quinta-feira, 22 de julho de 2010

Embraer e Air Lease fecham acordo para até 20 E-Jets

A Embraer e a Air Lease Corp., recém-criada empresa de financiamento, compra e leasing de aeronaves, liderada por Steven Udvar-Házy, figura emblemática no mundo da aviação, assinaram hoje, no 47º Show Aéreo Internacional Farnborough, na Inglaterra, uma Carta de Intenções (Letter of Intent – LOI) para a venda de 15 Embraer 190. Cinco das 15 ordens são re-confirmáveis e o negócio inclui ainda cinco opções, representando potencial de venda de até 20 aeronaves E Embraer 190.

‘‘Temos orgulho de nos tornarmos parceiros de Steven Udvar-Házy, fundador da Air Lease Corp., em seu novo desafio aeronáutico’’, afirma Paulo César de Souza e Silva, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Sua reconhecida experiência profissional na aviação, juntamente com as qualidades da nossa família de E-Jets, serão fatores decisivos no sucesso da nova companhia.”

O Embraer 190, uma nova e moderna aeronave que entrou em operação em agosto de 2005, é o terceiro de quatro modelos da família E Embraer 170/190 de E-Jets. O jato pode ser configurado em uma ou duas classes, acomodando de 98 a 114 passageiros em dois assentos de cada lado do corredor e sem poltrona do meio, podendo voar até 4,448 km (2,400 milhas náuticas) sem escalas.

“Temos acompanhado a crescente demanda de mercado para o Embraer 190 há vários anos. Estamos hoje totalmente convencidos que trata-se da aeronave certa não somente para a aviação regional, mas que devido à grande economia, atratividade para o passageiro e confiabilidade, também representa uma importante parcela das operações das companhias aéreas que operam nas rotas principais”, disse John L. Plueger, presidente e chefe de operações (COO) da AirLease. “É uma satisfação incorporar este produto ao nosso portfólio de leasing operacional para o benefício dos nossos clientes em todo o mundo.”

A Air Lease Corp. foi criada em 2010 em Los Angeles, Califórnia. Conta com uma equipe composta por pioneiros da indústria da aviação, que possuem mais de 30 anos de relações de confiança com clientes. A Air Lease é liderada pelo presidente do Conselho de Administração e CEO Steven Udvar-Házy. Sua missão é apoiar as operações de leasing, venda e financiamento de frotas de aeronaves comerciais.

Fonte: Portal Fator Brasil

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Air Lease Corp encomenda 51 aeronaves da família A320 da Airbus

A recente revivida companhia de leasing de aviação Air Lease Corp. informou nessa segunda-feira, dia 19, que encomendou 51 aeronaves da família A320 da Airbus.


O pedido inclui 31 aeronaves A320 e 20 A321-20, conforme disse o Presidente da Air Lease Corp, John Plueger, durante uma conferência de imprensa no Farnborough International Air Show.

Com base no preço de tabela da Airbus, a encomenda pode chegar à US$ 4,43 bilhões. Os usuários da Airbus podem eventualmente obter descontos nos pedidos como este de grandes unidades.

A Air Lease Corp.foi formado recentemente, com a equipe de direção que falhou com a International Lease Corp, sob a liderança de Steve Udvar-Hazy. Esta é a primeira encomenda da ALC desde que foi reformada.

As entregas começarão em 2011, disse Plueger. A Air Lease Corp. está adquirindo a mais recente geração de A320 que poderá ser equipada com os novos dispositivos de economia de combustível “sharklets”- um modelo de wingtip que oferece um desempenho melhorado de alcance e de capacidade de carga.

Fonte: cavok.com.br

Aeroportos franceses voltam à normalidade após greve de controladores

Os aeroportos da França retomaram nesta quinta-feira a normalidade após a conclusão nesta manhã da greve de controladores aéreos, que provocou inúmeras perturbações e cancelamentos durante toda a quarta-feira.

"O tráfego voltou à normalidade" desde começo da manhã, afirmou à Agência Efe um porta-voz da Direção Geral da Aviação Civil francesa (DGAC).

O protesto finalizou entre às 5h e às 7h da manhã no horário local (0h e 2h de Brasília), após o revezamento das últimas equipes de controladores aéreos que acabaram a mobilização.

Durante a greve, apenas operaram 50% dos voos programados no aeroporto de Orly, o segundo mais importante de Paris, enquanto no de Roissy Charles de Gaulle, o mais ativo do país, o percentual de cancelamentos foi de 10%.

Outros aeroportos como os de Toulouse, Beauvais, Marseille, Nice, Lyon e Bordeaux também sofreram as consequências da terceira greve neste ano dos controladores aéreos franceses contra da reorganização do espaço aéreo reunificado na União Europeia (UE).

Convocada por sindicatos minoritários, a paralisação ocorreu dentro das normas previstas pela Aviação Civil.

Fonte: EFE/EPA

Companhia aérea dos Correios depende de Lula

Ministérios das Comunicações já aprovou a criação do braço de logística que terá sócio privado

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está com um projeto finalizado nas mãos para montar sua própria empresa aérea voltada ao transporte de carga. Com valor total estimado em US$ 400 milhões, o plano dos Correios inclui a aquisição de uma frota de 13 aviões usados do porte de um Boeing 757, com preço médio de US$ 30 milhões por aeronave. A ideia é os Correios recorrerem a apoio financeiro do BNDES.

Para ser dono do negócio, a ECT vai montar uma subsidiária de logística em parceria com um sócio do setor privado. No plano original dos Correios, enviado há alguns meses ao Ministério das Comunicações (MC) e ao Executivo, a ideia era transformar a estatal em uma sociedade anônima (SA), mas essa opção já foi descartada.

"Desistimos dessa opção. Houve rejeição dos sindicalistas, que temiam perder a estabilidade dos funcionários, mas eles não entenderam qual era a nossa proposta, acharam que iríamos abrir capital em bolsa, o que não é a intenção", disse ao Valor o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio.

O projeto atual é manter os Correios 100% estatal, mas com participação em uma empresa de logística aérea. Na operação, a ECT quer ser o sócio minoritário, com uma fatia de 49%. O parceiro - uma companhia aérea ou um consórcio de aéreas - fica com 51%. O sucesso do negócio, segundo Custódio, depende do sinal verde do MC e do Executivo. O governo deve publicar uma Medida Provisória que permita aos Correios montar a subsidiária. Pelo modelo atual, a ECT não tem autorização para isso.

