Fotos: Douglas Magno/O Tempo
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Avião monomotor cai no Anel Rodoviário de Belo Horizonte (MG)
Uma das asas da aeronave atingiu de leve a mureta central do Anel, se arrastou pelo asfalto, invadiu a pista marginal e bateu violentamente no muro de uma empresa. Piloto sofreu pequenos cortes no rosto e arranhões no corpo, mas conseguiu sair andando dos destroços.
O piloto Vinícius Tavares Fagundes Ferreira, de 23 anos, sobreviveu à queda da aeronave ontem à tarde às margens do Anel Rodoviário, no Bairro Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Ele sofreu pequenos cortes no rosto e arranhões no corpo.
O monomotor Cessna 210L Centurion II, prefixo PT-JCC, registrado para a empresa VDL Fomento Mercantil, ficou totalmente destruído. Vinícius saiu andando dos destroços, um pouco desorientado, segundo o sargento Jefferson Brolhiato, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que também se salvou por sorte e evitou uma tragédia com veículos que circulavam na via.
O sargento contou que, por volta das 15h30, dirigia uma viatura pelo Anel, no sentido Vitória, e percebeu o avião se aproximando da pista muito baixo. De repente, a aeronave virou e ficou com a asa na vertical. O PM ligou o giroflex e diminuiu a velocidade do carro para “segurar” os veículos que vinham logo atrás dele.
Uma das asas da aeronave atingiu de leve a mureta central do Anel, se arrastou pelo asfalto, invadiu a pista marginal e bateu violentamente no muro de uma empresa, sem atingir ninguém.
“O avião passou a dois metros da viatura e achei que fosse bater na gente. Mas, graças a Deus, não atingiu nenhum veículo que passava pela via principal nem na marginal. Se tivesse passando um veículo mais alto no momento, como uma cegonheira, certamente seria atingido e seria uma tragédia. Para quem não acredita em milagre, esse foi um milagre”, disse o sargento. O avião pertencia a uma rede de concessionárias de veículos. O piloto retornava do Rio de Janeiro, onde estava a trabalho, segundo o administrador da empresa, Carlos Alberto Gonçalves, de 52 anos. “Somente depois da perícia saberemos o que aconteceu.
O avião passa por todas as inspeções e nunca apresentou problemas. O piloto é habilitado e de confiança”, disse ele. Vinícius recebeu os primeiros-socorros no local, por uma equipe médica de um hospital particular, e depois foi levado para o Hospital Unimed numa ambulância do Samu.
Não houve vazamento de combustível do avião, mas uma área foi isolada num raio de 500 metros pelos bombeiros, diante do risco de explosão. Apenas uma faixa no sentido Vitória do Anel foi interditada, mas a curiosidade dos motoristas que passavam e diminuíam a velocidade dos carros provocou engarrafamentos de três quilômetros nos dois sentidos.
Uma equipe da Infraero esteve no local. O avião estava regular com licenciamento válido até setembro de 2015. Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) eram aguardados do Rio de Janeiro para fazer a perícia e saber as causas do acidente. A informação é que o avião decolou do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e pousaria no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, em BH. O piloto pediu autorização para pousar no Aeroporto Carlos Prates, alegando problemas mecânicos, mas caiu distante 400 metros da cabeceira da pista. Na queda, o trem de pouso foi parar na canaleta da rodovia.
Clique AQUI e assista a reportagem.
Fontes: Pedro Ferreira (O Estado de Minas) / ASN - Fotos: Reprodução/TV Globo
Mau tempo pode derrubar avião?
Queda do voo da AirAsia lança luz sobre como condições meteorológicas adversas podem influenciar acidentes aéreos.
Queda do voo da AirAsia lança luz sobre a influência das condições
meteorológicas adversas em acidentes aéreos - Foto: Thinkstock
O Airbus A320-200 da AirAsia, cujos primeiros destroços foram encontrados nesta terça-feira (30), teria atravessado grandes nuvens de tempestade antes de desaparecer dos radares.
O voo QZ8501 seguia de Surubaya, na Indonésia, para Cingapura e desapareceu quando sobrevoava o Mar de Java. O avião transportava 137 adultos e 18 crianças, além de sete tripulantes.
Nesta terça-feira, a Indonésia confirmou que os corpos e destroços encontrados no Mar de Java são da aeronave da AirAsia, que desapareceu no domingo, 28, segundo um comunicado da companhia aérea.
Autoridades de aviação locais afirmaram que o capitão pediu permissão para elevar a altitude do avião, mas que, após a permissão ser concedida, a comunicação com a aeronave foi perdida.
