sexta-feira, 11 de abril de 2008

Uma estranha manutenção...

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Comentando:

Não dá para negar que é uma cena estranha.

No dia 29 de março passado, no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Recife, um Técnico em Manutenção verifica o leme do Airbus A320-232, prefixo PT-MZW, da TAM não utilizando nenhum equipamento de segurança, sendo seguro pela calça e observado por dois tripulantes e vários operadores da escada.

Fica patente a displicência com relação às normas de segurança no trabalho.

Foto: Airliners

Varig suspende vôos para Paris, Madri e México a partir de junho

O Sindicato Nacional dos Aeronautas informou nesta quinta-feira (10) que a Varig vai suspender as rotas que mantinha para Paris, Madri e México a partir de junho, concentrando suas operações agora na América do Sul.

O motivo da interrupção seriam os prejuízos que as rotas excluídas acarretavam para a companhia.

De acordo com a presidente do sindicato, Graziela Baggio, os executivos da Varig garantiram que não haverá demissões e que os funcionários dessas rotas serão deslocados para operações sul-americanas.

Para Graziela, os argumentos utilizados pela empresa para a medida têm consistência, tanto que no começo deste ano a companhia aérea suspendeu os vôos para Frankfurt, Roma e Londres.

A Varig informou ainda ao sindicato que já fez acordos operacionais com outras companhias para atender seus passageiros a partir de junho.

"Tudo isso na verdade é uma reação à postura do governo e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que querem liberar as tarifas", afirmou a presidente do sindicato à Reuters.

Ela explicou que com a liberação, as empresas brasileiras não vão aguentar a guerra tarifária com as empresas estrangeiras.

Representantes da Varig não estavam imediatamente disponíveis para fazer comentários.

O lucro da Gol, controladora da Varig, caiu em 2007, totalizando 268,53 milhões de reais contra 684,47 milhões de reais nos 12 meses do ano anterior.

Para a analista Luciana Leocádio, da Ativa Corretora, a Varig foi o "calcanhar de aquiles da Gol. A companhia está pagando o preço por crescer em demasiado sua oferta de assento, em função da aquisição em um mercado de demanda retraída, devido à crise no setor", disse ela em nota em fevereiro, quando foi divulgado o balanço da Gol.

Fonte: Denise Luna (Reuters/Brasil Online)

Avião se choca com reboque no Alasca

O avião Grumman G-21A Goose, da Peninsula Airways estava retornando de Akutan, no Alasca, na quarta-feira (09), quando atingiu um trator-reboque na Ballyhoo Road e, em seguida, caiu sobre a pista.

As equipes de rsgate informaram que as nove pessoas a bordo sofreram pequenas lesões, foram tratadas e liberadas em seguida.

Fontes: ASN / News Miner - Foto: Charles Homans (The Associated Press)

Avião cai no mar na Austrália e piloto morre

O Metro III que caiu na Austrália

Logo após a decolagem do Aeroporto Sydney-Kingford Smith(SYD/YSSY), na Australia, na última quarta-feira (09), o avião Fairchild Swearingen SA227AC Metro III, prefixo VH-OZA, da Avtex Air Services, o piloto relatou problemas técnicos.

Após esse contato a aeronave desapareceu do radar. O avião caiu no mar a 8 km (5 mls) de Bundeena, na Australia, matando o piloto.

Fonte: ASN - Foto: Airliners

Catálogo da Ryanair dá processo

O catálogo de fotos das belíssimas comissárias da Ryanair está dando o que falar. As fotos das moças de biquíni - bastante comportadas - fazem parte de uma ação que visa a angariar fundos para entidades beneficentes a partir da venda do material. É um modelo que todo mundo utiliza e aqui no Brasil já deu fama e dinheiro a muita gente.

O problema é que a Espanha, onde a Ryanair tem uma forte base de atuação, não gostou do apelo sensual das fotos. Considerou, e há uma certa razão nisso, que o fato de as imagens só trazerem mulheres, contribui para a distorção de imagem que leva, muitas vezes, a excessos por parte de passageiros mais audaciosos. Assim, uma associação que representa mulheres espanholas entrou na Justiça local para impedir que o catálogo de 2008 chegue às lojas. Entre os argumentos usados no processo está o fato de "as imagens só trazerem mulheres quando se sabe que há muitos homens na profissão".

