa de 3,5% a 4% ao ano.

Considerando o setor aeroportuário, as maiores cidades apresentam mais problemas. Em São Paulo, por exemplo, dois dos três aeroportos (Congonhas e Cumbica) apresentam grau de saturação dos terminais de passageiros acima de 110%, segundo dados do setor em 2007. O aceitável, segundo Terra, seria uma taxa de saturação em torno de 60%. Quanto ao grau de saturação das pistas de pousos e decolagens, enquanto o ideal seria o de 70%, no aeroporto de Congonhas essa taxa é de 82%.

O panorama que o estudo traçou da rede hoteleira indica que também há deficiências neste setor. Em cidades como Brasília e Porto Alegre, será preciso expandir as vagas nos segmentos econômicos, bem como aumentar a oferta de vagas no mês de junho - justamente o mês em que será realizada a Copa - quando há, naturalmente, maior demanda. Já em Salvador e outras cidades-sede que são pontos turísticos do Nordeste, a carência é por vagas nos segmentos de luxo, havendo também necessidade de se criar mais vagas nos meses de junho e julho.

Segundo o vice-presidente da ABDIB, nos próximos 20 dias, técnicos da associação deverão visitar cada uma das cidades-sede para apresentar em detalhes quais são as principais questões a serem resolvidas em termos de infraestrutura.

Fonte: Eduardo Tavares (Portal Exame)

TAM suspende voos noturnos em Joinville até março de 2010

Em nota, empresa informou que passageiros com reservas serão transportados até Navegantes ou Curitiba

A TAM suspendeu dois voos noturnos no aeroporto de Joinville até 21 de março de 2010. A informação foi divulgada numa nota oficial, nesta terça-feira à tarde.

"Por determinação das autoridades aeronáuticas, suspendeu os voos noturnos no aeroporto de Joinville, em Santa Catarina, devido à presença de árvores próximas à cabeceira da pista que restringem as operações das companhias aéreas", diz a abertura da nota.

A decisão afeta dois dos quatro voos da empresa: o JJ 3033 (Congonhas/Joinville), com pouso às 19h46min, e o JJ 3034 (Joinville/Congonhas), com decolagem às 21h23min.

Os passageiros que já tinham reservas serão reacomodados nos outros dois voos diurnos da companhia que continuarão operando em Joinville ou via Navegantes (SC) e Curitiba (PR).

A TAM fornecerá transporte terrestre entre Joinville e Navegantes (a 85 km de distância) e Curitiba (74 km).

Fonte: Jornal de Santa Catarina

MAIS

Leia notícia anterior sobre o assunto: Companhias aéreas devem decidir se pousam ou não no aeroporto de Joinville

Airbus planeja estabelecer novo centro de logística na China

Meta é coordenar crescimento das operações no país, onde a atividade industrial requer uma melhor estrutura

A fabricante de aviões europeia Airbus planeja estabelecer um novo centro de logística na China para coordenar o crescimento de suas operações no país, afirmou o presidente da Airbus China, Laurence Barron. "Nós temos tanta atividade industrial aqui que queremos harmonizar os sistemas de transporte para todos os bens que entram e saem da China para nós", disse Barron durante um fórum de aviação em Pequim.

O centro de logística provavelmente ficará em Tianjin, segundo o executivo. A Airbus abriu sua primeira linha de montagem final fora da Europa na cidade chinesa no ano passado. A unidade produz jatos A320 e entregou seu primeiro avião em junho deste ano.

A Airbus estima que sua procura por componentes e materiais na China vai aumentar para US$ 200 milhões até 2010 e para US$ 450 milhões até 2015. A companhia comprou cerca de US$ 70 milhões em peças e materiais da China em 2007 e espera comprar US$ 140 milhões neste ano.

Além disso, a companhia começou a construir uma fábrica em Harbin, no Norte da China, para fabricar grandes componentes para o jato A350 XWB e deverá iniciar as operações até o fim de 2010. A Airbus terá 20% de participação na unidade e a Harbin Aircraft Industry Group vai controlar 50%. Hafei Aviation Industry, Avichina Industry & Technology e Harbin Development Zone Heli Infrastructure Development terão 10% cada.