José Artur Filardi, ministro das Comunicações, diz que o aval do MC está dado. "Esse é o caminho viável para dar condições aos Correios de concorrerem de igual para igual com os outros", disse Filardi. "O que se aguarda agora é a palavra final da Presidência [da República]." Ou seja, a decisão está nas mãos do presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Atualmente, a ECT gasta R$ 350 milhões por ano com o aluguel de aeronaves. A frota, que pertence a empresas como Airbrasil, Beta, NTA e Rio, soma nove aviões de médio e grande porte. Nas regiões Norte e Nordeste, a distribuição dos Correios se apoia em mais oito aeronaves pequenas. Boa parte dos aviões usados, segundo Custódio, são antigos e consomem muito combustível.

Outro problema é que cada contrato com fornecedor está limitado a uma determinada rota e horário. "Hoje temos uma média de 12 horas de transporte aéreo diário", diz Carlos Henrique Custódio. "Com nossos próprios aviões, teremos quase 24 horas de voo, com um mínimo de interrupção."

No projeto dos Correios está a proposta de comprar aeronaves que tenham cerca de 15 anos de voo, usadas por passageiros, para então adequa-las ao transporte de cargas. "Temos de deixar de ser os Correios para nos tornarmos uma empresa de logística", diz Custódio. "Hoje usamos um modelo de transporte aéreo que atende, mas que tem riscos e limita a expansão dos serviços."

A reestruturação dos Correios tem sido cobrada insistentemente pelo presidente Lula. No início do ano, a ECT enfrentou uma forte crise em seu transporte de cargas depois que, repentinamente, uma série de aeronovaes deixou de voar. Custódio reconhece a gravidade do problema, mas afirma que boa parte de sua causa deve-se à lentidão para fazer novas contratações.

Nos últimos meses, a ECT tem sido alvo constante de reclamações sobre atrasos. Em meio à pressão que paira sobre a empresa, chegou a ser cogitada a troca de toda a sua diretoria, o que não ocorreu. Na semana passada, o governo exonerou Marco Antonio Oliveira, que ocupava a diretoria de operações dos Correios. As dificuldades atuais da estatal incluem ainda a necessidade de resolver a situação dos contratos com 1,5 mil franqueados, que foram licenciados sem licitação (ver abaixo).

Enquanto tenta resolver seus problemas internos, a ECT vê crescer o apetite da concorrência. Na área de logística, multinacionais como FedEex, DHL e UPS têm ampliado regularmente suas operações no país, sem contar o peso de empresas nacionais como Cometa, TAM Cargo, TNT e VarigLog. "Não é uma equação simples. Hoje empresas como FedEx e DHL têm 500 aviões cada. No Brasil, nós temos mais de 2 mil concorrentes", diz Custódio. Com o monopólio do transporte de cartas e informes bancários, os Correios tentam se mexer para crescer no transporte de encomendas. "Hoje temos 35% do mercado de entrega expressa. Em cidades como Rio e São Paulo, os 'motoboys' são os grandes concorrentes."

As mudanças na ECT, diz o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, são vitais para o sucesso da operação, mas é preciso lembrar que não acontecem de uma hora para a outra. "Não é só a publicação da MP que vai resolver os problemas. As coisas não mudam da noite para o dia."

Pelas projeções dos Correios, a subsidiária de logística aérea da empresa tem condições de operar em um ano, a partir do momento em que o governo bater o martelo.

Fonte: André Borges (Valor Online) via Fórum Contato Radar - Imagem: Reprodução

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Foto do Dia

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O Convair 990A (30A-5) 'Coronado', prefixo EC-BQA, da espanhola Spantax, acelerando para decolar na pista do Aeroporto Internacional de Dusseldorf (DUS/EDDL), na Alemanha, em 1974. Observe o longo rastro de fumaça que sai de seus motores, algo inconcebível para os dias de hoje.


Foto: Wolfgang Mendorf (Airliners.net)

Superjet, rival da Embraer, fecha acordo de US$ 900 mi para venda de 30 aviões

A fabricante de aviões russo-italiana Superjet fechou acordo de US$ 900 milhões para vender 30 aviões para uma nova empresa de leasing, em sua terceira encomenda relevante anunciada em alguns dias.

O Superjet 100 será o primeiro avião de passageiros produzido pela Rússia desde o fim da União Soviética, e competirá com outras fabricantes de aeronaves regionais, como a brasileira Embraer.

A joint-venture Superjet International, que tem como sócia majoritária a russa Sukhoi, venderá jatos Superjet 100 para o novo grupo Pearl, com início das entregas das aeronaves em 2011.

"Esse acordo com uma companhia internacional de leasing é prova da qualidade do avião e fortalece nossa posição no mercado", disse o presidente-executivo da Superjet, Alessandro Franzoni, em comunicado. O acordo com a Pearl também inclui opção de compra de mais 15 aviões.

A italiana Finmeccanica tem uma participação de 25% no capital da Superjet.

A fabricante russo-italiana anunciou outras 42 encomendas firmes mais cedo nesta semana, durante a feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra.

Fonte: Monitor Mercantil - Imagem: flightglobal.com

Boeing e American Airlines anunciam parceria

A Boeing e a American Airlines, Inc., uma subsidiária da AMR Corp., anunciaram nesta quarta que a aérea exerceu opções por 35 unidades adicionais do 737-800 Next-Generation. A compra é parte do plano, já em andamento, de renovação da frota da American Airlines e vai substituir os MD-80s por 737s Next-Generation, mais eficientes no consumo de combustível. O 737-800 é 35% mais eficiente no consumo de combustível por assento/milha que o MD-80 que está substituindo.

- A American Airlines está alavancando os benefícios da performance do 737 Next-Generation para melhorar a posição competitiva da linha aérea. Ao mesmo tempo, também está oferecendo uma melhor experiência de vôo para o passageiro -disse Marlin Dailey, vice-presidente de Vendas da Boeing Commercial Airplanes, acrescentando que o investimento da American em novos 737s demonstra a confiança real na tecnologia e economia do 737.

Além disso, segundo ele, o novo interior da frota já existente do 737 e o Sky Interior, novo design interior que tem as primeiras entregas previstas para 2011 e garantirá que os passageiros continuem desfrutando uma experiência excepcional durante o voo.

- O 737-800 nos oferece facilidades enquanto nos ajuda a reduzir os custos operacionais e com combustível, além de reduzir o impacto ambiental - disse Virasb Vahidi, CCO da American Airlines, informando que o 737 é um produto que beneficia a todos os acionistas da American e é perfeito para nosso plano atual de renovação da frota.

Famoso por sua operação extremamente eficiente, despacho de alta confiabilidade e desempenho líder nos vôos de costa a costa, o 737-800 continua o avião que a linhas aéreas escolhem para aproveitar melhor as oportunidades de mercado.

A compra das 35 aeronaves hoje perfazem um encomenda total de 84 unidades do 737, que teve seu início em 2009. A American atualmente espera ter um total de 195 jatos 737-800 na sua frota de aviões de corredor único até o final de 2012.

Fonte: Monitor Mercantil

Avião faz "chover" maconha nos EUA

"AIR MARIJUANA"

Moradores de cidade do Texas dizem que as sacolas caíram nos telhados de suas casas

Moradores do Condado de Hunt, no Estado americano do Texas, relataram ver uma “chuva” de sacos aparentemente cheios de maconha, informou a rede americana CBS.

O vice-xerife do condado, Joe Knight, disse que os moradores da cidade próximo a Greenville relataram ter ouvido mochilas cheias de o que aparentava ser maconha caírem sob os telhados das suas casas na madrugada da última segunda-feira (19).

Knight disse que seu departamento foi avisado sobre um avião que sobrevoava região em alturas muito baixas, por volta das 5h30 locais (7h30 no horário de Brasília).

A polícia encontrou um avião monomotor abandonado em um campo perto de uma pista de pouso do Aeroporto Municipal de Caddo Mills duas horas depois.

Não houve registro de feridos ou danos. Knight disse quatro sacos pretos de nylon foram entregues à polícia e que outros dois sacos estavam dentro do avião.

Um homem foi preso para interrogatório, mas não há queixas ou denúncias relacionados ao caso.

Dos estimados 180 quilos de maconha hidropônica, apenas 45 kg foram recuperados. O valor estimado da "carga aérea" é de 400 mil dólares.



Fontes: R7 / Fox News / WFAA.com - Fotos: Reprodução

Rússia acusa os EUA do sequestrar piloto de avião russo

O ministério russo das Relações Exteriores acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos do sequestro de um cidadão russo detido na Libéria por sua suposta participação em uma rede de narcotraficantes que exportava cocaína colombiana da Venezuela e que foi levado para o país americano.

"Trata-se de fato do sequestro de um cidadão russo no território de um terceiro país", queixou-se o ministério russo em um comunicado, no qual também afirma que o traslado do detido para os Estados Unidos "podía ser considerado um ato arbitrário deliberado".

Em 28 de maio passado, o cidadão russo Konstantin Iarochenko (foto), 41 anos, piloto de um avião cargueiro, foi detido na Monróvia e levado imediatamente para os Estados Unidos.

Três dias depois, o ministro da Defesa da Libéria, Brownie Samukai, revelou a prisão em Monróvia de sete pessoas e sua extradição para os Estados Unidos.

Por sua parte, as autoridades americanas anunciaram no mesmo dia o desmantelamento de uma importante rede narcotraficante que exportava cocaína colombiana da Venezuela para a Europa através de conexões na África.

Fonte: AFP - Foto: RIA Novosti

Embraer: novas vendas chegam perto de US$ 9 bilhões em três dias

A Embraer encaminhou em três dias vendas que podem engordar sua carteira de pedidos em cerca de US$ 9 bilhões, pondo fim a um jejum de mais de dois anos na aviação comercial e avançando na ambição de ser uma presença maior no mercado global de defesa. Até agora nesta semana, a fabricante brasileira de jatos anunciou acordos com as companhias aéreas Flybe e Republic Airlines, da Inglaterra e dos Estados Unidos, respectivamente, e com Azul e Trip, ambas do Brasil. Além disso, fechou negócios com a empresa de aluguel de aeronaves Air Lease e com a Força Aérea Brasileira (FAB).

Todos os contratos e cartas de intenções ocorreram na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, marcada pela retomada de encomendas por aviões para as principais fabricantes de jatos.

No caso da Embraer, a enxurrada de pedidos indica uma antecipação da retomada da demanda mundial por aeronaves comerciais, que executivos da companhia estimavam que ocorreria com força apenas em 2011.

Depois de encerrar 2007 com 476 pedidos em carteira por aviões comerciais, maior quantidade da série histórica disponível no site da Embraer com início em 2002, a fabricante viu queda expressiva do número em meio à crise da economia global entre 2008 e 2009.

Na prática, isso significa que a empresa não estava sendo capaz de fechar novas vendas em ritmo superior ou pelo menos próximo do patamar de entregas de jatos de encomendas passadas.

No fim de junho, a Embraer tinha carteira de pedidos (backlog) com 232 aviões comerciais, equivalentes a menos de dois anos de entregas. Mas o quadro do backlog deve ser diferente no encerramento do terceiro trimestre.

Nesta quarta-feira, Embraer assinou carta de intenções para aquisição de 24 jatos Embraer 190 pela Republic Airlines, com valor de US$ 960 milhões. A Republic já tem 145 jatos de 70 a 122 passageiros da fabricante brasileira, sendo a maior operadora desses aviões no mundo.

Na véspera, a Embraer anunciou pedido firme da Flybe por 35 unidades do avião modelo 175, de 88 passageiros, por US$ 1,3 bilhão -a maior encomenda desde março de 2008. A empresa aérea britânica, que lançou o modelo Embraer 195, tem opções e direitos de compra para 105 aeronaves, que se confirmadas elevarão o acordo a US$ 5 bilhões.

"A decisão da Flybe de selecionar o Embraer 175 para complementar sua atual frota de 14 Embraer 195 é uma grande notícia", afirmou o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado.

Já a Air Lease, também na terça, assinou carta de intenções para encomenda firme de 10 a 15 unidades do Embraer 190. O contrato definitivo incluirá opções de compra de mais cinco jatos. Considerando o total possível de 20 aeronaves, a transação chegará a 800 milhões de dólares, a preços de tabela.

Na terça-feira, as ações da Embraer dispararam 6,14%, em meio ao otimismo de investidores com as novas encomendas. Nesta quarta, os papéis exibiam alta de 0,29% às 14h37, a R$ 10,23, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,76%.

