Clique sobre a foto para ampliá-laO Airbus A319-115X CJ, prefixo 3085, da Força Aérea da República Checa, sobrevoando o país, em foto tirada a partir de outra aeronave, um Antonov An-26, em 11 de junho de 2010.
Foto: Tomas Sousek (Airliners.net)
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O avião bimotor Piper Seneca II, prefixo PT-EZC (foto acima) com capacidade para seis pessoas, desapareceu no final de semana após decolar de Rondonópolis com destino a Pontes e Lacerda.
O avião, da companhia aérea Nasair, saiu na sexta-feira (9) do Aeroporto Internacional Rafik Hariri, em Beirute, às 23h30 locais (17h30 em Brasília), e aterrissou em Riad à 1h (19h de Brasília).
Quando as autoridades sauditas encontraram o cadáver, informaram o fato ao Líbano e começaram a investigar o incidente.
De acordo com a polícia libanesa Haidar morava no subúrbio de Bourj al Barajneh, próximo ao aeroporto de Beirute, e provavelmente entrou de forma clandestina no terminal, pulando a cerca de arame farpado.
Passageiros já a bordo da aeronave teriam visto um homem com uma mochila correndo em direção ao avião, disse a polícia do Líbano.
Segundo a imprensa libanesa o homem teria caído no chão e voltou a se levantar, e embora os passageiros tenham advertido uma das aeromoças, o avião decolou em seguida.
Fonte: AP via Folha.com - Foto: Reprodução
O piloto da aeronave, de jaqueta verde, conversa com policiais no local do acidente
A aeronave, o Cessna 182, prefixo ZP-THI, segundo o piloto, havia ficado sem combustível, o que o forçou a realizar um pouso de emergência. Na aterrissagem, às 17:30 (hora local) o avião pilonou ('capotou') sofrendo vários danos em sua estrutura.
Marcos Antonio Vázquez, 50 anos, paraguaio, engenheiro, era o piloto, que tinha como acompanhante e copiloto, Manoel Ferreira Teles, 51 anos, brasileiro, ambos domiciliados em Hernandarias, um distrito do Paraguai localizado no departamento do Alto Paraná.
O piloto e seu acompanhante saíram do acidente com contusões, fraturas e cortes, mas todos sem gravidade. Esses ferimentos deixaram marcas de sangue na fuselagem.
Vázquez afirmou que havia carregado combustível suficiente para mais uma hora de voo além do local de destino, Ciudad del Este. O piloto presume que algum vazamento no tanque foi o motivo de ter ficado sem combustível.


O avião caiu em uma estância localizada no bairro Toro Blanco, em Caaguazú, a mil metros da Rota VII e a sete quilômetros a leste do centro urbano da cidade de Caaguazú.
O supervisor de buscas do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, Juan Ocampos, informou que a aeronave saiu de Assunção com destino a Ciudad del Este às 16:05 (hora local). Outras fontes informam que o avião havia partido da região do Chaco.
Fontes: cronica.com.py / abc.com.py via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: Javier Nuñez / abc.com.py


A seleção espanhola chegou na tarde desta segunda-feira ao aeroporto de Barajas, em Madri, onde irá comemorar a conquista da primeira Copa do Mundo da história do país.
Um dia após perder a final da Copa do Mundo para a Espanha, a seleção holandesa voltou para casa e foi recepcionada com festa em Amsterdã. Assim que entraram no espaço aéreo do país, nesta segunda-feira, passaram a ser escoltados por dois caças da Força Aérea, um deles na cor laranja (foto abaixo).
Quando a delegação chegou ao aeroporto Schiphol, em Amsterdã, os funcionários formaram um corredor para homenagear os jogadores. No desembarque, jogadores e comissão técnica receberam flores.
Pela terceira vez a Holanda chegou a uma final de Copa do Mundo e foi derrotada. Em 1974, perdeu para a Alemanha Ocidental, e quatro anos mais tarde, caiu diante da Argentina.