Ainda não se sabe o que causou a queda do aparelho. Mas especulações apontam para um possível papel do mau tempo na tragédia; mas, afinal, tempestades são capazes de derrubar aeronaves?
Todas as vezes que um avião desaparece dentro ou mesmo perto de uma tempestade, há especulações sobre como as condições atmosféricas podem afetar o desempenho de uma aeronave.
Foi o que aconteceu com o Air France 447, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 com 228 pessoas a bordo, a maioria brasileiros e franceses. As investigações apontaram para uma sucessão de falhas técnicas e humanas, a partir do congelamento dos chamados tubos pitot (sensores que medem a altitude e a velocidade do avião).
Especialistas afirmam, entretanto, ser pouco provável que apenas o mau tempo possa derrubar aeronaves. Em vez disso, como os pilotos e a tripulação reagem a uma adversidade determina se um incidente será fatal ou não, diz Sylvia Wrigley, comandante e autora de um livro sobre acidentes aéreos.
"Não consigo me lembrar de nenhum acidente em que o mau tempo foi a única causa do problema", diz ela. "Mas pode haver situações nas quais as condições meteorológicas elevam os riscos de que algo dê errado numa aeronave", acrescenta.
Tempestades muitos fortes podem avariar consideravelmente as asas de pequenas aeronaves, mas, normalmente, pilotos e controles de tráfego aéreo se esforçam ao máximo para evitá-las, mantendo uma distância mínima de 16 km.
Além disso, radares meteorológicos acoplados nos bicos dos aviões permitem detectar fenômenos atmosféricos adversos com relativa facilidade, reduzindo os riscos para a aeronave.
O congelamento das asas ou da cauda também pode causar a queda do aparelho, mas pilotos são treinados para evitar situações como essas. As asas são equipadas com "fios estáticos", que dissipam a eletricidade de relâmpagos com segurança. Estima-se que uma aeronave comercial seja atingida por raios pelo menos uma vez todos os anos.
São pequenas as chances, contudo, de que acidentes sejam causados por falhas dos pilotos em lidar com o mau tempo em altas altitudes. A Organização da Aviação Civil Internacional calcula que mais da metade de todos os acidentes ocorridos entre 2006 e 2011 tenha sido relacionados a pousos e decolagens.
Fonte: BBC via G1
AirAsia: Marinha indonésia revisa para sete número de corpos retirados do mar
Bombeiros resgatam corpos de vítimas do acidente com avião
da AirAsia - Foto: EPA/Bagus Indahono/Agência Lusa
As autoridades indonésias recuperaram sete corpos de passageiros do avião da AirAsia, que desapareceu no domingo (28), no Mar de Java. A Marinha indonésia informou, nessa terça-feira (30), que mais de 40 cadáveres tinham sido resgatados mas, mais tarde, afirmou que o dado resultou de uma falha de comunicação por parte de seu pessoal.
Dos cadáveres retirados da água, quatro são homens e três mulheres, incluindo uma comissária de bordo, disse Bambang Soelistyo, diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia.
O copiloto do avião Hercules C130 da Força Aérea indonésia, tenente Tri Wobowo, informou que foram avistados destroços do aparelho flutuando próximo à costa do Bornéu, no Mar de Java. “Há entre sete e oito cadáveres, dos quais três estavam de mãos dadas”, disse.
Um temporal, com ondas de mais de 3 metros, obrigou as autoridades a suspender as operações, nas quais tentam recuperar os corpos e as caixas-pretas do avião para determinar exatamente o que houve com o Airbus que caiu com 162 pessoas a bordo.
Um barco que participa nas operações de busca localizou, devido ao equipamento de sonar, o ponto exato onde se encontra a aeronave, a cerca de 3 quilômetros de onde foram avistados, nessa terça-feira, os primeiros destroços do aparelho que decolou da cidade indonésia de Surabaia com destino a Singapura.
Fonte: Agência Lusa Edição: Talita Cavalcante (Agência Brasil)
Indonésia confirma ter achado avião da AirAsia no fundo do Mar de Java
Localização exata da aeronave foi feita por barco com aparelho sonar.
Até o momento, sete corpos de vítimas foram resgatados.
As autoridades da Indonésia confirmaram nesta quarta-feira (31) que encontraram o Airbus 320-200 da AirAsia, desaparecido no último domingo (28) com 162 pessoas a bordo, no fundo do Mar de Java. Um navio que participa das operações de busca conseguiu determinar com precisão a localização da aeronave graças ao uso de um sonar, afirmou a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas).
