A Polícia Federal investiga a possibilidade de que a aeronave DC-10 que perdeu uma turbina após decolar de Manaus no dia 26 de março, transportava armas do Brasil para a Colômbia. A informação é do superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Sérgio Fontes.
Na madrugada de 26 de março, um avião DC-10 da empresa norte-americana ArrowCargo decolou do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, com destino a Bogotá, na Colômbia. Logo após a decolagem, uma de suas três turbinas se desprendeu da fuselagem e pedaços dela atingiram dezenas de casas da periferia de Manaus.
Mesmo informado pela torre de controle de que "algo havia acontecido", o piloto da aeronave, cujo nome ainda não foi divulgado pela empresa, seguiu viagem até Medelin, alterando sua rota original em mais de 400 quilômetros.
O delegado Sérgio Fontes afirma que as suspeitas da PF começaram após a insistência do piloto em não retornar a Manaus e ter alterado seu plano de vôo mesmo sob uma situação crítica. "Estamos fazendo investigações preliminares para saber se encontramos indícios de que a aeronave traficava armas. Não entendemos porque ele fez de tudo para não voltar ao aeroporto de Manaus. Se encontrarmos esses indícios, vamos instaurar um inquérito policial", disse Fontes.
A reportagem do UOL Notícias tentou entrar em contato com a direção da empresa em Manaus, mas a gerente Ray Marinho não atendeu às ligações feitas em seu telefone celular.
Suspeitas
Além da insistência do piloto em seguir para a Colômbia, outro fato deixou as autoridades brasileiras preocupadas. A aeronave não tinha autorização da Aeronáutica para transportar cargas em território brasileiro, entretanto, a direção da empresa em Manaus confirmou que, no momento do acidente, o DC-10 estava carregado, mas não especificou qual era a carga.
As investigações sobre as causas do acidente foram repassadas ao NTSB (National Transportation Safety Board), órgão de aviação do governo norte-americano.
Sérgio Fontes disse as investigações preliminares ainda não têm data para conclusão, mas que até lá, os diretores da empresa serão chamados a prestar esclarecimentos.
Fonte: UOL Notícias - Foto: Euzivaldo Queiroz (A Crítica/AE)
Na madrugada de 26 de março, um avião DC-10 da empresa norte-americana ArrowCargo decolou do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, com destino a Bogotá, na Colômbia. Logo após a decolagem, uma de suas três turbinas se desprendeu da fuselagem e pedaços dela atingiram dezenas de casas da periferia de Manaus.
Mesmo informado pela torre de controle de que "algo havia acontecido", o piloto da aeronave, cujo nome ainda não foi divulgado pela empresa, seguiu viagem até Medelin, alterando sua rota original em mais de 400 quilômetros.
O delegado Sérgio Fontes afirma que as suspeitas da PF começaram após a insistência do piloto em não retornar a Manaus e ter alterado seu plano de vôo mesmo sob uma situação crítica. "Estamos fazendo investigações preliminares para saber se encontramos indícios de que a aeronave traficava armas. Não entendemos porque ele fez de tudo para não voltar ao aeroporto de Manaus. Se encontrarmos esses indícios, vamos instaurar um inquérito policial", disse Fontes.
A reportagem do UOL Notícias tentou entrar em contato com a direção da empresa em Manaus, mas a gerente Ray Marinho não atendeu às ligações feitas em seu telefone celular.
Suspeitas
Além da insistência do piloto em seguir para a Colômbia, outro fato deixou as autoridades brasileiras preocupadas. A aeronave não tinha autorização da Aeronáutica para transportar cargas em território brasileiro, entretanto, a direção da empresa em Manaus confirmou que, no momento do acidente, o DC-10 estava carregado, mas não especificou qual era a carga.
As investigações sobre as causas do acidente foram repassadas ao NTSB (National Transportation Safety Board), órgão de aviação do governo norte-americano.
Sérgio Fontes disse as investigações preliminares ainda não têm data para conclusão, mas que até lá, os diretores da empresa serão chamados a prestar esclarecimentos.
Fonte: UOL Notícias - Foto: Euzivaldo Queiroz (A Crítica/AE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário