sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Centro de Pesquisa montado em jardim, em Uganda quer levar africanos ao espaço

Seria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Equipe está trabalhando primeiro na construção de uma aeronave de teste
Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.

Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.

Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.

Tempo

A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.

Nsamba diz acreditar ser capaz de colocar ugandense no espaço em até 6 anos
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.

"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Ao ver a equipe trabalhando debaixo de uma jaqueira e ao lado da cerca de lona batendo suavemente ao sabor do vento, é difícil lutar contra o ceticismo

Uganda não é conhecida por ser um grande ator na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia - ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Orgulho

Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

Contribuição de Uganda para a exploração espacial é motivo de orgulho para os cidadãos do país
O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Fonte e fotos: BBC

Avião monomotor de escola de aviação cai em Anápolis (GO)

Segundo bombeiros, piloto alegou que o monomotor perdeu a potência.

Empresa responsável pelo avião não quis se pronunciar sobre o acidente.


Um avião monomotor da escola de aviação de Anápolis, a 50 km de Goiânia, realizou, nesta quinta-feira (25), um pouso forçado em uma chácara que dá acesso ao trevo de Brasília (DF). O acidente aconteceu por volta das 17h30, próximo ao Distrito Agroindustrial (Daia). Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, o voo era um teste de manutenção. Segundo a corporação, o piloto informou que o avião perdeu a potência e, ao se aproximar do solo, chocou-se em uma cerca e tombou. Segundo os bombeiros, o piloto, que não se feriu, não quis receber atendimento.

A empresa responsável pelo avião monomotor e o piloto não quiseram se pronunciar sobre o caso. A escola também não informou se o piloto era profissional ou aluno.

Fontes: Humberta Carvalho (G1/GO) / JATV

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

Um avião com 182 passageiros da companhia aérea americana American Airlines, que decolou de La Paz, Bolívia, para Miami (voo AA-922), teve de aterrissar de emergência na quinta-feira (25) na cidade colombiana de Barranquilla (norte), informou a imprensa local.

O Boeing 757-200 apresentou uma falha em um de seus motores, por isso o comandante decidiu aterrissar no aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla (norte de Bogotá), indicou Raúl Rivera, gerente da empresa que administra o aeroporto.

A aeronave conseguiu realizar um pouso sem problemas, apesar de apenas com um motor, destacou Rivera.

Os 182 passageiros foram embarcados em outros avião da companhia, que prosseguiu viagem.

Fontes: AFP / Aviation Herald

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Governo Federal gastará R$ 96 mil em enxoval dos aviões presidenciais

O governo vai renovar o enxoval dos aviões da Presidência da República. Serão comprados oito jogos de lençol 100% algodão, com fios penteados em cetim de cores suaves (vinho, branco, bege, marfim, azul e terra), e oito jogos de lençol 600 fios, 100% algodão egípcio, de textura acetinada e cores nobres (branca, marfim e cáqui). E também toalhas de fios penteados em cetim.


Na encomenda foram incluídos 300 travesseiros e 300 mantas. A compra, no total, deve custar R$ 96 mil.

Fonte: Mônica Bergamo (jornal Folha de S. Paulo - 24/08/11) - Foto: Divulgação/FAB via defesabr.com

Estados Unidos desenvolvem avião para chegar a 21.000 km por hora

Nave hipersônica seria capaz de levar uma pessoa de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos


A Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa dos Estados Unidos (Darpa) está trabalhando em um avião capaz de voar a mais de 21 mil km por hora, ou seja, quase 20 vezes a velocidade do som.

Conhecido como Falcão Veiculo de tecnologia hipersônica (Falcon HTV, na sigla em inglês) este avião não tripulado é projetado para bombardear alvos em qualquer ponto do planeta em menos de uma hora.

Para atingir esta velocidade, o HTV é lançado de um foguete, o Minotaur IV, e liberado a 15 mil metros de altitude. Livre no espaço, ele acelera seus reatores até atingir a velocidade de 21 km por hora e segue em direção ao seu alvo.


Dois testes já foram realizados para transformar a teoria em a prática. No primeiro deles, realizado em abril, a nave não foi aprovado porque sua estrutura não suportou a temperatura de 3 mil graus Celsius causada pelo atrito com a atmosfera e explodiu.

Com uma velocidade tão alta, a estrutura precisa ser muito eficiente para proteger os componentes internos do avião.

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o segundo teste, realizado em 11 de agosto passado, o novo protótipo HTV2 estava voado conforme o planejado, até que na trajetória de descida a nave perdeu o contato com a base norte americana de controle e caiu no oceano pacífico.

Apesar dos fracassos, os desenvolvedores continuam trabalhando no projeto e já planejam um terceiro teste. No futuro, a Darpa também sonha em criar um subproduto do avião como uma versão civil tripulada.


Se conseguirem, daqui 20 anos uma pessoa poderia viajar de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos - uma verdadeira revolução na locomoção do ser humano ao redor do globo.

Fonte: MSN Tecnologia - Imagens: Divulgação

Pentágono alerta para avanços militares da China

O Pentágono chamou atenção nesta quarta-feira para os progressos na modernização das Forças Armadas chinesas, o que poderia gerar novas tensões, apesar de alguns dos novos projetos ainda demorarem alguns anos para entrar em funcionamento.


Em entrevista coletiva, o subsecretário adjunto de Defesa para a Ásia Oriental, Michael Schiffer, apresentou o relatório anual que o Pentágono elabora para o Congresso dos Estados Unidos sobre a capacidade militar chinesa. Entre outras coisas, o relatório revelou a crescente superioridade militar da República Popular sobre Taiwan e os ataques informáticos dos quais foram vítimas inclusive computadores do Governo americano no ano passado e que aparentemente procederam da China.

