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Os destroços do Airbus A330 que caiu no Atlântico em 31 de maio chegaram na terça-feira à cidade francesa de Pauillac por navio, informou a capitania dos portos.
Funcionários observam descarregamento de destroços do voo 447 da Air France, vindos de Recife, em Pauillac, perto de Bordeaux, sudoeste da França. Os destroços serão enviados ao Centro de Provas Aeronáuticas de Toulouse (CEAT), onde serão analisados pelos investigadores franceses
Em seguida os destroços serão enviados ao Centro de Provas Aeronáuticas de Toulouse (CEAT), onde serão analisados pelos investigadores franceses.
O navio "Ville de Bordeaux" atracou no porto de Pauillac, situado a 40 quilômetros ao norte de Bordeaux, às 19h locais (14h00 em Brasília).
O navio de 154 metros de comprimento é habitualmente usado pela Airbus para transportar seções de seu avião muito grande A380 entre as fábricas do grupo aeronáutico, antes da montagem nas oficinas de Toulouse.
Apesar de o espaço portuário ser fechado ao público, dezenas de curiosos vindos em família puderam assistir às manobras do navio à distância.
Tendo partido do Recife, os destroços da aeronave que fazia o vôo 447 da Air France e os dois contêineres nos quais estão peças do A330 seriam em seguida transferidos para uma barcaça já posicionada ao longo do cais, antes de serem transferidos para Langon, no sul da Gironda, depois de descer o rio Garonne.
Em seguida, o carregamento irá para Toulouse em caminhões, tendo como destino final o CEAT, organismo subordinado ao Ministério da Defesa. É nesses hangares que o CEAT normalmente faz a certificação dos aviões, efetuando testes de desgaste com eles.
As peças serão examinadas sob o controle do Escritório de Investigações e Análises (BEA), que comanda a investigação sobre o desastre do voo AF 447 que partiu do Rio para Paris e deixou 228 mortos.
"Todas as etapas são importantes", disse o BEA, que divulgou seu primeiro relatório sobre o acidente no início de julho.
Fonte: Claude Canellas (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: Pierre Andrieu (AFP)
Enquanto vários outros estados correm o risco de ter uma série de aeroportos fechados, Minas Gerais está aumentando sua capacidade de aviação regional. Até o final deste ano, as cidades de Capelinha, Curvelo, Divinópolis, Guaxupé, Lavras, Ouro Fino, Passos e Piumhi deverão inaugurar seus aeroportos com investimento total de R$ 56 milhões do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. A partir de agosto as obras já começam a ser entregues.
O gerente do ProAero, Marco Migliorini, explica que a meta do Proero é capacitar 30 aeroportos em Minas para a aviação regional até 2011. Do total de 853 municípios do estado, apenas 10 (incluindo Belo Horizonte) operam atualmente com aviação regular. A falta de infraestrutura em muitas cidades limita o lançamento de rotas pelas companhias aéreas regionais que operam na capital, como a Trip e a Air Minas Linhas Aéreas.
Apesar dos investimentos, a Região Noroeste de Minas ainda vai ficar sem atendimento da aviação regular. É por tal motivo que o presidente da Air Minas Linhas Aéreas, Urubatan Helou, afirma que alguns destinos no estado, como Pouso Alegre, Teófilo Otoni e Poços de Caldas, não são atendidas pelos voos da empresa por falta de infraestrutura dos aeroportos. "São regiões importantes. Se tivessem empreendimentos capacitados, iríamos para lá no dia seguinte", afirma.
A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) publicou ontem a nova lista negra de companhias aéreas que estão proibidas de voar nos países do bloco europeu, por não cumprir os requisitos mínimos de segurança.
Por enquanto, não está incluída a Yemenia Airway, que operava o voo que recentemente caiu no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo.
"A lista negra não é algo que se faça em uma semana", disse o comissário de Transportes da União Europeia (UE), Antonio Tajani, em declarações à imprensa na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo (França).
Tajani disse que a CE está analisando a informação e confirmou que "houve contatos com as autoridades do Iêmen e reuniões técnicas com a empresa".
No entanto, o comissário ressaltou que "é preciso fazer mais controles" e que "um acidente não pode determinar a presença na lista".
À espera de que se esclareça o ocorrido em Comores e que a UE tenha elementos para decidir se inclui esta companhia ou não, as que foram vetadas são todas as companhias aéreas da Zâmbia e do Cazaquistão - exceto a cazaque Air Astana, que pode continuar operando na UE, mas com fortes restrições.
Continuam proibidas todas as companhias que estavam na lista anterior, menos quatro da Indonésia - a Garuda Indonesia, a Airfast Indonesia, a Mandala Airlines e a Premiair - e uma da Tailândia - a One Two Go Airline - que já cumprem os padrões internacionais de segurança.
A Comissão Europeia retirou a TAAG da lista negra da aviação e voltou a autorizar a companhia aérea angolana a voar para Portugal, ainda que só possa fazer "com certos aparelhos e segundo condições muito restritas".
O anúncio foi esta terça-feira feito pelo comissário europeu dos Transportes, Antonio Tajani, que considerou a decisão como "um sinal importante para África" e "uma boa notícia para Angola".
"É um sinal importante para África, é um sinal importante para um país e para uma companhia aérea que aceitou trabalhar connosco para aumentar o nível de segurança aérea", afirmou o comissário.
A TAAG poderá assim realizar 10 voos semanais para Lisboa, mas com a supervisão da TAP. Salientando que este é "um primeiro passo", Tajani mostrou-se confiante que em breve "esta primeira etapa para a TAAG se possa transformar numa segunda etapa".
"Vamos ver como as coisas correm. Se a TAAG trabalhar bem, com o apoio da TAP, poderemos fazer coisas boas por Angola, pela Europa e pelos passageiros de todo o Mundo", afirmou o comissário.
A TAAG estava impedida de voar no espaço europeu há cerca de dois anos, devido a problemas de segurança dos seus aparelhos.
Caso foi parar na justiça, e o bicho está em quarentena no setor de cargas.
Autoridades brasileiras exigem documento para liberar Ambie.
Uma família que se mudou recentemente de Washington, nos Estados Unidos, para o Rio se envolveu numa batalha judicial pela guarda de um papagaio nascido na África. Ambie, o bicho de estimação da família, está preso há quase duas semanas, e foi posto em quarentena no setor de cargas do Aeroporto Tom Jobim para evitar uma provável deportação ou, em caso extremo, o seu sacrífico.
Ronnie Barret e seu filho Kieran, de 4 anos, desembarcaram no dia 29 de junho, acompanhados do papagaio africano acreditando ter obtido a documentação necessária para o ingresso do bicho no país.
A família teria cumprido, segundo seus advogados, todos os trâmites burocráticos, mas, por falta de um documento, eles não conseguiram a liberação de Ambie, que vive com a família há cerca de 12 anos.
Os advogados José Pinto Soares de Andrade e Lany Gabriela Borges explicaram que, antes da viagem, sua cliente esteve na embaixada brasileira em Washington para se informar sobre documentos necessários para o desembarque do animal no Brasil, mas, ao aqui chegar, descobriram que faltava um papel.
Ronnie alega ter cumprido todas as exigências apresentadas - a principal delas era um certificado emitido pelo Serviço de Inspeção Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
No documento é atestado que o animal foi inspecionado e “parece estar livre de infecções e doenças contagiosas que possam causar perigo para si, para outros animais ou para a saúde pública”. No mesmo documento também é informado, segundo o plantão da Justiça Federal, que Ambie é procedente de uma área não submetida à quarentena por raiva.
De acordo com os advogados, o visto de embarque do papagaio foi assinado e validado, mas esbarrou nas autoridades portuárias do Rio.
Falta de documentação
Na chegada ao Brasil, família não conseguiu desembarcar o papagaio porque, segundo a fiscalização brasileira, faltava um documento que deveria ser assinado pelo cônsul brasileiro em Washington. O advogado José Pinto alega que o documento não teria sido exigido a Ronnie na ida dela ao serviço diplomático brasileiro em Washington.
Os advogados informaram no pedido de liminar feito à Justiça que a dona do papagaio e o filho tinham duas opções: sacrificar Ambie ou embarcarem todos de volta as EUA no voo seguinte.