Antes, na segunda-feira, a Embraer tinha divulgado acordos para venda de um total de sete jatos para Azul e Trip, por estimados US$ 290 milhões.

Cargueiro militar

Na área de Defesa, a FAB manifestou nesta quarta-feira a intenção de comprar 28 cargueiros KC-390, em desenvolvimento pela Embraer. O tamanho da encomenda é maior que o estimado anteriormente, de cerca de 20 aviões.

A FAB e a Embraer assinaram em abril de 2009 contrato para o desenvolvimento do KC-390, com investimento de US$ 1,3 bilhão da União. Esse valor inclui apenas a produção de dois protótipos da aeronave. Assim, um contrato novo referente ao pedido pelos 28 cargueiros ainda precisará ser firmado.

A Embraer não definiu o preço do KC-390, que será o maior avião já produzido pela companhia, mas o novo contrato pode rondar os US$ 2 bilhões. A fabricante já informou querer um terço do mercado global de cargueiros de 700 unidades em 15 anos, o que significaria receita de US$ 18 bilhões. Com base nesses números, é possível chegar a um valor médio por aeronave próximo a 80 milhões de dólares.

A previsão é que o primeiro voo do cargueiro da Embraer ocorra em 2014, com entrada em serviço no final de 2015.

O cargueiro se insere no esforço da Embraer de diversificar suas receitas, hoje concentradas na aviação comercial, segmento mais suscetível aos altos e baixos da economia. Na área de Defesa, por exemplo, os orçamentos são dos governos e, assim, mais estáveis.

Outra forte aposta da Embraer é na aviação executiva, segmento no qual a empresa caminha para ter uma linha completa de produtos disponíveis.

Fonte: Reuters via O Globo

Conheça os 12 homens que pisaram na Lua

Em julho de 1969, há 41 anos, decolou do Cabo Canaveral, nos EUA, o Apollo 11, ônibus espacial que deu início à missão que transformou em realidade um dos sonhos mais antigos da humanidade: a chegada do homem à Lua. O feito, realizado pelo astronauta americano Neil Armstrong seguido do seu colega de missão Buzz Aldrin, no dia 20 de julho daquele ano, ficou marcado na história. Mas, ao contrário do que muitos acreditam, Armstrong e Aldrin não foram os únicos homens a pôr os pés no satélite terrestre. Mais 10 astronautas da Agência Espacial Americana, Nasa, tiveram este mesmo privilégio, porém sem tanta notoriedade. Conheça cada um dos 12 'moonwalkers'.

Neil Armstrong - Apollo 11

Neil Alden Armstrong nasceu em 5 de Agosto de 1930 em Ohio, EUA. Formado em engenharia aeronáutica, com mestrado em engenharia aeroespacial, foi piloto de testes em fábricas de aviões americanas e aviador da Marinha dos EUA. Pilotando um caça, participou da Guerra da Coreia, mas foi como comandante da missão Apollo 11 que Neil Armstrong entrou para a história. Ele foi o primeiro homem a pisar na Lua, no dia 20 de julho de 1969, e a frase "este é um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade" que disse ao pisar em solo lunar é uma das mais conhecidas de todos os tempos.

A escolha de Armstrong para o comando da Missão Apollo - e para ser o primeiro homem a pisar na Lua - foi realizada por uma comissão da Agência Espacial Americana (Nasa) e deveu-se ao perfil discreto, reservado e corajoso do astronauta.

Sua entrada na Nasa aconteceu em 1962, quando foi escolhido para participar de um grupo de astronautas conhecido como Grupo dos Nove, tornando-se o primeiro astronauta civil dos EUA. Sete anos depois, a bordo do Colúmbia, Armstrong comandou a missão mais importante de sua vida, e a mais importante da Nasa até hoje, a Apollo 11.

No desembarque em solo lunar, realizado no Módulo Lunar, ele e seu colega Aldrin fixaram uma bandeira dos Estados Unidos - como símbolo da conquista do país frente à União Soviética e ao mundo - e uma placa com os dizeres "Aqui homens do planeta Terra colocaram pela primeira vez o pé na Lua. Nós viemos em paz em nome da humanidade". Na placa, a assinatura dos três astronautas da missão e do então presidente dos EUA, Richard Nixon. Os dois astronautas permaneceram 21 horas em solo lunar e recolheram cerca de 46 kg de material do satélite da Terra.

Após retorno ao nosso planeta, Armstrong e os dois colegas permaneceram em isolamento para evitar que possíveis contaminantes existentes na Lua trazidos por eles entrassem em contato com a população. Após sair da quarentena, os três tornaram-se celebridades viajando pelo mundo como representantes do poder tecnológico americano.

Por decisão pessoal, a missão da Apollo 11 foi a última de Armstrong ao espaço. Desconfortável com a fama gerada pela chegada à Lua, o astronauta retirou-se da Nasa em 1971 e tornou-se professor de engenharia na Universidade de Cincinatti, cargo que ocupou até 1980. Atualmente, aos 79 anos, vive em Ohio com sua segunda esposa.

Edwin "Buzz" Aldrin - Apollo 11

Mundialmente conhecido como Buzz Aldrin, o astronauta Edwin Eugene Aldrin Jr. Nasceu em Nova Jersey, nos EUA, em 1930. Buzz foi o segundo homem a pisar na Lua durante a missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969, descendo do Módulo Lunar logo atrás do comandante, Neil Armstrong.

Aldrin é formado em engenharia mecânica pela Academia Militar em West Point, doutor em Ciências aeronáuticas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e foi piloto na Força Aérea dos EUA. Como piloto, participou de 66 missões de combate Coreia. Ingressou na Nasa em 1963, no terceiro grupo de astronautas da Agência Espacial. Em 1969, ele foi escolhido para participar da missão Apollo 11. Foi nessa missão que Buzz e Neil Armstrong entraram para a história ao pisar na Lua.

Após o retorno à Terra, o extrovertido Buzz Aldrin rapidamente assumiu a posição de "porta-voz" da tripulação da Apollo 11, participando de inúmeras entrevistas, programas de TV, rádio e até filmes dedicados à essa conquista americana. O astronauta tem até uma estrela com seu nome na calçada da fama em Hollywood.

