Alan Marques, do Jornal Folha de S.Paulo.
Fotos: acima de Wilson Dias/Agência Brasil
abaixo do próprio Alan Marques / Folha de S.Paulo
O empresário Nenê Constantino, investigado pela Operação Aquarela da Polícia Civil do Distrito Federal suspeito de participar da partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões do Banco Regional de Brasília (BRB), teria tentado jogar uma pedra nesta sexta-feira no fotógrafo Alan Marques, do jornal Folha de S.Paulo. O empresário teria empurrado jornalistas e teria dado um tapa na câmera do fotógrafo ao chegar à Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco), em Brasília.
No inquérito policial que investiga as supostas fraudes no banco, também são investigados o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura.
Segundo Roriz, que também presta esclarecimentos hoje sobre as denúncias de fraudes, o cheque serviria para comprar uma bezerra de R$ 300 mil e ajudar financeiramente um primo.
Ao chegar à delegacia, o ex-senador e ex-governador do Distrito Federal disse apenas que veio "tratar de assuntos pessoais, que não têm nada a ver com a coisa pública" e entrou sem dar mais declarações.
Em conversa telefônica ocorrida em março, cuja gravação foi autorizada pela Justiça, Roriz e o então presidente do BRB, Tarcísio Franklin de Moura, negociariam a partilha dos R$ 2,2 milhões, que seria feita no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da companhia aérea Gol e dono de empresas de ônibus no DF.
Fonte: Agência Brasil
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