A dona da ave obteve a liminar na justiça, que determinou que a ave permaneça em quarentena até que a Secretaria de Defesa Agropecuária realize provas biológicas oficiais.
O papagaio está no setor de cargas do aeroporto aguardando o resultado dos exames para ser liberado.
Advogados pedem liberdade para papagaio detido no Tom Jobim
Dona do bicho reclama: ele não está acostumado com tangerina.
Advogados processam governo federal por danos morais e materiais.
Os advogados contratados para resolver a situação da família de Ronnie, que teve o papagaio retido no Aeroporto Tom Jobim, no subúrbio do Rio, vão entrar com um pedido de hábeas corpus na tarde desta segunda-feira (13).
Ronnie e o filho de quatro anos se mudaram de Washington, nos Estados Unidos, para o Brasil no dia 29 de junho. A ave - que se chama Ambie - está há 12 anos com a família. Segundo o advogado José Pinto Soares de Andrade, o animal está sendo maltratado e recebe uma alimentação com a qual não está acostumado - uma tangerina e água durante o dia. O advogado informou também que entrou com uma ação por danos morais e materiais contra o Ministério da Agricultura.
A TAM liderou o mercado doméstico de aviação em junho, com 44,77% do fluxo de passageiros transportados, o que representou um recuo de 3,82 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Gol/Varig manteve-se na segunda posição, ao responder por 42,19% da demanda por voos nacionais. Em junho do ano passado, sua fatia era de 45,19%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas brasileiras responderam por 86,96% da demanda doméstica de junho.
A Azul foi a terceira maior empresa pelo segundo mês consecutivo, com 4,31% de participação. A "novata", que iniciou suas operações em dezembro, havia alcançado a terceira colocação no mês passado, com fatia de 4,16%. A Webjet vem logo em seguida, com participação de 4,23%. A OceanAir teve 2,56% dos voos domésticos em junho, enquanto a companhia regional Trip teve 1,21% da demanda.
No acumulado do primeiro semestre, a TAM teve participação de 47,9%. A Gol/Varig respondeu por 40,66% dos voos domésticos. De janeiro a junho, a WebJet aparece na terceira posição, com fatia de 4%. A Azul vem na quarta colocação, com 2,81%. A OceanAir, por sua vez, respondeu por 2,74% do fluxo de passageiros transportados no País. A Trip seguiu na sexta posição, com 1,24% do mercado nacional.
Por companhias, a TAM respondeu, em junho, por 86,67% do fluxo de passageiros transportados ao exterior, sendo que em junho do ano passado sua fatia era de 83,07%. A Gol/Varig ficou na segunda posição, com 13,21% de participação ante os 24,48% de junho de 2008. No primeiro semestre, a TAM teve 86% do mercado internacional e a Gol/Varig registrou 13,86%.
Estudo mostra que largura do encosto do banco é mais estreita do que os ombros da maioria das pessoas; setor terá selo de qualidade
As poltronas dos aviões não atendem às necessidades da maior parte dos passageiros de voos domésticos no Brasil, mostra estudo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Um dos pontos de maior desconforto é o encosto dos assentos. A largura média do assento é de 45 cm, mas 70% dos passageiros pesquisados têm mais de 45 cm de largura entre os ombros.
A agência entrevistou 5.305 homens, nos 20 principais aeroportos do país. Mulheres não entraram na pesquisa porque elas são apenas 20% dos viajantes de avião.
O desconforto, diz o estudo, também está associado à duração do voo e ao peso dos passageiros. Entre os pesquisados, 73% estão com alguns quilos a mais.
O estudo é um dos passos para a Anac criar um selo de qualidade para as empresas que oferecerem maior espaço entre as poltronas.l
Fluxo de passageiros em voos domésticos sobe quase 10%
O movimento de passageiros nos voos domésticos cresceu 9,43% em junho, comparado a igual mês de 2008.
Segundo dados da Anac, o fluxo de passageiros que viajaram ao exterior também aumentou no mesmo período. A alta foi de 2,59%. No primeiro semestre, porém, o número de pessoas em voos internacionais caiu 5,64%.
Pequenas ganham mercado
Em junho, as maiores empresas perderam mercado para as pequenas, principalmente Azul e Webjet. A TAM fechou o mês com participação de 44,77%, ante 48,59% em junho de 2008. Já a Gol caiu de 45,81% para 42,19%.
A partir desta sexta-feira, 17, a empresa aérea Gol passará a oferecer dois novos voos entre os aeroportos de Aracaju e Salvador. Inicialmente os voos irão operar às quartas, sextas e domingos.
O voo 1806 decola de Salvador às 13h20 e chega à capital sergipana às 14h10. Em seguida o vôo 1807 sai de Aracaju às 14h40 e tem chegada prevista em Salvador às 15h20.
Fonte: Denise Gomes, do Emsergipe.com, com informações do Bom Dia Sergipe
O endereço da família Sava, na maior parte dos 34 últimos dias, tem sido o Aeroporto Internacional Tom Jobim (foto). Lá eles dormem, banham-se, almoçam, jantam e tomam café da manhã. À noite, Liliana Edith Sava, 43 anos, lava a roupa das filhas Elizabeth Guadalupe Sava, 6 anos, Bianca Carolina Sava, 4 e Johana Elena Sava, 2, na pia dos banheiros, e as pendura debaixo das mesas da praça de alimentação. As maiores, ela estica sobre os carrinhos usados para carregar malas. Tudo é feito com muita discrição, para não interferir no dia a dia do lugar.
– De manhã já estão secas – garante Liliana.
Elas, Carlos Ignacio Chavez, 49 anos, o pai das crianças, e Edith Noemi Villanueva, 49 anos, irmã dele, esperam uma solução, que não fazem ideia de onde poderá vir, para voltar para casa, no Panamá. Chegaram ao Rio no dia 11 de junho, dia de Corpus Christi, vindos de uma atribuladíssima viagem de ônibus de Buenos Aires. Quatro dias após a decolagem do voo. Não adiantaria nada se tivessem sido pontuais. No Galeão, descobriram que a passagem reservada por uma amiga não havia sido paga. E o dinheiro que tinham havia sido gasto no trajeto até o Rio.
– Chegamos por volta de 11h. Tivemos que esperar até as 2h para o guichê da companhia aérea abrir – lembra Carlos.
Ligaram para todos que conheciam para pedir ajuda em dinheiro. Enquanto o auxílio não vinha, um amigo panamenho pagou, com cartão de crédito, quatro dias de hospedagem e alimentação em um hotel da Praça Tiradentes, no Centro. Foi providencial. Neste período puderam tratar da gripe da caçula. Terminada a estada por falta de dinheiro, ligaram para o consulado da Argentina. Foram informados de que só poderiam receber passagens de ônibus para retornar a Buenos Aires.
– Não temos casa nem emprego em Buenos Aires. O consulado nos deu R$ 50 e um saco com pacotes de fraldas – contou Carlos.
Com o dinheiro, a família foi a um supermercado da Ilha do Governador comprar leite, pão e queijo. Liliana achou tudo muito caro no Galeão. Na mesma quadra do supermercado, havia uma igreja evangélica. Resolveram bater à porta e pedir ajuda. Os fiéis condoeram-se da situação dos Savas. Principalmente Buchecha (que compunha com o morto Claudinho uma dupla de funk melody), que lhes comprou sacolas e mais sacolas de alimentos e ainda pagou quatro dias de hospedagem em um hotel da Praia da Bica, na Ilha.
– Ficamos esperando para ver se nossos amigos conseguiam reunir dinheiro para nossa volta. Mas não deu e tivemos que voltar para o Galeão – lamentou Liliana. – Procuramos ser discretos pra não incomodar ninguém. Não queremos ser expulsos para rua. Aqui pelo menos é seguro.
Mas a situação dos Savas era tão difícil, que permitiram que usassem as dependências do aeroporto enquanto não a resolviam. Usavam o berçário para dar banho nas crianças com uma ducha de mão. Quando terminavam, os adultos se viravam como podiam para se lavar. Em uma das vezes que entrou no banheiro para lavar o rosto, Carlos teve o celular, que deixara em cima do cesto de lixo, roubado.