Fonte: Folha.com (com Agências) - Fotos: Bela Szandelszky(AP) / militaryphotos.net / Robin van Lonkhuijsen (Reuters)
Por meio da próxima edição da promoção “Você faz a festa”, que vai comemorar o aniversário de Caracas, a Gol garantirá gratuidade nos voos (Varig) de ida para a capital venezuelana nos dias 27, 28 e 29 de julho – saídas de São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão). Os bilhetes podem ser comprados no site da companhia até a próxima quarta-feira (dia 14).
A aérea também oferece preços diferenciados para o trecho de volta (Caracas-São Paulo) aos passageiros que permanecerem ao menos três dias no destino.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) lança a chamada pública para selecionar propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação em áreas de interesse do setor aeronáutico, visando garantir a competitividade nos mercados interno e externo.
A American Airlines solicitou autorização ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) para voar sem escalas do Rio de Janeiro (GIG) para o Aeroporto Internacional de Fort Worth/Dallas (DFW) três vezes por semana, a partir de 18 de novembro de 2010. A companhia fará a rota utilizando uma aeronave Boeing 767-300 configurada com 28 assentos na Classe Executiva e 191 assentos na Classe Econômica.

Autoridades informaram que um avião de treinamento da Força Aérea tcheca caiu após ter um problema no motor. Seus dois pilotos foram ejetados da aeronave em segurança.
Dois militares da Aeronáutica analisam nesta segunda-feira em Monte Verde, Distrito de Camanducaia, no Sul de Minas Gerais, os destroços da aeronave Neiva P-56C 'Paulistinha', prefixo PT-BOM, que caiu no sábado depois de sofrer uma pane. Na aeronave do aeroclube de Brangança Paulista estavam o piloto, que é instrutor de voo, e um aluno. Os dois não se feriram.
Líder do Paralamas do Sucesso processava empresa que vendeu ultraleve.
A empresa sustenta que o acidente se deu por má condução da aeronave, não havendo evidências de que, ainda que presente um problema potencial de construção, ele tivesse se revelado.
O ultraleve de Hebert Vianna era o modelo Fascination, prefixo U-5210 (foto acima), de dois lugares, fabricado na Alemanha e capaz de atingir 280 km/h. O cantor tinha mais dois ultraleves de outros modelos.
Durante a visita que fez à Embraer, em São José dos Campos, nesta segunda-feira (12), a candidata do PV à presidência da república, Marina Silva, criticou o modo como o governo brasileiro tratou o acordo para a compra de novos caças, dando preferência para os franceses Rafale, mesmo com técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) defendendo a qualidade superior dos caças suecos Gripen NG. Para Marina, faltou transparência e diálogo para levar as negociações adiante e não houve consulta a setores da sociedade, que deveriam ser envolvidos. "Qualquer processo dessa natureza tem de ter transparência. A tramitação no Congresso Nacional ocorreu de forma açodada (...), não houve tempo de debate, as questões foram feitas sem o devido tempo, para que tivéssemos o devido trâmite".
A comerciante Raimunda da Silva (foto), moradora do bairro Taquari, em Rio Branco, no Acre, disse a equipe de reportagem do Portal “www.oriobranco.net”, que na tarde deste domingo (11), um avião comercial sobrevoou a região do segundo distrito a uma altura incomum da normal.
Segundo a moradora, o avião passou a poucos metros de altura sobre os postes de energia elétrica, além das árvores. Raimunda esclareceu que após o fechamento do aeroporto da capital, que funcionava no segundo distrito, o fluxo de aviões que passavam pela região acabou, no entanto, foi surpreendida com esse avião que assustou os moradores da região.
“Fiquei apavorada com o barulho do avião, que passou a poucos metros de altura das casas, até pensei que iria cair”, relatou Raimunda da Silva.
A superintendência da Infraero no Acre, informou que o fato ocorrido com uma aeronave na região, no período da tarde deste domingo (11), em Rio Branco, está sendo investigado pelo Comando da Aeronáutica. De acordo com o superintendente da Infraero, Daniel Sobrinho, o órgão irá se posicionar sobre o fato após receber o laudo do comando da aeronáutica, apresentado a causa do incidente envolvendo a aeronave.