Os esforços da China para desenvolver sua própria linha de jatos comerciais para desafiar a Airbus e a norte-americana Boeing tornou a companhia europeia mais cautelosa quanto ao modo como faz negócios no país, disse Barron. "Talvez cinco anos atrás tivéssemos apenas assinado um subcontrato. Agora, decidimos assumir uma fatia de 20% na joint venture", afirmou.

A China está desenvolvendo uma aeronave chamada C919, que deverá fazer seu voo de estreia em 2014 e estar pronta para entrega em 2016. O avião vai comportar até 150 passageiros e será comparável ao Boeing 737 e ao Airbus 320. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Danielle Chaves (Agência Estado)

Cúpula paulista se diz preocupada com reformas de aeroportos para Copa 2014

Enquanto o secretário-geral Jérome Valcké continua atacando o projeto de reforma do estádio do Morumbi, os dirigentes paulistas mostram-se mais preocupados com outro problema relacionado à Copa do Mundo de 2014: a reforma dos aeroportos no estado. Pelo projeto inicial, que será pago pelo governo federal, por meio da Infraero, Cumbica e Congonhas, além de Viracopos, este último em Campinas, serão contemplados.

A descrença dos dirigentes paulistas está na ampliação de Viracopos e na construção de um terceiro terminal de passageiros em Cumbica, obras previstas, mas que, segundo a cúpula de São Paulo, estão atrasadas e podem não ser concluídas até o início do Mundial.

Segundo informações da própria Infraero, está previsto o investimento de R$ 1,37 bilhão para a construção do Terminal 3 e de novas pistas de Cumbica. Já para Viracopos, ainda não há nenhum número público sobre as obras no aeroporto de Campinas.

Apesar de não confirmar que os governantes temem que obras nos aeroportos não sejam concluídas, o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, demonstrou-se pessimista sobre a criação de um trem expresso ligando Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro. "Seria um sonho", limitou-se a dizer.

Já a secretária de Esportes do Rio de Janeiro, Márcia Lins, também compartilha do mesmo sentimento que seu colega paulista sobre a criação do trem bala até a Copa do Mundo de 2014. Em compensação, os cariocas não devem ter o mesmo problema com os aeroportos.

"As obras para o Galeão já passaram pela licitação, então estamos esperançosos que tudo ficará pronto para a Copa do Mundo", afirmou Lins, lembrando que o local deve receber pouco mais de R$ 685 milhões para reforma e ampliação dos terminais, além da construção de um edifício-garagem.

Fonte: Thales Calipo (UOL Esporte)

Sinistro Transporte – O Furto após a Vistoria Aduaneira

Criada em 1996, a SITRAN é uma empresa extremamente focada em Vistorias e Regulação de Sinistros Transportes Nacionais ou Internacionais. Quando puder, veja a Apresentação através deste link.

Um lote importado, composto por Monitores de LCD basicamente, pesando 376,00 Kgs. Brutos, descarregou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/SP, e foi armazenado no Terminal de Carga da INFRAERO, que apontou no MANTRA – Manifesto do Trânsito e do Armazenamento haver (A) Diferença de peso a menor da ordem de 111,00 Kgs. (= - 29,52%), (C) Amassado, (F) Rasgado, (G) Refitado e (I) Aberto.

Realizando a Vistoria Prévia, pedimos a repesagem do lote ao Depositário, já que a condição externa dos volumes não justificava a diferença citada, quando tal diferença diminuiu para 55,50 Kgs. (= - 14,76%), ou seja a metade.

Depois de confirmar com o Exportador que estavam corretos os pesos citados na Fatura Comercial, Packing List e no Conhecimento de Embarque e analisar o custo/beneficio das despesas para a realização da Vistoria Aduaneira, recomendamos ao Despachante Aduaneiro que a requeresse prontamente à Receita Federal do Brasil.

Nesse procedimento, estranhamente a referida diferença a menor em relação à da entrada para armazenagem e à da Vistoria Prévia aumentou para 119,50 Kgs. (= - 31,78%), sem alteração visual do estado dos volumes desde a primeira Vistoria. Ao conferir o conteúdo das caixas de papelão que acondicionavam os aparelhos, foi constatado pelos presentes ao ato e registrado em Termo próprio daquele Órgão Federal que não havia quaisquer perdas e/ou danos às mercadorias, razão pela qual não houve de nossa parte objeção ao desembaraço aduaneiro, que se seguiu.