– Fomos a um departamento de assistência social da prefeitura, no Centro. Encontramos Jaime e Cida, duas pessoas de coração muito grande – relatou Liliana. – Eles fizeram contato com consulados e conseguiram um abrigo para nós na Praça da Bandeira. Mas achamos perigoso ficar lá com as crianças.
Voltaram, então, para as mesas da praça de alimentação, vizinhas a um salão de beleza, cujas funcionárias se encantaram pelas três despachadíssimas crianças. Contaram a história para uma cliente do salão, que trabalha no aeroporto. Ela decidiu que levaria todos para casa.
Nesta terça-feira, a família Sava ainda não sabia onde iria passar a noite. Tinham uma promessa de abrigo na casa de alguém, na Ilha do Governador. Agora esperam por uma resposta para ver se podem viajar em um avião da FAB para Boa Vista. De lá, um amigo os levaria de carro à Venezuela. Depois? Não sabem.
– Não conhecemos o Corcovado, o Pão de Açúcar nem as praias – conta Liliana. – Mas deu para conhecer o coração do carioca. E ele é muito bom.
Fonte: Carlos Braga e Vasconcelo Quadros (Jornal do Brasil)
O outro lado da história
O Consulado da Argentina divulgou nota alegando que ofereceu passagens aéreas para a família ir para a Argentina, porém os responsáveis não teriam comparecido na data acertada para o acordo. O Consulado também informou que ofereceu hospedagem, o que foi negado, além de dinheiro e fraldas para a família.
Ainda de acordo com o Consulado, a família não teria residência legal no Panamá e teria permanecido no país com a ajuda da Embaixada da Argentina no Panamá, além de algumas entidades panamenhas.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social do Rio, a família se recusou a ficar em abrigos da Prefeitura, para onde foi encaminhada quando entrou em contato com o órgão. Liliana teria considerado mais seguro ficar no aeroporto.
PM sensibilizado
Desde quinta-feira (2), o PM José Walber dos Santos e a sua mulher, que é funcionária do aeroporto, se sensibilizaram com a história e levaram a família para dormir em um hotel próximo ao Galeão.
“Eu estava levando eles para um hotel, minha mulher fazia compra de supermercado e a gente levava eles de volta para o aeroporto durante o dia. Eles passaram o fim de semana com a minha família e fizemos churrasco, para aliviar um pouco o estresse deles. Na terça um amigo nosso disponibilizou a casa para eles dormirem, mas durante o dia eles continuam no aeroporto”, afirmou o PM.
De acordo com Walber, eles não estão conseguindo êxito com as autoridades para solucionar o problema, porém há uma esperança através da mulher dele, que trabalha na companhia aérea TAM. Ela teria direito a três passagens e iria pedir aos amigos da companhia para também cederem as passagens fornecidas pela empresa. Nesta quinta-feira (16) eles esperam algum retorno da TAM.
Entenda o caso
De acordo com o relato do PM e dos funcionários do Galeão, Liliana teria ido para Buenos Aires no fim de 2008, com toda a família, para visitar o pai dela, que teria sofrido um AVC (acidente vascular cerebral). O estado de saúde do pai teria se agravado e a família precisou permanecer mais tempo na capital argentina. O casal teria esgotado toda a reserva financeira destinada à compra das passagens de volta.
Segundo Walber, eles decidiram vir para o Rio de Janeiro porque a passagem do Rio para o Panamá teria um custo mais baixo do que se eles partissem de Buenos Aires. Uma amiga da família teria comprado as seis passagens com saída do Rio. A família, já sem dinheiro, teria feito baldeações de ônibus para chegar de Buenos Aires ao Rio, o que atrasou em quatro dias a chegada na cidade carioca. Eles teriam perdido o vôo e a amiga teria resgatado o dinheiro e desistido de pagar novamente.
Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Atualizado em 15/07/09 às 23:31 hs.
A demanda por viagens de avião dentro do Brasil cresceu 9,43% em junho, em relação ao mesmo mês de 2008, depois de dois meses de queda, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado do primeiro semestre, houve crescimento de 3,23% sobre os seis primeiros meses de 2008.
A capacidade da indústria para voos domésticos, por sua vez, cresceu 11,87% no mês, sobre junho do ano passado, resultando em uma taxa média de ocupação de 65,44%. No semestre, a oferta de assentos aumentou 10,23% e a média de ocupação foi de 63,15%.
A TAM permaneceu líder de mercado, com participação de 44,77% em junho e de 47,9% no acumulado do semestre. A Gol, a vice-líder, fechou o mês passado com uma fatia de 42,19% do mercado e uma média de 40,66% no semestre. A Azul, aérea que iniciou voos em dezembro passado, sustentou o posto de terceira maior do país, conquistado em maio. A companhia fechou junho com 4,31% de participação no mercado doméstico. A Webjet veio logo a seguir, com 4,23%.
No mercado internacional, a demanda subiu 2,59% e a oferta aumentou 7,31% em junho, relativamente a 2008, com taxa de ocupação média de 65,47%. As operações continuam dominadas pela TAM, que fechou junho com participação de 86,67%. A Gol-Varig ficou com 13,21% de participação de mercado. No acumulado do semestre, porém, a demanda por voos internacionais caiu 5,64%.
O governo federal liberou R$ 62,588 milhões para obras de construção, reforma e ampliação de aeroportos em 24 municípios de 18 Estados, relacionadas à Primeira Etapa do Plano de Investimentos de 2009 do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) e Programa de Desenvolvimento de Infraestrutura Aeroportuária.
A liberação da verba do Orçamento da União de 2009 consta de portaria do Ministério da Defesa publicada na edição de hoje do "Diário Oficial da União" e os termos dos convênios que detalharão os compromissos dos Estados para repasse dos recursos serão assinados até 30 de setembro próximo.
As contrapartidas estaduais serão de 15% a 30%. De acordo com a portaria, os termos dos convênios só serão confirmados depois que os governos dos Estados conseguirem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar as obras e tiverem realizado licitação para contratação de empresa.
As obras serão realizadas nas seguintes localidades: Carauari e Maués (AM), Porto Seguro (BA), Camocin (CE), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Goiás (GO), Ubá (MG), Campo Grande e Porto Murtinho (MS), Juara (MT), Salinópolis e Novo Progresso (PA), Monteiro (PB), Serra Talhada (PE), Floriano (PI), Maringá (PR), Volta Redonda/Piraí (RJ), Ji-Paraná (RO), Vacaria (RS), Correia Pinto, São Joaquim e Chapecó (SC) e Sorocaba (SP).
A Líder Aviação [www.lideraviacao.com.br], acaba de receber o primeiro helicóptero de grande porte da empresa: o S-92, da fabricante norte-americana Sikorsky [www.sikorsky.com]. A aeronave é a primeira em operação na América do Sul e ainda é a maior do segmento executivo, com quase 20 metros de comprimento. Além disso, surpreende por sua capacidade: atende a 21 passageiros, incluindo dois pilotos e um comissário de bordo. Possui autonomia de voo de cinco horas, a melhor dentre os helicópteros da categoria.
O S-92 inova também em sua tecnologia. Além de um design atual do display usado na cabine dos pilotos, a aeronave conta com instrumentos de voo modernos, como um dispositivo chamado FMS (Flight Management System). Usado normalmente em aviões, o FMS é um computador de gerenciamento de voo e fornece informações em tempo real sobre a navegação e rota programada pelos pilotos, que conseguem também monitorar indicadores do voo, como motor, óleo, velocidade.
Outra novidade no S-92 é o APU (Auxiliary Power Unit), também comum em aviões, uma unidade de geração de energia auxiliar para a aeronave. O aparelho é usado tanto em casos de emergência - pois gera energia suficiente para o helicóptero dar partida em casos de ausência de força - como também para utilizar alguns aparelhos adicionais, como o ar-condicionado, sem prejuízo de potência para a aeronave.