"Acreditamos que o Exército Popular segue sua meta de conseguir Forças Armadas modernas, centradas no plano regional, para 2020. No entanto, sua capacidade de sustentar poder militar a uma grande distância ainda é limitada", afirmou Schiffer. O documento foi divulgado depois que a China lançou seu primeiro porta-aviões, que adquiriu da Ucrânia em 1998 e que, após adaptar a suas necessidades, começou a testar em mar aberto neste mês.

A avaliação do Pentágono considerou que o porta-aviões poderia estar funcionando no ano que vem, porém "ainda levará alguns anos para que um grupo aéreo consiga a mínima capacidade de combate a bordo do navio", considerou Schiffer. O relatório ressaltou também que a China poderia buscar a produção local de porta-aviões, mas não espera que estes navios possam estar prontos antes de 2015.

Além disso, ao longo do ano passado, o país asiático avançou no desenvolvimento de um míssil balístico contra navios e concluiu o protótipo de seu primeiro avião espião. "O alcance e o ritmo do investimento militar chinês permitiu a este país buscar capacidades potencialmente desestabilizadoras para o equilíbrio militar regional que podem contribuir para tensões e preocupações", declarou o subsecretário.

O Stealth chinês J-20 
Segundo Schiffer, "essas capacidades poderiam aumentar as opções para Pequim usar força militar para obter benefícios diplomatas, fazer valer seus interesses e resolver disputas militares a seu favor". O relatório menciona também os ciberataques registrados no ano passado que aparentemente tiveram sua origem na China.

"Essas intrusões se centravam em extrair informação", destacou o documento, acrescentando que a formação necessária para perpetrar esses ataques também pode ser empregada contra redes informáticas em tempos de guerra.

Fonte: EFE via Terra - Fotos: Reuters / Associated Press

Rebeldes líbios utilizam drone canadense com visão noturna em operações



Os rebeldes da Líbia utilizaram um avião não tripulado de vigilância (mais conhecido como drone) para as operações contra o governo de Muammar Gadafi. É um objeto fabricado no Canadá, com câmeras de visão noturna, que pesa cerca de 3 kg e cabe dentro de uma mochila. O drone é controlado por rastreamento de rotas traçadas em mapas mostrados numa tela sensível ao toque e vale cerca de R$ 120 mil. As informações são do "The New York Times".

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O Conselho Nacional de Transição (CNT) fez as compras pela Aeryon Labs (fabricante do avião). Segundo David Kroetsch, presidente da empresa, o governo não colocou nenhuma objeção, em parte porque a venda envolveu uma versão civil do drone movido a bateria, por vezes usado por empresas petrolíferas para pesquisas.

O drone foi comprado por intermédio da Zariba (empresa de segurança privada que treinou e deu suporte operacional para outros clientes da Aeryon, inclusive para os rebeldes).


Fonte: SRZD / Financial Post - Fotos: Courtesy of Aeryon Labs

Avião com secretários do RS faz pouso preventivo após pane em motor

Grupo estava a caminho de São Borja

Por volta das 9h desta quinta-feira (25), o avião que transportava os secretários do Planejamento do Estado, João Motta, e da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, de Porto Alegre para São Borja teve de fazer um pouso preventivo no Aeroclube de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Ninguém ficou ferido.

Os secretários saíram da Capital por volta das 7h30min para participar de um encontro dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) na cidade da Fronteira Oeste.

Bimotor Seneca ficará em Santa Cruz, à espera de mecânicos da Capital
De acordo com o piloto Marciano Almeida, houve uma falha na pressão de combustível em um dos motores do bimotor Seneca da década de 1980 (foto acima).

O problema foi identificado por meio de aparelhos, mas não chegou a ocorrer instabilidade da aeronave no ar. O piloto optou por descer no aeroporto mais próximo, no caso, em Santa Cruz do Sul, Apesar do tempo fechado na região, não chovia no momento.

Após o incidente, o grupo optou por retornar a Porto Alegre de carro. Próximo ao meio-dia, os secretários devem seguir com o governador Tarso Genro para São Borja, mantendo a agenda prevista para o dia na cidade.

A aeronave ficará em Santa Cruz à espera de mecânicos de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora - Foto: Grégori Bertó/Agência RBS

Anac mantém multa de R$ 3,5 mil a pilotos do jato Legacy


A multa de R$ 3,5 mil para os pilotos do jato Legacy, responsabilizados pela colisão com o voo 1907 da Gol, que teve todas as 154 pessoas à bordo mortas, em 2006, foi mantida pela Anac na manhã desta quinta-feira. A empresa ExcelAire, responsável pelo jato, foi condenada a pagar multa de R$ 7 mil no processo administrativo da agência reguladora. O processo da Anac ocorre independente do processo judiciário, pelo qual os pilotos foram condenados, em março, a 4 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto, revertidos em serviços comunitários.

"O que importa não é o valor da multa, mas que eles foram condenados. Estamos trabalhando pelo resgate da dignidade das famílias", afirmou o advogado representante da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino.

A associação também luta para que Joseph Lepore e Jean Paul Paladino sejam impedidos de pilotar no Brasil. De acordo com os relatores da Anac, um documento foi enviado à FAA, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos, comunicando a condenação. Como resultado, a associação espera que a FAA possa pedir a cassação do brevê (licença para pilotar) de ambos. Os pilotos respondem aos processos dos Estados Unidos.

O acidente

O voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro, com escala em Brasília, caiu no norte do Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006 e matou os 148 passageiros e seis tripulantes. O acidente ocorreu após uma colisão com um jato executivo Legacy, fabricado pela Embraer, que pousou em segurança numa base aérea no sul do Pará.

Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, são acusados de não terem acionado o Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS), equipamento responsável pelo contato entre a aeronave e as torres de transmissão. A denúncia do Ministério Público Federal, apresentada em maio de 2007, relata que o transponder do avião da Gol permaneceu ligado durante todo o voo, mas o do Legacy, a partir de um certo momento, foi desligado. O transponder é um aparelho que interage com os radares secundários do controle aéreo e com outros transponders, fornecendo informações sobre a posição e o deslocamento das aeronaves.

A sequência de erros que causou o acidente passou também por uma falha de comunicação entre controladores brasileiros e pilotos do jato, que, sem entender as instruções, teriam posto a aeronave na mesma altitude do voo da Gol, 37 mil pés. Em maio de 2007, os pilotos e quatro controladores de voo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. Os americanos foram absolvidos da acusação de negligência em dezembro de 2008, mas, em 2010 a Justiça anulou a absolvição e ordenou o reinício do julgamento.

Em maio de 2011, eles foram condenados pela Justiça de Mato Grosso a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por expor a perigo aeronave própria ou alheia e pelo ato ter resultado em morte. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e proibição do exercício da profissão e seria cumprida nos Estados Unidos, onde os pilotos residem.

Em 2008, os controladores de voo Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis foram absolvidos sumariamente de todas as acusações pela Justiça Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos também foi isentado do crime, em maio de 2011. Na mesma decisão, a Justiça de Mato Grosso condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a prestar serviços comunitários por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na Justiça Militar, a ação penal militar para apurar a responsabilidade de cinco controladores que trabalhavam no dia do acidente - quatro denunciados pelo MPF e João Batista da Silva - só foi instaurada em junho de 2008. Em outubro de 2010, quatro deles foram absolvidos - apenas Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado por homicídio culposo, mas recebeu o direito de apelar em liberdade. Ele recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e aguarda julgamento.

Fonte: Luís Bulcão (Terra) - Foto: Divulgação/FAB

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Americano morre ao tentar passar de avião para helicóptero em show aéreo

Acidente ocorreu em Harrison Township.

Todd Green caiu de uma altura de cerca de 60 metros.

Um show aéreo realizado no domingo (21) em Harrison Township, no estado de Michigan (EUA), terminou em tragédia. O acrobata norte-americano Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero. A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros.





Sequência de fotos mostra o momento em que Todd Green perde o apoio e cai do avião
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A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros

Veja o vídeo:




Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: Jeremy Mitchell (AP) / Christine Doron (Detroit Free Press)

United Continental fornece iPads aos pilotos para uso em voo


A maior companhia aérea do mundo, a United Continental (UA), anunciou nesta terça-feira que dará a todos os seus pilotos um tablet iPad para ser utilizado durante os voos, substituindo assim 17 quilos de documentos de papel por um dispositivo de menos de 700 gramas.

No total, a UA, proprietária da United Airlines e da Continental Airlines, distribuirá 11 mil tablets da Apple no fim do ano com acesso a instruções, dados meteorológicos e cartas de navegação necessárias para um voo, informou a empresa em um comunicado.

"A introdução de iPads oferece aos nossos pilotos acesso à informação essencial em tempo real com um simples 'clique' durante todo o voo", disse o chefe de operações de voo da companhia, Fred Abbott, citado no documento.

Abbot considerou "de vanguarda" a iniciativa do grupo. A UA é a segunda companhia aérea a adotar este sistema, depois da Alaska Airlines, em maio, que o fez após receber o aval das autoridades federais para utilizar um iPad em uma cabine de avião.


O popular tablet será equipado com o aplicativo Mobile FliteDeck, da Jeppensen, uma subsidiária da Boeing que fornecerá ferramentas de navegação para ar, mar e terra.

A UA estima que o uso dos iPads economizará 16 milhões de folhas de papel por ano, o que também representa uma economia de 1,2 milhão de litros de combustível devido às cargas mais leves.

"Com o iPad, os pilotos podem acessar de forma rápida e eficaz o material de referência sem precisar buscar entre milhares de folhas de papel e sem se mover na cabine", explicou a companhia.

Fonte: France Presse - Fotos via qualedigital.com 

Aeroporto da Zona da Mata tem seu primeiro pouso de voo comercial

Terminal em Goianá está pronto desde 2005, mas não estava em operação.


O aeroporto ainda tem restrições para pousos com pouca visibilidade.


O Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá, teve seu primeiro voo comercial nesta terça-feira (23). O avião pousou com 35 minutos de atraso, com origem em Campinas (SP), e foi comemorado. Foram dez anos de espera pelo início da operação para a conclusão da obra, que ficou pronta em 2005. Desde 2001. Foram investidos mais de R$ 80 milhões no terminal aéreo.

De 2005 até esta terça-feira, problemas burocráticos junto ao órgão regulador do Governo Federal impediram o início da operação dentro deste período. A inauguração deveria ter sido nesta segunda-feira (22) mas, segundo a empresa que faz os voos comerciais no aeroporto, os procedimentos de pouco por instrumentos, quando há pouca visibilidade, ainda não foram aprovados. O pouso previsto para segunda foi transferido para o Rio de Janeiro.

Segundo a administração do terminal, os aparelhos que vão permitir a segurança de pousos mais difíceis já foram instalados e fiscalizados, mas ainda é preciso esperar a liberação da Aeronáutica para o uso. A previsão é que isso aconteça no fim de setembro. Até lá, os pilotos vão ter ajuda da sala de controle de tráfego aéreo e podem usar um livro para orientação em situações de menor visibilidade.

A inauguração oficial do aeroporto, com a presença do governador Antonio Anastasia, que seria nesta quarta-feira, foi adiada para sexta-feira (26).

Fonte: G1/MG (com informações da TV Panorama)

Falta de espaço nos aeroportos

A realização da Copa e da Olimpíada no Brasil deu à reforma dos aeroportos um caráter de urgência no Brasil. E a remoção dos chamados aviões-sucatas se tornou um pré-requisito para a realização das obras e o melhor aproveitamento da infraestrutura aeroportuária.


