O comerciante Giovani Scattu tinha 10 anos de idade quando chegou de Londrina ao Aeroporto de Campo Mourão. Acompanhado dos irmãos e dos pais, ele veio a bordo de um monomotor da extinta Vasp. O ano era 1961 e a primeira impressão que teve daquele prédio ainda é a mesma de hoje. Quase nada mudou. A imponente cidade pólo do agronegócio continua a carregar o fardo de um aeroporto abandonado, feio, inexpressivo.
Quem passa pela estação aeroviária de Campo Mourão, hoje, tem a mesma indagação. “Porque não se reforma aquele prédio”. Afinal de contas, as portas de madeira estão caindo, o teto mantém infiltrações há anos, as paredes descascaram, cadeiras foram improvisadas e o chão é original de sua construção – 4 de dezembro de 1955. Só para se ter idéia da atual situação, de tanto chover dentro da estação, a única mesa do operador está com as pernas podres.
Na teoria uma reforma sem grandes sofisticações seria fácil de se fazer, bastariam cerca de R$10 a R$20 mil. No entanto, na prática, torna-se difícil. De acordo com Francisco Cardamoni, secretário de Obras do município, um levantamento completo foi realizado recentemente para iniciar as melhorias. Mas, segundo ele, como a arrecadação dos cofres públicos caiu, o projeto de revitalização foi adiado. “Temos que ter um aeroporto descente. Mas para isso precisamos ter condições para arrumá-lo”, disse. A última melhoria no local aconteceu em 95, quando a estação recebeu estrutura para o balizamento noturno das aeronaves.
Mudanças
Oficialmente, para 2010, algo irá acontecer em relação ao aeroporto, pelo menos é o que afirmou Fábio Gaspar Mello, secretário de Planejamento de Campo Mourão. De acordo com ele, ou o aeroporto receberá a tal sonhada reforma ou irá ser transferido de local. Mello explica que devido ao grande número de construções ao entorno da sua estrutura e, principalmente, a elevada população que ali reside, o aeroporto já estaria ultrapassando alguns limites impostos pelas leis aeroviárias brasileiras. Trata-se do chamado cone de aproximação. “Teríamos que ajustar o cone de aproximação, a partir da cabeceira da pista em quatro quilômetros”, explicou.
Quem passa pela estação aeroviária de Campo Mourão, hoje, tem a mesma indagação. “Porque não se reforma aquele prédio”. Afinal de contas, as portas de madeira estão caindo, o teto mantém infiltrações há anos, as paredes descascaram, cadeiras foram improvisadas e o chão é original de sua construção – 4 de dezembro de 1955. Só para se ter idéia da atual situação, de tanto chover dentro da estação, a única mesa do operador está com as pernas podres.
Na teoria uma reforma sem grandes sofisticações seria fácil de se fazer, bastariam cerca de R$10 a R$20 mil. No entanto, na prática, torna-se difícil. De acordo com Francisco Cardamoni, secretário de Obras do município, um levantamento completo foi realizado recentemente para iniciar as melhorias. Mas, segundo ele, como a arrecadação dos cofres públicos caiu, o projeto de revitalização foi adiado. “Temos que ter um aeroporto descente. Mas para isso precisamos ter condições para arrumá-lo”, disse. A última melhoria no local aconteceu em 95, quando a estação recebeu estrutura para o balizamento noturno das aeronaves.
Mudanças
Oficialmente, para 2010, algo irá acontecer em relação ao aeroporto, pelo menos é o que afirmou Fábio Gaspar Mello, secretário de Planejamento de Campo Mourão. De acordo com ele, ou o aeroporto receberá a tal sonhada reforma ou irá ser transferido de local. Mello explica que devido ao grande número de construções ao entorno da sua estrutura e, principalmente, a elevada população que ali reside, o aeroporto já estaria ultrapassando alguns limites impostos pelas leis aeroviárias brasileiras. Trata-se do chamado cone de aproximação. “Teríamos que ajustar o cone de aproximação, a partir da cabeceira da pista em quatro quilômetros”, explicou.
Avião no Aeroporto de Campo Mourão - Foto: lucasaugusto144
Caso o aeroporto não consiga se adequar a esta realidade, o jeito, segundo o secretário, seria transferi-lo definitivamente de local. Para isso, técnicos da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estariam auxiliando o município na escolha de áreas na saída para Cascavel e na saída para Guarapuava, visando um local adequado para as novas instalações.
Linhas aéreas
Mello explicou que a péssima condição do atual aeroporto pode ter variáveis de culpa na falta de interesse de empresas de aviação. “Antigamente Campo Mourão não possuía demanda. De uns quatro há seis anos, a cidade se modificou. Hoje, acredito que empresas tenham sucesso aqui. É por isso que vamos melhorar o local”, disse. Isso é explicado pelo grande número de pessoas que vem de outros estados e até países para fazer negócios com empresas da cidade e da região.
Não muito tempo, a empresa Helisul Linhas Aéreas manteve escala em Campo Mourão com destino a Curitiba. Como os voos nunca lotavam a empresa abandonou o percurso. Segundo informações repassadas a TRIBUNA, mesmo com o prédio caindo aos pedaços, a pista de 1,4 Km é elogiada até hoje por pilotos de fora da cidade.
Mesmo não recebendo voos comerciais, o aeroporto continua sendo movimentado por pequenas aeronaves particulares.
Fonte: Dilmércio Daleffe (Tribuna do Interior)
Linhas aéreas
Mello explicou que a péssima condição do atual aeroporto pode ter variáveis de culpa na falta de interesse de empresas de aviação. “Antigamente Campo Mourão não possuía demanda. De uns quatro há seis anos, a cidade se modificou. Hoje, acredito que empresas tenham sucesso aqui. É por isso que vamos melhorar o local”, disse. Isso é explicado pelo grande número de pessoas que vem de outros estados e até países para fazer negócios com empresas da cidade e da região.
Não muito tempo, a empresa Helisul Linhas Aéreas manteve escala em Campo Mourão com destino a Curitiba. Como os voos nunca lotavam a empresa abandonou o percurso. Segundo informações repassadas a TRIBUNA, mesmo com o prédio caindo aos pedaços, a pista de 1,4 Km é elogiada até hoje por pilotos de fora da cidade.
Mesmo não recebendo voos comerciais, o aeroporto continua sendo movimentado por pequenas aeronaves particulares.
Fonte: Dilmércio Daleffe (Tribuna do Interior)
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