Toda a estrutura do S-92 é ideal para o objetivo que foi destinado: a operação off-shore, realizada até as plataformas de petróleo em alto mar. O novo helicóptero atende perfeitamente aos serviços de extração de petróleo em áreas distantes da costa brasileira, como é o caso das camadas pré-sal, cujas plataformas ficam situadas em lugares de difícil acesso. O S-92 pode levar mais pessoas para as plataformas e ainda tem maior autonomia de voo para chegar ao local de destino.
Customizada nos Estados Unidos, na sede da Bristow, a aeronave chega à Líder preparada para voar.
Destroços da aeronave estavam em área de mata fechada no município de Ubatuba, litoral de São Paulo
Foram encontrados na segunda-feira, 13, os restos do helicóptero que era pilotado pelo presidente da Avibras Aeroespacial, João Verdi de Carvalho Leite, quando desapareceu em janeiro de 2008, no litoral norte de São Paulo. Verdi e a mulher, Sonia Brasil Leite seguiam de Angra dos Reis para São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
Os destroços estão na região serrana da praia de Maranduba, em Ubatuba, conhecida como 'sertão' em meio à mata densa. Caiçaras que localizaram a aeronave acidentada informaram que o acesso, dificil, é feito por meio de uma trilha e exige cerca de 5 horas de caminhada. Pedaços da fuselagem e documentos que se encontravam a bordo foram levados para a sede da Avibrás, no município de Jacareí. Fontes do grupo disseram que foram feitas fotos do local e dos restos do helicóptero. No final da tarde diretores da corporação informaram a polícia local e o Comando da Aeronáutica. A perícia e o resgate devem ser providenciados nesta quarta-feira.
Controlador da principal indústria de equipamentos militares do país, Verdi era um piloto experimentado e cauteloso. Proprietário de dois helicópteros comprados nos Estados Unidos, fez pessoalmente as viagens de traslado de ambas as aeronaves que usava diariamente. Ele e a mulher tinham uma casa de praia em Angra dos Reis (RJ). O casal tinha um filho, João Brasil, atual superintendente da Avibrás. A empresa que entrou em recuperação judicial no segundo semestre de 2008, prepara a saida do regime especial. Seu principal cliente no momento é o Exército da Malásia, para o qual exportou, em dois diferentes contratos, cerca de R$ 800 milhões em foguetes com alcance até 100 km, veículos lançadores, carros comando e comunicações.
Depois que as buscas realizadas pela Marinha e pela Aeronáutica foram encerradas, em 28 de janeiro do ano passado a empresa continuou recebendo informações. Várias pistas e indicações foram examinadas, sem exito. A maioria delas apontava pontos no litoral sul do Rio - também de mata fechada e águas profundas - como locais onde o helicóptero teria sido avistado. Na verdade, João Verdi havia coberto um trecho bem maior do percurso pretendido. No momento do acidente já havia atingido o litoral norte de São Paulo, tomando a direção de São José dos Campos.
Foi por pouco, mas o lançamento do Endeavour foi adiado pela quinta vez. O tempo estava bem mais claro do que no dia anterior, mas começaram a surgir relâmpagos poucos minutos antes da contagem final de nove minutos.
A equipe de sete astronautas já subiu e se instalou no ônibus espacial cinco vezes, em um processo que leva quase duas horas, e teve que descer novamente devido aos cancelamentos.[Imagem: NASA]
Por precaução, a NASA resolveu desta vez adiar o lançamento por 48 horas, remarcando-o para esta quarta-feira, 15/07, às 07h03, no horário de Brasília. As previsões do tempo indicam que a possibilidade de novos temporais será bem menor amanhã.
Quase tudo limpo
"Tecnicamente nós estivemos realmente limpos com nosso veículo nos últimos dois dias. Foi só mesmo o tempo que nos pegou," disse Mike Moses, responsável pela autorização final do lançamento.
Durante a manhã, os técnicos perceberam que a capa de proteção de um dos motores do Endeavour havia se soltado. Essa capa serve para evitar que a chuva ou outros detritos caiam sobre a saída do motor durante o lançamento. Ela é colada e se soltou parcialmente. Depois de uma inspeção, os engenheiros concluíram que não era necessário recolocá-la.
Pós-lançamento
O adiamento também corta custos, uma vez que o tanque principal do ônibus espacial deve ser esvaziado depois de cada cancelamento e novamente enchido algumas horas antes do lançamento, com quase dois milhões de litros de hidrogênio e oxigênio líquidos.
A nova tentativa de lançamento terá transmissão ao vivo pela NASA TV (http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv), cuja parte mais interessante da cobertura são sempre os replays pós-lançamento, quando se pode ver a subida do ônibus espacial de vários ângulos e os foguetes auxiliares caindo no mar, através de uma câmera instalada neles próprios.
As agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA) chegaram a um acordo para um programa conjunto de exploração de Marte que prevê uma missão para trazer rochas do Planeta Vermelho para serem estudadas na Terra em 2020.
Imagem de Marte feita pelo Telescópio Espacial Hubble quando de sua maior aproximação da Terra em 60.000 anos, ocorrida em 2003.[Imagem: NASA, J. Bell (Cornell U.) and M. Wolff (SSI)]
Acordo MEJI
O acordo bilateral foi chamado de MEJI Mars Exploration Joint Initiative, Iniciativa Conjunta de Exploração de Marte, e irá permitir a criação de uma plataforma que possibilite às duas agências definir e implementar os seus próprios objetivos exploratórios, científicos e tecnológicos com relação a Marte.
As conversações entre a ESA e a NASA começaram em Dezembro de 2008, a partir da recomendação do Conselho Ministerial da ESA de procurar cooperação internacional para completar a missão ExoMars e preparar missões de exploração robótica de Marte (veja Exploração de Marte terá seus rumos traçados nesta semana).
Ao mesmo tempo, a NASA começou a reavaliar o seu programa de exploração de Marte depois do lançamento do Laboratório Científico de Marte ter sido adiado, de 2009 para 2011 (veja Novo robô marciano tem lançamento adiado para 2011).
Espaçonaves robotizadas
As duas agências então criaram um grupo de trabalho para avaliar as opções de cooperação e de expansão das suas capacidades coletivas, encarregado de avaliar todas as opções em profundidade e desenvolver as recomendações finais sobre o curso de ação futura.
O acordo agora assinado estabelece que o projeto MEJI deverá aproveitar todas as oportunidades de lançamento de espaçonaves robotizadas para Marte, que ocorrerão em 2016, 2018 e 2020.
As sondas deverão conter módulos, instrumentos e robôs capazes de conduzir pesquisas astrobiológicas (procura por vida), geológicas e geofísicas, incluindo um retorno de amostras previsto para a missão que deverá ser lançada em 2020.
Além de 19 pessoas, avião pode transportar 50 cachorros e gatos.
Companhia Pet Airways foi fundada pelo casal Alysa Binder e Dan Wiesel.
A Pet Airways, companhia aérea que oferece voos confortáveis para os bichinhos de estimação, fez sua primeira viagem nesta terça-feira (14) nos EUA. O primeiro voo decolou do aeroporto Republic em Farmingdale, no estado de Nova York.
Previsto para 19 passageiros humanos, o avião pode transportar 50 cachorros e gatos porque os assentos foram substituídos por três níveis de prateleiras onde foram colocadas jaulas especialmente fabricadas para o avião.
Pet Airways, companhia que oferece voos confortáveis para cães e gatos, realizou nesta terça-feira sua primeira viagem. O avião decolou do aeroporto de Farmingdale, no estado de Nova York.
Alyse Tognotti, da Pet Airways, prepara um passageiro canino durante voo de treinamento na última quinta-feira em Omaha, no estado de Nebrasca.
A companhia Pet Airways foi fundada pelo casal Alysa Binder e Dan Wiesel.
Fonte: G1 (com agências) - Fotos: Dave Weaver (AP)
Vídeo amador flagrou o momento da queda, em cidade perto de Frankfurt.
Piloto e três pessoas que estavam no carro tiveram só ferimentos leves.
Três pessoas de uma mesma família escaparam no domingo (12) de uma tragédia quando um avião de pequeno porte que fazia acrobacias quase se chocou com seu carro na cidade alemã de Grossostheim, próximo a Frankfurt.
Segundo a polícia, o carro da família estava estacionado em uma estrada secundária perto do aeroclube.