Fonte: JBlog Slot

Ladrões queriam levar outro avião no Pará

Bandidos queriam obrigar vigilante a chamar piloto para destravar aeronave

O vigilante Valmor Feliciano, 65 anos, ainda está em estado de choque após ficar várias horas sob a mira das armas usadas pelos cinco bandidos que o renderam e, em seguida, roubaram uma aeronave do aeroporto de Novo Progresso, município localizado no sudoeste do Estado. O avião caiu poucos minutos após a decolagem, matando dois bandidos no dia 06 de abril.

Valmor relatou que os homens chegaram ao aeroporto às 21 horas de sábado. Eles queriam roubar o avião Cessna locado para o prefeito de Novo Progresso, Tony Fábio Rodrigues. 'Mas a hélice do avião estava com algema (uma trava de segurança) que impedia que ela girasse', disse. Ainda muito nervoso, Valmor contou, ontem, que 'eles (os assaltantes) tentaram muito tempo. Pediram ajuda, queriam que eu telefonasse para o piloto e inventasse uma história, a fim de que o piloto fosse ao aeroporto, mas eu não consegui (fazer isso)', completou.

Por volta de 3 horas da manhã, eles funcionaram a aeronave prefixo PT-IFX, que também se encontrava no local, e decolaram. Logo em seguida, Valmor afirmou que ouviu o barulho da queda do avião. A aeronave, um monomotor, ficou totalmente destruída e seus ocupantes, em pedaços. O avião caiu em uma área de plantação de milho e arroz. Morreram no acidente o boliviano Hector Suarez Bazadre e Carmo Estevan de Oliveira. O corpo de Carmo Oliveira foi totalmente mutilado com o impacto da batida da aeronave no solo.

A Polícia conseguiu encontrar, entre os destroços, um celular com chip da operadora Brasil Telecom com uma lista de telefones, a maioria dos números prefixos DDD 65 do Estado do Mato Grosso, que foi entregue ao delegado Antônio Carlos, titular da delegacia de Novo Progresso. O delegado adiantou que o boliviano Héctor Suarez Bazadre era procurado pela Justiça da Bahia, acusado de participar de vários assaltos naquele Estado. Valmor Feliciano confirmou à reportagem que viu três homens embarcando na aeronave, mas, até as 18 horas de ontem, a Polícia não tinha novas pistas. O delegado afirmou que pediu apoio da Polícia Federal para ajudar nas investigações.

A Polícia Civil alertou que não tem infra-estrutura para investigar esse tipo de crime e também não dispõe de viatura para sair em busca dos três fugitivos. Até porque a estrada que liga o município à cidade de Guarantã do Norte, no Mato Grosso, está praticamente sem condições de trafegabilidade.

De acordo com o delegado Antônio Carlos, apenas dois traficantes embarcaram no monomotor. Os outros três ficaram em terra para dar cobertura aos comparsas e ainda não foram localizados. O delegado também confirmou que o município é rota de tráfico de drogas.

Fontes: O Liberal / Folha do Progresso (Edição de 08/04/2008 )

Aviões da Mitsubishi

Montadora japonesa anuncia decisão de fabricar aviões

A Mitsubishi anunciou oficialmente a decisão de produzir o seu primeiro avião de passageiros. O Mitsubishi Regional Jet, que deve comportar de 70 a 90 passageiros, deve ser lançado em 2013.

A companhia resolveu colocar em prática o projeto, pois acredita ter uma demanda suficiente de empresas de aviação, incluindo a Japan Airlines e All Nippon Airways.

Segundo informações, a companhia Emirates, uma das que mais crescem no mercado de linhas aéreas, também está em processo de negociação para a compra dos jatos.

Fonte: Revista Gambare!

Embraer lança oficialmente novos jatos executivos, mas ainda não divulga preços e nomes

Terça-feira (08) nos EUA a Embraer lançou oficialmente seus dois novos jatos executivos. Com eles, a fabricante brasileira completa seu portfólio para esse mercado, no qual terá - a partir desse lançamento - seis aeronaves. Embora ainda não tenha iniciado as vendas, a companhia afirma que já recebeu mais de cem cartas de interesse de compra para essas novas aeronaves, em cujo desenvolvimento vai gastar US$ 750 milhões. A companhia não divulgou os nomes e os preços dos aviões.

Os jatinhos se encaixam entre os modelos Phenom 300 e o Legacy 600 da própria Embraer, nas categorias midlight jet (MLJ) e midsize jet (MSJ). O primeiro terá alcance entre 5560 km e 5190 km, já o segundo poderá operar em vôos de até entre 4260 km e 4070 km.

