terça-feira, 18 de novembro de 2014

Voo domésticos devem ter internet de banda larga até 2017

Empresa de satélite trabalha para disseminar navegação de alta velocidade em trânsito aéreo; poucas companhias oferecem o serviço.


Uma empresa de satélites geoestacionários tem trabalhado para que o acesso à internet de banda larga em voos seja disseminado em breve. Atualmente, apenas algumas companhias internacionais oferecem o serviço. A previsão é de que até 2017 as aéreas brasileiras implementem a tecnologia em suas aeronaves.

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Um sistema global de rastreamento de aviões está mais perto de virar realidade


O desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, completou oito meses em novembro. Intrigante que é, a tragédia motivou especialistas do mundo todo a se reunirem para propor uma solução capaz de evitar outros “sumiços”. O resultado é um sistema de rastreamento que, se adotado, fará cada aeronave em voo reportar a sua localização a cada 15 minutos.

Sistemas de rastreamento existem e são utilizados há tempos em várias partes do mundo. No entanto, não há um padrão eficiente de interligação entre eles que facilite a localização de um avião em tempo real e de modo independente ao local sobrevoado. Para piorar, até hoje há locais – especialmente regiões marítimas – cuja cobertura por radar ou qualquer outro mecanismo de rastreamento é precária, para não dizer inexistente.


O sistema em questão será apresentado nas próximas semanas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) em parceria com outras entidades, incluindo a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), braço das Nações Unidas.

Na verdade, a proposta não diz respeito a uma tecnologia nova, mas sim a um conjunto de recomendações que, se adotadas, formarão um padrão internacional. A sua implementação depende de ajustes e aprovações de autoridades de todo o mundo, portanto, não se sabe quando e se a iniciativa vigorará.

Como já informado, a ideia é fazer com que todos os aviões em voo reportem a sua localização a cada 15 minutos. Mas, em caso de desvio de rota ou qualquer outra adversidade, as aeronaves deverão reportar o seu posicionamento ao menos uma vez por minuto.

Faz sentido: informações em tempo real podem ajudar autoridades a identificarem a existência de um problema em um avião e interferirem de alguma forma para evitar um acidente. Quando isso não for possível, ao menos ficará mais fácil localizar a aeronave e enviar equipes de resgate.

Para diminuir custos ou complexidades operacionais, este sistema poderia ser flexível em regiões cuja cobertura por radares e satélites é satisfatória, mas obrigatória nas rotas sobre zonas remotas. 

Destroços do voo AF-447 levaram quase dois anos para serem encontrados

Há poucos detalhes técnicos sobre o assunto, até porque a proposta ainda não foi apresentada oficialmente. Mas já se sabe que a segurança é um dos pontos mais questionados. A própria IATA pretende iniciar um estudo mais profundo para descobrir como garantir a inviolabilidade do sistema. 

Os custos também podem ser uma barreira, mas depois do desaparecimento do voo MH370, o setor aéreo se tornou mais receptivo a uma proposta como esta. Não por menos, algumas companhias tomaram a iniciativa de investir em sistemas de rastreamentos próprios para os seus aviões.

A Air France é um exemplo e sem causar estranheza: no início de junho de 2009, o voo AF447, ligando Rio de Janeiro a Paris, caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Os destroços, no entanto, só foram localizados quase dois anos depois.

Fonte: Emerson Alecrim (Tecnoblog - Com informações de WSJ.com) - Imagens: Reprodução

Avião exposto para visitação aparece pichado em Sorocaba

O avião está em frente à Universidade do Trabalhador.

Quem passou pelo local ficou indignado com a situação.


Uma cena deixou muita gente indignada ao passar em frente à Universidade do Trabalhador em Sorocaba (SP), neste domingo (16). Um avião que está exposto foi pichado por vândalos.

O avião se tornou atração turística com muita gente parando para fotografar. Mas na manhã de domingo, quem apareceu para ver o avião se deparou com ele todo pichado.

Muitas pessoas reclamaram e enviaram fotos pelo aplicativo TEM Você. O telespectador César Oliveira passou pelo local à noite e fotografou o vandalismo.