Fonte: oriobranco.net
A Boeing irá apresentar para a imprensa de todo o mundo o seu novo modelo Boeing 787 Dreamliner no próximo dia 18 de julho. O evento acontecerá no Aeroporto Internacional de Farnborough, em Hampshire, no Reino Unido. A apresentação terá a participação de Jim McNerney, Chairman e CEO da Boeing, e de Jim Albaugh, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes.
A companhia aérea Gol anunciou nesta segunda-feira que está realizando uma oferta de bônus no exterior com vencimento em 10 anos, através de sua subsidiária Gol Finance. O dinheiro será destinado, principalmente, ao pagamento de dívidas que vencerão nos próximos três anos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se aproximou de instituições reguladoras da Ásia, África e Oriente Médio para conseguir aumentar o número de frequências semanais com o Brasil. No total, foram 12 acordos fechados em reunião este ano na Jamaica, com o objetivo de ampliar os atuais 930 voos que partem semanalmente do Brasil para 30 países.
BONS TEMPOSDeveria ter sido um retorno tranquilo. O brasileiro Tales Elias, 12 anos, estava feliz. Acabara de passar uma semana nos parques temáticos Disney World, em Orlando, nos Estados Unidos. Tinha uma porção de histórias divertidas para contar. Mas os dias de fantasia logo ficaram para trás. Tales levou um choque de realidade ao botar os pés no avião, numa quarta-feira de fevereiro. “Mãe, quero água.” Ao ouvir o pedido do filho, a executiva Jô Elias, 42 anos, notou que o pai de uma garotinha que também tinha sede já havia chamado a aeromoça. Constrangida, a funcionária afirmou que o tempo de viagem até Miami seria curto e que, por isso, não haveria serviço de bordo. “É só um copo d’água. Isso é um absurdo”, reagiu Jô. “Também acho. Mas, infelizmente, a situação é essa”, respondeu a aeromoça da American Airlines. No meio do burburinho, alguém cedeu uma garrafa para a garotinha. Tales continuou sedento até que um escocês foi ao fundo da aeronave argumentar com a tripulação. Assim que ele voltou, a aeromoça surgiu com um copinho plástico d’água na mão. Jô fez dez viagens nacionais e internacionais apenas no ano passado. Apesar de estar habituada ao atendimento cada vez mais mófotodico das companhias aéreas, se surpreendeu com a saia-justa. Em nota enviada à ISTOÉ, a American Airlines afirma que o tempo dos voos de curta duração – como o de Orlando a Miami (35 minutos) – “torna impossível que os comissários ofereçam o serviço (de bordo) com segurança” na classe econômica.
E que está “investigando” o ocorrido com a família Elias. “Muitas companhias não oferecem serviço de bordo. Mas, normalmente, os passageiros são avisados e os que quiserem bebidas podem retirá-las nos galleys (espécie de despensa do avião)”, diz Graziella Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas. Graziella lembra que, “nos tempos áureos da aviação brasileira”, serviam-se suco, refrigerante e até cafezinho nos voos entre Brasília e Goiânia – num trecho de 15 minutos. Nas décadas de 80 e 90, a Transbrasil servia feijoada em certos voos no horário do almoço. Sob o pretexto de baratear as passagens, muitas companhias cobram pelos lanches consumidos a bordo. Recentemente, a Continental Airlines aderiu à prática. Na semana passada, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, a nova vicepresidente de mercado da Gol, Cláudia Pagnano, disse que o serviço de bordo pago, que já existe em 42 trechos operados pela empresa, será estendido a 500 voos. Além da alimentação, itens que anteriormente eram gratuitos, como travesseiros e cobertores, já são taxados por algumas companhias. Em 2009, a irlandesa Ryanair cogitou cobrar cerca de R$ 3 pelo uso dos banheiros e provocou uma polêmica internacional ao propor um estudo para que os passageiros pudessem viajar de pé. Há ocasiões em que a Ryanair oferece voos de Dublin a Paris por R$ 20. Em compensação, o passageiro é obrigado a pagar uma série de taxas, como para despachar uma única mala ou por levar um bebê no avião – mesmo que seja no colo.