Hoje, existem 118 aeronaves paradas – de empresas falidas, particulares e até um modelo da Funai, de acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em fevereiro deste ano, o CNJ lançou o programa Espaço Livre, que visa viabilizar a retirada das aeronaves paradas dos aeroportos brasileiros. A primeira remoção será na próxima terça-feira, no aeroporto de Congonhas. Há nove aeronaves da Vasp no local, mas só há autorização judicial para remover parte da frota. O número exato ainda não foi confirmado.

“A ação é benvinda, mas chegou tarde”, diz a ex-funcionária Vera Salgado. Para ela, se a iniciativa tivesse ocorrido anos antes, os credores poderiam conseguir valores maiores com o leilão. “Essas aeronaves estavam em operação quando a Vasp parou de voar. Agora, foram depenadas e só restou a sucata”, diz.

Além das aeronaves, os credores tentam confiscar outros bens do empresário Wagner Canhedo, dono da Vasp. A fazenda Piratininga, em Goiás, foi vendida por R$ 310 milhões em dezembro do ano passado, mas o empresário tenta recuperar o bem. A questão ainda está na Justiça.

Veja o número de aeronaves paradas por aeroporto:

Aeroporto/Quantidade

Manaus 19

Porto Alegre 11

São Paulo (Congonhas) 10

Rio de Janeiro (Santos Dumont) 10

Rio de Janeiro (Galeão) 10

Brasília 10

São Paulo (Guarulhos) 8

Boa Vista 8

Campinas (Viracopos) 7

Salvador 4

Fortaleza 3

São Luís 2

Recife 2

Belém (Internacional) 1

Belém (Julio Cesar) 1

Belo Horizonte (Pampulha) 1

Belo Horizonte (Confins) 1

Campo Grande 1

Cuiabá 1

Curitiba 1

Foz do Iguaçu 1

Goiânia 1

Santarém 1

São José dos Campos 1

São Paulo (Campo de Marte) 1

Tefé 1

Uberlândia 1

Total 118

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Foto via irregular.com.br

Sem aviões da Vasp, aeroporto de Congonhas terá pátio 20% maior

Remoção das aeronaves começou nesta terça e as peças serão vendidas para ferros-velhos; “sucatões” ocupam 170 mil m2 do aeroporto


Há 27 aviões da antiga companhia aérea abandonados em aeroportos brasileiros desde 2005, nove deles em Congonhas. Os equipamentos não servem mais para voos e serão vendidos como sucata. Cada um deles vale entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

“Essa aeronave é só a primeira que irá para o seu verdadeiro lugar, que é o ferro-velho”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

As aeronaves da Vasp ocupam 170 mil metros quadrados no cobiçado aeroporto de Congonhas. Ao lado do sobe e desce de aviões, há nove sucatões da Vasp enfileirados. Não são mais aviões, só sobrou a carcaça mesmo. Apenas um deles tem turbina. Alguns estão sem “nariz”. As saídas de emergência foram arrancadas. Todos estão empoeirados e enferrujados.


Esse espaço será liberado para aumentar o pátio para as companhias operantes, um dos principais gargalos da infraestrutura local. Sem os “sucatões” da Vasp, será possível ampliar em cerca de 20% a área de estacionamento de aeronaves, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Sem espaço no pátio, muitas aeronaves precisam sobrevoar a região de São Paulo antes de pousar. “É como um estacionamento no shopping. Se não tem vaga, você tem que ficar dando voltas até alguém liberar um lugar”, compara Vale.

Além do desperdício de espaço, o uso do pátio por aviões inoperantes é uma perda de receita para a Infraero. O custo de hangaragem para cada aeronave é de cerca de R$ 100 mil por mês, em Congonhas.

Assim, ao abrigar os nove aviões-sucatas da Vasp no local, a Infraero deixou de ganhar mais de R$ 7 milhões apenas neste ano, e R$ 71 milhões se aplicarmos o preço atual para o período total em que eles estão parados. A companhia deixou de voar em janeiro de 2005 e foi à falência três anos depois. O rombo é ainda maior se consideramos os aviões que estão nos demais aeroportos.

Ao todo, há 118 aeronaves desativadas nos aeroportos brasileiros, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, é remover todas em dois anos. “Não teremos sucatas nos aeroportos durante a Copa”, diz. Depois de Congonhas, a Infraero pretende agilizar a remoção das aeronaves abandonadas nos aeroportos de Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Metade dos aviões abandonados é de empresas aéreas falidas, como a Vasp, a Transbrasil, a Fly (velha Varig) e a cargueira Skymaster. Decisões judiciais impediram que eles fossem leiloados e o equipamento se deteriorou. O programa Espaço Livre, uma força-tarefa do CNJ, da Infraero e da Anac, viabilizou o início da remoção ontem (terça-feira).

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Fotos: Egberto Nogueira (Veja) / AE

Aviões da Vasp viram sucata e peças vão a leilão

A Renco Máquinas e Equipamentos São Paulo foi a empresa escolhida para executar as obras de corte e demolição do primeiro lote de seis aviões sucateados da extinta Vasp (2005), que estão em uma área de 180 metros quadrados do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.


A Renco SP utilizará a demolição mecanizada com escavadeira e tesoura de corte e sucateamento. De acordo com o diretor da Renco SP Anselmo D´Almeida, a tesoura de corte e sucateamento gera uma produtividade alta, o que permitirá transformar as carcaças dos aviões abandonados em sucatas que serão vendidas ao mercado.

Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1,2 mil em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros.