Um vídeo amador mostrou o momento em que o monomotor bateu no chão, perigosamente próximo a quem estava em solo. Sua colisão com o carro, que aconteceu logo a seguir, não é visível.
O impacto da colisão arrancou parte do avião e fez com que ele e o carro fossem parar longe.
O casal que estava no carro só sofreu arranhões, e a filha dele teve ferimentos leves. O piloto também se feriu levemente. Ninguém precisou ser hospitalizado.
FAB aguarda informações da Força Aérea Venezuelana.
Último contato de aeronave foi feito na noite de sábado após sair de Miami.
Foram retomadas, na manhã desta terça-feira (14), as buscas pelo avião desaparecido desde sábado (11), na fronteira entre Brasil e Venezuela. A aeronave saiu de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte e fez o último contato com controladores de voo ainda no sábado.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), uma aeronave brasileira está de sobreaviso em Boa Vista, aguardando informações das equipes de buscas venezuelanas.
De acordo com o Centro de Comunicação Social da FAB, a aeronave militar brasileira recebeu um sinal do Transmissor Localizador de Emergência (TLE), uma peça obrigatória em aviões, que seria do avião desaparecido.
O sinal, segundo a FAB, vem do território da Venezuela, local onde a aeronave fez o último contato com uma torre de controle, na noite de sábado. Os militares brasileiros passaram as coordenadas à força aérea venezuelana, que iniciou as buscas.
Assim que o avião for localizado, caso haja sinais de sobreviventes, a aeronave da FAB deve entrar no espaço aéreo da Venezuela para fazer o resgate. O avião levava um executivo da empresa mineira Magnesita.
Desaparecido
O avião de pequeno porte está desaparecido desde sábado, quando saiu de Miami com destino a Belo Horizonte. O avião transportava um executivo da empresa mineira Magnesita, proprietário da aeronave, e o piloto.
Segundo a empresa, o funcionário é diretor financeiro e de relações com os investidores da companhia, natural de Belo Horizonte, tem 40 anos, é casado e tem uma filha de 3 anos.
A empresa diz ainda que o último contato da aeronave com um centro de controle na Venezuela ocorreu por volta das 18h (horário de Brasília) do sábado.
A tradição de jogar buquês de flores durante casamentos causou a queda de um avião na noite do último sábado na Itália, informou o jornal "Corriere della Sera".
O acidente teria acontecido no parque Montioni, na cidade de Suvereto, na região da Toscana. De acordo com a publicação, o casal de noivos contratou um pequeno avião para jogar o ramalhete de flores para as mulheres convidadas.
As flores, no entanto, teriam sido sugadas pelo motor do avião no momento em que foram jogadas, causando um incêndio e uma explosão na aeronave.
O avião caiu em uma pousada nas proximidades. O piloto, Luciano Nannelli, de 61 anos, escapou sem ferimentos. O passageiro Isidoro Pensieri, de 44 anos, que era o responsável por jogar o buquê para os convidados, no entanto, sofreu traumatismos no crânio e na face e fraturas em ambas as pernas.
Nenhuma das pessoas que estavam na pousada onde a aeronave caiu sofreu ferimentos.
Depois de perder o terceiro lugar no mercado de passagens aéreas nacionais em maio, a Webjet se recuperou e desbancou a rival Azul da posição no mês seguinte, apontaram dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgados nesta terça-feira.
De acordo com o levantamento, a Webjet, que pertence à holding CVC e também opera no segmento baixo custo, viu sua fatia de mercado subir dos 3,99% de maio para 4,28% no mês passado. Os resultados da Azul pioraram no período, passando de 4,16% em maio para 3,71% em junho.
Somando os resultados entre janeiro e junho, a diferença entre as participações de mercado da Webjet e da Azul, que começou operar no fim de 2008, é quase a mesma. No mês passado a vantagem era de 3,95% contra 2,49% da Azul. Agora ela é de 3,87% ante 2,42% da rival.
No mês, a Gol/Varig reduziu a distância para a líder TAM, que ficou com 48,44% do mercado - perto dos 48,56% de maio. A empresa de Constantino Júnior somou 45,70% do segmento no mês, um forte avanço em relação aos 40,33% do período anterior. Entre janeiro e junho, a participação da TAM é de 48,02% contra 41,22% da Gol/Varig.
A Webjet opera em 11 aeroportos brasileiras e tem sede no Rio de Janeiro. A empresa iniciou suas operações em 2005.
A Azul opera em treze cidades brasileiras, mas não tem vagas para pousos nos dois principais aeroportos paulistas - Congonhas e Cumbica. Isso faz de Viracopos, em Campinas, a 100 km da capital, o seu centro de atendimento para o maior mercado do Brasil.
Furo de 30 cm causou a despressurização da cabine da aeronave.
Boeing 737 transporatva 126 passageiros e 5 tripulantes. Ninguém se feriu.
No destaque, o local do buraco - Foto: WSAZ
A luz brilha através do buraco no avião. Foto tirada pelo repórter Steve Hall no interior do avião.
Um avião da companhia Southwest Airlines fez um pouso de emergência na cidade de Charleston, no estado americano da Virgínia Ocidental, após a descoberta de um buraco que causou a despressurização da cabine da aeronave, nesta segunda-feira (13) por volta das 18:30 (hora local).
Um porta-voz da empresa disse à rede de televisão "CNN" que não houve feridos, e que o problema foi detectado quando o avião, um Boeing 737, estava a quase 30 mil pés de altitude (cerca de dez mil metros).
A aeronave fazia a rota entre Nashville, no Tennessee, e Baltimore, em Maryland (voo 2294), com 126 passageiros e cinco tripulantes a bordo.
Segundo o porta-voz da Southwest Airlines, um buraco de cerca de 30 centímetros foi descoberto na cabine, e, até agora, não se sabe o que o provocou.
O incidente está sendo investigado pela Administração Federal de Aviação e a Junta Nacional de Segurança no Transporte americanas, disse o representante da companhia aérea.
Os passageiros continuaram o voo para Baltimore em outro avião, acrescentou o porta-voz.
Pelo menos seis pessoas morreram hoje (14) após a queda de um helicóptero na província afegã de Helmand, no sul do país, onde as tropas estrangeiras conduzem uma grande ofensiva contra os talibãs, informou à Agência Efe um porta-voz das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Segundo a fonte, o helicóptero tinha seis pessoas a bordo e caiu no distrito de Sangin. As causas do ocorrido ainda são desconhecidas.
"Por enquanto, não podemos dizer se o helicóptero caiu devido a um ataque ou por causa de uma falha mecânica", acrescentou a fonte.
O porta-voz dos talibãs, Mohamad Yousef Ahmadi, disse à Efe que um helicóptero militar Chinook da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, em inglês) foi derrubado por fogo rebelde na manhã de hoje.
Já em declarações à agência "AIP", Ahmadi falou que seus homens atacaram uma aeronave na qual viajavam 30 soldados britânicos às 7h50 locais (0h20 de Brasília).
Cerca de 500 militares do Reino Unido apoiados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos participam de uma missão cujo objetivo é recuperar zonas estratégicas sob controle talibã ao norte da capital de Helmand, Lashkar Gah.
A Otan descreveu esta ofensiva como "uma das maiores operações aéreas dos tempos modernos".
Paralelamente, quase 4.000 fuzileiros navais americanos e 650 membros das forças de segurança afegãs conduzem outra ofensiva contra os talibãs no vale do rio Helmand, que atravessa a província de mesmo nome.
Dois terços da produção afegã de ópio, atividade que financia a insurgência talibã, vêm de Helmand.
Um avião monomotor está desaparecido desde o último sábado (11), quando fazia o trecho entre a região das Antilhas Francesas e Boa Vista, capital de Roraima, no norte do Brasil.
Com destaque, a cidade venezuelana com a qual o monomotor fez seu último contato
O avião é do diretor financeiro e de relações com os investidores da Magnesita, Maurício Lustosa de Castro, que embarcou na aeronave pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Magnesita, o monomotor Beechcraft (modelo BE-36 A Bonanza) partiu de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte (MG). O último contato da aeronave foi feito com o Centro de Controle Maiquetia, na Venezuela, às 18h do sábado, após passar pela região das Antilhas Francesas, no oceano Atlântico.