A fama rendeu-lhe frutos, mas também problemas. Aldrin sofreu de alcoolismo e depressão durante anos que seguiram a volta á Terra depois da Apollo 11. Esse fato foi, inclusive relatado mais tarde em sua autobiografia. As doenças contribuíram para a sua aposentadoria da Nasa e da Força Aérea Americana.

Apesar da aposentadoria, Aldrin - hoje com 80 anos - participa de projetos em prol da continuidade da exploração espacial, tendo como principal objetivo, a conquista do planeta Marte.

Charles "Pete" Conrad - Apollo 12

Charles Conrad, conhecido como 'Pete', nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, e graduou-se na Universidade de Princeton. Jovem, se alistou na Marinha onde se tornou um aviador naval. Por suas qualidades, entrou para a escola de pilotos de testes da Marinha, onde foi designado como piloto de testes do projeto, instrutor de voos e engenheiro de performance.

Em setembro de 1962, Pete Conrad foi selecionado como astronauta pela Nasa. Em 1969 ele foi escolhido para o comando da missão Apollo 12 que pretendia fazer a segunda alunissagem da história e resgatar partes de uma sonda não tripulada enviada em 1967, a Survivor 3. E em 19 de novembro de 1969, ele foi o comandante da Apollo 12, quando sagrou-se como o terceiro homem a pisar na Lua.

Depois de voltar à Terra, Conrad serviu como comandante de Skylab I, que colocou a estação espacial americana em órbita. Participou da primeira missão tripulada à estação, a missão Skylab II. A Estação Skylab foi destruída em 1979.

Depois de servir por 20 anos na Marinha dos EUA (11 anos como um astronauta no programa espacial), o Pete se aposentou e assumiu a vice-presidência de operações do canal de televisão americano (ATC).

Em 1990, Pete Conrad juntou a Space Systems Company do empresário Douglas McDonnell e participou da investigação e desenvolvimento da Estação Espacial Freedom. Nessa empresa, participou da elaboração do veículo espacial Delta Clipper ou DC -X, que pertence à Nasa.

Em 1996 entrou para a Espaço Universal Lines (USL). Sob sua liderança, a USL desenvolveu estratégias de negócio para infra-estruturas para a indústria espacial. A ideia da USL é oferecer aos clientes serviços de lançamento espacial da mesma maneira que uma companhia aérea opera aeronaves comerciais.

Conrad faleceu em 08 de julho de 1999 em um acidente de moto na Califórnia. Ele tinha 69 anos. Deixou sua mulher Nancy, três filhos e sete netos.

Alan Bean - Apollo 12

Alan Bean nasceu em Wheeler, no Texas, em 1932. Como doutor em ciências e ex-piloto de caças, foi selecionado em 1963 para o grupo de astronautas da Nasa. Já na sua primeira missão, a Apollo 12, foi convocado para ser o piloto do Módulo Lunar Intrepid e em 19 de novembro de 1969, foi o quarto ser humano a pisar em solo lunar.

Em 1973 ele comandou a missão Skylab 3, onde fez caminhadas espaciais e ficou 59 dias na Estação espacial americana. Em 1981, Alan Bean encerrou sua carreira como astronauta e tornou-se pintor, sendo o primeiro artista a ter pisado na Lua. Seus quadros retratam suas experiências no espaço.

Alan Shepard - Apollo 14

Alan B. Shepard, Jr. nasceu em East Derry, New Hampshire, em 1923, e estudou na Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis, e na Escola de Pilotos de testes. A primeira missão militar de Shepard foi na Segunda Guerra Mundial, a bordo de um destróier, no Oceano Pacífico.

Na década de 1950, Alan foi piloto de diversas aeronaves de combate e de testes em grandes altitudes para o exército norte-americano. Em 1958 era o comandante da esquadra americana no Atlântico e em, 1959, entrou para a Nasa como piloto de testes. Shepard foi um dos sete escolhidos para o Projeto Mercury.

Dos sete astronautas do Mercury, Shepard foi escolhido para a primeira missão tripulada americana para o espaço. Em 15 de abril de 1961, poucas semanas antes do voo de Shepard, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a chegar ao espaço.

O seu segundo voo ao espaço foi no comando da missão Apollo 14. Esta missão chegou à Lua em 5 de fevereiro de 1971. Pilotando o módulo lunar Antares, ele realizou a mais precisa alunissagem de todo o programa, na primeira missão transmitida pela televisão a cores para todo o mundo.

Shepard ficou conhecido como o primeiro homem a jogar golfe fora da Terra. Ele balançou um taco de golfe por seis vezes em solo lunar para bater em algumas bolas lançando uma a cerca de 400 metros. As bolas jogadas por Shepard permanecem na Lua.

Bem sucedido nos negócios, Alan Shepard se aposentou da Nasa, e foi o primeiro astronauta a se tornar milionário. Shepard faleceu de leucemia aos 74 anos, em 1998.

Edgar Mitchell - Apollo 14

Edgard Mitchell nasceu em Hereford, Texas, nos EUA. Ele se formou Bacharel em Ciências e fez licenciatura em gestão industrial. Depois entrou para a Marinha americana onde se tornou piloto e, posteriormente, instrutor e piloto de testes.

Depois de um mestrado e um doutorado em ciências aeronáuticas, Mitchell entrou para a Nasa. Ele foi o piloto do módulo lunar na missão Apollo 14, e foi o sexto homem a pisar na Lua.

Hoje ele mora em West Palm Beach, na Flórida.

David Randolph Scott - Apollo 15

David Randolf Scott nasceu em San Antonio em 1932. Piloto, ele entrou para a Nasa em outubro de 1963 e foi o primeiro de seu grupo de astronautas selecionado para voar e a comandar uma missão no espaço.

Em 30 de julho de 1971, no comando da missão Apollo 15, tornou-se o sétimo homem a caminhar na superfície da Lua. Naquele ano o módulo lunar Orion ficou 66 horas sobre a superfície da Lua.

Scott e seu companheiro de pmissão em solo lunar, James Irwin, foram os primeiros a dirigir o Lunar Rover, o veículo lunar. Após 3 dias na Lua, os atronautas trouxeram 82 kg de material lunar para análises na Terra.

James Irwin - Apollo 15

James Benson Irwin nasceu em 1930 em Pittsburg. Piloto do exército, entrou para a Nasa e foi o oitavo homem a pisar na Lua na missão Apollo 15 em 30 de julho de 1971. Esta foi a sua única missão no espaço.