Nosso Relatório de Vistoria foi entregue à Seguradora, encerrando a nossa atuação no caso, porquanto a reclamação do Segurado estaria restrita às despesas extraordinárias com a realização de Vistoria Aduaneira que determinamos no interesse do Seguro, visando preservar Direito. Apresentamos posteriormente o cálculo do valor devido pela Seguradora, conforme estabelecido na Apólice.

Ocorreu que na saída do Terminal, o motorista da Transportadora contratada pelo Despachante Aduaneiro assinou os documentos de entrega apresentados pela INFRAERO, como de praxe, mas verificou na Plataforma de Embarque em seguida uma quantidade menor de volumes à sua disposição para retirada.

Então, ele reclamou ao Depositário e como o assunto não se resolveu de maneira satisfatória, pois um dizia que entregou e o outro dizia que não recebeu, recomendamos o registro Policial do ocorrido para apurar e definir responsabilidades, o que foi providenciado de imediato pelo Transportador e pelo Despachante do Importador junto à Delegacia de Policia do mencionado Aeroporto, que instaurou Inquérito a respeito, no qual nosso vistoriador já foi ouvido pela Autoridade.

Em suma, pareceu-nos que a carga, alias muito visada por ladrões declarados e enrustidos, apesar de não possuir um valor atrativo ao nosso modo de ver, estava condenada desde o início a sofrer um sinistro desse tipo!

Se a caixa não mostra externamente a identificação do Fabricante e de seu conteúdo e este é exposto em ato de Conferência ou Vistoria Aduaneira, o risco de furto ficará mais acentuado, cremos, mas temos que conviver com essa realidade, naturalmente.

Valdir Ribeiro
Comissário de Avarias e Regulador de Sinistros credenciado pela FENASEG
Fones: (11) 4508-7834 (Tronco-Chave) e (11) 2209-2456 (24 Horas)
e-mails:
Acesse:

Investigadores da Interpol terão super-passaporte

Os investigadores da Interpol terão novos passaportes eletrônicos que devem permitir cruzar livremente as fronteiras para perseguir criminosos, anunciou nesta segunda-feira em Montreal o secretário-geral da organização policial, Ronald K. Noble.

A Interpol escolheu uma empresa ucraniana, o EDAPS Consortium, para conceber e fabricar o primeiro passaporte eletrônico da organização.

Esse documento, explicou Noble em um simpósio sobre a segurança organizado em Montreal pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), deve permitir aos chefes de centros nacionais da Interpol passar livremente pelas fronteiras durante suas operações.

"Os criminosos podem atravessar as fronteiras rapidamente e sem esforço, enquanto que nossos chefes de escritórios nacionais e mesmo os funcionários de nosso quartel-general são parados por bloqueios burocráticos internacionais, que são um obstáculo maior em nossos esforços para manter a segurança no mundo", disse o chefe da Interpol, segundo um comunicado.

A introdução de um passaporte eletrônico da Interpol será uma referência para documentos de viagem seguros, "enquanto que a utilização de passaportes falsos por terroristas ameaça a segurança dos cidadãos em todos os lugares", acrescentou.

Esse documento terá diferentes elementos que irão tornar a falsificação mais difícil, como gravuras de laser, impressão digital eletrônica, além de sinais holográficos, micrográficos e óticos, indica o comunicado. Para fabricá-lo, o EDAPS Consortium associou-se a 20 fornecedores de doze países.

Fonte: AFP

Pilotos da TAP têm nível salarial baixo

A greve dos pilotos da TAP começa já amanhã e termina no final do dia seguinte. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) afirmou ontem que os pilotos da TAP possuem o quinto nível salarial mais baixo em Portugal, atrás de outras companhias aéreas como a Easy Jet, a Ryanair e a SATA.

O SPAC quer aumentos de ordenado de 9,3%, cuja média irá dar, em termos brutos, 600 euros, ainda sujeitos a descontos. A TAP diz que o aumento pode chegar aos 1000 euros. O sindicato considera ainda exagerados os prémios atribuídos aos gestores da companhia. Nos dois dias de greve, os pilotos estão obrigados a assegurar voos para Luxemburgo, Luanda, Açores e Madeira. As eleições legislativas de dia 27 foram decisivas na definição dos serviços mínimos.