“A sucata não representa nada, pois cada aeronave já valia menos de R$ 50 mil nos leilões negativos anteriores. O que se apurar deverá ser usado para pagar o salário do administrador judicial, pois o valor é ínfimo. Ë uma situação triste, mas nada redundará para os trabalhadores. Ë uma ilusão acharem que vai sobrar algum dinheiro para pagar algum trabalhador”, comentou Carlos Duque Estrada, um dos advogados do sindicato dos aeroviários de São Paulo.

Segundo o CNJ, o montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos-São Paulo.




Fonte: iG - Foto: AE

Aviões-sucata da VASP começam a ser desmontados em Congonhas

Aeronaves não têm mais condições de voar e serão leiloadas. Avaliação judicial estima preço de R$ 30 mil a R$ 50 mil

Os trabalhos de desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas que fazem parte da massa falida da companhia aérea Vasp, no Aeroporto de Congonhas, começou ontem (terça-feira). Ao todo, nove aviões-sucata, parados há seis anos, vão ser desmontados.

Braço mecânico usado na desmontagem de aeronaves em Congonhas

Inicialmente, serão desmontadas quatro aeronaves. A empresa que fará o desmonte foi contratada pela Infraero, por meio de licitação. No prazo de 20 dias o restante dos aviões será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.

A ação é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como parceiros a Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público de São Paulo, Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria- Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil - ligada à Presidência da República. A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.

Destinação

Em Congonhas, são nove aviões–sucata, sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300. O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos/São Paulo.

O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Anac fez vistorias de aeronavegabilidade – possibilidade de voar - e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas. Estes laudos da Anac serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.

“A Justiça, que existe para solucionar problemas e não para criar mais, precisou coordenar esforços de vários órgãos, pela complexidade do problema, e, agora, de forma patriótica, vai devolver ao Brasil 10% de todo o espaço do mais movimentado aeroporto do País. Este é o papel do CNJ. Propusemo-nos a algo grande, não só com vistas à Copa de 2014 ou Olimpíadas, mas pelo próprio crescimento da aviação doméstica em quase 25% no ano passado”, diz o Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional, Marlos Augusto Melek.

Desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas começou nesta terça-feira em São Paulo

Fonte: iG - Foto: AE

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Boeing 747-800 recebe sinal verde dos EUA e da UE

Novo modelo de avião de carga recebeu autorização dos órgãos reguladores e deve ser lançado no início de setembro

O fabricante de aviões americano Boeing anunciou nesta sexta-feira que seu novo avião de carga, o 747-8 Freighter, recebeu o sinal verde dos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), e que espera poder entregar seu primeiro modelo "no início de setembro".


O Boeing 747-8 Frigther recebeu nesta sexta-feira a certidão da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) e já está na "fase final" para entrar em serviço e entregar seu primeiro modelo em setembro à companhia Cargolux, informou a companhia em comunicado à imprensa.

Os certificados emitidos pelos reguladores dos EUA e da UE confirmam que o novo avião de carga da Boeing cumpre com todos os requerimentos técnicos necessários para poder voar e que irão fabricar aparelhos "seguros e de confiança".

"Hoje é um grande dia para todos os que fazem parte da equipe 747", afirmou o executivo-chefe da divisão de aviões comerciais da companhia, Jim Albaugh, acrescentando que graças a sua dedicação durante os últimos sete anos, o 747, que chamou de "a rainha dos céus", irá voar durante décadas.

A vice-presidente do programa Boeing 747, Elizabeth Lund, destacou o papel que tiveram os fornecedores do fabricante no projeto e construção do novo avião, que já passou mais de 3.400 horas de testes de voo.

O novo 747-8 Freighter, de 76,3 metros de comprimento e equipado com quatro motores GEnx-2b da General Electric, que emitem menos poluição, oferecerá às companhias aéreas 16% a mais de volume de carga que seu antecessor, o 747-400.

Concebido como avião de carga, a ideia inicial da empresa era que o 747-8 entrasse no mercado no final de 2010, mas ela teve que atrasar seus planos, em um momento em que as companhias aéreas brigam para se recuperar do maior déficit desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A Boeing, que aposta nas inovações tecnológicas do 747-8 para atrair clientes, afirma que o custo de voo deste avião é 10% mais baixo, e que o 747-8 é mais eficiente que o 747-400, aeronave que substituirá.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Divulgação

Conheça o avião de Donald Trump

Empresário americano divulga na internet vídeo que mostra o Boeing 757 que ele teria comprado por US$ 100 milhões do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft



O empresário americano Donald Trump divulgou na internet um vídeo em que mostra seu avião particular que, segundo rumores, teria sido comprado do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, por 100 milhões de dólares.

O Boeing 757, que pode transportar quase 300 pessoas na configuração normal, foi adaptado para levar apenas 43 passageiros. Além de possuir apenas enormes poltronas de couro comuns às áreas da primeira classe nos voos de carreira, Trump decidiu transformar a maior parte do avião em uma verdadeira casa.

Há um quarto privativo com cama de casal e janelas automatizadas, uma sala de jantar, um espaço para convidados VIPs com diversos sofás e banheiro com chuveiro. Trump também incluiu no jato um lounge com TV de 52 polegadas onde o passageiro pode assistir a mais de 1.000 DVDs ou ouvir cerca de 3.000 músicas. Todo o acabamento é de extremo luxo. As pias, os encaixes dos cintos de segurança e os spots de luz são banhados a ouro 24 quilates.

O avião já tem 20 anos de uso, mas ganhou novos motores Rolls-Royce, que permitem voar a quase 900 km/h. O jato tem autonomia de 16 horas. Ou seja, dificilmente Trump terá de fazer escalas de reabastecimento para voos entre os EUA e a Ásia ou a Europa.

