Combustível carregado tem cheiro de amônia é tóxica; EUA estudam reação.
Um grande satélite-espião americano ficou sem energia e pode atingir a Terra entre o fim de fevereiro e o começo de março, afirmam funcionários do governo dos EUA. O satélite, que não pode mais ser controlado, pode conter materiais nocivos à saúde humana, e não se sabe onde exatamente ele pode cair.
"As agências governamentais apropriadas estão monitorando a situação", disse Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos. "Muitos satélites saíram de órbita e caíram sem causar danos ao longo dos anos. Estamos examinando as opções que temos para mitigar qualquer possível dano que esse satélite venha a causar."
Segundo um funcionário do governo que pediu para não ser identificado, a sonda contém hidrazina, um combustível de foguetes cujo cheiro lembra amônia e que pode ser tóxico para quem tiver contato com ele. A reentrada sem controle também poderia expor segredos militares dos EUA, diz John Pike, especialista em defesa e inteligência.
Fim do segredo
Fim do segredo
Os satélites-espiões em geral são destruídos com a ajuda de uma reentrada controlada no oceano, de forma que ninguém mais tem acesso à sonda. Pike também diz que é improvável que a ameaça do satélite seja eliminada com um míssil, porque isso criaria fragmentos que entrariam na atmosfera e queimariam ou atingiriam o chão.
Pike, diretor do centro de pesquisa em defesa GlobalSecurity.org, estima que a nave pese cerca de 10 toneladas e tenho o tamanho de um ônibus pequeno. Sua queda criaria dez menos fragmentos do que a do ônibus espacial Columbia, em 2003.
Jeffrey Richelson, pesquisador do Arquivo de Segurança Nacional, diz que a nave é provavelmente um satélite de reconhecimento fotográfico. Esses aparelhos são usados para obter informações visuais sobre governos inimigos e grupos terroristas, como a construção de reatores nucleares ou campos de treinamento. Os satélites também podem ser usados para observar os danos causados por furacões, incêndios e desastres naturais.
Fonte: G1
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