O avião está a cerca de 3 quilômetros da região onde foram avistados na terça-feira (30) os destroços que permitiram confirmar o acidente com o voo QZ-8501 da companhia asiática. O Airbus estaria em um profundidade entre 30 e 50 metros. No entanto, as autoridades não informaram se a aeronave está intacta ou acabou se partindo com o impacto. Alguns veículos da imprensa local afirmam que o Airbus 320-200 está de cabeça para baixo, fato não confirmado pela Basarnas.
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Avião da AirAsia retorna a Bangcoc por ruído suspeito no porão
Um avião da AirAsia deu meia volta na Tailândia depois de um ruído suspeito ter sido ouvido no porão, embora não tenha sido detectada nenhuma falha, segundo a empresa. No domingo, um avião da companhia aérea malaia caiu no mar perto da Indonésia.
"Os pilotos detectaram uma irregularidade pequena no porão. Como medida de segurança, o avião retornou ao aeroporto Don Mueang para se submeter a uma inspeção exaustiva", anunciou a empresa de baixo custo malaia em um comunicado.
— Um piloto ouviu um ruído no compartimento de bagagem pouco depois de decolar de Bangcoc, ao final da manhã — disse um funcionário da AirAsia, que levantou a hipótese de uma mala mal fechada ter causado o ruído, depois de descartar outras falhas técnicas.
O voo FD3254 - interno tailandês -, operado pela filial tailandesa da AirAsia, com destino a Khon Kaen (leste da Tailândia), foi reprogramado pouco depois. Nenhum passageiro cancelou o voo, segundo a empresa.
Outro incidente
Cerca de duas horas depois, um Airbus A340-600, prefixo HS-TNB, da Thai Airways , que realizava o voo entre Bangkok e Londres foi forçado a regressar à capital tailandesa pouco depois de decolar, depois que o piloto reportou um problema técnico.
Fonte: AFP - Foto: Reuters
Aviação líbia derruba helicóptero que atacou terminal petrolífero
A aviação líbia derrubou o helicóptero de uma coalizão de milícias que atacou um dos principais terminais petrolíferos no leste do país (foto acima), que continuava pegando fogo nesta terça-feira (30), segundo autoridades.
De acordo com Ali al-Hassi, porta-voz dos guardas que protegem as instalações petrolíferas da região, "a aviação perseguiu e derrubou um helicóptero da Fajr Libia - a poderosa coalizão de milícias, sobretudo islamitas - depois que ela atacou durante a manhã as forças governamentais do terminal de al-Sidra".
Também no leste da Líbia, afundada no caos desde a queda do regime de Muanmar Kadhafi, em 2011, um atentado com carro-bomba foi registrado perto da sede provisória do Parlamento eleito em Tobruk, ferindo um deputado, segundo uma fonte parlamentar.
Em Tobruk, em frente ao hotel onde se encontra provisoriamente a sede do Parlamento eleito, um carro-bomba explodiu quando os deputados estavam reunidos no térreo, segundo o porta-voz dos legisladores, Faraj Bu Hashem, provocando leves danos materiais.
Fonte: Yahoo! Notícias
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Avião da AirAsia ultrapassa pista de pouso nas Filipinas e passageiros são resgatados
Segundo os tripulantes, a complicação foi causada pelo mau tempo na região.
Uma repórter do site Rappler.com, que viajava no voo Z2-272, afirmou que o avião enfrentou problemas em seu pouso em Kalibo, nas Filipinas, nessa terça-feira (30).
Através do Twitter, a jornalista publicou fotos que mostram o momento em que os passageiros são resgatados através de uma rampa inflável, após a aeronave ultrapassar a área da pista durante uma aterrissagem.
Uma repórter do site Rappler.com, que viajava no voo Z2-272, afirmou que o avião enfrentou problemas em seu pouso em Kalibo, nas Filipinas, nessa terça-feira (30).
Através do Twitter, a jornalista publicou fotos que mostram o momento em que os passageiros são resgatados através de uma rampa inflável, após a aeronave ultrapassar a área da pista durante uma aterrissagem.
So I’m following the #QZ8501 news while sitting on an #AirAsia plane delayed because of very bad weather #SeniangPH
— Jet Damazo-Santos (@jetdsantos) 30 dezembro 2014
Segundo ela, os tripulantes pediram para que os objetos pessoais fossem deixados no avião para que o resgate não fosse atrasado.
Do lado de fora, bombeiros aguardavam a retirada dos passageiros para investigar a possibilidade de incêndio, enquanto idosos e crianças foram examinados por médicos. Segundo autoridades locais, não houveram feridos no incidente.
Segundo os tripulantes, a complicação foi causada pelo mau tempo na região.
