terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Aéreas projetam alta de 31% no transporte de passageiros até 2017

Estudo foi divulgado nesta terça-feira (10) pela Iata.

Número total de passageiros vai subir a 3,9 bilhões.

As companhias aéreas projetam um aumento de 31% no transporte de passageiros no período de 2013 a 2017, aponta estudo divulgado nesta terça-feira (10) pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

O levantamento, feito com 240 empresas que respondem por 84% do tráfego global, projeta que o número total de passageiros vai subir a 3,9 bilhões, um aumento de 930 milhões de passageiros em relação aos 2,98 bilhões de 2012.

O documento "Iata Airline Industry Forecast 2013-2017" estima que a demanda deverá crescer a uma média anual de 5,4% ante o crescimento global de passageiros que ficou em 4,3% entre 2008 e 2012, refletindo em grande parte o impacto negativo da crise financeira global de 2008 e da recessão.

Dos novos passageiros, cerca de 292 milhões serão registrados em rotas internacionais e 638 milhões em rotas domésticas.

As economias emergentes do Oriente Médio e Ásia-Pacífico vão registrar o maior crescimento de passageiros internacionais com avanços de 6,3 % e 5,7%, respectivamente, seguidas pela África e América Latina, com expansão de 5,3 % e 4,5%, nesta ordem.

As rotas relacionadas à China serão o vetor de maior crescimento, respondendo por 24% dos novos passageiros durante o período de previsão.

"O fato de que a região Ásia-Pacífico - liderada por China - e o Oriente Médio vão entregar o maior crescimento ao longo do período de previsão não é surpreendente. Os governos de ambas as áreas reconhecem o valor da conectividade fornecida pela aviação para conduzir o comércio e o desenvolvimento global', disse Tony Tyler , diretor geral e presidente da IATA.

Segundo ele, existem oportunidades semelhantes para o desenvolvimento de regiões na África e América Latina.

O cenário captado pela Iata junto às companhias aéreas aponta que o Brasil vai firmemente estabelecer-se como o terceiro maior mercado doméstico, depois de Estados Unidos e China.

Fonte: Valor OnLine

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