Enquanto os 20,7 quilômetros do lote 3 da RSC–471 não são concluídos e liberados para o tráfego, pelo menos dois pontos da rodovia estão virando locais de pouso e decolagem de avião agrícola no interior de Vera Cruz e Santa Cruz do Sul. Sem ter como utilizar as pistas de terra que ficam perto das lavouras, ainda embarradas por causa das chuvas dos últimos dias, um piloto agrícola vem utilizando a 471 para parar o avião e carregá-lo com semente do arroz pré-germinado semeado na região.
Na manhã de ontem, foram cinco pousos e decolagens em uma reta de pouco mais de um quilômetro entre as rótulas da RSC–471 com a Rua Marechal Rondon e o acesso à Linha Fundinho. O trecho está com o asfalto pronto. A cada movimentação do Cessna da Agrigel Aeroagrícola, de Santa Cruz, o trânsito de caminhões e máquinas da empreiteira que está construindo a rodovia era suspenso. A operação foi rápida e garantiu o plantio de pelo menos 15 hectares de arroz na localidade de Rebentona.
O arrozeiro Fernando Butzke Neto explica que a opção pela semeadura de avião é justificada pela agilidade e redução de custos. O uso da rodovia facilitou o transporte da semente. “No ano passado perdemos tudo por causa da enchente e agora não conseguimos crédito no banco. Não temos como pagar antes da colheita e, sem dinheiro, a saída é cortar gastos”, afirma. Para agilizar o carregamento do avião, Butzke contou com a ajuda de vizinhos.
O coordenador da Agrigel Aeroagrícola, Adriano Machado, diz que como a rodovia ainda não está liberada para carros e caminhões não há impedimento legal para a operação. “Informamos a construtora e tomamos todos os cuidados necessários. Costumamos utilizar as pistas de terra perto das lavouras, mas por causa da chuva dos últimos dias não tivemos como. E a semente precisava ser semeada, sob pena de se perder e aumentar o prejuízo dos arrozeiros.”
Além do trecho do interior de Vera Cruz, um ponto da rodovia em Santa Cruz – perto do acesso ao autódromo internacional – também foi utilizado para pouso e decolagem do Cessna. Machado conta que na semana passada choveu antes do previsto e a empresa ainda tinha produto para semear. “A saída foi pousar e decolar usando uma reta da rodovia. São casos de extrema necessidade e que não oferecem riscos”, garante.
Vai atrasar
Ainda nesta semana o lote 3 da rodovia deveria ser liberado para o trânsito entre a RSC–287 e a BR–471, mas não ficará pronto a tempo. A previsão da Construtora Conterra, de terminar o trabalho até o dia 15, foi revista devido à falta de material para a conclusão da base para asfalto. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) calcula que o atraso será de pouco mais de 30 dias.
A maior parte dos 20,7 quilômetros do lote entre Vera Cruz e Santa Cruz está pavimentada. Partindo do entroncamento com a BR, no CTG Laço Velho, é possível rodar por pelo menos 14 quilômetros de asfalto em perfeitas condições. O trecho mais atrasado é o que parte das proximidades do viaduto sobre a RSC–287. Próximo dali, as equipes trabalhavam ontem na pavimentação de mais de um quilômetro. No trevo, já sob responsabilidade da OAS, construtora do lote 2, falta apenas a última camada de asfalto.
Fonte e fotos: Igor Müller (Gazeta do Sul)
Na manhã de ontem, foram cinco pousos e decolagens em uma reta de pouco mais de um quilômetro entre as rótulas da RSC–471 com a Rua Marechal Rondon e o acesso à Linha Fundinho. O trecho está com o asfalto pronto. A cada movimentação do Cessna da Agrigel Aeroagrícola, de Santa Cruz, o trânsito de caminhões e máquinas da empreiteira que está construindo a rodovia era suspenso. A operação foi rápida e garantiu o plantio de pelo menos 15 hectares de arroz na localidade de Rebentona.
O arrozeiro Fernando Butzke Neto explica que a opção pela semeadura de avião é justificada pela agilidade e redução de custos. O uso da rodovia facilitou o transporte da semente. “No ano passado perdemos tudo por causa da enchente e agora não conseguimos crédito no banco. Não temos como pagar antes da colheita e, sem dinheiro, a saída é cortar gastos”, afirma. Para agilizar o carregamento do avião, Butzke contou com a ajuda de vizinhos.
O coordenador da Agrigel Aeroagrícola, Adriano Machado, diz que como a rodovia ainda não está liberada para carros e caminhões não há impedimento legal para a operação. “Informamos a construtora e tomamos todos os cuidados necessários. Costumamos utilizar as pistas de terra perto das lavouras, mas por causa da chuva dos últimos dias não tivemos como. E a semente precisava ser semeada, sob pena de se perder e aumentar o prejuízo dos arrozeiros.”
Além do trecho do interior de Vera Cruz, um ponto da rodovia em Santa Cruz – perto do acesso ao autódromo internacional – também foi utilizado para pouso e decolagem do Cessna. Machado conta que na semana passada choveu antes do previsto e a empresa ainda tinha produto para semear. “A saída foi pousar e decolar usando uma reta da rodovia. São casos de extrema necessidade e que não oferecem riscos”, garante.
Vai atrasar
Ainda nesta semana o lote 3 da rodovia deveria ser liberado para o trânsito entre a RSC–287 e a BR–471, mas não ficará pronto a tempo. A previsão da Construtora Conterra, de terminar o trabalho até o dia 15, foi revista devido à falta de material para a conclusão da base para asfalto. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) calcula que o atraso será de pouco mais de 30 dias.
A maior parte dos 20,7 quilômetros do lote entre Vera Cruz e Santa Cruz está pavimentada. Partindo do entroncamento com a BR, no CTG Laço Velho, é possível rodar por pelo menos 14 quilômetros de asfalto em perfeitas condições. O trecho mais atrasado é o que parte das proximidades do viaduto sobre a RSC–287. Próximo dali, as equipes trabalhavam ontem na pavimentação de mais de um quilômetro. No trevo, já sob responsabilidade da OAS, construtora do lote 2, falta apenas a última camada de asfalto.
Fonte e fotos: Igor Müller (Gazeta do Sul)
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