Fonte: Jornal de Notícias

TAP vai fretar aviões para garantir voos de longo curso durante a greve

A TAP vai fretar aviões de outras companhias aéreas para garantir a realização dos voos de longo curso e tem assegurados os voos entre o Continente e as Regiões Autónomas, afirmou hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) mantém a greve marcada para os dias 24 e 25 de Setembro, o que, segundo a TAP, "vai perturbar seriamente a operação da TAP prejudicando os passageiros com voos marcados".

A TAP afirma que está a "desenvolver todos os esforços ao seu alcance" para atenuar o impacto da greve, tendo já garantido os serviços mínimos que asseguram as ligações entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores (todos os voos) e da Madeira.

Fonte: Ana Cristina Figueiredo (LUSA)

Companhias aéreas devem decidir se pousam ou não no aeroporto de Joinville

Pista de 1700 metros foi reduzida para 1100 m em função de árvores nas duas cabeceiras

Pedido para cortar as árvores é antigo

As companhias aéreas TAM e Gol, que operam no aeroporto de Joinville, devem analisar na tarde desta terça-feira se há condições de utilizar a pista. Até o início da tarde, os passageiros estavam descendo em Curitiba ou sendo transportados de ônibus para lá.

A pista, com 1.700 metros, foi reduzido por causa de árvores nas cabeceiras da pista. Com menos peso, ou seja, número reduzido de passageiros, é possível que aviões aterrissem nos cerca de 1.100 m de pista restante, segundo o superintendente Sérgio Santiago Ribeiro.

— A decisão, entretanto, cabe às companhias aéreas. Engenheiros das empresas devem vir à tarde ao aeroporto para analisar as condições. O objetivo é garantir a segurança dos voos — afirmou em entrevista coletiva.

O pedido para cortar as árvores é antigo, segundo Ribeiro. A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) abriu licitação para o corte no mês passado, sem vencedores. Nesta quarta-feira, um novo processo licitatório será aberto. O projeto prevê supressão da vegetação na cabeceira Norte e poda de manguezais na cabeceira Sul.

A restrição da pista foi notificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e serve como medida preventiva. Não houve incidentes relacionados à restrição nem ás árvores até então.

Fonte: Rogério Kreidlow (Diário Catarinense) - Foto:Cleber Gomes

Trip faz promoção entre Campinas e BH (Pampulha)

A Trip Linhas Aéreas lança uma promoção de passagem aérea a R$ 68 (por trecho, comprando ida e volta) na rota Campinas a Belo Horizonte (Pampulha). O preço promocional — tarifa Achei! — para os dois voos diários, tem validade até 20 de outubro de 2009, para os passageiros que adquirirem o bilhete com antecedência.

“Nosso objetivo é oferecer aos passageiros que necessitam fazer a rota para cumprir compromissos entre as duas cidades, preços competitivos, estimulando a fidelidade dos usuários frequentes e ampliando o potencial de conquista de novos usuários”, afirma o diretor de Vendas e Marketing da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula.

As passagens podem ser adquiridas nas agências de viagens credenciadas, pelo portal www.voetrip.com.br, nos aeroportos ou na Central de Vendas 0300-789-8747 ou 3003-8747 (regiões metropolitanas).

Fonte: Panrotas

Caças: Saab nega ter pedido extensão de prazo à FAB

A empresa sueca de defesa e aviação Saab negou nesta terça-feira que tenha pedido à Força Aérea Brasileira (FAB) uma extensão do prazo para a entrega de propostas melhoradas no processo de escolha dos 36 novos caças do Brasil. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a FAB chegou a afirmar que a prorrogação da data limite , agora até o dia 2 de outubro, era um pedido da Saab. Mais tarde, houve uma correção e foi retirada do texto a responsabilidade da Suécia, que oferece um caça para desenvolvimento conjunto, o Gripen NG.

O principal executivo da Saab, Ake Svensson, disse em entrevista coletiva que a Saab cumpriria o prazo estipulado até segunda-feira, quando foi notificado que o processo seria adiado por mais duas semanas.

- Não fizemos esse pedido - disse Svensson.

- Recebemos a informação na segunda-feira que a data tinha sido adiada para 2 de outubro. Poderíamos ter entregue a oferta - completou.

As outras duas empresas finalistas do programa F-X2 da FAB são a francesa Dassault Aviation, com o caça Rafale, e a norte-americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet.