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Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí - Foto: César Oliveira/TEM Você

Rússia divulga imagens onde Voo MH17-Malaysia é abatido por avião




 

O Canal Um da Rússia mostrou, nesta sexta-feira (14) as fotos de satélite que comprovam que o voo MH-17 da Malaysia Airlines foi atacado e derrubado no ar por um avião militar, provavelmente um caça à jato da força aérea ucraniana Sukoy SU-25.

Primeiro, o Boeing ficou sob fogo de metralhadora calibre 30 mm para, em seguida, a cabine de passageiros ser atingida por um míssil ar-ar, o motor direito e a asa direita foram atingidos por um míssil térmico que procuram calor.

Uma aeronave Boeing 777-200 ER da Malaysia Airlines igual ao que foi derrubado na Ucrânia com 298 pessoas à bordo.

O Channel One apresentou com Ivan Andriyevsky, primeiro vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros da Rússia, demonstrando uma foto enviada porGeorge Beatle, que se apresentou como um controlador de tráfego aéreo, com um registro de trabalho de 20 anos.

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Nove feridos num acidente com avião militar na China


Um caça do exército chinês colidiu contra um complexo residencial na cidade de Chengdu, província de Sichuan, na China, e fez nove feridos, segundo informou a imprensa local.

O acidente aconteceu no sábado (15) no distrito de Pi, quando o caça Chengdu J-10S, realizava um voo de teste, tendo embatido nos edifícios e caído num lago artificial do complexo habitacional recentemente construído.

 

 

O piloto do avião conseguiu ejetar-se antes da colisão, mas em terra nove pessoas ficaram feridas, explica o diário "South China Morning Post".
 

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN / abola.pt - Imagens: Reprodução

Mulher se passa por comissária, entra em avião e suspende voo, em RO

Governador do estado, deputada federal e senador estavam no voo.

Mulher não identificada queria tirar foto com autoridades e gerou tumulto.

Avião embarcou por volta de 14h neste domingo (16), após incidente
Foto: Ísis Capistrano/G1

Os passageiros do voo da Tam JJ 3527, que iria de Porto Velho a Brasília, neste domingo (16), às 12h24 (horário local), tiveram que ser retirados e a aeronave e todas as bagagens precisaram passar por inspeção de segurança, após uma mulher não identificada entrar para tirar uma foto com sua suposta madrinha, a deputada federal Marinha Raupp (PMDB/RO), o governador de Rondônia , Confúcio Moura (PMDB), e o senador Valdir Raupp (PMDB/RO). Após a saída da mulher, que teria se passado por comissária de bordo, uma mochila supostamente sem dono foi encontrada na cabine. O avião foi liberado e seguiu viagem às 14h15, após a inspeção.

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Avião faz pouso de emergência no Recife após problema na turbina

Um avião que vinha de Guarulhos (SP) e seguiria para Luanda, capital de Angola, na África (voo DT-746), teve que fazer um pouso de emergência no Recife.


O Boeing 777-300, prefixo D2-TEI, da TAAG Angola Airlines, teve um problema técnico em uma das turbinas e o piloto teve que seguir para o aeroporto mais próximo, que era o da capital pernambucana (foto acima).

O problema aconteceu na noite desse sábado (15). 

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), todos os 199 passageiros, além dos tripulantes, foram hospedados em hotéis próximos ao Aeroporto do Recife.

O avião passou por reparos no domingo (16). Já o voo deveria ser retomado normalmente a partir das 7h de segunda (17). Ninguém ficou ferido. 

Fontes: NE10 / The Aviation Herald - Foto: Arnaldo Carvalho/ JC Imagem/Arquiv 
Assista a reportagem: Após pouso de emergência, avião angolano consegue decolar do Recife.

Vídeo mostra momentos após a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines

Um novo vídeo postado esta semana, mostra momentos após a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines em 17 de julho deste ano. As novas imagens mostram uma grande nuvem de fumaça próxima a um vilarejo em Hrabove. O avião fazia a rota Amsterdã a Kuala Lumpur. Todas as 298 pessoas a bordo do voo morreram.