A Embraer ainda anunciou alguns de seus fornecedores para os novos jatos. Segundo a fabricante, eles serão equipados com turbinas HTF7500E, fabricadas pela norte-americana Honeywell, uma evolução do modelo HTF7000, mais econômica e limpa.

Os aviônicos (equipamentos eletrônicos de navegação e controle) serão fornecidos pela também norte-americana Rockwell Collins. Entre os equipamentos que serão instalados está o sistema de fly-by-wire, de controle eletrônico dos mecanismos de direção (spoilers, ailerons, leme e profundores) das aeronaves.

Segundo o vice-presidente de Aviação Executiva da empresa, Luís Carlos Affonso, o objetivo é obter a liderança de mercado nos segmentos dos novos aviões. Um trunfo para isso, diz, é a configuração da cabine, cuja altura será suficiente para que os passageiros fiquem em pé. Isso é um diferencial importante dos nossos produtos e devem ser importantes também para os novos jatos, disse ele durante a apresentação. Também decidimos manter a BMW como a empresa de design do interior dos aviões, dado o sucesso que tivemos com ela em outros modelos, afirmou.

De acordo com o cronograma da Embraer, o primeiro dos dois aviões a entrar em operação deve ser o MLJ, no segundo semestre de 2012. O MSJ começará a operar um ano depois, no segundo semestre de 2013.

O preço dos novos aviões não foi divulgado pela Embraer. Segundo a fabricante, o preço de tabela deverá ser divulgado apenas no lançamento comercial dos aviões, marcado para maio deste ano, durante a European Business Aviation Convention and Exhibition (EBACE), em Genebra (Suíça). Na ocasião, a empresa vai também divulgar os nomes dos dois novos jatos.

Segundo a fabricante, uma equipe de mais de 200 funcionários já trabalham no projeto e no desenvolvimento das duas aeronaves. Testes preliminares em túnel de vento já foram concluídos, assim como já estão em andamento simulações em computador utilizando programas de dinâmica de fluidos.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Chile entra em "combate" com os EUA para testar aviões

Soldados das Forças Aéreas de Chile e Estados Unidos simularam um combate a fim de testar os 28 caças F-16 que o Chile comprou da Holanda e dos Estados Unidos no ano passado.

O treinamento, similar ao que os EUA realizaram no Peru, faz parte dos exercícios conjuntos do Newen, projeto organizado pelos dois países na Feira do Ar e do Espaço, a Fidae 2008.

Durante a simulação, três caças F-16 ficaram em "combate" por mais de seis horas com dois aviões F-15, de maior superioridade aérea.

A simulação aconteceu sobre o mar, na costa de Quintero, a cerca de 120 quilômetros de Santiago.

Os exercícios do Newen incluíram também manobras de reabastecimento de combustível no ar, feitas por um avião KC-10 pilotado por soldados da Força Aérea norte-americana.

O KC-10 é capaz de transportar 75 passageiros e uma carga de até 290 toneladas. É usado majoritariamente, porém, para abastecer outros aviões em vôo através de uma mangueira que pode chegar a oito metros de comprimento.

"O reabastecimento de combustível durante o vôo (que leva 30 segundos em aviões pequenos e 20 em grandes) requer destreza dos pilotos, e as atividades programadas pelo Newen ajudarão a melhorar a preparação dos pilotos chilenos para operar os F-16 ao redor do mundo", disse à ANSA o coronel James Russel, diretor de operações da 12ª Força Aérea dos Estados Unidos.

O Newen também promoveu exercícios de resgate médico, em que os aviões chilenos e norte-americanos simularam busca de pessoas feridas em combate.

Segundo Russel, as atividades buscam "o intercâmbio de experiências táticas e técnicas entre os dois países para que trabalhem da melhor maneira em uma eventual catástrofe real".

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Fonte: ANSA (09/04/2008) - Foto: foro.loquo.com

VEM recebe certificação ‘FAA’ para Heavy Maintenance em Aeronaves Boeing 777

O crescimento em capacitações da VEM Manutenção & Engenharia S/A não pára. Em menos de um ano a empresa já somou cinco novas certificações homologadas pelas mais importantes autoridades aeronáuticas do mundo, para a prestação de serviço de heavy maintenance, além de outras certificações que a empresa já detém de longa data, para manutenção de aeronaves e seus componentes.

Em agosto de 2007 recebeu certificação FAA (Federal Aviation Adminsitration), dos Estados Unidos para aviões Airbus A300-600 e A310, em janeiro e março de 2008, certificação EASA (European Aviation Safety Agency) para as aeronaves A310 e A300-600, respectivamente, e semana passada recebeu certificação da Agência norte-americana para serviços em aeronaves Boeing 777.