O Rafale é apontado como grande favorito para vencer a disputa, principalmente após a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil para as comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro.

Na ocasião foi divulgada uma nota conjunta de Sarkozy e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que os dois líderes anunciaram a abertura de negociações para a compra do Rafale pelo Brasil. Desde a nota, dirigentes da Suécia e dosds EUA tentam convencer as autoridades brasileiras a mudaram de opinião a favor de seus aviões de combate.

As empresas se recusam a divulgar valores, mas fontes ligadas ao governo francês afirmam que a proposta da Dassault, considerada a mais cara entre as três, é de cerca de 5 bilhões de euros. Na semana passada, o vice-ministro da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, veio ao Brasil e afirmou que o preço do Gripen NG é a metade do dos demais concorrentes.

Em audiência pública na Comissão de Relações exteriores e Defesa do Senado, Jobim confirmou a preferência do governo brasileiro pelos caças franceses e que só dependia da transferência de tecnologia. Um pouco mais tarde, o presidente Lula declarou que a FAB vai fazer a análise técnica das propostas, mas que a escolha final será tomada por ele com base em decisões políticas e estratégicas.

Fonte: Reuters via O Globo

Para Ozires Silva, Brasil poderia desenvolver caças

O engenheiro e coronel-aviador Ozires Silva, que na noite de ontem recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, sugere que o Brasil fabrique seus próprios aviões caça. Para ele, a polêmica envolvendo a compra de 36 aviões para aparelhar as Forças Armadas poderia ser resolvida se o governo encomendasse as aeronaves à Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), companhia que o bauruense fundou e presidiu.

Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.

Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.

Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.

“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.

Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.

Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3

Trajetória

Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.

No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.

Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br

Aeronáutica estende prazo para propostas de novos caças

Três empresas estão interessadas: Boeing, Saab e Dassault.

Suécia ofereceu dois caças pelo preço de um na semana passada.


O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.

Dois por um

Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.

"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.

Negociações e ofertas

A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".

O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.

Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.

O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.

Fonte: G1 - Imagem: AFP

Companhias aéreas se comprometerão a recortar emissões de carbono para 2050

A indústria aérea se comprometerá a recortar em 50% as emissões de dióxido de carbono para 2050, segundo um acordo alcançado entre as companhias aéreas e que será apresentado hoje na cúpula sobre mudança climática nos EUA.

Assim afirma hoje o jornal britânico "The Guardian", que indica que o acordo pode impulsionar a subida dos preços das passagens aéreas e dar passagem a uma corrida pela tecnologia ecologista entre os fabricantes de aviões.

O executivo-chefe da British Airways (BA), Willie Walsh, dará a conhecer este acordo - alcançado entre as companhias aéreas, os aeroportos e as empresas que fabricam aeronaves - aos líderes que se reunirão em Nova York na cúpula sobre mudança climática.

O acordo estabelece a redução em 50% das emissões para 2050 frente aos níveis de 2005 e a diminuição das emissões de dióxido de carbono em 1,5% ao ano na próxima década.

Por ocasião desta reunião, o ministro britânico do Meio Ambiente, Ed Miliband, diz ao jornal que o persegue a ideia que os políticos não possam chegar a um acordo sobre o problema da mudança climática e pede um espírito de cooperação nas negociações de cara à cúpula de Copenhague.

"A sorte de cada nação da Terra depende do resultado de Copenhague", destaca Miliband.

"The Guardian" diz que se a proposta de Walsh é aceita, estará na agenda de Copenhague, onde os líderes de todo o mundo esperam concordar objetivos sobre redução de emissões.

A apresentação que fará Walsh em Nova York, em nome da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), será vista como uma tentativa de evitar medidas punitivas em Copenhague.

"As emissões da aviação internacional não estavam incluídas no Protocolo de Kioto há 12 anos. Agora temos uma oportunidade de retificar essa omissão e devemos aproveitá-la. Nossas propostas representam medidas práticas e ambientais muito efetivas de reduzir o impacto do carbono da aviação. Elas supõem a melhor opção para o planeta e pedimos à ONU que as adote", afirmará o executivo-chefe de BA.