A reação imediata das pessoas foi pensar que se tratava de um avião militar ucraniano, já que separatistas pró-Moscou vinham realizando ataques contra esse tipo de aeronave.

A vasta área onde ocorreu a queda foi deixada sem segurança e investigadores internacionais encontraram dificuldades para chegar ao local em meio ao conflito na região.

O presidente da russo, Vladimir Putin, foi muito criticado durante o encontro do G20, na Austrália na semana passada, devido à interferência do país na Ucrânia e deixou o russo sem clima entre os outros líderes.

 

Fonte: portaldepaulinia.com.br

Dois vice-presidentes entre os "Cowboys do cockpit" da Cargolux

Jornal alemão traz revelações sobre o "Wing wave".

Dois dos diretores de segurança aérea da Cargolux estavam a bordo do Boeing 474-8F que causou uma onda de polêmica quando da sua arriscada decolagem do aeroporto de Seattle (EUA) rumo ao Findel no final de Setembro.

A revelação foi feita este sábado pelo jornal berlinense Tageszeitung (TAZ), que disse que dois vice-presidentes da Cargolux responsáveis pela segurança aérea estavam na cabine da aeronave, que tem o nome "Cidade de Zhengzhou".

Um vídeo amador mostra o avião da Cargolux a fazer uma perigosa manobra conhecida como "onda da asa", na altura em que levantava voo. 

 

O jornal alemão ridicularizou o acto com a manchete "cowboys do cockpit" e disse que a Cargolux levou já a cabo uma investigação interna sobre o incidente.

A investigação terá concluído que a posição da aeronave era instável e que não era compatível com a segurança da aviação.

Normalmente, este tipo de manobra não ocorre nos primeiros voos abaixo dos 120 metros, o que não foi o caso do Boeing 747-8F da Cargolux.

Ainda segundo o jornal, após o incidente o diretor-geral da Cargolux, Dirk Reich, escreveu um email interno dizendo que o avião poderia ter caído se o piloto não tivesse conseguido recuperar o controlo do aparelho no último minuto.

O piloto em questão já não faz parte da equipa de formação da Cargolux, diz o jornal Tageszeitung, acrescentando que Dirk Reich recebeu uma carta de pedido de desculpas por parte de um dos responsáveis pela segurança da Cargolox, que vai ausentar-se da companhia de frete aérea luxemburguesa durante pelo menos seis meses.

O departamento de Aviação Civil não levou a cabo até ao momento nenhuma investigação. 

Fonte: Contato (wort.lu)

Avião que ia para Amsterdã volta ao Rio por causa de rachadura em janela

Aeronave decolou às 21h45 de sábado (15), mas retornou 4 horas depois.

Passageiro relata que pressurização da cabine foi reduzida.

Rachadura em janela de avião da companhia KLM levou aeronave
a retornar ao Galeão, Rio - Foto: Fernando Wiktor/TV Globo

O voo 0706 realizado pelo Boeing 777-200, prefixo PH-BQD, da companhia aérea KLM - Royal Dutch Airlines, que seguia do Rio de Janeiro com destino a Amsterdã na noite de sábado (15), foi obrigado a retornar para a capital fluminense por causa de uma rachadura em uma das janelas do avião.

De acordo com um dos passageiros do voo, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Galeão, às 21h45 de sábado (15), mas voltou ao Rio e pousou às 01h50 da madrugada de domingo (16) depois que o problema foi detectado.

"Já passava de 23h30 quando o comandante avisou que retornaríamos ao Rio devido a uma rachadura em uma janela. Já tínhamos passado de Salvador. O avião baixou para 12000 pés [3600m] para reduzir a pressurização da cabine, despejou combustível no mar e baixou a velocidade", contou Fernando Wiktor, que seguia para um congresso em Genebra.

O Consórcio Rio-Galeão, que administra o aeroporto, confirmou ao G1 que o avião da companhia KLM teve de retornar ao terminal devido a um problema na janela.

A KLM confirmou o problema técnico no voo e disse que prestou toda a assistência aos passageiros. A empresa disse que realocou todos os clientes do voo KL 0706 em outros neste domingo. Leia abaixo a nota da KLM.