Fonte: João Sandrini (Exame.com) - Fotos: Divulgação

Swiss terá nova logo

A partir de outubro, a Swiss Air Lines adotará um novo logotipo. A nova identidade visual apresentará a cauda de um avião da empresa com o desenho da cruz suíça e será adotada por materiais promocionais, aeroportos e canais de comunicação da companhia.

A mudança faz parte da estratégia da companhia de fortalecimento de sua imagem no mercado europeu.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação

Ator Gérard Depardieu se desculpa após urinar em corredor de avião

Em comunicado, ator descreve situação como 'humilhante'.

Depardieu foi impedido de ir ao banheiro por aeromoça.


O ator francês Gérard Depardieu, 62 anos, pediu desculpas publicamente por ter urinado no corredor de um avião da CityJet, uma filial da Air France, que seguia para Dublin, na noite da última terça-feira (16). As informações são do site da rede britânica BBC.

Em comunicado para a imprensa francesa, o ator Edouard Baer falou em nome do colega, dizendo que ele tem problemas na próstata, e que estava sóbrio no momento do incidente. "Foi humilhante para ele", disse.

Segundo a versão de um passageiro, o ator tentou ir ao banheiro durante a decolagem. Ao ter a passagem negada por uma aeromoça, por razões de segurança, Depardieu abriu o zíper de sua calça e urinou no carpete da aeronave.

"Quero urinar, quero urinar", insistiu o ator antes de tomar sua surpreendente decisão no voo AF 5010, que cobria a rota Paris-Dublin, com 127 passageiros a bordo. A aeromoça havia dito ao francês que esperasse 25 minutos após a decolagem: "O banheiro está fechado, não posso ajudá-lo", teria afirmado, segundo o depoimento.

"Não posso esperar", respondeu Depardieu, que apesar de ter deixado os passageiros incrédulos com seu gesto, não foi repreendido e voltou a se sentar em sua poltrona.

Carreira de sucesso

Com mais de quatro décadas de carreira, Gérard Depardieu atuou em cerca de 170 filmes na França e no exterior, consolidando-se como um dos maiores atores franceses da atualidade. Chegou a trabalhar com grandes nomes da história do cinema mundial, tais como os diretores François Truffaut, Bernardo Bertolucci, François Ozon e Kenneth Branagh e as atrizes Catherine Deneuve e Juliette Binoche.

Entre seus principais trabalhos estão "Corações loucos" (1974), "Meu tio da América" (1980), "O último metrô" (1980) e "Green card - Passaporte para o amor" (1990) e "Cyrano" (1990), que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Também fez sucesso no papel do herói Obelix nas adaptações dos quadrinhos de Goscinny e Uderzo para o cinema, "Asterix e Obelix contra César" (1998), "Asterix e Obelix: missão Cleópatra" (2002) e "Asterix e Obelix nos jogos olímpicos" (2008).

Fonte: G1 - Foto: Alicéleo / France 2 Cinéma / DD Productions

Mensagens de vítimas são testemunho dramático do 11 de Setembro

'Somos jovens e não estamos prontos para morrer', disse homem no WTC; ouça os áudios compilados pelo iG dos ataques às Torres Gêmeas

Momento do impacto do voo 175 da United Airlines contra a Torre Sul do World Trade Center nos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001
Às 9:19 do 11 de Setembro de 2001, Brad Vadas deixou uma mensagem na secretária eletrônica de sua noiva, Kris McFerren:

- Kris, houve uma explosão. Estamos presos em uma sala. A fumaça não para de entrar. Não sei o que acontecerá. Mas quero que você saiba que a minha vida foi muito melhor e muito mais rica porque você estava nela.

Após respirar pesadamente, Vadas afirma que fará tudo para sair da Torre Sul do World Trade Center (WTC), onde trabalha em Nova York. Apesar disso, não quer deixar dúvidas:

- Eu te amo. Adeus.

Às 9:59 do mesmo dia Jeffrey Nussbaum pergunta:

- Mãe, o que foi esse barulho?

A dez quilômetros de distância do WTC, Arlene Nussbaum assiste à TV e fala com seu filho, preso no 92º andar da Torre Norte, pelo telefone e responde:

- A outra torre acabou de desabar.

- Meu Deus do Céu!

Quase todas as imagens que há dos ataques ao WTC no 11 de Setembro foram feitas do lado externo dos prédios. Mas os detalhes dos últimos minutos de vida das vítimas nos aviões sequestrados e nos edifícios atacados ao sul da Ilha de Manhattan podem ser reconstituídos por meio de telefonemas gravados e mensagens de voz deixadas, quase sempre cheias de emoção, aos parentes e amigos. São pequenos registros que mostram, às vezes com detalhes, o que se passava dentro das Torres Gêmeas antes de elas desabarem.

Os diálogos descritos acima foram retirados do livro “102 Minutos - A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn. Esses e muitos outros recados e mensagens ajudam a montar o quebra-cabeça do que ocorreu dentro das torres nos 102 minutos que se passaram desde a colisão na primeira torre, às 8h46, até o último desmoronamento, às 10h28.

Na 1 hora e 42 minutos até a queda da última torre, 10.911 ligações foram feitas de dentro do WTC para as telefonistas do Departamento de Bombeiros, de acordo com as fitas liberadas por esse órgão em 2006. O primeiro ataque foi lançado com o voo 11 da American Airlines - um Boeing 767 carregado com 45 mil litros de combustível - contra os andares 93 e 99 da Torre Norte do WTC. O segundo ataque foi perpetrado com o voo 175 da United Airlines, que colidiu entre os andares 77 e 85 da Torre Sul às 9h03, 17 minutos depois do primeiro choque.

Pessoas que estavam acima do ponto de colisão dos aviões nas duas torres (ou imediatamente abaixo dos andares atingidos), que em sua grande maioria não conseguiram achar uma rota de fuga para deixar os prédios, foram autores da maior parte dos telefonemas feitos e das mensagens enviadas.