Fonte: EFE via iG - Imagem: co2offsetresearch.org

Reforma no Santos Dumont obriga aéreas a transferir seus voos para o Galeão e reduzir malha

Desde ontem (21) e até o dia 21 de novembro entra em reforma a pista principal do aeroporto Santos Dumont. Com isso vários voos das principais companhias aéreas acabaram sendo transferidos para o Galeão. Apenas a Tam foi obrigada a alterar a malha aérea transferindo rotas do Rio para Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Vitória.

Neste mesmo período serão suspenso oito voos da companhia que decolavam do Santos Dumont para Salvador, Recife e Porto Alegre que só voltam a operar após a conclusão das obras. Os voos da Ponte Aérea Rio São Paulo permanecem inalterados.

Já a Gol decidiu transferir todos os seus voos - com exceção da Ponte Aérea Rio/São Paulo - para o Galeão até o término das obras. Já a Azul informou que o fechamento da pista principal do Santos Dumont não afetou suas operações já que atua com aviões Embraer para no máximo 108 passageiros.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos)

22 de setembro de 1980: Começa a guerra entre o Irã e o Iraque

Contra o Irã, EUA se aliaram a Saddam Hussein

Em 1980, Irã e Iraque iniciaram uma guerra sangrenta, que teve forte motivação no fundamentalismo religioso e na presença dos EUA no Oriente Médio. O conflito, que terminou no dia 20 de agosto de 1988, sem vencedores, é um fato histórico que ajuda a entender importantes conflitos posteriores no Oriente Médio, a exemplo da Guerra do Golfo (1991) e da Guerra do Iraque (2003).



Até 1979, o Irã era um dos maiores aliados dos Estados Unidos na região - estratégica por abrigar a maior parte das reservas mundiais de petróleo. Neste ano, o país sofreu a Revolução Islâmica, que resultou na deposição do Xá (imperador) Reza Pahlevi e na posse do aiatolá (chefe religioso) Ruhollah Khomeini como líder máximo do país.

Xiitas no poder

O Irã deixava de ser uma monarquia alinhada ao Ocidente para se tornar uma brutal ditadura fundamentalista islâmica. O fato de a população ser de maioria xiita (islâmicos radicais) explica a maciça adesão à revolução. Khomeini defendia a expansão da revolução, o que criou atritos com outras nações do Oriente Médio, e criticava abertamente os EUA, acusando-os de corromper os valores islâmicos.

Conseqüências da Revolução Islâmica

Uma das principais conseqüências da revolução foi o rompimento do Irã com os Estados Unidos, que desde então não mantêm relações diplomáticas. Os americanos se viram sem um de seus maiores aliados. Para compensar a perda do Irã, os EUA se aproximaram do país vizinho, o Iraque, onde o jovem vice-presidente havia tomado o poder recentemente por meio de um golpe de estado. Seu nome? Saddam Hussein. Pois é. Inicialmente, o ditador iraquiano foi um aliado estratégico dos americanos no Oriente Médio.

A guerra começou em 1980 por um motivo que, teoricamente, não seria suficiente para iniciar hostilidades entre Irã e Iraque: o controle do Chatt-el-Arab, um canal que liga o Iraque ao Golfo Pérsico, por meio do qual é escoada a produção petrolífera do país. Embora a margem oriental do canal fosse controlada pelos iranianos, qualquer embarcação podia atravessá-lo sem problemas rumo ao Iraque. Mesmo assim, Saddam Hussein reivindicou o controle total do estreito. Diante da recusa iraniana em ceder seu território, tropas de Saddam invadiram o Irã e destruíram o que era então a maior refinaria de petróleo do mundo, em Abadã.


E assim dois países pobres, altamente dependentes da exportação do petróleo, mantiveram um conflito que se dava principalmente por meio de batalhas de infantaria, custando a vida de milhares de soldados e das populações das regiões fronteiriças. O Iraque, que sofreu um pesado contra-ataque iraniano em 1982, foi apoiado principalmente pelos EUA e por outras nações do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, cujas elites não viam com bons olhos a expansão do fundamentalismo islâmico, representado pelo Irã.