Com mais de 80 anos de experiência, a VEM soma expertise em manutenção de aeronaves e reparos e revisão geral de componentes, possuindo mais de 16.000 P/N em sua Capability List. Por sua capacitação está, hoje, posicionada entre as 10 maiores empresas mundiais provedoras de MRO (Maintenance, Repair & Overhaul). Conforme comentou o Presidente da empresa, Filipe Morais de Almeida, "...essa certificação do B777 está em linha com a estratégia de complementaridade do nosso portfolio de serviços como um todo, uma vez que a VEM já realiza manutenção em todos os outros modelos da fabricante Boeing, além dos Airbus, Embraer e Fokker, e potencializa a captação do mercado dos EUA, que muito nos interessa, pois possui um número grande de aviões desse modelo".

Certificações já conquistadas pela VEM

ANAC (Brasil)
  • Airbus A300, A300-600 e A310

  • Boeing 727, 737, 747, 757, 767 e 777

  • Embraer EMB-120, ERJ-135 e ERJ-145

  • Fokker F-27, 50 e 100

  • McDonnell Douglas DC-10 e MD-11

FAA (EUA)

  • Airbus A300, A300-600 e A310

  • Boeing 727, 737, 747 e 767

  • Embraer ERJ-145

  • McDonnell Douglas DC-10 e MD-11

EASA (União Européia)
  • Airbus A300, A300-600 e A310

  • Boeing 727, 737, 747 e 767

  • McDonnell Douglas DC-10 e MD-11

Fonte: VEM Manutenção e Engenharia, Assessoria de Imprensa (press-release)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Trabalhadores da Alitalia fazem protesto em Roma

Funcionários são contrários ao acordo com a Air France-KLM.

O grupo aéreo franco-holandês propôs comprar companhia italiana.



Funcionários da manutenção da Alitalia jogam um modelo de um avião da empresa na Fontana di Trevi, em Roma, nesta quinta-feira (10). O governo italiano procurou convencer sindicatos de funcionários da empresa que um acordo com Air France-KLM era a opção para salvar a empresa da crise por que passa.

Fonte: G1 - Foto: Dario Pignatelli (Reuters)

Ventos fortes causam destruição nos EUA

Possível tornado atingiu a região meio-oeste do país.

Casas tiveram avarias e energia foi cortada.

Um possível tornado passou pela região oeste do Texas, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10), arrastando tetos de casas, quebrando vidros e deslocando veículos. Segundo a rede CNN, médicos foram enviados aos locais mais afetados, como a cidade de San Angelo, mas a polícia ainda não tem notícia de feridos.

O Serviço Nacional de Meteorologia recebeu informações de carros e caminhões derrubados. Segundo a reportagem da CNN, pelo menos uma casa teve estragos fortes e a energia foi afetada em algumas áreas.

Em Breckenridge, pelo menos cinco casas foram destruídas e a polícia informou que houve pequenos estragos.

Avião destruído em Allen, Texas, após os ventos fortes que atingiram o meio-oeste do estado norte-americano destruindo árvores e prédios.

Fonte: AP - Foto: Mike Fuentes (AP)

American Airlines cancela mais de 900 vôos nesta quinta


Número de vôos que ficaram em terra desde terça-feira beira os 2.500.

Nenhum dos vôos cancelados tem o Brasil como destino, informou empresa.

A American Airlines anunciou que cancelou 933 vôos nesta quinta-feira (10) enquanto continua a inspecionar a fiação de aeronaves MD-80. Com esses cancelamentos, o número de vôos que ficaram em terra desde terça-feira beira os 2.500.

Os cancelamentos na maior companhia aérea dos Estados Unidos têm causado problemas nos aeroportos mais movimentados do país.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da companhia informou que este tipo de aeronave não faz vôos para o Brasil e, portanto, nenhuma linha brasileira será afetada.

Dallas Forth Worth, o maior entroncamento de vôos da American, teve 269 vôos cancelados nesta quinta-feira. A companhia cancelou também 123 vôos que partiriam do aeroporto de O'Hare, em Chicago.

Mais de 100 mil passageiros foram afetados pelos cancelamentos, estima a companhia aérea.

A American decidiu promover os cancelamentos para ter certeza de que está cumprindo regras de segurança da agência de aviação civil dos EUA, a FAA. A American tem aproximadamente 300 aviões MD-80, que correspondem a cerca de metade de sua frota.

A companhia cancelou mais de 1.000 vôos na quarta-feira e 460 na terça-feira. Há duas semanas, a empresa havia cancelado centenas de vôos pelo mesmo motivo.