Incidente ocorreu
dois dias após voo da empresa cair no mar após enfrentar tempestade - Montagem/R7
Segundo o Rappler, uma comissária de bordo afirmou que o problema no pouso foi devido aos ventos fortes na região do pouso, o mesmo provável motivo por trás do acidente do voo QZ-8501.
Had to deplane using emergency slide pic.twitter.com/tNg3rzEbPT
— Jet Damazo-Santos (@jetdsantos) 30 dezembro 2014
O voo partiu de Manila, capital das Filipinas com duas horas de atraso por causa do mau tempo na região. Durante o voo, o piloto chegou a iniciar uma manobra para retornar a cidade, mas o controle de tráfego autorizou a aterrissagem em Kalibo.
Fontes: R7 / Rappler.com
Mamonas Assassinas: áudio gravado pode inocentar piloto do jato da banda
Quando o avião dos Mamonas Assassinas caiu, em 1996, o piloto Jorge Martins foi responsabilizado pelo acidente. Porém, uma conversa gravada pode inocentá-lo.
Fonte: UOL Mais
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Avião agrícola cai próximo a Primavera do Leste (MT)
O acidente com a aeronave agrícola teria ocorrido por volta das 11h desta segunda-feira (29), na Fazenda Nova Esperança, 70 quilômetros de Primavera do Leste, em Mato Grosso.
Os Bombeiros foram acionados juntamente com uma equipe da viatura básica do Samu que ao saírem em diligências encontraram com a vítima ainda no caminho. O piloto já estava sendo conduzido em um veículo de um amigo.
O piloto, Ildevan H. Machado, 26 anos, chegou a relatar aos Bombeiros que após a queda adormeceu e que não se lembra de como o acidente aconteceu. “Só lembro quando acordei e sai da aeronave, ai comecei andar e depois de vários minutos consegui pedir ajuda”, contou o piloto.
Ildevan estava com a roupa suja de combustível devido à queda do avião e por sorte a aeronave não explodiu. O piloto foi transferido para a viatura do Samu e levado ao Pronto Atendimento de Primavera do Leste.
Segundo a equipe do Samu o piloto apresentava escoriações pelo corpo e uma possível fratura o que seria confirmado após realização de exames médicos, ele já passou por um raio –x, mas o resultado ainda não foi divulgado.
Parentes e amigos do piloto estiveram na unidade de saúde, mas se negaram a dar qualquer informação sobre o caso.
Fonte: aloprimavera.com via CenárioMT - Foto: Reprodução
Avião da American Airlines desviado para a Jamaica devido a problema de pressurização
A American Airlines informou, nesta segunda-feira (29), que um avião da companhia aérea foi desviado para a capital da Jamaica, Kingston, devido a um problema de pressurização quando cumpria a rota entre Bogotá (Colômbia) e Miami (EUA).
O Boeing 767, com o número de voo 916, com 197 passageiros e nove membros da tripulação a bordo, "aterrissou em segurança sem qualquer incidente" na capital da Jamaica, disse o porta-voz da American Airlines Casey Norton à agência noticiosa AFP.
@ClaireSmyle Flight AA916 BOG-MIA has landed safely and is expected to continue to MIA, as soon as possible.
— American Airlines (@AmericanAir) 30 dezembro 2014
O avião deverá seguir rumo a Miami "o mais breve possível", informou a transportadora na sua conta na rede social Twitter.
"Foi devido a um problema de pressurização", explicou Norton, recusando facultar mais detalhes até que os técnicos analisem a aeronave.
O avião decolou de Bogotá às 16:03 (hora local) e aterrissou em Kingston duas horas e meia depois, de acordo com dados publicados no portal da companhia American Airlines.
Fonte: Agência Lusa
Dono de imóvel atingido por jato de Campos é indenizado
Perícia contratada pelo empresário pernambucano João Carlos Lyra estimou em cerca de R$ 800 mil os prejuízos causados a imóveis atingidos pela queda do avião utilizado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) em sua campanha presidencial.
Uma das famílias afetadas já fechou um acordo e está recebendo a indenização em parcelas.
Embora o avião estivesse em nome da empresa AF Andrade, Lyra se apresentou como um dos responsáveis por ele. Na época do acidente, em agosto, o empresário afirmou ter obtido empréstimos para adquirir a aeronave. A Polícia Federal e o Ministério Público investigam a origem dos recursos.
Segundo o advogado Carlos Gonçalves Júnior, que representa Lyra na negociação com os donos dos imóveis, o valor de R$ 800 mil foi estimado por um perito do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias (Ibape).