Ao anunciar os resultados da pesquisa, o presidente da Sita, Paul Coby, afirmou que “a estabilização dos orçamentos e o crescimento da confiança nos negócios traduzem uma mudança no comportamento de gasto das companhias com táticas e soluções de curto prazo, que foram necessárias em 2009, e um retorno ao pensamento estratégico de longo prazo”.
Na época, um relatório emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil solicitou diversas adequações para que o aeroporto funcionasse dentro das normas e legislações da aviação civil vigente.
Entre as medidas solicitadas estão: execução do serviço de poda de árvores e arbustos, que atrapalham pousos e decolagens; troca de cercas patrimoniais danificadas; instalação de placas; substituição do indicador visual de direção do vento; correção de desnível na cabeceira da pista e reparos no pavimento asfáltico do aeródromo com instalação de pára-raios e sistema de combate a incêndio.
Todas essas medidas já foram tomadas pela Prefeitura e serão concluídas na nesta semana.
Fonte: regiaonoroeste.com
Bologna: "Esta será uma das maiores empresas dentro do nosso grupo e também dentro do setor"Em março de 2009, ele voltou como presidente da TAM Jatos Executivos, o braço da companhia que vende aviões particulares, e, desde abril deste ano, por indicação da família Amaro, assumiu a presidência da holding. Hoje, Bologna é o estrategista que fareja novas oportunidades de negócios para o grupo.
E a mais nova aposta do executivo já foi delineada e será colocada em prática até o fim do ano. Trata-se da entrada da TAM no setor de transportes offshore, que leva funcionários de petroleiras do continente para as plataformas. “Estamos de olho nos negócios que serão gerados com o pré-sal”, diz Bologna com exclusividade à DINHEIRO.
Grande filão: só a Petrobras desloca 65 mil funcionários entre o continente e as plataformas de petróleo todos os mesesA TAM não vai entrar sozinha no novo negócio. Bologna negocia a formação de uma joint venture com a americana Petroleum Helicopter Inc. (PHI). Com frota de 260 helicópteros e operação em mais de 40 países, a PHI é, segundo o executivo, “a segunda maior operadora de transporte offshore do mundo” (a primeira é a Bristow Group).
No ano passado, a receita operacional da companhia americana foi de US$ 487,1 milhões e o lucro operacional somou US$ 51,3 milhões – só com o transporte offshore. A nova empresa da TAM, que inicialmente vai operar com três helicópteros, chega para incomodar a concorrência.
“Vamos brigar com a Líder pela dianteira no setor do transporte offshore”, diz em referência à sua principal concorrente, a Líder Aviação. E a briga promete repetir aqui, o que já acontece no cenário externo. A Bristow, principal concorrente da PHI no Exterior, tem 42,5% do capital da Líder – cuja receita, em 2009, atingiu R$ 600 milhões.
“Claro que há espaço para mais competidores e a TAM é muito bem-vinda. Minha única pergunta é: de onde eles vão tirar piloto?”, alfineta o presidente da Líder Aviação, Eduardo Vaz. Segundo ele, o grande problema do segmento de transporte offshore é a falta de infraestrutura aeroportuária – uma vez que os embarques a partir do continente são realizados obrigatoriamente de aeroportos – e carência de mão de obra especializada. A TAM tem duas opções: ou usa sua experiência em treinar equipe própria ou pode contar com a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso que permitirá “importar” pilotos do Exterior.
A Esquadrilha da Fumaça, unidade oficial de demonstrações acrobáticas da Força Aérea Brasileira (FAB), se apresentou neste sábado (10) em Atibaia (SP), a 70 km de São Paulo. O evento fez parte da programação da cidade para o feriado prolongado de 9 de julho, em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932. Neste fim de semana, também ocorre no município a Festa do Morango.




No momento do acidente, o helicóptero estava com cinco tripulantes. A aeronave passou 20 minutos sobrevoando o bairro para tentar encontrar a casa da pessoa que necessitava de socorro, nas imediações das ruas Manoel Graciliano Gomes e Maria da Conceição Viana, próximas ao Colégio Souza Leão.