Hoje (13), a Força Aerea Brasileira (FAB) foi acionada e enviou um avião Bandeirante para auxiliar nas buscas, que são coordenadas pelas autoridades venezuelanas.
"O Bandeirante se limitou a sobrevoar a região da fronteira entre Brasil e Venezuela nesta segunda-feira, e não reportou nenhuma indicação nova", informou ao UOL Notícia a assessoria da FAB.
O avião da aeronáutica brasileira permanece de sobreaviso em Boa Vista durante esta noite.
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT), órgão similar à brasileira Anac, concedeu imunidade antitruste à Star Alliance e à Continental Airlines, que poderá entrar na aliança global de aviação e ainda integrar uma joint-venture transatlântica com a Air Canada, Lufthansa e United Airlines. A imunidade inclui ainda outras integrantes da aliança, como Austrian, BMI, LOT, SAS, Swiss e Tap.
Com a imunidade, as companhias aéreas podem acordar tarifas, capacidade e horários, e fazer marketing conjunto para os revendedores. No Brasil, por exemplo, a Continental planeja dividir escritórios com a Unietd Airlines.
Algumas rotas ficaram de fora da imunidade, como a ligação de Chicago e Washington para Frankfut e de Toronto para Chiacgo e San Francisco. Nesses casos, não pode haver acordo prévio de preços.
A Continental Airlines deve ingressar na Star Alliance em 24 de outubro.
O índice de atrasos da aviação regular no Brasil atingiu 10,0% em junho. O número é 2,5% maior do que o registrado em maio, quando foi constatado o índice de 7,5%. O aumento, segundo a Anac, foi causado principalmente por problemas de meteorologia, como a forte neblina que fechou aeroportos como Santos Dumont, no Rio, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, por várias horas na manhã de alguns dias úteis.
O índice é apurado pela Infraero a partir dos dados dos voos com atrasos acima de 30 minutos de todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador caiu quase à metade, já que em junho de 2008 o índice foi de 19,6%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). TAM e Gol/Varig foram as empresas que apresentaram os menores índices de atraso: respectivamente de 8,3% e 8,8%. Apesar de representaram 73,5% do total de voos, TAM e Gol/Varig foram responsáveis por somente 62,7% dos atrasos. Outras companhias que registraram índices abaixo da marca nacional foram Pantanal e OceanAir, com 9,4% e 9,7% de voos atrasados, respectivamente.
Entre as demais companhias que apresentaram atrasos acima do índice nacional, estão a Azul, com 10,9%; Team, 13,2%; Webjet, 13,4%; Trip/Total, 15,8%; NHT, 16,2%; e Passaredo, 20,7%. Juntas, elas representam 15,2% do total de voos, mas foram responsáveis por 22,1% dos voos atrasados.
Entre as companhias estrangeiras que mais voam para o Brasil, a United Airlines, com 37% de atrasos, e a Aerolineas Argentinas, com 35%, registraram os maiores índices, seguidas por American Airlines (18,1%) e TAP (16,8%). Segundo a Anac, a companhia angolana TAAG teve o pior índice entre as estrangeiras: 23 de seus 31 voos saíram com atraso, ou seja, 74,2% do total.
Das 1,06 mil aeronaves comercializadas até 2008 pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), cerca de 600, ou 56% deste total, estão em Mato Grosso, o que confere ao Estado uma agricultura altamente tecnificada
Os números, contudo, poderiam ser maiores. Levantamento da estatal aponta que o Brasil “comporta em torno de 10 mil aeronaves”. Entretanto, em média apenas 25% das aplicações de inseticidas e fungicidas são realizadas por aviões. Nos Estados Unidos, este percentual é de 70%.
As vantagens da aviação agrícola são inúmeras e os investimentos para quem tem grandes lavouras acabam compensando. Para citar só um exemplo, o que o trator faz em um dia de trabalho, o avião faz em apenas uma hora. Outra grande vantagem da aviação agrícola é o melhor controle de pragas e doenças. O produto é aplicado rapidamente e no momento adequado, possibilitando a ação mais eficaz do defensivo, evitando e reduzindo possíveis perdas na produtividade.
Crédito
A principal dificuldade para o produtor adquirir um avião agrícola atualmente é o acesso ao crédito. Em Mato Grosso, a linha de financiamento mais utilizada é o Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que financia até 80% do bem, com juros de 8,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento, com até dois de carência. O Finame Agrícola também é bastante procurado e pode financiar até 100%. As taxas de juros são de 12,35% ao ano, com prazo de cinco anos para a amortização do financiamento. Estas condições valem também para as empresas aeroagrícolas. A terceira modalidade é o Finame, que financia até 90% do bem, com taxa de juros de 2,5 ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) – em torno de 6,15% - e spread bancário. O prazo do financiamento é de até sete anos.
Com o desenvolvimento e crescimento econômico do estado surge a necessidade de maior estruturação dos aeroportos para o trânsito de pessoas com relações comerciais ou turísticas nos municípios. Cidades como Alta Floresta, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças, Tangará da Serra, Cáceres, Ponte e Lacerda, que necessitam de linhas aéreas para o atendimento do público, precisam garantir ou ampliar o plano de segurança para os vôos e toda estrutura aeroportuária.
A presença dos bombeiros nos aeroportos é uma exigência internacional e têm a missão de executar, como atividade principal, os serviços especializados em salvamento e combate a incêndios em aeronaves e, de forma acessória, sem prejuízo da atividade principal, quando possível e conveniente, iniciar o combate a incêndios em instalações na área de atuação ou em outras instalações nas adjacências, onde o fogo ameace ou possa interferir nas atividades de vôo, até a chegada do Corpo de Bombeiros urbano. Executar ainda, o resgate ou o socorro de pessoas ou animais, vitimados por incêndio ou outros acidentes, ocorridos com aeronaves na área de atuação.
Tratar da segurança aeroportuária, que passa por pousos e decolagens e também da presença dos bombeiros nesses terminais para atuarem na prevenção e segurança dos vôos partindo desses aeroportos passa a ser uma condição de operacionalidade do aeroporto. As providências iniciais para os aeroportos de Mato Grosso necessitam de investimento dentro de um plano de segurança exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O governador do Estado Blairo Maggi defendeu que o governo federal reveja os critérios exigidos para a operacionalidade dos aeroportos no Estado. Blairo se posicionou em uma sujeição para os aeródromos que compõe a Amazônia Legal, onde estes seriam submetidos à inspeção aeroportuária diferenciada dos maiores aeroportos como os de São Paulo. De acordo com o governador, isso causaria uma viabilidade para um aeroporto que recebe apenas dois vôos diários.
Dentre a lista citada por Maggi para a adequação dos aeroportos, ele destaca a falta de caminhão AP2 contra incêndio, especial em atendimento de aeronaves, que é uma determinante para as cidades receberem aeronaves de grande porte. “O que discutimos com o Ministério da Defesa e Anac é a possibilidade de retirada da região Amazônica de algumas obrigações que estão sendo colocadas para pousos nessas regiões. Acreditamos não ser possível que o aeroporto de Sinop tenha as mesmas obrigações que os de São Paulo”. “O caminhão AP2 é muito caro e o Estado precisaria no mínimo de uns dez, e não temos esse recurso, nem o governo federal”, conclui.
O caminhão contra incêndio necessário para a atuação em aeroportos é um item de segurança com maior valor do aeroporto. O modelo mais simples custa aproximadamente R$1,3 milhão.
O Corpo de Bombeiros apresentou propostas às prefeituras municipais para diminuir custos e tornar viável a operação de segurança aeroportuária dentro da área de atuação. Em Sinop, a providência estabelecida no aeroporto João Figueiredo, requer no primeiro momento, a presença de um bombeiro devidamente capacitado, para atuar com uma viatura contra incêndio, que também é a mesma utilizada em atendimento na cidade, para atuação com um único operador/condutor, além de equipamentos contra incêndio dentro do aeroporto.