Na quarta-feira, a companhia havia informado que espera retomar operações normais até sábado.

As inspeções na frota da American são relativas à ordem da FAA emitida em 2006 para garantir que a fiação no leme direito do MD-80 esteja corretamente instalada e protegida contra curto-circuitos e fogo.

A American Airlines promoveu os trabalhos há duas semanas, mas uma inspeção da FAA encontrou alguns conjuntos de fios que não estavam exatamente protegidos como a regra exige.

Outras companhias que operam MD-80 reinspecionaram seus aviões, mas as repercussões foram menos severas nessas empresas.

Fontes: G1 / Reuters

Rússia define 40 pré-candidatos para simulação de viagem a Marte

Seis voluntários passarão 520 dias confinados em um módulo especial.

Projeto pretende estudar possíveis problemas humanos de uma missão a Marte.



O Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia de Ciências da Rússia (IBMP, sigla em inglês) informou na terça-feira (1) que recebeu da Agência Espacial Européia (ESA) cerca de 40 perfis de voluntários para participarem de uma simulação de vôo para Marte.

A porta-voz da ESA na Rússia, Elena Feichtinger, afirmou à agência russa "Interfax" que 80 pessoas participaram da primeira fase do processo, entre elas dez mulheres, e os 40 nomes finais foram selecionados após entrevista telefônica.

"Toda a informação e os dados médicos dos candidatos estão à disposição do Instituto", disse a porta-voz, que ainda afirmou que em meados de maio representantes da ESA e médicos russos vão selecionar em Colônia (Alemanha) mais oito ou dez candidatos.

A última fase do processo de seleção terá exames clínicos e treinamentos em Moscou.

Em julho do ano passado, quando as inscrições ainda estavam abertas, a ESA e o IBMP informaram ter recebido mais de cinco mil solicitações de voluntários de 28 países diferentes para participarem do projeto, dos quais cerca de 200 pessoas cumpriam os critérios de seleção.

Feichtinger disse que o projeto conhecido como "Marte-500", que terá duração de 520 dias, contará com a participação de quatro candidatos russos e dois europeus, enquanto os outros voluntários selecionados farão parte da tripulação suplente.

Os seis escolhidos permanecerão por um total de 520 dias - tempo da viagem de ida e volta a Marte -, além de 30 simulando uma permanência na superfície do planeta vermelho.

A experiência russa acontecerá em cinco módulos de 550 metros cúbicos, com configuração, instrumentos e equipamentos colocados da mesma forma que poderiam estar nas futuras naves interplanetárias.

A viagem tripulada a Marte é uma meta já estabelecida em programas espaciais de Estados Unidos, Rússia, China e de países-membros da ESA.

Fontes: G1 / EFE

Sonda faz imagens espetaculares da maior das luas de Marte

Fotos são as de maior resolução já obtidas de Fobos, corpo de 22 km de diâmetro.

Sucesso é da poderosa câmera da nave Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa.

Imagem de alta resolução de Fobos, a maior das luas marcianas

Detalhes incríveis se revelam nas novas imagens do satélite natural

Fonte: G1 - Fotos: NASA

VarigLog: Justiça procura chinês

Lap Wai Chan é multado em US$ 1 milhão por transferência das reservas da empresa aérea

A Polícia Federal foi notificada ontem à noite para impedir a saída do país de Lap Wai Chan, devido a irregularidades cometidas ao assumir de forma inédita o comando da VarigLog. O chinês é o primeiro estrangeiro a possuir e gerir uma empresa aérea no país. Ele também foi multado em US$ 1 milhão e terá de apresentar-se hoje, às 13h, em São Paulo, ao juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível. O magistrado atendeu às denúncias do comitê judicial da VarigLog, assinadas por Luiz Gaj e Alfredo Luis Kugelmas, que anexavam os documentos que comprovam que, contrariando a ordem judicial, o diretor da Matlin Patterson ordenava a transferência dos U$ 86 milhões depositados na Suíça para uma conta da Volo Logistics LLC.

O assunto estourou em São Paulo, durante a apuração da reportagem do Jornal do Brasil e levou a uma reação imediata dos gestores judiciais, no momento que tiveram conhecimento das cartas assinadas por Lap Wai Chan que já estavam na posse do JB. Os dólares depositados na Suíça, oriundos da venda da nova Varig, deveriam ser repatriados e aplicados na recuperação da companhia aérea, a maior transportadora de carga aérea do país. Na sua sentença o juiz Magano afirma: "Tendo em vista a gravidade dos fatos, suportados em documentos que afrontam a ordem judicial, defiro o requerido fixando multa de um milhão de dólares por ato de descumprimentos e determino que se oficie a Polícia Federal apreendendo o passaporte e impedindo a viagem, devendo Lap Wai Chan apresentar-se a este juízo às 13h de amanhã".

