Segundo informações preliminares da polícia, os pilotos alegaram falta de condições climáticas para prosseguir viagem até Montevidéu.
De acordo com o superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, o piloto e o co-piloto, além dos dois seguranças que estavam no avião, prestaram depoimento na terça-feira (30) e foram liberados. A aeronave e o dinheiro continuam apreendidos.
O superintendente informou ainda que os malotes não foram abertos e o valor transportado é uma estimativa, baseada no depoimento dos tripulantes. "Os malotes só serão abertos se as informações coletadas até o fim do inquérito forem insuficientes", disse Gasparetto.
O caso está sendo investigado pela PF em Santo Ângelo, município mais próximo de Cruz Alta. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Além das informações dos órgãos internacionais, será realizada uma perícia no avião para verificar sua origem e regularidade.
Espaço aéreo
A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até R$ 10 mil. Os 13 malotes lacrados com o dinheiro foram levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados à Receita Federal.