Em Alta Floresta, durante os pousos e decolagens os Bombeiros fazem o acompanhamento com o caminhão contra incêndio utilizado nas ocorrências da cidade, programados para duas vezes ao dia. Medidas que contemplem os dois casos podem ser mais bem estudadas, para uma possível apresentação da nova proposta, com a devida aprovação da Anac, para uma melhor operacionalização dos aeroportos de Mato Grosso.
Fonte: Eneídes Martins/Bombeiros-MT / Karen Cristine (Folha da Várzea Grande)
Foi concluída no fim da semana a busca acústica das caixas-pretas do Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, quando voava do Rio de Janeiro para Paris. O encerramento foi confirmado pelo porta-voz do Escritório de Investigação e Análises sobre a Aviação Civil da França (BEA).
“Uma segunda etapa de busca começará no dia 14 de julho com outros meios e com outro método”, havia assinalado no dia 2 de julho Alain Bouillard, responsável pela investigação do BEA para determinar as causas técnicas do accidente.
Essa segunda etapa deve durar um mês e ficará a cargo do navio Pourquoi Pas?, do Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mar (Ifremer), equipado com dois aparelhos para operar debaixo d’água: o submarino Nautile e o robô Victor.
“Não foram perdidas todas as esperanças (de encontrar as caixas-pretas)”, considerou anteontem o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, em entrevista ao jornal francês Le Figaro.
As caixas-pretas, que registram todos os acontecimentos durante o voo, são consideradas decisivas para explicar o que motivou o acidente. As balizas às quais estão conectadas emitem sinais pelo menos durante 30 dias, mas os investigadores acham provável que continuarão emitindo até mais tempo.
A tarefa de localizá-las é muito difícil, levando em conta a profundidade de 3 mil a 3,5 mil metros no lugar onde teria caído a aeronave, a 1.150 quilômetros do Recife e a 900 do arquipélago de Fernando de Noronha.
“Dois navios americanos engajados nas buscas das caixas-pretas do Airbus A330 suspenderam (ontem) sua participação na operação”, informou o coronel Willie Berges.
O oficial observou que “não houve êxito” nas buscas pelos equipamentos cujas informações poderiam ajudar a esclarecer a tragédia.
Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais
Um gigante de ferro em contagem regressiva para retornar ao mar. Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, o porta-aviões São Paulo, maior embarcação da esquadra brasileira, vai voltar a navegar em operações de inspeção e adestramento pelo litoral de Santos e Vitória. A previsão é que, até o fim do mês, o navio saia do Arsenal da Marinha, no Centro do Rio, para testar todos os sistemas e equipamentos e treinar os pilotos dos esquadrões de helicópteros e de caça Skyhawk. Militares a bordo do porta-aviões ainda não sabem qual será a primeira missão oficial. Mas, se passar no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.
Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais
Desde 2005, o São Paulo está parado para a sua primeira grande reforma às vésperas dos seus 50 anos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos. Ganhou novos sistemas de radares capazes de detectar o inimigo a 380 km de distância e três lançadores de mísseis. A catapulta, que impulsiona as aeronaves, foi revisada. Tubulações de combustível, água e até a de vapor na padaria, onde houve o vazamento de gases superaquecidos, foram substituídas. A embarcação também recebeu novos equipamentos de segurança para o CAV, grupamento de resgate e combate a incêndios e alagamentos — os bombeiros do navio. “É item prioritário para garantir a sobrevivência de todos nós”, diz o comandante do São Paulo, o capitão de mar e guerra, Rodolfo Frederico Dibo. Para ele, o navio aeródromo assegura a defesa nacional. “O mundo inteiro vê que o Brasil opera um porta-aviões. Ele impõe respeito aos países vizinhos.”
Apenas nove países possuem porta-aviões, quase uma cidade com autonomia para permanecer até 30 dias em alto mar. Corredores que parecem não ter fim levam a 1.850 cômodos. Os 1.400 militares a bordo contam com UTI, salas de cirurgias e enfermaria com 21 leitos, consultório odontológico, capela, academia de ginástica, sala de jogos, quatro cozinhas, padaria, açougue e refeitórios onde são servidas diariamente 6 mil refeições, com café, almoço, jantar, além do rancho noturno.
Área interna do porta-aviões São Paulo, atracado no Rio
Quinta-feira, o almoço foi feijão, risoto de frango, salada e doce de abóbora com coco. Responsável pelo cardápio, o imediato e capitão de fragata Sérgio Chaves Júnior tem que fazer milagres para garantir cinco refeições/dia ao custo total de R$ 3,50 para cada um dos 1.400 tripulantes. Número que sobe para 2 mil pessoas quando vai ao mar, com o reforço de pilotos e mecânicos de aeronave. O maior navio de guerra abaixo da linha do Equador espera continuar em tempos de paz.
A façanha é digna dos grandes ases: pousar um caça Skyhawk em pista de apenas 160 metros, 10 vezes menor do que a de um aeroporto. Mesmo assim, só se usam 100 metros. “Quando olho de cima, só vejo água. Não há uma referência e tenho de checar os instrumentos”, diz um dos nossos Top Guns, o capitão de fragata José Vicente de Alvarenga Filho, 40 anos, chefe do Departamento de Aviação do São Paulo.
É nesse trecho mínimo que o piloto mostra perícia e arrojo. O jato tem de tocar o chão na medida exata para que o gancho em sua cauda engate no cabo de aço que cruza a pista. A velocidade cai de 220 km/h a zero quase instantaneamente. Se não houver o engate, o piloto ainda pode usar os 60 metros restantes de pista para arremeter.
Em 25 anos de Marinha, Alvarenga ostenta 80 pousos no porta-aviões e 1.500 horas de voo. “Não posso entrar muito veloz na pista porque o avião pode cortar o cabo de aço como uma faca corta um barbante. Se for muito lento, posso pegar o cabo com as rodas no ar e jogar a aeronave contra o navio”, observa.
Para quem fica no convoo — a área de pouso e decolagem —, os riscos são de assustar. Ele é considerado o lugar mais perigoso para se trabalhar no mundo. O treinamento é rigoroso e as normas de segurança, seguidas à risca. “Não é difícil. É perigoso. Temos que treinar muito. Mas depois entra no sangue”, brinca o piloto.
Detalhes do São Paulo:
PODER DE FOGO
Capaz de transportar de uma só vez 39 aeronaves: 17 helicópteros e 22 caças.
DESLOCAMENTO
É o peso da embarcação: 34 mil toneladas (a plena carga).
VELOCIDADE
Máxima de 30 nós (54 km/h), alta para navios de seu porte. Tem autonomia para navegar sem reabastecer por um mês.
CONDOMÍNIO
Se fosse um condomínio, teria 20 blocos de 15 andares e 1.850 cômodos. Para inspecionar todos os compartimentos do navio são necessários 10 dias.
PASSADO
Comprado da França por US$ 12 milhões (R$ 24 milhões), em 2000, para substituir o Minas Gerais. Construído entre 1957 e 1960, combateu na Guerra do Golfo.
Fonte: Maria Luisa Barros e Élcio Braga (O Dia) - Fotos: Alexandre Vieira (Agência O Dia)
A aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande, participa na cidade de Fairford, Inglaterra, do RIAT 2009 (Royal International Air Tattoo), considerado a maior feira de aviação militar do mundo. Dez militares embarcaram no último domingo à tarde, com destino ao velho continente.
O Amazonas participou em junho das buscas do Air France 447, na costa de Pernambuco. Segundo a Base Aérea, os militares do Esquadrão Pelicano vão expor equipamentos usados em sua aeronave para busca no mar e interagir com militares de outros países.
O evento espera mais de 300 aviões e 170 mil pessoas. “É a primeira vez que o Esquadrão participa de um evento deste porte”, informa a Base Aérea. Para o evento, o SC-105 foi adesivado com um pelicano estilizado, dando um toque personalizado a aeronave. O retorno dos militares está previsto para o dia 20 de julho.
A aeronave que vinha de Fortaleza deveria aterrisar no Aeroporto dos Guararapes às 21h, mas acabou pousando apenas às 1h30 desta segunda-feira; avião foi desinfectado.
