![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjjp032AmVJpqIjeoV4Xu1KJUfIiRDyQhNtmtqOx3cLRz7XpucvkdkeoHYiwwBCEzaQ25rIWToAhG7h6emwzqaJ2Q0GJZqZW5zYlhlCsb9vXKm9UHvg93P27RtMRIErEsp7zsJeGLfKbw/s400/i129529.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFA6VBzXsjTDVjqdnF8RBfdJzqXTstz5edVhPTuMxE2LhE8i2vEqUrkYIXhwdH-jUeLFMQBElg2Pyx9aocH3VESmB37JvFXT-9-pxmjyOPrgbgToVs-ZYG1Z6d6HOk4mL8nTb9Lq2oITY/s400/i1295302.jpg)
Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. IstoÉ recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFPgIxYwdQ8bhwB4iKonVP7gGytsMMfGt50fhgqTQLZY2qHrhyphenhyphen0h2Jum_Mi_6y_WW4WQT9_uL3dmtPFJOJK-evgd0wQgCejy231Hyt4I5uRpOPKbfX8HHGQu6Oz0QbzS0RNTvTseaMnVQ/s400/i129531.jpg)
Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.
No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam "paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações". Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT6dhmcm7y0FX2WICatde1NZ5Ew5NQqPu6pHXmsUyqMfVhgvzNUbPkolzvgWzRTFWfJ_zf3hW3ZoSBur6ABj-NBQEEBqkvtG3QD7yLc5kxeEYdekAA_LDh0ZQo-Imh-WhR1rqrSPRT9ow/s400/img_popupovnibrasil.jpg)
Fonte: Rodrigo Cardoso (Revista IstoÉ) - Fotos: Joédson Alves (IstoÉ) / Divulgação - Ilustração: Fernando Brum sobre foto de Frederic Jean