Uma cena inusitada movimentou o treino do Corinthians na manhã desta segunda-feira (12) no Parque São Jorge. Com problemas mecânicos, um helicóptero foi obrigado a fazer um pouso de emergência no meio do gramado.
O primeiro ministro russo Vladimir Putin criticou a companhia aérea nacional Aeroflot por querer comprar mais aviões à Boeing e à Airbus, em vez de apostar na tecnologia e produção nacionais.
Savelyev, que disse a Putin que a Aeroflot tem apenas seis Ilyushin-96, de fabrico russo, entre os 115 aparelhos que integram a sua frota, prometeu ao chefe de governo tentar comprar mais aparelhos de fabrico nacional, segundo a transcrição do encontro, publicado na página da Internet do primeiro ministro.
O Aeroclube de Bauru, no interior de São Paulo, por onde passaram nomes como o do astronauta Marcos Pontes e do ex-ministro Ozires Silva, continua ‘emplacando’ profissionais dentro e fora do País. A mais recente colocação de destaque no mercado, no entanto, não foi de um piloto. Desta vez, o êxito partiu de uma comissária de bordo. A bauruense Alessandra Concer (foto), 32 anos, foi oficialmente contratada, no início deste mês, pela Emirates Airline, uma das principais companhias aéreas do mundo.
A partir do dia 23 de agosto, ela passará a viver em Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados Árabes, conhecida por seus arranha-céus futuristas e largas avenidas. Por meio de uma golden call, sua admissão foi reiterada na semana passada. Fazia apenas 11 meses que Alessandra havia concluído o curso ministrado na cidade. “Bauru tem um excelente Aeroclube em termos de professores”, comenta a comissária. As aulas, porém, não são exigências para a vaga a que ela concorreu (diferentemente de empresas nacionais como TAM e GOL).
“Mas é uma vantagem. Numa seleção, quanto mais vantagens, melhor. Hoje me sinto mais tranquila para estar lá. Vou fazer um treinamento intensivo de cinco semanas na universidade que eles têm, em Dubai. O treinamento já faz parte do contrato”, comenta. Muito do que será apresentado nos Emirados Árabes provavelmente já terá sido visto e estudado por Alessandra em Bauru, que debruçou-se sobre o conteúdo de disciplinas como procedimentos de emergência, combate à fogo, sobrevivência, segurança de voo e medicina aeroespacial, por exemplo.
Processo
Para conseguir a vaga, ela participou de uma seleção com quatro etapas. A primeira delas foi um dia foi aberto para os interessados em conhecer o programa da companhia. As avaliações, todas em inglês, ficaram para a segunda fase. “Foram provas de todos os tipos. Escrita, oral, psicológica, em grupo, avaliação de inglês. O pessoal do Recursos Humanos de Dubai veio para fazer a seleção. A terceira fase é uma entrevista de uma hora em inglês”, explica.
De acordo com Alessandra, a quarta avaliação foca especificamente a análise de documentos do candidato, que passam por seis departamentos da empresa. Só depois é que vem a golden call. “Eu já sabia que tinha sido aprovada porque constava no portal do candidato. Mas enquanto não ligaram e confirmaram oficialmente fiquei na expectativa. Não dormia, parecia um zumbi”, admite. Atualmente, ela corre contra o tempo para organizar os documentos, inclusive médicos, solicitados pela Emirates.
Somente após o treinamento, Alessandra saberá em qual rota prestará seus serviços. Se for alocada para trabalhar no A380, jumbo de dois andares da companhia, dificilmente virá para o Brasil. A coisa muda se for o Boeing 777. Como aos outros comissários estrangeiros, a companhia oferece acomodação, com suíte privativa. Alimentação, além de uniformes lavados e passados, também estão garantidos. No máximo, a comissária terá despesas com alimentação de sua preferência.
“Não é festa. Quem vai como turista tem outros olhos. Eu estou preparada”, finaliza.