Na madrugada desta segunda-feira (13), a chegada de um avião da TAM vindo de Fortaleza para o Recife foi retardada em cerca de duas horas e meia. O atraso teria acontecido porque entre os passageiros havia uma pessoa com a nova gripe (h1n1).
De acordo com a companhia, a aeronave deveria ter aterrisado às 22h10 do último domingo (12), mas chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes apenas às 1h30 desta segunda. A aeronave foi desinfectada antes do pouso, segundo informou a empresa.
O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre opera, nesta segunda-feira (13), com 109 voos, sendo 55 pousos e 54 decolagens.
Os passageiros do voo 1783 (Manaus-Brasília) da companhia aérea Gol foram submetidos a uma análise clínica por suspeita de gripe suína, assim que a aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Brasília.
O avião chegou às 8h11 na capital. Um homem de 64 anos avisou à aeromoça que estaria gripado. Como procedimento padrão, o comandante informou à torre. Em casos como este a aeronave é isolada, a equipe de vistoria examina os passageiros e faz um plano de limpeza e desinfecção. Após os exames foi constatado que o passageiro estava apenas com uma dor de garganta.
De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já foi feito um controle sanitário. Todos os 119 passageiros que estavam no voo, mais a tripulação foram examinados. A ANVISA descartou a hipótese de gripe suína.
Segundo a empresa, nenhum dos passageiros esteve em países da zona de risco da doença. Mesmo assim, os passageiros tiveram que preencher dados para que a ANVISA mantenha contato, caso a suspeita volte. Os passageiros da aeronave já foram liberados.
O Ministério Público federal denunciou à Justiça os bolivianos Ramon Ruiz Suarez e Gualberto Borda Mendez. Em um pequeno avião, eles entraram sem autorização em território brasileiro e foram interceptados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Na aeronave, foram encontrados mais de 176 kg de cocaína. Se condenados, os denunciados podem cumprir penas de até 15 anos de prisão e pagamento multa.
Segundo a denúncia feita pela Procuradoria da República no município de Ji-Paraná, Ramon Suarez foi contratado para transportar cocaína de uma fazenda próxima a Trinidad, na Bolívia, até Rondônia.
Pelo serviço, ele receberia três mil bolivianos - moeda do país. Suarez teria contratado o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez para que o ajudasse a arremessar a cocaína em território brasileiro, enquanto pilotava o avião.
No dia três de junho, os dois entraram no espaço aéreo brasileiro com a droga. A aeronave boliviana foi detectada por um avião radar da FAB e, em seguida, interceptada por dois aviões Super Tucano.
Na ocasião, a polícia apreendeu sete pacotes de cocaína no avião, mas os tripulantes fugiram, entrando na mata fechada. Somente após busca realizada pela Polícia Federal e pelas polícias Militar e Civil de Rondônia os dois foram localizados, no dia 5 de junho, e foram presos em flagrante. O procurador da República Rudson Coutinho afirma na denúncia que por todos esses fatos ficou caracterizado o tráfico transnacional de drogas.
O piloto Ramon Suarez e o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez ainda estão presos na Casa de Detenção de Pimenta Bueno, onde aguardarão o julgamento. Os dois confessaram os crimes.
Estudo aponta o que é preciso para aumentar o conforto do passageiro.
Mais de 5 mil pessoas foram pesadas e medidas nos assentos.
Por causa das queixas dos passageiros, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez um estudo sobre o espaço interno dos aviões. Pesquisadores entrevistaram 5.305 homens, nos 20 principais aeroportos do Brasil, e mediram os assentos das aeronaves. Segundo o levantamento, a distância entre as poltronas, de, no mínimo, 73,6 centímetros, atende à maioria dos passageiros. Isso porque 92% das pessoas ouvidas possuem menos de 65 centímetros de comprimento entre a região glútea e o joelho.
Já a distância lateral entre as cadeiras não é suficiente. De acordo com o estudo, a largura média do assento é de 45 centímetros, enquanto que 70% dos passageiros pesquisados têm mais de 45 centímetros de largura entre os ombros. Por isso, é quase impossível dois homens sentarem lado a lado sem que pelo menos um deles fique mal acomodado.
Ainda segundo o estudo da Anac, o desconforto também está associado ao tempo de permanência e ao peso dos passageiros. Entre os pesquisados, 73% estão com alguns quilos a mais.
O superintendente de segurança operacional da Anac, Carlos Eduardo Pelegrino, explica que não existe uma regulamentação sobre a largura ou a altura dos assentos. As companhias, não só as brasileiras, como as internacionais, são livres para configurar o tamanho das poltronas. Com base na pesquisa, a agência pretende criar um selo que vai diferenciar as empresas que oferecerem assentos mais amplos.
“Um selo dimensional, para avisar o passageiro que produto ele está comprando na hora que ele vai em uma empresa aérea. Ele está em pesquisa. Nós estamos buscando como é que vai ser, mas, basicamente, é para entender que dentro de uma aeronave há distâncias maiores ou menores dos assentos e como vai ser feita essa oferta pela empresa aérea”, diz Carlos Eduardo Pelegrino.
A Anac disse que planeja algumas ações para diminuir o desconforto durante as viagens. Uma delas seria avisar aos passageiros de voos com mais de quatro horas sobre a necessidade de exercícios e propor que as companhias aéreas façam esses exercícios com os clientes durante os voos.
Desconforto
Antes mesmo de embarcar em um voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, os passageiros já reclamavam do desconforto que iriam enfrentar nos assentos do avião. “Não tem espaço para o braço. Você fica ali encostado, brigando com o que está do lado, porque é um espaço só para os dois”, diz o analista de negócios Maurício Silva.
“Não tem espaço para se mover. Se os três bancos estiverem ocupados, você vai espremido, todo mundo tem que comer espremido. É um negócio muito ridículo”, reclama o administrador Rômulo Veras.
Com uma microcâmera escondida, foram gravadas imagens da sala de embarque até a acomodação dentro do avião. Para que uma passageira ocupe o assento, é preciso que o outro se levante. Antes de o voo ser iniciado, um casal separado por uma poltrona conta que sempre compra passagens para as duas extremidades da fileira, como uma forma de se sentirem menos incomodados.
Outro passageiro diz que o pouco espaço incomoda até depois do desembarque: “Depois de um voo como esse, eu fico cansado, mais cansado. Vai trabalhar e volta mais cansado ainda.”
Um homem de 1,66 metro de altura consegue abaixar a mesa usada para refeições. Dá para ver que ela limita ainda mais os movimentos. As pernas quase tocam o assento da frente.
“Após uma viagem, talvez seja até sintomático, as pessoas imediatamente já se levantam para se esticar um pouco, porque de fato é desconfortável”, afirma o administrador de empresa José Antônio Dias de Oliveira.
Na volta para São Paulo, o voo está um pouco mais cheio. Mais uma vez, os ocupantes tentam dividir o espaço entre as três poltronas democraticamente.
O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, disse hoje que seu país trabalha para o posicionamento em dois anos de um dispositivo de radar que ofereça cobertura em uma ampla zona da travessia do Atlântico para a África e a Europa, o que incluiria o lugar onde o avião da Air France caiu em 1º de junho.
Jobim, que esta semana realiza uma visita de trabalho à França, disse à imprensa, em Paris, que está se trabalhando na tecnologia SNS/ATM, que ofereceria cobertura de radar através de sinais de satélite.
A área onde o Airbus A330 da Air France caiu no mar quando voava entre Rio de Janeiro e Paris poderia dispor de sinal de radar em dois anos, disse.
O Brasil trabalha na cobertura de diferentes áreas em torno de suas águas jurisdicionais a partir dos três sistemas de satélites disponíveis: o GPS americano, o Galileo europeu e o Glonass russo.
Uma das questões que gerou debate em torno do acidente do A330 da companhia francesa, no qual morreram os 228 ocupantes, é que estava em uma área muito mal coberta pelos radares, e que os controladores aéreos brasileiros tinham transferido a seus colegas senegaleses o controle quando o aparelho desapareceu.
O fato é que a confirmação de que o aparelho tinha desaparecido levou várias horas.
Jobim se reuniu hoje, entre outros, com o presidente da Air France, Pierre Henri Gourgeon, e com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin.