Familiares protestam no saguão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
Em cerca de 200 pessoas, segundo a Afavitam, a multidão de familiares fechou por dez minutos o check in da TAM. Os manifestantes pediram também que um representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) viesse ao saguão para que o manifesto fosse entregue a eles. Apenas um funcionário da Infraero atendeu o pedido.
Os familiares se reuniram no saguão e muitas pessoas aderiram ao protesto. Curiosos tiraram fotos e acompanharam a manifestação. Depois do minuto de silêncio em frente ao balcão de check-in da TAM, parte dos familiares cantou o hino do Rio Grande do Sul.
Fonte: Terra - Fotos: Hermano Freitas
Passageiros que aguardam por embarque no saguão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, aplaudiram na tarde deste domingo a manifestação promovida pela Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do acidente com o Airbus A320 (Afavitam). Com alto-falantes e faixas, os parentes das 199 vítimas fatais do acidente, ocorrido em 17 de julho de 2007, pediram a elucidação das causas do acidente e gritaram em coro "justiça e verdade".
O primeiro-secretário da Afavitam, Christophe Haddad, questionou a segurança das pistas do aeroporto. "A pista deste aeroporto está encharcada depois de dois dias de chuva. Você confia que alguma autoridade com competência técnica tenha inspecionado as condições da pista?", perguntou. "A pista continua uma armadilha para todos", disse.
Faixa criticou órgãos do governo federal, o presidente Lula e empresas privadas
Em cerca de 200 pessoas, segundo a Afavitam, a multidão de familiares fechou por dez minutos o check in da TAM. Os manifestantes pediram também que um representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) viesse ao saguão para que o manifesto fosse entregue a eles. Apenas um funcionário da Infraero atendeu o pedido.
Haddad afirmou ainda que, entre os objetivos da manifestação, está o de conscientizar os passageiros do perigo de viajar de avião no Brasil. "Os usuários têm todo o direito de saber como está a situação", explicou.
Manifestantes carregaram alto-falantes e faixas
O presidente da Afavitam, Dario Scott, definiu o protesto como única forma de conseguir fazer com que a investigação evolua. "Eu não queria vir fazer uma manifestação, mas essa é a única forma de fazer as coisas andarem", disse.
Muitos parentes e amigos se emocionaram por estar no local onde morreram as 199 pessoas
Os familiares se reuniram no saguão e muitas pessoas aderiram ao protesto. Curiosos tiraram fotos e acompanharam a manifestação. Depois do minuto de silêncio em frente ao balcão de check-in da TAM, parte dos familiares cantou o hino do Rio Grande do Sul.
Fonte: Terra - Fotos: Hermano Freitas
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