O avião caiu em Santos, no bairro de Boqueirão. Campos e mais seis pessoas morreram no acidente. O Cessna Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, atingiu casas, dois prédios, uma academia de ginástica e um buffet infantil. Esses dois últimos imóveis não foram periciados e não entraram na conta do Ibape.
Negociações
Entre 36 e 37 famílias já abriram negociações com Lyra, segundo seu advogado. Algumas ainda não apresentaram suas estimativas de prejuízos. No caso dos prédios, a defesa do empresário tem informações de que uma seguradora vai indenizar os moradores. Nesse caso, a intenção de Gonçalves Júnior é pagar apenas a diferença entre a indenização e o prejuízo estimado. “Não faz sentido indenizar em duplicidade.”
O advogado da maioria das famílias afetadas pelo acidente, Luiz Alberto Arruda Sampaio, não foi localizado nesta segunda-feira, 29, em seu escritório. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo - Imagem: Reprodução
O que se sabe sobre o acidente com o voo QZ-8501 da AirAsia
A aeronave levava 162 pessoas, de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura.
Destroços foram encontrados, nesta terça-feira (30), no Mar de Java.
Familiares de passageiros do voo QZ8501 da AirAsia aguardam por notícias sobre
o avião desaparecido, no Aeroporto Internacional Juanda - Foto: Trisnadi/AP
1. Qual era a rota do avião?
O voo QZ8501 partiu de Surabaia (segunda maior cidade da Indonésia) às 5h35 de domingo (28, no horário local - 20h20 do sábado no horário de Brasília). E estava previsto para chegar a Cingapura após pouco mais de duas horas de voo. O horário de chegada, sem contar o atraso no embarque, era 8h30 (no horário local - 22h30, no horário de Brasília).
2. Quantas pessoas embarcaram no voo?
Embarcaram 155 passageiros e sete tripulantes (sendo dois pilotos). Entre os passageiros, foram 138 adultos, 16 crianças e um bebê. Quanto às nacionalidades são:
Passageiros: 149 indonésios, 3 sul-coreanos, 1 malaio, 1 cingapurense e 1 britânico.
Tripulação: 6 indonésios e 1 francês.
3. A tripulação é experiente?
Segundo a AirAsia, o capitão no comando da aeronave tinha 20.537 horas de voo, sendo 6.100 com a AirAsia Indonesia, pilotando um Airbus A320. O chefe de cabine tinha 2.275 horas de voo com a AirAsia Indonesia.
4. Qual é o modelo da aeronave?
Um Airbus A320-200, de prefixo PK-AXC. O avião tinha seis anos e passou pela manutenção de rotina em 16 de novembro de 2014.
5. Quando foi perdido o contato com a aeronave?
As autoridades afirmam que o contato foi perdido por volta das 6h20, cerca de 40 minutos após a decolagem. A AirAsia, em comunicado no Facebook, afirma que a aeronave perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo da Indonésia às 7h24 (no horário de Surabaia, às 22h24, no horário de Brasília). A discrepância de horários provavelmente se deve a alguma confusão em relação aos fusos.
6. Quais eram as condições meteorológicas na hora do voo?
Por volta das 6 horas da manhã, a região em que o avião estaria estava com muitas nuvens e uma empresa americana de monitoramento meteorológico detectou muitos raios na área, segundo o NYtimes. O mau tempo é normal nesta época do ano, a estação das monções. Além disso, a Indonésia vive o período mais chuvoso dos últimos 30 anos.
7. Quais foram os últimos contatos dos pilotos?
Antes de sumir nos radares, um dos pilotos entrou em contato com os controladores de voo e pediu permissão para fazer um desvio de rota por conta do mau tempo. Os controladores aprovaram o pedido para desviar a rota para esquerda, mas recusaram o pedido de subir a aeronave, que estava a 32 mil pés (9.700 metros), para 38 mil pés (11.600 metros).
Segundo a CNN, o pedido foi negado porque outra aeronave estava naquela altura. Há a suspeita, por parte das autoridades indonésias, que os pilotos subiram a aeronave mesmo após o pedido ser negado.
8. Onde e como foram encontrados os destroços do avião?
Destroços foram encontrados no Mar de Java por um pescador local. Contatadas as autoridades, helicópteros iniciaram as buscas na região, distante 10 quilômetros do último contato feito pelos pilotos e a torre de comando. Além da fuselagem da aeronave contendo o logo e as cores da AirAsia, alguns corpos foram avistados boiando no local.
A confirmação de que se tratava do voo QZ-8501 veio logo depois, com o anúncio de que cerca de 40 corpos já haviam sido recolhidos do mar.