A vasta destruição nos 17 andares superiores da Torre Norte e nos 33 da Torre Sul deixou ao menos 1.946 mortos – mais de 70,5% do total de vítimas, de 2.753, no WTC. Após os primeiros dez minutos e, principalmente, após o ataque à Torre Sul, as linhas telefônicas foram completamente inundadas com chamadas, deixando milhares incomunicáveis.

O iG compilou algumas das ligações e mensagens mais representativas. Muitas foram divulgadas publicamente durante o julgamento do francês Zacarias Moussaoui, que foi acusado de conspirar para matar cidadãos americanos durante o 11 de Setembro, no único julgamento criminal dos ataques, enquanto outras foram veiculadas por uma comissão que investigou os atentados. Elas vêm acompanhadas pela gravação original em inglês e podem ser profundamente emocionantes e chocantes em alguns momentos.

A comissária de bordo Betty Ong, que falou por 23 minutos com a central de operações da American Airlines até o voo 11 se chocar com a Torre Norte do WTC, em NY

Diretamente do voo AA 11

Betty Ong, comissária de bordo da American Airlines, conseguiu fazer uma ligação de 23 minutos com a central de operações da companhia aérea. O tempo corresponde aos últimos minutos do voo até a colisão com a Torre Norte do WTC. Com a voz calma, ela anuncia à atendente Nydia Gonzalez:

- Ninguém atende ao telefone na cabine do piloto. Alguém foi esfaqueado na classe executiva e estamos com dificuldades para respirar aqui na executiva, eu acho que usaram spray de pimenta, ou algo assim. Não conseguimos respirar, mas acho que estamos sendo sequestrados. Estou sentada no fundo do avião, tem alguém vindo da classe executiva, por favor, aguarde... (silêncio)

- O nosso primeiro comissário foi esfaqueado. Outro comissário também. Ninguém sabe quem esfaqueou quem. Nós nem podemos ir até a executiva agora porque ninguém consegue respirar. Oh! O nosso primeiro comissário está sendo esfaqueado nesse momento. O nosso número 5, o passageiro da primeira classe, o comissário e o tesoureiro foram feridos, e nem podemos ir à cabine do piloto porque a porta está trancada. Não sabemos quem está lá.

Ligações para o serviço de emergência 911 no dia 9/11

O número de telefone para emergências em todos os EUA é 911. Nos EUA, o 11 de Setembro é chamado de 9/11 (“nine eleven”), pois em inglês o mês precede ao dia em uma data. Nos minutos e nas horas seguintes aos ataques ao WTC, o 911 recebeu milhares de ligações.

A primeira ligação:

Christopher Hanley, 31 anos. Ele participava de uma conferência no restaurante Windows of the World, no 106º andar da Torre Norte, e foi a primeira vítima a ligar para o 911 naquele dia.

- Alô, estou no 106º andar do WTC. Ouvimos uma explosão agora há pouco.

- 106º andar? – pergunta a atendente.

- Sim. Estamos em uma conferência. Vemos fumaça e a situação está ficando muito ruim, não conseguimos descer as escadas.

A atendente passa diretamente aos bombeiros.

- Estamos chegando, vamos ir buscar vocês, por favor, acalmem-se e nos aguardem, estamos a caminho – diz o bombeiro.

- Por favor, venha rápido – diz Christopher – e obrigado.

Os pais de Hanley receberam uma cópia da ligação alguns meses depois dos ataques. Como seu corpo nunca foi encontrado nos escombros das Torres Gêmeas, essa ligação é o último testemunho do rapaz.

“O dia em que recebemos essa gravação foi muito importante. Para mim, ela é muito emocionante para saber exatamente onde estava o meu filho quando tudo aconteceu. A parte que mais me emociona é quando ele diz: ‘Por favor, venha rápido, e obrigado. Por favor e obrigado.’ Mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo sob pressão, Christopher conseguiu manter a calma e ser educado. Fico muito orgulhoso dele por isso”, disse Joe Hanley, pai de Christopher.

A última ligação:

Kevin Cosgrove, 46 anos. Ele estava em seu escritório no 105o andar da Torre Sul, a segunda a ser atingida, mas a primeira a desabar. Na relativamente longa conversa que Kevin tem com a atendente do 911 e do corpo de bombeiros, ele explica em detalhes o que está acontecendo, até que a primeira das torres desaba. É possível ouvir os ruídos do prédio e Cosgrove gritando até a ligação ser cortada.

- Somos jovens e não estamos prontos para morrer. Tenho filhos pequenos. Por favor, mandem alguém aqui logo.

- Entendo, senhor, estamos com todo o nosso pessoal aí. Estou tentando explicar a eles onde está, por favor, fique na linha.

- Oh, por favor, rápido. A fumaça está muito intensa.

- Fique calmo, por favor, sente-se e aguarde – diz o bombeiro.

- Vocês ficam dizendo isso, mas a fumaça está muito forte.

- É tudo o que eu posso fazer, senhor.

- Até que andar vocês já chegaram? – pergunta Kevin.

- Estamos chegando, estamos chegando.

- Não parece, cara. Eu tenho crianças pequenas.

- Eu entendo, senhor, estamos a caminho.

No fim da conversa, Kevin está soletrando o seu nome e o da sua empresa, quando se ouve um forte ruído, e ele grita: "Ai, meu Deus! Ai meu Deus!" É o momento exato em que a primeira torre entra em colapso, e a última chamada recebida de dentro do WTC pelo 911.

Fonte: Carolina Cimenti, de Nova York, especial para o iG - Fotos: AP / Reprodução

Pequeno avião cai no Peru e mata cinco pessoas

Aeronave caiu durante procedimento de decolagem no aeroporto de Iparía.