"A KLM confirma que, devido a um problema técnico, o voo KL 0706, que partiu do Rio de Janeiro ontem (15 de novembro) às 21h45, voltou ao aeroporto do Galeão hoje (16 de novembro). A companhia aérea prestou toda assistência aos passageiros, que foram realocados em outros voos hoje, de acordo com o procedimento padrão".

Passageiros de voo da KLM que retornou ao Galeão enfrentaram longa fila 
para pegar táxi - Foto: Fernando Wiktor/TV Globo

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Fonte: G1 Rio

Reformado, avião de 66 anos voa pelos céus de Pirassununga, SP

PT-19 foi fabricado em 1948 e utilizado pela FAB até o início dos anos 60.

Piloto investiu R$ 12 mil para que aeronave pudesse voltar a decolar.

Avião virou "xodó" e, segundo o dono, é o único do gênero em condições de voo

Um avião utilizado para treinamento pela Força Área Brasileira (FAB) continua voando pelos céus de Pirassununga (SP) mais de 60 anos após sua fabricação. O modelo, um Fairchild PT-19, foi fabricado no Brasil em 1948 e utilizado pela FAB até 1961. Depois de ser usado pelos militares, o avião voou até 2004 e passou anos parado. Mas a história do sexagenário ainda não havia chegado ao fim.

Ele passou por um processo de restauração de dois anos - no qual a fuselagem foi reconfigurada, recebendo uma proteção especial para diminuir a penetração do ar e da água - e voltou a decolar. 

Segundo o piloto Thiago Sabino, foram gastos R$ 12 mil com a restauração, e coube a Carlos Cesar Lindman "dar a partida" após o processo.

Voluntário do aeroclube da cidade, ele nunca pilotou uma aeronave, mas conhece bem a máquina, que possui autonomia para quatro horas de voo, asas de madeira e precisa que seja dada corda em uma manivela para decolar. “O avião normal é acionado por um botão na cabine. Nesse é pelo lado de fora, como fosse dar corda em um relógio”, contou. E de tempo o avião entende.

Cerca de R$ 12 mil foram investidos na restauração da aeronave sexagenária

O PT-19 integrava um grupo de 232 aviões fabricados no país para servir à FAB, de acordo com Sabino. “Dessas aeronaves só restou essa em condições de voo. Ela foi usada na Força Aérea Brasileira, em alguns aeroclubes e está conosco até hoje”, contou o piloto, que tem o seu modelo como um xodó.

“Costumo dizer que é um filho único de mãe solteira. É uma joia única que a gente tem de cuidar, vale o carinho que a gente dá para ela, toda a nossa atenção. Ela vai voar por muito tempo”, completou.

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Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Foto: Clausio Tavoloni/EPTV

domingo, 16 de novembro de 2014

Da Vinci: o futurista do século XV

Mostra inaugurada em São Paulo dá vida aos desenhos de Leonardo da Vinci, que antecipam em muitos séculos diversas tecnologias essenciais ao mundo de hoje. Cientistas selecionam as principais obras da exposição e explicam seu significado para a ciência atual.

Exposição 'Leonardo da Vinci: A Natureza da Invenção', no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo
Foto: Divulgação/VEJA

Em seus cadernos de desenhos, Leonardo da Vinci (1452-1519) anotou: “Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza”. Ao observar morcegos, tartarugas ou sementes, o italiano buscava compreender o cosmos e transformar seus princípios em tecnologias que ajudariam o homem.

Nave voadora

Por meio dessa mecânica sofisticada, inventou os ancestrais do helicóptero, avião, metralhadora ou de teares automáticos, que só ganhariam vida séculos depois de sua morte. Usando os desenhos do engenheiro, arquiteto, matemático e artista, o Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, inaugurou na última semana uma mostra que coloca em prática cerca de 40 dessas ideias que, na época, não passavam de ficção.

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Destroços do voo MH17 começam a ser recuperados de local de queda na Ucrânia


A recuperação dos destroços do Boeing da Malaysia Airlines, abatido em julho sobre o leste da Ucrânia, começou neste domingo, quatro meses após a tragédia que provocou 298 mortes. 