9. O que disseram envolvidos?
O CEO da AirAsia, Tony Fernandes, por meio de sua conta no Twitter, postou mensagem de pêsames logo após a confirmação do trágico acidente. "Meu coração está coberto de tristeza por todas as famílias envolvidas no QZ-8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências a todos. Palavras não podem expressão o tamanho do meu pesar".
Fonte: Época - Fotos: Reprodução
Corpos e destroços de voo da AirAsia que sumiu são localizados
Partes da aeronave estavam a cerca de 10 quilômetros do último contato.
Corpos foram retirados; avião militar achou sombra que pode ser avião.
Imagem áerea mostra o que podem ser os destroços
da aeronave da AirAsia - Foto: Bay Ismoyo/AFP
As autoridades da Indonésia confirmaram nesta terça-feira (30) que os destroços encontrados por um pescador no Mar de Java são do voo QZ-8501 da AirAsia, desaparecido desde o último domingo (28) no horário local, noite de sábado (27) no Brasil. O Airbus A-320-200 levava 162 pessoas de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura.
A Agência Nacional de Buscas e Resgate do país (Basarnas) afirmou que os pedaços da porta e de uma rampa de emergência da aeronave estavam a cerca de 10 quilômetros da última posição registrada pelos radares.
Cerca de 30 navios e 21 aviões de Indonésia, Austrália, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul e Estados Unidos estão envolvidos nas buscas.
Mais de 40 corpos já foram recuperados do mar, informou um porta-voz da Marinha. O trabalho é feito por equipes a bordo de um navio de guerra.
Além disso, um avião militar detectou uma “sombra” no fundo do oceano, que pode corresponder ao avião desaparecido. “Um Hércules da Força Aérea achou um objeto descrito como uma sombra no fundo do mar com a forma de um avião”, disse Bambang Soelistyo, chede da Basarnas.
O Ministério das Comunicações da Indonésia (Kemenhub) afirmou que o logotipo da companhia asiática foi identificado em alguns dos objetos localizados no mar, conforme o jornal local "Detik".
As partes do avião estão no estreito de Karimata, que separa as ilhas de Bornéu e Belitung, próximo de uma base aérea que serviu como ponto de decolagem para os aviões que participam da operação internacional de busca e resgate.
30/12 - Comandante indonésio apresenta objetos retirados do mar que
pertenciam ao voo 8501 da AirAsia, como uma mala azul e o que
parece ser um tanque de oxigênio, na base aérea
de Pangkalan Bun - Foto: Dewi Nurcahyani/AP
Fotos de corpos flutuando no mar foram transmitidas pela televisão e parentes de passageiros reunidos em um centro de crise em Surabaya choravam com as mãos na cabeça. Segundo um repórter da Reuters, algumas pessoas entraram em colapso em meio ao choro e foram socorridas.
"Vocês têm de ser fortes", disse a prefeita de Surabaya, Tri Rismaharini, ao confortar familiares das vítimas. "Eles não são nossos, eles pertencem a Deus."
Parentes de passageiros do avião da AirAsia que caiu no mar choram
no aeroporto de Juanda, em Surabaya, na Indonésia, ao receberem
a notícia da localização dos destroços da aeronave nesta
terça-feira (30) - Foto: Manan Vatsyayana/AFP
A confirmação ocorreu horas depois de as autoridades divulgarem que um pescador tinha encontrado vários objetos no Mar de Java. Helicópteros e navios foram enviados ao local para recuperá-los e determinar sua procedência.
O CEO da AirAsia, Tony Fernandes, escreveu no Twitter que “meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias envolvidas no QZ 8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências a todos. Palavras não podem expressar o quanto estou triste”. A mensagem foi publicada após a localização dos destroços.
queda do avião da AirAsia - Foto:
TV ONE via Reuters TV/Reuters
Buscas
Nesta terça-feira (30), as autoridades locais ampliaram a área de operação. São 13 os setores de busca, incluindo as águas do norte do Mar de Java, o estreito de Karimata e o norte da ilha de Bangka. Já em terra, foram acrescentadas a ilha de Belitung e o sudoeste de Bornéu.
Os Estados Unidos atenderam o pedido de ajuda e passaram a integrar as equipes de buscas, inclusive, com o envio de um navio de guerra, um destróier USS Sampson. Ao todo, são cerca de 30 navios, 15 aviões e sete helicópteros na operação, que conta ainda com a ajuda de Malásia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia e China.
Desaparecimento
O voo QZ-8501 da AirAsia saiu de Surabaia, na Indonésia, com destino a Cingapura, onde pousaria duas horas depois, segundo a previsão da companhia.