Vítimas iriam revisar a construção de uma obra pública na região.


Cinco pessoas morreram na última quinta-feira (18) em Iparía, a cerca de 450 km de Lima, no Peru, após a queda de um pequeno avião no aeroporto local, na província de Coronel Portillo.

A aeronave, um Cesna 206, caiu quando decolava com destino a Pucallpa, capital de Ucayali, na mesma região peruana.

Segundo a rádio "Programas del Perú (RPP)", no acidente morreram os cinco ocupantes do avião: o diretor regional de Saúde, Luis Alberto Basagoytia, dois oficiais da aviação, uma representante do Ministério da Agricultura e um funcionário do hospital regional.

A administradora da Direção Regional de Saúde de Pucallpa, Carmen Salazar, relatou à "RPP" que os passageiros iriam revisar a construção de uma obra pública na região.

De acordo com o secretário-geral da Prefeitura Distrital de Iparía, Abraham Arévalo, o avião havia apresentado problemas na decolagem, mas o piloto insistiu em prosseguir com a operação.


Fontes: EFE via G1 / El Comercio (Peru)

Documentos e obras de arte foram vítimas secundárias do 11/9

Milhares de obras e até mesmo inventários desapareceram após ataques.

Até documentos confidenciais do Pentágono se perderam.

Ofuscadas pelas imagens da destruição em Nova York e pela perda de quase 3 mil vidas, milhares de documentos e obras de arte desapareceram para sempre nos atentados de 11 de setembro de 2001.

Provas fotográficas que ficavam guaradadas no World Trade Center foram encontradas danificadas após os ataques

Em alguns casos, até mesmo os inventários desapareceram junto com os documentos. Uma década depois dos ataques, dezenas de agências e arquivistas dizem que ainda não têm certeza sobre tudo o que foi perdido, o que cria um certo mistério a respeito dos desaparecimentos.

Entre as obras e registros que foram perdidos há cartas históricas, 40 mil negativos de fotografias do ex-presidente americano John F. Kennedy, esculturas de Alexander Calder e Auguste Rodin.

"Não sabemos nem qual o cenário com que estamos lidando", disse a diretora de operações dos Arquivos do Estado de Nova York, co-diretora do Projeto de Documentação do World Trade Center.

Destruição

O World Trade Center era a sede de mais de 430 empresas. Pelo menos 21 bibliotecas foram destruídas. Dezenas de agências do governo ficavam no local e também perderam todos os documentos.

Na empresa Cantor Fitzgerald, uma grande coleção de arte que incluía esculturas como "O pensador", de Rodin, foi perdida.Na biblioteca Ferdinand Gallozzi, havia uma coleção de documentos relacionados ao comércio dos Estados Unidos desde 1840.

Além de registros históricos guardados no WTC, documentos confidenciais também desapareceram do Pentágono, em Virgínia, onde outro avião se chocou.

Nem tudo se perdeu, entretanto. Cópias de inventários que haviam sido enviadas a outros locais ajudaram a reconstruir o cenário de peças perdidas. Assim foi possível encontrar nos destroços algumas das imagens e documentos que podiam ter desaparecido para sempre, se não estivessem sendo procurados.

Fonte: Associated Press - Foto: AP

Ilyushin vai comprar aviões da Bombardier

Companhia de leasing russa quer 10 aviões com opção para mais 10

A companhia de leasing russa Ilyushin Finance Co. e a canadense Bombardier assinaram um acordo de intenções para a compra de 3 aviões Bombardier CS100 e de 7 jatos Bombardier CS300. O acordo inclui outra opção da compra de 10 aviões. O preço médio de catálogo de um avião Bombardier é de 66 milhões de dólares, o que leva a 660 milhões de dólares o valor do negócio.

Segundo o diretor-geral do Ylyushin Finance, Alexander Rubtsov, um contrato relevante deverá ser assinado até o final do ano. Ele disse também que esses aviões serão cedidos mediante leasing para os parceiros da companhia.

Fonte: diariodarussia.com.br

domingo, 31 de julho de 2011

Choque entre dois aviões deixa quatro mortos no Alasca

Quatro pessoas morreram depois do choque entre dois aviões no estado americano do Alasca. O acidente ocorreu neste sábado (30).

O Cessna 180 acidentado
O Cessna 206U após o pouso de emergência 
Um dos pilotos conseguiu fazer um pouso de emergência. Mas a outra aeronave atingiu o solo e pegou fogo.

As aeronaves (hidroaviões) envolvidas no acidente:

Cessna 180 Skywagon
Cessna U206G Stationair, prefixo N756MP

Fontes: Globo News / ASN - Fotos: Christine Kim (KTUU-DT)  / Bob Hallinen (Anchorage Daily News via AP)

Avião cai sobre casa na Inglaterra

Os dois ocupantes da pequena aeronave ficaram feridos com gravidade

Duas pessoas ficaram feridas, na sexta-feira (29), na sequência da queda da aeronave Piper PA-38-112 Tomahawk, prefixo G-RVRF, registrada para a empresa Ravenair Aircraft Ltd., em Eccles, uma zona residencial de Manchester, na Inglaterra.

Os feridos são o piloto de 59 anos e o passageiro, uma jovem de 21 anos. Ambos inspiram sérios cuidados, com graves queimaduras.


O aparelho perdeu altitude e caiu numa zona residencial perto da auto-estrada M-60. A avioneta acabou por embater numa casa vazia não tendo provocado qualquer ferimento nos habitantes da zona.

A avioneta levantou voo de um aeródromo ali perto e, pouco depois, foi ouvido a sirene, logo seguida de uma explosão.






Fontes: tvi24 (Portugal) / BBC - Fotos via tvi24 e BBC