Depois da volta à Terra, e deixar a Nasa e a Força Aérea Americana em 1972, fundou a missão cristã High Fligth afirmando que a experiência espacial o aproximou de Deus e aumentou a sua fé.

De todos os 12 homens que pisaram na Lua, Irwin foi o que mais demonstrou ter sido abalado religiosamente com o contato com o satélite terrestre e como o espaço.

James Irwin morreu em 1991 de ataque cardíaco em Glenwood Springs, no Colorado. Ele tinha mulher e cinco filhos.

John Watts Young - Apollo 16

John Watts Young nasceu em San Francisco, na Califórnia, em 1930. Ele foi selecionado pela Nasa em 1962, no segundo grupo de astronautas da agência. Foi o nono homem a pisar na Lua no comando na missão Apollo 16, em 20 de abril de 1972.

John Young foi um dos mais experientes astronautas americanos, sendo o homem que mais vezes foi ao espaço. Ele foi ao espaço por 6 vezes nos comandos de missões do Projeto Gemini e Apollo e no programa do ônibus espacial.

Em 2004, após 42 anos na Nasa, John Young aposentou-se aos 74 anos de idade. Ainda hoje participa dos encontros semanais entre os astronautas.

Charles Duke - Apollo 16

Charles Moss Duke Jr , nasceu em Charlotte, em 1935. Duke formou-se na Academia Naval em 1957 e entrou na Força Aérea dos EUA como piloto e instrutor de caças F-86 Sabre, F-101 e F-104. Em 1966, entrou como astronauta na Nasa.

Em 1969, durante a famosa missão Apollo 11, primeira a chegar na Lua, Charles Duke foi o responsável por passar as mensagens dos atrounautas em missão para a base na Terra. Suas palavras respondendo ao aviso de Armstrong e Aldrin quando pousaram na Lua entraram para a história. "Roger Tranquility, we copy you on the ground. You got a bunch of guys about to turn blue here. We are breathing again. Thanks a lot". ("Entendido, Base da Tranqüilidade, recebemos sua mensagem do solo. Vocês fizeram um monte de caras ficarem azuis por aqui. Já podemos respirar de novo. Muito obrigado", em tradução livre).

Em 1971, tornou-se o décimo homem a pisar na Lua como piloto do Módulo Lunar Orion, na missão Apollo 16. Charles Duke aposentou-se da Nasa e da Força Aérea em 1979 e hoje é dono de uma empresa de investimantos financeiros.

Eugene Cernan - Apollo 17

Eugene Andrew Cernan nasceu em Chicago em 1934. Piloto da força aérea americana, Eugene entrou para a Nasa. Ele esteve no espaço três vezes, nas missões Gemini, onde participou de uma viagem espacial tripulada, na Apollo 10, onde sobrevoou o satélite da Terra, e na Apollo 17, onde pisou na Lua em 11 de dezembro de 1972, sendo o 11º homem a realizar o feito.

Ele foi o comandante da missão, a última a pousar na Lua. Apesar de ter sido o penúltimo homem a pisar na Lua, foi o último a deixá-la, já que foi o último a subir no módulo lunar .

Na missão, Cernan e Harrison Schimitt, ficaram 22 horas na superfície da Lua com o Lunar Rover, veículo lunar, e recolheram 35 kg de material para análise em Terra.

Harrison Schimitt - Apollo 17

Harrison "Jack" Schmitt nasceu em Santa Rita, nos EUA, em 1935. Era geólogo e foi membro do Centro de Astrogeologia dos EUA e, já na Nasa, foi um dos responsáveis pelo treinamento dos astronautas das missões Appolo. Sua formação o diferenciou dos outros astronautas.

O geólogo participou de treinamentos de pilotagem de módulos de comando lunar e foi escolhido para ser um dos integrantes da última missão Apollo a chegar na Lua, a Apollo 17, e, dezembro de 1972. Nesta misão, foi o último homem a pisar em solo lunar da história.

Além de geólogo e astronauta, Harrison foi senador dos Estados Unidos. A carreira política começou em 1975 quando ele deixou a nasa para concorrer ao Senado pelo Estado do novo México.

Ao tentar um segundo mandato, Harrison Schmitt foi derrotado e voltou a trabalhar com astrogeologia. Hoje é consultou na área.

Fonte: Terra - Fotos: Nasa/Getty Images

Há 41 anos, homem pisava pela 1ª vez na Lua

20 de julho de 1969 - Neil Armstrong é o 1º homem a pisar na Lua

Em 20 de julho de 1969, exatamente às 22h56 (23h56 em Brasília), o astronauta norte-americano Neil Armstrong, se torna o primeiro homem a pisar na lua. Naquele momento, descendo do modulo lunar Eagle (águia), ele pronuncia essas palavras a mais de 1 bilhão de pessoas em casa grudadas na tela da televisão:

“Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade".

O esforço norte-americano de enviar astronautas à Lua teve origem num apelo do presidente John Kennedy feito em uma sessão especial conjunta do congresso, em 25 de maio de 1961. "Acredito que esta nação pode se comprometer em atingir este objetivo antes que esta década termine, em desembarcar um homem na lua e fazê-lo retornar à Terra", disse o presidente na ocasião.

Imagens remasterizadas da missão Apolo 11, divulgadas em 2009:

Na época, Os Estados Unidos ainda estavam atrás da União Soviética em conquistas espaciais. A corajosa proposta de Kennedy foi bem recebida pela opinião pública doméstica em meio à intensa disputa na Guerra Fria. Em 1966, após cinco anos de trabalho feito por uma equipe internacional de engenheiros e cientistas, a NASA dirigiu a primeira missão Apolo não tripulada, testando a integridade estrutural do veículo de lançamento proposto combinado com a nave espacial. Em 27 de janeiro de 1967, uma tragédia se abateu no centro espacial de Cabo Canaveral, quando o fogo se instalou na cabine da espaçonave Apolo e no míssil Saturno ainda na plataforma de lançamento. Três astronautas morreram no acidente.

A despeito do contratempo, a NASA prosseguiu e, em outubro de 1968, a missão Apolo 7, a primeira tripulada, orbitou a Terra e testou com sucesso muitos dos sofisticados sistemas necessários para concretizar uma viagem à lua. Em dezembro do mesmo ano, a Apolo 8 levou três astronautas ao lado oculto da lua, trazendo-os de volta. Em março de 1969, a Apolo 9 testou o módulo lunar pela primeira vez em órbita terrestre. Em maio, finalmente, os três astronautas da Apolo 10 fizeram o primeiro voo orbital em torno da lua num ensaio geral para a missão de desembarque lunar programada para julho.