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Curso ensina sobrevivência na selva
O curso de comissário de bordo, oferecido pelo Aeroclube de Bauru há oito anos, contempla uma série de disciplinas que desconstroem uma ideia aparentemente comum aos leigos: a de que tais profissionais são preparados apenas para servir alimentos aos passageiros. Pelo contrário, são instruídos até para combate ao fogo e sobrevivência na selva, por exemplo.
“Aprendemos também sobrevivência no mar ou no gelo, no caso de um pouso forçado. O treinamento prático é bem intenso”, comenta a comissária Alessandra Concer. Quando ela fez o curso, as aulas práticas foram feitas na Serra da Cantareira. “É proibido comer, temos de tirar relógio”, conta. Logo no início da madrugada, ela e os colegas do curso entraram numa piscina gelada para receber informações sobre marinharia.
A disciplina orienta os profissionais sobre como acionar o colete salva-vidas, sobre como apoiar os passageiros que não sabem nadar, a entrar no bote salva-vidas, por exemplo. No treinamento prático, os alunos ainda tiveram de construir barracas com material encontrado no local, do modo como aprenderam na teoria. Alessandra Concer até hoje exibe os calos conquistados durante a experiência. Passou sobre um rio pendurada numa corda.
“A gente não sabe o que tem dentro da água. Cobra, jacaré. Logicamente eu cai no rio. A maioria cai. Também somos instruídos a nos orientar pelo sol, pela lua, a seguir a bússola, a evacuar uma aeronave, a controlar um incêndio. Numa situação de emergência, tem que agir rápido”, ressalta. Nas relações interpessoais, os profissionais são orientados a como lidar com passageiros que abusam da bebida alcoólica ou com o choro contumaz de crianças, por exemplo.
“Mas quando o profissional é contratado por uma empresa aérea deve seguir as regulamentações da própria companhia. Algumas exigem que o comissário seja mais severo”, finaliza.
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Profissão exige aprovação local da Agência Nacional de Aviação Civil
Se para a Emirates Airline o curso de comissário de bordo não é imprescindível, para as companhias nacionais ele é necessário porque viabiliza a obtenção do Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para contar com ele, o candidato responde 80 questões alternativas, sendo que deve acertar, no mínimo, 70%.
“Nas companhias nacionais é obrigatório que a pessoa tenha o curso homologado, faça a prova da Anac e obtenha o certificado. Tem também o Certificado de Capacitação Física (CCF)”, comenta Alessandra Concer. Neste caso, o candidato é ‘revirado’ no Hospital de Aeronáutica de São Paulo. “Não pode ter nada. Desvio de septo, nada. E tem que ser renovado a cada ano”, ressalta a comissária. As maiores empresas nacionais também cobram inglês fluente e, oficialmente ou não, comissárias com peso compatível com a altura. Em outras palavras, magras.
“Já as companhias internacionais gostam de pessoas mais maduras, principalmente se já têm uma experiência”, comenta Alessandra.
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Índice de aprovação atinge 75%
Cerca de 75% dos alunos do curso de comissário de bordo do Aeroclube de Bauru são aprovados no exame da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o coordenador Adilson Pereira da Silva. De acordo com ele, o índice de aproveitamento já foi de 100%. “Fazemos a nossa parte nas aulas e simulados. Só que, como toda escola, se a pessoa não estudar, fica difícil”, comenta. Há 18 anos no aeroclube, ele também coordena o curso de piloto.
“Normalmente, a pessoa começa na carreira como comissário. Depois de um certo tempo, passa para comissário chefe de equipe. Na sequência, passa para voos internacionais. Temos ainda várias mulheres que começaram como comissárias e depois tornam-se pilotas”, comenta Adilson. Ele explica que, inicialmente, a imensa maioria dos alunos do curso de comissário de bordo era mulher. Atualmente, elas representam 60%.
“O curso de comissário é rápido. Com três, quatro meses o profissional está apto a ser contratado. O de piloto demora mais, leva em média quatro anos. Trata-se de um mercado em expansão. O Brasil tem um território muito grande e é carente de transporte aéreo”, explica o coordenador dos cursos. Em média, um comissário que trabalha em rota nacional recebe mensalmente entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, somando benefícios como horas extras, diárias e adicional noturno.