Funcionários da autoproclamada república de Donetsk começaram o trabalho cortando os grandes pedaços com a ajuda de uma serra de metal perto da aldeia de Grabove, em uma área controlada pelos separatistas pró-russos, de acordo com um jornalista da AFP. As primeiras partes foram levantadas por um guindaste e colocadas no reboque de um caminhão.

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Rússia insiste em tese estapafúrdia sobre voo MH17

Emissora estatal apresenta imagens que indicariam ataque de caça ucraniano à aeronave que transportava quase 300 pessoas. Especialistas apontaram ‘falsificação grosseira’ do material.

Imagem do Canal Um, da Rússia, mostrariam o que seria um caça disparando um míssil contra um avião de passageiros no leste da Ucrânia. Fotos são falsificações grosseiras, apontam especialistas Foto: Canal Um/Reuters

A TV estatal russa mostrou o que chamou de “fotos extraordinárias” que dariam suporte à tese de que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido por um caça ucraniano. A nova tentativa de emplacar a teoria ocorreu no final da noite de sexta, pouco antes do início do encontro do G20, no qual Vladimir Putin enfrenta mais pressões do Ocidente sobre a crise na Ucrânia.

A divulgação das imagens resultou no que era de se esperar: em descrédito. Vários comentaristas que examinaram as fotos as descreveram como falsificações grosseiras. Elas foram apresentadas como tendo sido tiradas por um satélite ocidental e mostrariam um avião militar disparando um míssil contra a aeronave de passageiros abatida no dia 17 de julho, provocando a morte de todas as 298 pessoas a bordo.

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Jaguar F-Type R AWD apoia tentativa de recorde mundial de velocidade (com vídeo)



A The Bloodhound Project vai tentar bater o recorde para a maior velocidade alguma vez alcançada na superfície terrestre em 2015 e conta no seu supersónico automóvel com o sistema de comunicação do desportivo britânico. A Jaguar revelou também o sistema de tração integral para este modelo, cuja gama completa para 2015 será apresentada no Salão de Los Angeles.
 

A Jaguar desvendou em vídeo os últimos testes realizados na África do Sul pela equipa The Bloodhound Project, que marcam mais um passo na associação entre as duas companhias e que tem por objetivo atingir um novo recorde de velocidade na superfície terrestre. A cifra a que os britânicos apontam é 1000 milhas por hora, o equivalente a 1609 km/h e nos últimos testes foi já avaliada a capacidade do sistema de comunicação do Jaguar F-Type, que estará também implementado no automóvel preparado pela The Bloodhound Project.
 

Para garantir que será possível o contacto constante entre o piloto do Bloodhound SCC e a equipa de cabine, foram levadas a Hakskeen Pan duas poderosas máquinas, um Jaguar F-Type R e um avião a jacto. Neste teste os dois pilotos estiveram em comunicação constante enquanto o jato sobrevava a cerca de 800 km/h o desportivo britânico, também ele a mostrar a sua tremenda capacidade de aceleração. Ao volante do Jaguar F-Type R esteve o antigo detentor do recorde de velocidade em terra entre 1983 e 1997, Richard Noble, ele que é também o Presidente da The Bloodhound Project.
 

O fabricante britânico aproveitou também para dar a conhecer a versão de tração integral do F-Type R, que será apresentada no Salão Automóvel de Los Angeles. Este nova versão irá permitir ao coupé atingir os 100 km/h em apenas 3,9 segundos, com o controlo de tração a garantir sempre a máxima eficácia em situações de menor aderência.Ian Hoban, o responsável pela linha de modelos da marca referiu que "o objetivo com o F-Type AWD foi manter a experiência de condução cativante da versão de tração traseira, mas oferecendo capacidades dinâmicas ainda mais elevadas". A Jaguar refere que esta adição será uma das várias apresentadas na Califórnia e que no próximo ano vão fazer crescer de seis para catorze versões a gama do desportivo, que será totalmente conhecida no Salão Automóvel de Los Angeles.