Segundo o assessor de imprensa da Matlin, Marcio Chaer, Lap Chan teria embarcado em um vôo diurno e já estaria fora do país.

Nos bastidores

Chan sempre atuou de forma discreta e passou a também ganhar uma exposição indesejável, que vem revelando, passo a passo, a série de atalhos que tomou ao resolver entrar no negócio da aviação comercial do Brasil, burlando o artigo 181 do Código Brasileiro Aeronáutico, como afirmou em sentença o juiz José Paulo Magano.

Na sentença, emitida no processo que afastou os três brasileiros que estavam à frente da VarigLog, o juiz afirma textualmente: "Os autores-reconvindos (Marco Audi, Luís Eduardo Gallo e Marcos Michel Haftel) foram inseridos na sociedade pela ré-reconvinte (Volo Logistics LLC e Lap Wai Chan) a fim de, a princípio, permitir o cumprimento do art. 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica. Os autores-reconvindos não ingressaram com aporte financeiro. A sugestão que se tira do quadro é que a ré-reconvinte, em conluio com os autores-reconvindos, fez isso para, a princípio, e data vênia, burlar o referido artigo e assim conseguir a concessão".

Proferida no Dia Internacional da Mentira, 1º de abril, a sentença confirma o grande engôdo denunciado anteriormente pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas).

Juiz vê conluio

O mais surpreendente neste processo e que acabou expondo ainda mais Lap Wai Chan é que o juiz, apesar de afirmar na sentença que houve a formação de "um conluio para burlar" a legislação brasileira, acabou-lhe entregando a gestão da VarigLog, com plenos poderes como acionista majoritário, contrariando absolutamente a legislação. O chinês Lap Chan entra para a história da aviação brasileira como o primeiro estrangeiro a gerir e a ter as ações majoritárias de uma companhia aérea, já que o Código Brasileiro Aeronáutico no artigo 181 determina: "A concessão somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver: I - sede no Brasil; II - pelo menos 4/5 (quatro quintos) do capital com direito a voto, pertencente a brasileiros, prevalecendo essa limitação nos eventuais aumentos do capital social; III - direção confiada exclusivamente a brasileiros".

Em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, Anchieta Élcias, secretário-geral do Conselho Consultivo do Snea, afirmou que o fundo Matlin Patterson faz uma confissão de fraude, quando prova que todo o dinheiro investido na VarigLog era dele. Afirma ainda que "o Snea vai analisar os fatos para decidir que medida tomar, se é o caso de pedir a anulação da venda e a devolução da VarigLog para a Fundação Ruben Berta". A mesma reportagem, publicada em 4 de abril, conclui que uma eventual anulação davenda da VarigLog poderia implicar na anulação de todos os negócios subseqüentes, como a própria venda da Varig em leilão judicial, em junho de 2006, para a VarigLog e a posterior venda para a Gol, em março do ano passado.

O mais grave foi que ao sentar na cadeira de gestor da VarigLog, uma das primeiras medidas do chinês Lap Wai Chan foi assinar uma correspondência, já na qualidade de administrador de uma empresa aérea brasileira, para a transferência do saldo total da conta da VarigLog na Suíça, para a conta da Volo Logistics, no JP Morgan Private Bank.

Fonte: Cláudio Magnavita (Especial para o JB)

Avião bimotor cai na divisa entre o Piauí e o Ceará

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O piloto Fernando Abreu e o co-piloto César faleceram na noite desta quarta-feira, dia 9, durante explosão de avião Embraer EMB-810C Seneca, prefixo PT-RBS, entre as localidades rurais Queimadas e Palmeiras, no município de São Miguel do Tapuio, a 27 quilômetros do município de Novo Oriente, no Ceará.

O radialista Helvécio Martins, da rádio Imperial, de Crateús, no Ceará, informou que a explosão do bimotor Sêneca, ocorreu entre 18h20 às 18h30, quando estava retornando de Picos (PI), para Fortaleza (CE), com malotes com dinheiro do Banco do Brasil (BB) e Banco do Nordeste (BNB).