Massacre dos curdos

O conflito, travado majoritariamente em solo iraquiano, se caracterizou por vitórias alternadas de ambos os lados, configurando um equilíbrio entre os beligerantes, embora o Irã tivesse uma população três vezes maior. Em 1985, o Iraque teve de enfrentar a sublevação da minoria étnica dos curdos, concentrada principalmente no norte do país. Para evitar um conflito em duas frentes, Saddam resolveu liquidar os separatistas curdos, inimigo mais fraco que os iranianos, de maneira rápida e definitiva. Para isso, usou armas químicas, que mataram cerca de 5 mil habitantes da aldeia de Halabja.

Completamente esgotados, Irã e Iraque cessaram fogo em 1988, por sugestão da ONU (Organização das Nações Unidas). As fronteiras permaneceram exatamente as mesmas de antes do conflito. Desta forma, é possível afirmar que as vítimas da guerra -cerca de 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos- morreram em vão.

Depois da guerra, Saddam não obteve mais apoio logístico ou financeiro dos EUA e dos outros países árabes, que deixaram de ver o Irã como uma ameaça a seus interesses. Mesmo assim, o ditador manteve sua política agressiva para com seus vizinhos. A próxima vítima de Saddam foi o Kuait, invadido e anexado em 1990. A ação acarretou a Guerra do Golfo em 1991, opondo o Iraque a uma coalizão liderada pelos EUA, o ex-aliado. Mas essa é outra história.

Forças envolvidas

Irã: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças F-14 Tomcat, F-4E Phantom e helicópteros de ataque AH-1 Cobra; tanques M-60 e Chieftain.

Iraque: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças Mig-21, F-6 e F-7 (fabricados na China) e helicópteros de ataque Mil Mi-24; tanques russos T-55 e T-72.

Baixas humanas: cerca de 1.000.000 de mortos e 1.500.000 de feridos de ambos os lados.

Principais batalhas

Batalha de Majnoon, retomada da península de Faw, ataque a Kirkuk, Batalha das Cidades e a campanha final iraquiana Tawakalna Ala Allah.

Resultado final

Apesar de manter sua revolução intacta, o Irã saiu bastante enfraquecido do conflito. A balança militar do Oriente Médio pendera decisivamente para o lado do Iraque, cujo grande número de tanques, artilharia, aviões de combate e homens em armas deu a Saddam a maior força militar da região. Sentindo-se fortalecido ele iria voltar suas atenções belicistas para outros vizinhos no Golfo Pérsico.

Custo total estimado: US$ 150 bilhões

Fontes: Alexandre Bigeli (UOL Educação) / http://www.militarypower.com.br/

Bombeiros tiveram dificuldade para retirar corpos das vítimas do acidente em Arujá (SP)

Os Bombeiros dos municípios de Arujá, Mogi das Cruzes e Guarulhos tiveram dificuldade para remover os corpos dos fernandopolenses mortos em um acidente no Pico do Pouso Alegre, na região da Grande São Paulo.

O local onde caiu o avião do empresário Raimundo Macedo é de difícil acesso e as equipes de buscas tiveram dificuldade para chegar ao local do acidente.

Os corpos foram retirados e levados para uma área aberta próximo do local.

Destroços do avião monomotor Curisco Turbo de prefixo PT-RYC, já estão sendo recolhidos para serem analisados pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil) que vai investigar as causa do acidente.

Até agora a informação é de que moradores de Arujá e Santa Isabel ouviram um estrondo e um clarão.

Na tragédia morreram o empresário de Fernandópolis Raimundo Macedo, Mirian Terra Verde e o piloto Darbijone Ferro.

Fonte: Região Noroeste - Fotos: Sidnei Jorge (JC Arujá)

Imprensa anuncia e nega queda de avião militar no Irã

A agência oficial Irna informou nesta terça-feira, pouco antes de desmentir a notícia, que um avião militar que participava no desfile anual das Forças Armadas iranianas caiu ao sul de Teerã.

"Um avião que fazia uma manobra militar durante um desfile do Exército caiu nas proximidades da cidade Vali Abad, ao sul de Teerã", informava uma nota da Irna, que não revelou detalhes do modelo da aeronave nem a causa do acidente.

Pouco depois, a agência retirou a informação do ar sem apresentar explicações. As demais agências iranianas não informaram o acidente, que não foi confirmado pelas autoridades ou por fontes independentes.

Uma esquadrilha de aviões de combate Saegheh, de fabricação iraniana, participava no desfile, que celebra a cada ano o início da guerra Irã-Iraque (1980-88).

Fonte: AFP via iG