Veja aqui o vídeo a apresentar o sistema de comunicação no Jaguar F-Type R AWD que vai utilizar o Bloodhound SSC:

Fonte: Nuno Fatela (turbo.sapo.pt) - Imagens: Divulgação

Aperto da classe econômica pode estar com os dias contados

Cansado da tortura de longas viagens em assentos espremidos da classe econômica? Um novo conceito de poltronas conversíveis concebido por James Lee, chefe da Paperclip Design, uma empresa de Hong Kong especializada em design de interiores para a indústria de aviação, promete uma solução para agradar a passageiros ampliar a oportunidade de lucro de empresas aéreas ao mesmo tempo.

Configuração para a classe econômica dos assentos Butterfly

Chamado de “Butterfly'' (borboleta, em inglês), o novo assento dá flexibilidade às companhias aéreas para modificar a configuração das cabines de seus aviões conforme a demanda de cada voo. E os passageiros de todas as classes ganham mais espaço com isso.

O design acaba de receber dois grandes prêmios da aviação: o Crystal Cabin Awards e o Prêmio de Inovação para Passageiros 2014, da Iata, a principal associação internacional de companhias aéreas.

Fileira de classe econômica, seguida por fileira convertida para executiva nos assentos Butterfly

Pensado especificamente para acomodar passageiros viajando em classe econômica premium ou em executiva, o Butterfly permite facilmente alterar a configuração da cabine de uma disposição de 2-4-2 assentos para uma de 1-2-1. Ou seja, não seria impossível aproveitar a solução para toda a classe econômica ou mesmo para a primeira classe.

Sistema de entretenimento do Butterfly

Cada assento Butterfly é composto, na realidade, por duas poltronas conjugadas, com o assento do corredor posicionado de forma desnivelada, para trás do assento da janela ou do meio.

Dupla de poltronas conjugadas em desnível no conceito de assentos Butterfly

Quando ambas as poltronas dos quatro conjuntos de assentos da fileira são utilizadas, obtém-se a classe econômica. Nessa disposição, mesmo com oito passageiros sentados lado a lado, há amplo espaço lateral para todos, graças ao esquema de desnivelamento.

Em uma aeronave como o 777, são até 53 cm de espaço entre os apoios de braço para cada passageiro —tamanho equivalente a algumas classes executivas.

Mesmo na econômica, o passageiro tem a sua disposição uma mesa larga para acomodar bebidas, nichos para guardar pequenos objetos e um apoio de pés em forma de pufe ajustável.

O encosto dos assentos do meio ou da janela podem ser rebatidos, transformando a dupla de poltronas em uma mini-suíte com um sofá lateral na configuração de classe executiva.

Assentos Butterfly na configuração para a classe executiva

O sofá, além de ampliar o espaço disponível para o passageiro, pode acomodar um segundo viajante para as refeições ou permitir que crianças durmam ao lado de seus pais durante o voo.

Na configuração para a classe executiva, o sofá lateral pode ser usado para que dois passageiros jantem juntos

Por fim, o próprio assento do passageiro, no corredor, pode ser rebatido, formando uma cama diagonal junto ao sofá, com 196 cm de comprimento por 110 cm de largura —uma das maiores camas disponível nos ares e com espaço suficiente para o viajante dormir em qualquer posição.

Cama diagonal com 110 cm ou mini-suíte na executiva concebida pela Paperclip Design

Além de poder modificar de forma rápida o mix de assentos disponíveis em cada voo, o Butterfly permitiria às companhias aéreas oferecer upgrades aos passageiros —com milhas ou com dinheiro— de forma simplificada.

“Uma configuração flexível de assentos ajuda as empresas aéreas a combater as incertezas. A demanda nunca é constante e previsível —ela difere sazonalmente, entre os diferentes dias da semana, em mercados diferentes e durante os diversos ciclos econômicos”, explica Lee em um comunicado.

“Com uma configuração fixa é possível que oportunidades sejam perdidas e que haja ineficiência”. 

“Pesquisas acadêmicas sobre assentos conversíveis no mercado de voos de curta duração europeu mostraram um ganho de 3,3% na receita, algo extremamente significativo em uma indústria com lucro líquido global entre zero e 4%”, afirma o designer.