O contato com a aeronave foi perdido na manhã de domingo cerca de 40 minutos após a decolagem, depois que a tripulação pediu uma mudança do plano de vôo devido a uma tempestade.
Antes da decolagem, o piloto havia pedido permissão para voar em uma altitude superior para evitar a tempestade, mas o seu pedido não foi aprovado devido ao tráfego pesado na popular rota, de acordo com a AirNav, o serviço de navegação aérea da Indonésia.
Equipes de busca da Força Aérea da Indonésia procuram o avião da AirAsia
que caiu neste domingo (28); destroços foram encontrados a 10 km
do último ponto de contato da aeronave - Foto: Bay Ismoyo/AFP
Na sua comunicação final, o piloto pediu para alterar o seu curso e reiterou o seu pedido original para subir e evitar o mau tempo.
"O piloto pediu para os controladores de tráfego aéreo para se desviar para o lado esquerdo, devido ao mau tempo, o que foi aprovado imediatamente", declarou o diretor de segurança da AirNav, Wisnu Darjono, à AFP.
"Depois de alguns segundos, o piloto pediu para subir de 32.000 para 38.000 pés, mas seu pedido não pôde ser imediatamente aprovado porque alguns aviões estavam voando acima dele naquele momento", explicou.
Essa foi a última comunicação com o voo.
"Dois ou três minutos depois, quando o controlador estava dando uma autorização para o nível de 34.000 pés, o avião não deu nenhuma resposta", disse Darjono.
Estavam a bordo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação. Entre eles há 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio e um cingapuriano.
Leia também:
Fonte: G1
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Artista finaliza escultura em tributo a voos que sumiram
Artista Sudarshan Pattnaik finaliza escultura de areia na praia de Golden Sea, na Índia, em homenagem aos voos QZ8501, da AirAsia, e MH370, da Malayasia Airlines, que desapareceram na Ásia.
Fonte e fotos: AFP via UOL
Peças leiloadas de aviões da Vasp e da Transbrasil são roubadas em pátios de aeroportos
As peças de aeronaves da Vasp e da Transbrasil arrematadas em leilões do Conselho Nacional de Justiça foram roubadas nos pátios dos aeroportos. A Jovem Pan conversou com os proprietários dos aviões, que estão revoltados e se recusam a retirá-los da forma em que se encontram.
Eles alegam que os modelos adquiridos estavam depenados quando foram buscados por causa de roubos realizados nos principais terminais do país. Paulo Renato Pires, que arrematou dois aviões da Being 767 da Transbrasil que estão no aeroporto de Brasília, classificou a situação como absurda.
Os roubos ocorreram em aviões estacionados nos pátios de aeroportos internacionais e de expressiva visibilidade como os de Guarulhos e Brasília. Todas as aeronaves foram leiloadas no programa espaço livre dos aeroportos promovido pelo CNJ para liberar as áreas ocupadas pelas companhias falidas.
O responsável pela empresa AZ2, da cidade de Franca que não quis se identificar, disse que arrematou um Airbus 300 da Vasp que está em Guarulhos. Ele revelou à Jovem Pan que levou um susto quando viu grande parte da aeronave depenada e conta que a GRU Airport não assume a responsabilidade.
O especialista em aviação, Roberto Peterca fala do perigo de peças roubadas serem vendidas num mercado paralelo, colocando em risco a segurança de vôo. Falando ao repórter Daniel Lian, considera inadimissível roubos em aeronaves estacionadas e diz que a responsabilidade é da autoridade aeroportuária.
Os empresários salientaram que apenas aeronaves da FAB, como o Sucatão, não tiveram peças roubadas, porque estavam no pátio da Aeronáutica. A denúncia feita à Jovem Pan coloca em xeque a segurança dos principais aeroportos do país.
Fonte: Jovem Pan - Fotos: Daniel Lian
Problema no trem de pouso faz avião retornar a aeroporto de Londres
Voo da Virgin Atlantic iria para Las Vegas.
Companhia informou que aeronave prepara pouso 'fora dos padrões'.
O Boeing 747-443, prefixo G-VROM, da Virgin Atlantic que iria de Londres para Las Vegas teve de retornar nesta segunda-feira (29) para o Aeroporto de Gatwick porque foi constatado um problema no trem de pouso.
Por volta das 13h30 (hora de Brasília), o avião se preparava para fazer um pouco "fora dos padrões" no aeroporto inglês, segundo informações divulgadas pela companhia.
Em seguida, os veículos de imprensa britânicos informaram que a aeronave havia pousado na pista (foto acima). Imagens do local mostraram o veículo parado e aparentemente intacto.