A remuneração é maior em rotas internacionais. “Para fazer o curso, não é necessário ter formação. Basta o segundo grau”, informa. Grande parte das interessadas é de enfermeiras, como a primeira comissária de bordo do mundo, Helen Ritchie. Em Bauru, o curso começou a ser ministrado há oito anos. Dez anos antes, Adilson já coordenava o curso de piloto.
“Sou engenheiro e meu sonho desde pequeno era ser piloto. Depois de casado, formado, casa construída, tudo constituído, fui fazer o curso por hobby”, comenta. Quando terminou, foi convidado a dar aulas. Atualmente, trabalha numa empresa onde atua tanto como engenheiro, quanto como piloto. O período noturno é reservado às aulas. Adilson ainda é criador de um dos sites mais acessados da área o www.pilotobrasil.com.br/
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Opção pela carreira foi difícil
Formada em secretariado executivo bilingue pela Universidade do Sagrado Coração (USC), Alessandra Concer interrompeu dez anos de carreira voltada a temas internacionais para tornar-se comissária. Por uma década, foi representante da EF-Cursos no Exterior e da Cultura Care Au Pair.
“Estudei nos Estados Unidos. Fiz muito trabalho com o Rotary, recebi muitos estrangeiros. Em 2000, quando a China se abriu para o mercado internacional, fui idealizadora e co-organizadora do evento “Conheça a China”, juntamente com a professora de chinês Lilly Long e o cônsul da China. Foi uma palestra para mais de 600 pessoas”, recorda a atual comissária.
Por conta da história profissional, quando decidiu fazer o curso de comissária de bordo, tinha consciência da mudança de vida pela qual se submeteria. “Eu já tinha tido oportunidade de fazer e não fui. Depois, tomei coragem. É uma decisão. O primeiro dia do curso é aberto. Tive uma outra visão do que é ser comissária de bordo. Me encantei, fiquei alucinada. Pensei: ‘é isso que eu quero’. Larguei tudo. Não foi do nada porque eu sempre foquei a área internacional”, diz.
Quando terminou o curso e obteve os certificados, Alessandra permaneceu uma temporada em São Paulo, onde percorreu as grandes companhias nacionais. Numa delas, soube do processo seletivo da Emirates. Aprovada, se prepara para dizer adeus à cidade natal. “Minha família sabe da minha luta. De qualquer forma, eu iria morar fora. Tinha uma proposta para fazer um trabalho nos Estados Unidos. Mas preferi a carreira da companhia. A aviação é um caminho que só tende a crescer”, conclui.
Fonte: Luciana La Fortezza (jcnet.com.br) - Foto: João Rosan
Portugal passou a dispor de mais uma Base Aérea Permanente, após a inauguração, na sexta-feira, do Heliporto de Baltar. Esta nova infra-estrutura, construída numa freguesia central do concelho de Paredes, junta-se às bases aéreas de Loulé, Santa Comba Dão e Ponte de Sôr, e abrangerá perto de três milhões de pessoas. Custou mais de um milhão de euros e poderá, a partir de Setembro, acolher cerca de seis helicópteros em movimento. O presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, quer que um deles seja o do INEM.
EC-JFS - Aerospatiale AS-350B3 Ecureuil (cn 3785) - HeliBravoCelso Ferreira aproveitou a cerimónia de sexta-feira para, desde já, apresentar uma candidatura para receber o helicóptero do INEM, actualmente estacionado no Hospital Pedro Hispano.
Para o autarca, o Heliporto de Baltar tem mais e melhores condições do que o hospital matosinhense.
Fonte: verdadeiroolhar.pt - Fotos: www.spottersblog.com/nortespotters/
Doze acordos de serviços aéreos com foco na Ásia, África e Oriente Médio, renegociados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ampliam as oportunidades para o surgimento de novos voos internacionais para qualquer cidade no Brasil. Com isso, os passageiros poderão contar com mais opções de rotas e se conectar em menor tempo a destinos no exterior, sem necessidade de muitas conexões. Atualmente, cerca de 930 voos partem todas as semanas do Brasil para outros 30 países.