Às 09h32 de 16 de julho, com o mundo todo atento, a Apolo 11 parte do Centro Espacial Kennedy com os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin Jr.e Michael Collins a bordo. Armstrong, um piloto de provas civil de 38 anos, era o comandante da missão. Depois de percorrer 385 mil quilômetros em 76 horas, a Apolo 11 entrou em órbita lunar em 19 de julho. No dia seguinte, às 13h46, o modulo lunar Eagle, tripulado por Armstrong e Aldrin, separou-se do módulo de comando, onde Collins permaneceu. Duas horas mais tarde, o Eagle começou sua descida à superfície lunar. Às 16h18 o aparelho tocou a margem sudoeste do Mar da Tranquilidade. Armstrong imediatamente transmitiu pelo radio à Missão de Controle em Houston, Texas, a famosa mensagem: "A Eagle acaba de alunissar."

Às 22h39, cinco horas além da programação official, Armstrong abriu a escotilha do módulo lunar. À medida que descia a escada do modulo lunar, uma câmara de televisão acoplada ao aparelho registrava suas ações e transmitia o sinal à Terra, onde centenas de milhões de olhos colados às televisões o acompanhava com enorme excitação. Às 22h56, Armstrong pronuncia sua famosa frase, que mais tarde sustentou ter sido levemente alterada. Pisa então seu pé esquerdo na superfície cinzenta e polvorenta, dá um passo cauteloso à frente. A humanidade estava enfim passeando pela Lua.

"Buzz" Aldrin juntou-se a ele às 23h11, e juntos tiraram fotos do terreno, fincaram uma bandeira dos Estados Unidos, fizeram alguns simples experimentos científicos e falaram com o presidente Nixon via Houston. À 01h11 de 21 de julho, ambos os astronautas regressaram ao módulo lunar e a escotilha foi fechada. Os dois dormiram naquela noite na superfície da Lua, Às 13h54 a Eagle começou a levanter voo lentamente para se acoplar novamente ao módulo de comando. Entre os vários itens deixados na superfície da lua havia uma placa que dizia: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez o solo da lua – julho de 1969 d. C.. Viemos em paz em nome de toda a humanidade."

Às 17h35, Armstrong e Aldrin ajustaram-se ao modulo-mãe, juntando-se a Collins e às 12h56 de 22 de julho, a Apolo 11 começou sua jornada de volta a casa, espatifando-se sãos e salvos no Oceano Pacífico às 12h51 de 24 de julho.

Haveria mais cinco missões de desembarque na lua e um rápido pouso não planejado anteriormente da Apolo 13. Os últimos homens a caminhar pela Lua, os astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt da missão Apolo 17, deixaram a superfície lunar em 14 de dezembro de 1972. O Programa Apolo foi um empreendimento vultoso e de intenso trabalho, envolvendo cerca de 400 mil engenheiros, técnicos e ciantistas ao custo de 24 bilhões de dólares (cerca de 120 bilhões ao custo atual. As despesas foram justificadas pelo desafio feito por Kennedy em 1961 para bater os soviéticos na corrida à Lua. Após ter sido cumprida a façanha, e à vista dos resultados, a continuidade do programa lunar perdeu qualquer interesse científico que possa ter tido.

Fontes: Max Altman (Opera Mundi) / Paula Rothman, de INFO Online - Fotos: NASA

Normas para cobertura de Guantánamo irritam imprensa norte-americana

Conglomerados de comunicação dos EUA se uniram para protestar contra a censura imposta pelo Departamento de Defesa do país a respeito da cobertura sobre a base norte-americana em Guantánamo, Cuba. Recentemente, o órgão divulgou à imprensa um documento de 12 páginas informando restrições à mídia e as regras gerais para a base.

A queixa generalizada da mídia norte-americana não questiona os argumentos de restrição por segurança nacional, mas algumas normativas consideradas irritantes, como a proibição dos jornalistas de mascar chicletes, fazer alongamentos ou rabiscar seus cadernos de anotação quando dentro da base, segundo artigo do jornal The New York Times.

Em artigo sobre as restrições, o portal AOLnews também criticou as "regras desnecessárias aos jornalistas", como obrigá-los a sentar nos fundos do avião que leva a ilha ou dividir o mesmo carro com ONGs.

As normas mais questionadas são as que comprometem o trabalho dos jornalistas. Quando em Cuba, os jornalistas não podem falar com os agentes da base, fazer descrições detalhadas ou divulgar nomes de oficias e presos em Guantánamo sem a aprovação do Departamento de Defesa. Além do NYT e do AOLnews, o jornal The Miami Herald e a agência de notícias Associated Press repreenderam o governo contra as regras à imprensa, segundo informa o site Editors Weblog.

Fonte: Portal Imprensa - Foto: thewashingtonnote.com

Avião militar de fabricação chinesa cai na Venezuela

Militares ejetam-se antes de queda de avião e sobrevivem.

Motivos da queda da aeronave ainda não são conhecidos.

Um avião militar Hongdu K-8W Karakorum (K-8) de fabricação chinesa caiu às 10:00 (hora local) da manhã desta quarta-feira (21), sem deixar vítimas, no Vale do Rio Turbio, um zona despovoada em Barquisimeto, capital do estado de Lara (367 quilômetros a oeste de Caracas), enquanto fazia operações de treinamento, noticiou a agência oficial AVN.

A aeronave acidentada fazia parte de uma formação com outras três aeronaves que haviam decolado minutos antes da Base Aérea Vicente Landaeta Gil, em Barquisimeto.

"Nesta quarta-feira pela manhã caiu um avião K8 da Força Armada Nacional, de fabricação chinesa, em uma região despovoada de La Ribereña de Barquisimeto, estado de Lara, sem deixar vítimas por quem lamentar", destacou a AVN.

O diretor da Defesa Civil de Lara, coronel Héctor Vargas, afirmou que os dois tripulantes da aeronave conseguiram ejetar-se antes de o avião cair e se chocar contra um cabo de alta tensão, o que interrompeu o abastecimento de eletricidade na região por várias horas.

O piloto Ramírez Chiquito fraturou a região da bacia e o copiloto sofreu ferimentos leves. Ambos foram levados para um hospital a oeste de Barquisimeto.