O avião destruído na queda

O avião, da empresa Ceta (Ceará Táxi Aéreo), do empresário Emílio César, que mora em Teresina, realizava pela manhã o vôo, pela manhã, de Fortaleza, Crateús e Fortaleza e no final da tarde a rota inversa - Picos, Crateús e Fortaleza.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) de Crateús (CE) estão fazendo buscas para localizar a aeronave.

Mortes

O penúltimo acidente aéreo mais grave no Ceará ocorreu no dia 20 de novembro do ano passado, quando um aparelho ultraleve caiu na pista do Aeródromo Feijó, no bairro Siqueira II (Zona Sul da Capital). O piloto, Paulo Gonçalves de Oliveira, 58; e o passageiro, Ericson Brígido, 32, morreram no impacto da queda.

Fontes: MeioNorte.com / Diário do Nordeste - Foto: Cid Barbosa

Cinco turistas franceses morrem em queda de pequeno avião no Peru

Destroços do avião que colidiu com casa na cidade peruana de Nazca, a 443 km ao sul da capital Lima, matando cinco turistas franceses que estavam a bordo, segundo a mídia local. (Foto: Reuters)

Policial protege local do acidente em Nazca; segundo a polícia, aeronave pode ter tido falha mecânica enquanto sobrevoava a região histórica conhecida como Linhas de Nazca, que são melhor observadas durante o vôo (Foto: German Garcia / AFP)

Cinco turistas franceses morreram hoje com a queda do avião Cessna U206C Super Skywagon, prefixo OB-1266, no qual pretendiam sobrevoar as míticas Linhas de Nazca, ao sul do Peru, informaram meios de comunicação locais.

O piloto da empresa Aeroica ficou ferido e foi levado a um hospital da região, depois que a aeronave chocou contra uma casa, informou o correspondente do canal "N".

Segundo reportagens da Cadeia Peruana de Notícias ("CPN"), o pequeno avião partiu do aeroporto Maria Reiche essa tarde, mas poucos minutos depois de decolar tentou voltar ao terminal aéreo e chocou-se a 400 metros do local.

O acidente ocorreu na altura do quilômetro 453 da Estrada Pan-americana, na província de Nazca.

Poucos minutos depois do acidente, a zona foi isolada pelo pessoal da Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial (Corpac).

Na região de Ica, no litoral sul do Peru, se encontram os geóglifos conhecidos como as Linhas de Nazca, que só podem ser observados por via aérea devido a seu grande tamanho e foram estudados durante décadas pela desaparecida alemã Maria Reiche, que acreditava se tratar de um grande calendário lunar.

A visita a esta zona só é realizada por pequenas empresas de aviação que nos últimos meses sofreram vários casos de aterrissagens forçadas.

Fonte: EFE - Imagem do Mapa: El Comércio (Peru)

Eike Batista terá centro de US$ 100 mi para treinar pilotos

O empresário Eike Batista anunciou, na última terça-feira (08), que pretende investir US$ 100 milhões para criar um centro de treinamento para pilotos de avião no Rio de Janeiro.

Ele afirmou que pretende montar seu novo negócio em um terreno de 33 mil m² na Barra da Tijuca, zona oeste.

O dono do grupo EBX pretende conquistar parte da base de clientes da Embraer. Segundo Batista, a idéia é oferecer simuladores de vôo de aviões usados em todo o mundo.

Fonte: Terra

American Airlines cancela ao menos mil vôos para checagem de aeronaves

A American Airlines cancelou ao menos mil vôos nesta quarta-feira para inspeção adicional em sua frota de MD-80 em atendimento a uma determinação da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). A análise diz respeito a questões técnicas e não de segurança de vôos, ressaltou a empresa, em nota, em sua página eletrônica.

Passageiros fazem fila no check-in da American Airlines no aeroporto de Dallas

A American Airlines cancelou nesta quarta-feira, 9, mais 850 vôos enquanto continua as revisões em seus jatos MD-80. O porta-voz da companhia aérea Tim Wagner afirmou que 208 dos vôos cancelados nesta quarta aconteceram no Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth.

A maior aérea dos Estados Unidos cancelou quase 500 vôos na terça. Essa é a segunda onda de cancelamentos na American por causa do mesmo problema. A companhia está inspecionando suas aeronaves para ficar em linha com as regras de segurança de vôo do país.

Cancelamentos causaram filas em aeroportos por todo o país

A American Airlines opera cerca de 2.300 vôos por dia. Segundo a companhia, a segurança dos passageiros nunca esteve comprometida.