Mas não é bom se empolgar muito com a ideia —apesar da recepção calorosa ao Butterfly, o projeto, por ora, ainda depende de parcerias para sair do papel. Segundo a Paperclip, com vontade, seria factível pensar em uma estreia somente a partir de 2017.

Conceito com explicações em inglês sobre o Butterfly e suas diferentes configurações

Fonte: Solly Boussidan (Blog Todos a Bordo - UOL) - Imagens: Divulgação

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Pilotos brasileiros suportam 9 vezes a força da gravidade para voar no Gripen

Pilotos da FAB fazem treinamento na Suécia e serão primeiros a voar no caça.

Brasil pagou US$ 5,4 bilhões por plano que construirá 36 aeronaves.


Os dois pilotos brasileiros que estão na Suécia para aprender a voar com o caça supersônico Gripen, a nova aeronave de combate do Brasil, foram aprovados no teste da centrífuga, aguentando nove vezes a força da gravidade por 15 segundos.

O exame é necessário para que os capitães da Aeronáutica Gustavo de Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32 anos, possam adaptar o corpo a um caça de alta performance como o Gripen.

O caça pode fazer manobras rápidas que exigem maior pressão da força da gravidade sobre o corpo do piloto, que deve estar preparado para situações assim. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som. O treinamento é importante para evitar desmaios durante o voo (leia explicação em detalhes mais abaixo).

A aprovação, realizada na terça-feira (11), permitirá que os oficiais pilotem na próxima semana o jato na base da Aeronáutica sueca em Satenas, conhecida como F7 wing, a escola dos pilotos de Gripen. 

Segundo a coronel médica Kátia Alvim, Chefe da Divisão Técnica do Instituto de Medicina Aeroespacial (Imae), da Aeronáutica, o fato do piloto suportar 9 vezes a força da gravidade significa que ele passa a sentir, em certas manobras, a pressão de nove vezes o seu peso sobre seu corpo.

Piloto da FAB Gustavo Pascotto também foi aprovado 
no teste da centrífuga - Foto: FAB

Os capitães são os primeiros da Força Aérea Brasileira (FAB) que aprenderão a pilotar a aeronave. O Brasil pagará US$ 5,4 bilhões (mais de R$ 13 bilhões) pela aquisição dos caças.

O contrato assinado com a indústria sueca Saab prevê a aquisição de 36 jatos, 28 deles da versão E (de um assento) e 8 da versão F (de dois assentos, para treinamento), que ainda estão em desenvolvimento e serão construídos de forma conjunta pelos dois países. A previsão é que as aeronaves cheguem ao país entre 2019 e 2025.

Capitão Ramon Fórneas antes do treinamento na Suécia
Foto: Divulgação/FAB

Fórneas e Pascotto foram escolhidos pela FAB entre mais de 100 pilotos de caça brasileiros e retornarão ao Brasil em abril de 2015, após seis meses de treinamento, para servirem de instrutores. Eles também poderão ser os primeiros pilotos a usar o Gripen no Brasil, já que o governo negocia uma estratégia temporária, que envolveria o aluguel de oito caças Gripen usados pela Aeronáutica sueca a partir de 2016 e até a chegada dos novos aviões.

Segundo o capitão Fórneas, a centrífuga é um simulador dinâmico semelhante à cabine de pilotagem (cockpit) do avião. Ela prevê a pressão que a força da gravidade faz sobre o corpo humano em altitudes maiores. As sensações do piloto são monitoradas por médicos e engenheiros do lado externo da centrífuga em uma tela de computador.

Clique AQUI e assista a reportagem.

A coronel médica Kátia explica que, a medida que a gravidade aumenta, o piloto perde a visão periférica e a visão das cores, podendo levar até à perda total da visão e da consciência em voo. O exame no equipamento é necessário porque permite condicionar o piloto a reagir de maneira adequada diante da atuação da força da gravidade.

Centrífuga na base de Satenas, na Suécia, testa capacidade do piloto de caça
de aguentar 9 vezes a força da gravidade - Foto: FAB

O Brasil não possui este equipamento e foi a primeira vez que pilotos nacionais passaram pelo exame. A finalidade é que ele sirva como parâmetro de preparação para a introdução de uma nova aeronave no Brasil.