O jornal "Mirror" noticiou que havia mais de 20 ambulâncias à espera da chegada do avião à pista de Gatwick.
O jornal "The Guardian" informou que testemunhas nas imediações de Gatwick disseram que ele ficou duas horas fazendo voltas no céu.
Companhia informou que aeronave prepara pouso 'fora dos padrões'.
O Boeing 747-443, prefixo G-VROM, da Virgin Atlantic que iria de Londres para Las Vegas teve de retornar nesta segunda-feira (29) para o Aeroporto de Gatwick porque foi constatado um problema no trem de pouso.
Por volta das 13h30 (hora de Brasília), o avião se preparava para fazer um pouco "fora dos padrões" no aeroporto inglês, segundo informações divulgadas pela companhia.
Em seguida, os veículos de imprensa britânicos informaram que a aeronave havia pousado na pista (foto acima). Imagens do local mostraram o veículo parado e aparentemente intacto.
O jornal "Mirror" noticiou que havia mais de 20 ambulâncias à espera da chegada do avião à pista de Gatwick.
O jornal "The Guardian" informou que testemunhas nas imediações de Gatwick disseram que ele ficou duas horas fazendo voltas no céu.
Imagem divulgada pelo site de monitoramento de aviões Flightradar24
mostra o percurso percorrido pelo voo VS43 da Virgin Atlantic
Fontes: G1 / Daily Mail
Veja semelhanças e diferenças entre voos da AirAsia e da Malaysia Airlines
Ambos os aviões sumiram cerca de 40 minutos após a decolagem.
Voo da Air Asia, no entanto, desapareceu em área que deve facilitar buscas.
Piloto mostra mapa durante buscas por avião da AirAsia - Foto: Reuters
Assim como o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu em 8 de março, o voo QZ-8501, da AirAsia, que sumiu neste domingo (28), perderam o contato com os controladores em terra quando sobrevoavam o mar rumo ao norte nas imediações da Malásia, no Sudeste Asiático. O primeiro deu seu último sinal no Golfo da Tailândia. O segundo deixou de se comunicar numa região que fica entre 1.000 e 2.000 km ao sul, entre as ilhas indonésias de Bornéu e Sumatra.
Veja abaixo semelhanças e diferenças entre os dois incidentes:
Horário
Nos dois desaparecimentos, os voos eram operados por companhias malaias. Além disso, ambos desapareceram cerca de 40 minutos após a decolagem.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, 0h41 (horário local) do dia 8 de março e deveria chegar a Pequim, na China, seis horas mais tarde. Mas, 40 minutos após a decolagem, o avião desapareceu subitamente das telas do radar.
O voo QZ-8501 havia partido do Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaia, às 5h20 (horário local), com previsão de pouso em Cingapura às 8h20. O Airbus desapareceu cerca de 40 minutos após decolar.
Rota
O avião da Malaysia Airlines fazia a rota entre Malásia e China, enquanto o da AirAsia ia da Indonésia para Cingapura. Ambos voavam na direção sul-norte. O voo da Malaysia havia decolado mais cedo, à 0h41 (horário local), enquanto o da AirAsia saiu às 5h20.
Boeing x Airbus
A Malaysia Airlines operava seu voo com uma aeronave Boeing 777-200, com 239 pessoas a bordo. No caso da AirAsia, a aeronave é um Airbus A320-200, que transportava 155 passageiros e sete tripulantes.
Mudança de trajeto
No acidente envolvendo o voo MH370, o piloto mudou bruscamente de rota uma hora depois de sua decolagem e interrompeu as comunicações com os controladores aéreos sem um motivo aparente. Já o piloto da AirAsia solicitou mudança na rota devido ao mau tempo.
Área de buscas
Na época do desaparecimento do voo da Malaysia Airlines, as buscas começaram no Estreito de Malaca, mas depois se expandiram para outras partes do Oceano Índico, quase perto da Austrália, a milhares de quilômetros de distância.
Segundo a agência nacional de busca e resgate, o avião da AirAsia teria provavelmente caído no mar próximo à ilha de Belitung, entre Sumatra e Bornéu, em um ponto que está entre 148 e 185 quilômetros da ilha.
Essa é uma diferença importante, como apontado por analistas do setor aéreo ouvidos pela rede americana CNN: enquanto a área da provável queda do voo da Malaysia é uma região remota e muito profunda, o local da perda de contato da aeronave da AirAsia é num local muito mais raso e importante rota de tráfego de embarcações. Encontrá-la, portanto, deve ser uma tarefa muito mais fácil.
Fonte: G1
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