Vargas assegurou que especialistas chineses e venezuelanos investigam as causas do acidente.



A aeronave faz parte da esquadrilha de 18 aviões K-8 que o governo venezuelano negociou com a China no fim de 2008 para serem usados pela Força Aérea para treinamento. A Venezuela pagou cerca de 82 milhões de dólares pelas 18 aeronaves (cerca de 4,5 milhões de dólares cada).

Os K-8, aviões de dois lugares que alcançar uma altitude de 40.000 pés, foram desenvolvidos em conjunto pela China e pelo Paquistão como aeronaves de treinamento leves que, eventualmente, podem ser usadas em operações de apoio a unidades em terra.

Fontes: Terra / AVN / ASN / Noticia al Dia - Fotos: AFP Photo / El Impulso / Elías Rodríguez

FAA: companhias aéreas dos EUA devem inspecionar Boeing's 767 quanto a rachaduras

As companhias aéreas americanas devem inspecionar mais de 100 aviões Boeing 767 com mais freqüência do que antes era exigido, em razão de rachaduras na fuselagem que podem causar a queda dos motores, ordenou a FAA (Federal Aviation Administration) nesta quarta-feira (21).

As rachaduras podem ocorrer nos suportes (Pylons) que unem os motores as asas. O problema veio à tona no mês passado, quando a American Airlines encontrou rachaduras em pelo menos dois 767's durante uma manutenção de rotina.

A ordem de segurança da FAA afeta 138 aviões registrados nos Estados Unidos a partir de uma frota global de 314 aviões. Oficiais da aviação em outros países geralmente seguem as orientações da FAA quanto a segurança dos aviões produzidos nos Estados Unidos.

A ordem se aplica apenas aos 767 que têm o design original do suporte. A Boeing mudou o projeto quando o primeiro problema se tornou conhecido.

A FAA emitiu uma ordem de segurança de inspecção obrigatória para rachaduras a cada 1.500 voos para esses aviões em 2005. A nova ordem, acelera o calendário para cada 400 voos, ou, a cada 90 dias, se esta for posterior.

Além da American Airlines, outros operadores dos EUA afetados pela ordem de segurança são a Continental Airlines, a Delta Air Lines, a FedEx Corp, a United Airlines, a United Parcel Service, a US Airways, e a ABX (ex-Airborne Express).

A Diretriz de Aeronavegabilidade da FAA pode ser vista hoje AQUI [em .pdf].

A partir de 22 de julho AQUI.

Clique aqui e veja como o motor do avião é preso na asa.

Fonte: Blog Notícias sobre Aviação

Fotos do incidente com voo da United em Denver

Avião da United Airlines faz pouso de emergência após turbulência nos EUA

Dos 30 feridos, 21 tiveram que ser encaminhados para hospitais

Um avião da companhia americana United Airlines teve que fazer um pouso de emergência às 19:39 (hora local) desta terça-feira (20) no aeroporto de Denver, no Estado do Colorado, nos Estados Unidos, após sofrer forte turbulência.

A aeronave, o Boeing 777-222, prefixo N773UA, que realizava o voo UA967, de Washington (KIAD), na costa leste, para Los Angeles (KLAX), na costa oeste, passou pela turbulência quando sobrevoava a região do Kansas a altitude de 34.000 pés.

Ao menos 30 pessoas ficaram feridas e tiveram que ser levadas a hospitais de Denver. De acordo com Ian Gregor, porta-voz da FAA, foram 26 passageiros e quatro tripulantes os feridos no incidente, sendo que um dos passageiros ficou gravemente ferido.



"Parecia que eu estava num elevador que tinha caído, batido no fundo do poço e voltado para cima", disse a passageira Deborah Atwood.

"Quem não estava usando o cinto de segurança se machucou", disse Atwood.

A maioria dos feridos sofreram lesões moderadas na cabeça, pescoço ou nas costas, mas um passageiro sofreu ferimentos graves, sem que fosse divulgado que tipo de ferimento ele sofreu, nem sua identidade.

O Boeing 777 transportava 255 passageiros e 11 tripulantes e, de acordo com a empresa, não sofreu danos na estrutura.

A passageira Kaoma Bechaz mostra uma foto que ela tirou do local onde a mulher que estava sentada ao seu lado bateu com a cabeça na janela do avião, deixando uma fresta

Autoridades da aviação civil dos Estados Unidos disseram que ainda não sabem que tipo de fenômeno meteorológico causou a forte turbulência.



Fontes: Blog Notícias sobre Aviação (com informações do 9news.com, ASN, R7, denverpost.com)

Morre cientista australiano inventor da caixa-preta dos aviões

David Warren projetou em 1958 a caixa-preta que grava as conversas na cabine

David Warren (foto), o cientista australiano que revolucionou o sistema de segurança aérea ao inventar a "caixa-preta" dos aviões, morreu aos 85 anos, na segunda-feira passada, informaram fontes oficiais.

Warren, cujo pai foi morreu em um acidente de avião em 1934 na Austrália, projetou em 1958 a caixa-preta que grava as conversas na cabine, cinco anos depois da queda do primeiro voo comercial com turbina, indicou o Ministério da Defesa em comunicado.

Com algumas variações, este sistema, também conhecido como gravador de informação de voo, começou a ser instalado em todos os voos comerciais para esclarecer as causas em um eventual acidente.

O cientista nasceu em 1925 na ilha de Groote Eylandt, no extremo norte da Austrália. Seu pai morreu em 1934 em um acidente aéreo.

Warren desempenhou o posto de chefe de pesquisa dos laboratórios de investigação aeronáutica da organização de ciência e tecnologia de Defesa entre 1952 e 1983.

"O gravador de informação de voo de Warren prestou uma contribuição incalculável à segurança na aviação mundial", assinalou o Ministério em comunicado.

Warren, considerado um dos cientistas australianos mais brilhantes, foi condecorado em 2002 com a Ordem da Austrália, a maior distinção civil em seu país, e a companhia aérea australiana Qantas batizou um Airbus A380 com seu nome em 2008.

O cientista deixa esposa, quatro filhos e sete netos.

Uma das caixas-pretas recuperada do acidente com o voo 3054 da TAM em 2007

Clique aqui e saiba como funciona a caixa-preta.

Fonte: EFE via R7 - Fotos: Reprodução / Cenipa