Antes de irem para a Suécia, Fórneas era piloto do caça F-5, na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e Pascotto comandou o caça francês Mirage 2000, aposentado pela FAB em dezembro de 2013, em Anápolis (GO).

Monitoramento do teste do militar brasileiro na Suécia - Foto: Divulgação/FAB

O comandante da escola de formação sueca, Michael Lundquist, informa que o treinamento é essencial para que os oficiais não desmaiem durante o voo, situação chamada na fisiologia aeroespacial de G-loc, quando alta força da gravidade induz a perda de consciência do piloto, podendo levar à queda do avião. O aumento da força da gravidade ocorre na aviação de caça quando se aumenta a altitude e durante manobras rápidas entre 90 e 180 graus, em que há uma força maior sobre o corpo humano.

“O que sentimos é parecido com o que sentimos durante um voo no nosso dia a dia, mas durante o treinamento na centrífuga é mais intenso e a carga G [de gravidade] é muito alta e atingida rapidamente, além de termos que ter condições de suportá-la por até 15 segundos”, diz o capitão. 


Gripen, o novo caça do Brasil, só chega em 2019
Arte: G1 / Foto: Saab/divulgação

Antes do teste, os pilotos brasileiros tiveram aulas teóricas e passaram por vários exames clínicos, fisiológicos, psicológicos e também eletrocardiograma, além de teste na esteira, que verifica se estão aptos para a centrífuga. Eles aprenderam ainda técnicas corretas de respiração para suportar a força da gravidade e fizeram treinamento para utilizar a musculatura adequadamente durante o voo. Isso permite a correta oxigenação do cérebro e evita a perda de consciência.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Módulo Philae envia dados de cometa, mas está ficando sem energia

Equipamento lançado da sonda Rosetta está a 500 milhões de km da Terra. 

São feitas atualmente a análise do solo e a detecção de partículas.

Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas 
pelo módulo Philae - Foto: Divulgação/ESA

O módulo Philae começou a enviar dados de dois dos experimentos realizados sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual aterrissou na última quarta-feira (12), após se separar da sonda Rosetta.

Mas os cientistas estão preocupados com uma possível falta de energia do equipamento, que pode interromper o fluxo de dados para a Terra.

Segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), durante a noite começaram a funcionar os sensores projetados para estudar a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa (Mupus, em inglês).

Também foi iniciado o espectômetro APXS, que deve detectar partículas alfa e raios X para coletar informação sobre a composição elementar da superfície.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/sonda-rosetta/infografico.html

A coleta de informações científica se apresenta muito rica, mas as horas de vida que o robô tem pela frente são poucas, porque no ponto em que se encontra pousado não há exposição à luz solar. "Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.

"Temos apenas 1,5 hora de luz solar invés das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.

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Nestas circunstâncias e, apesar de tudo parecer operar corretamente no robô, os especialistas decidiram adiar algumas de suas operações de observação científica, como a perfuração do solo destinada a analisar as entranhas do cometa.

Pouca luz solar



O módulo, apoiado na superfície com duas de suas patas e com a terceira no ar, leva uma bateria que lhe dá autonomia energética de até dois dias. Depois, o que lhe resta de vida útil dependerá dos painéis solares.

Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície
do  cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Montada a partir de duas das seis fotos
feitas pelo instrumento Çiva, a imagem mostra o módulo Philae na superfície
do cometa - Foto: Reuters/ESA/Rosetta/Philae/ÇIVA

A ESA esperava que o Philae tivesse entre seis e sete horas de luz solar por dia, mas só recebe uma hora e meia. O módulo, que mantém sem problemas sua comunicação com a Rosetta durante as horas nas quais esta tem visibilidade, já enviou as primeiras imagens do cometa.

O Philae se comunica através da Rosetta e os sinais que enviam chegam à Terra 28 minutos depois, porque viajam à velocidade da luz e as naves se encontram a uma distância de 511 milhões de quilômetros.

Feito inédito


A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra. 

Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.


Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.


Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.

O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015. 

Fonte: G1