Fontes: AP / EFE / Valor

Emirates apresenta seu primeiro A380

O primeiro Airbus A380 com as cores da Emirates está realizando o seu "roll -out" no hangar de pintura da Airbus, em Hamburgo. A Emirates é a empresa aérea global, que tem a maior encomenda do modelo, com 58 aeronaves.

Este é o primeiro dos cinco aviões que serão entregues este ano e estarão nas rotas de ultra-longa distância, como Dubai-Nova York e Dubai-Sydney, além de Dubai-Londres.

Fonte: Brasilturis - Foto: Divulgação

Boeing atrasa programa de novo jato 787 pela 3a vez

A Boeing anunciou nesta quarta-feira (09) um terceiro importante atraso no programa do novo jato 787 Dreamliner, citando progresso lendo na montagem e continuação de problemas com fornecedores. A programa está agora 15 meses atrasado em relação ao cronograma.

O atraso era amplamente previsto uma vez que a fabricante norte-americana vem enfrentando redesenhos de sua revolucionária aeronave de compósitos de carbono.

As ações da Boeing, que perderam 30 por cento de valor desde o ano passado por causa das preocupações com o 7887, subiam mais de 3 por cento nesta manhã.

A companhia, que disputa o mercado de aviação com a européia Airbus, adiou o primeiro teste de vôo da nova aeronave em pelo menos três meses e postergou as primeiras entregas em cerca de seis meses para ter mais tempo para resolver os problemas de produção.

A Boeing adiou o primeiro vôo teste do novo avião para o quarto trimestre deste ano. A expectativa inicial era que vôo acontecesse no final de junho. Originalmente, o avião deveria ter voado pela primeira vez em meados do ano passado.

A primeira entrega do 787 é para a All Nippon Airways e acontecerá no terceiro trimestre de 2009, informou a Boeing. A expectativa anterior era que a entrega fosse feita no início do ano que vem.

Fonte: Bill Rigby (Reuters) - Foto: Divulgação

Familiares de vítimas da TAM se reúnem com Kassab

Familiares das vítimas do acidente com o vôo JJ3054 da TAM reúniram-se ontem à tarde (09) com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) para oferecer sugestões para a construção de um memorial às vítimas da tragédia no local do acidente. O terreno onde antes existia o prédio da TAM Express foi doado para a Prefeitura pela companhia aérea com esse objetivo.

A Prefeitura chegou a apresentar aos familiares um projeto de construção de uma praça, mas os familiares, que viajaram a Nova York buscando informações sobre o memorial em homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro, acreditam que a tragédia em Congonhas deve ser gravada na memória do País construindo algo que dignifique as pessoas que ali morreram, em 17 de julho de 2007.

Fonte: Agência Estado

Lucro da TAM cai 63,5% no 4o tri com frota maior

A companhia aérea TAM anunciou no dia 31 de março último que encerrou o quarto trimestre de 2007 com queda de 63,5 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior, impactada por aumento de custos gerados pela incorporação de 20 aeronaves à frota da empresa ao longo do ano passado.

A companhia fechou os últimos três meses de 2007 com lucro líquido de 49,8 milhões de reais ante resultado positivo de 136,2 milhões de reais um ano antes.

Para todo 2007, a companhia teve lucro líquido de 128,8 milhões de reais, queda de 78,9 por cento na comparação com os 611,8 milhões de reais registrados em 2006.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) nos últimos três meses de 2007 somou 352,88 milhões de reais ante 437,31 milhões de reais no quarto trimestre de 2006. A margem no período passou de 22,5 por cento para 15,4 por cento.

Para 2008, a companhia prevê que a demanda no mercado doméstico cresça de oito a 12 por cento, enquanto a taxa de ocupação de suas aeronaves deve ficar em cerca de 70 por cento, mesmo nível de 2007. A TAM também espera obter uma redução de sete por cento nos custos, sem considerar combustível.

A TAM terminou 2007 com participação no mercado doméstico de 48,9 por cento, 1,1 ponto percentual abaixo da meta da empresa. As horas voadas por aeronave por dia somaram 12,6, também abaixo do objetivo de acima de 13 horas diárias, influenciadas por "restrições operacionais" no aeroporto de Congonhas (São Paulo).

A companhia transportou no ano passado 27,85 milhões de passageiros, alta de 11,3 por cento sobre os 25,02 milhões de 2006.

Com isso, a empresa finalizou 2007 com receita operacional líquida de 8,151 bilhões de reais, avanço de 11 por cento sobre 2006. O destaque ficou no aumento de faturamento com cargas, 59,7 por cento, e com vôos internacionais, 38,5 por cento.

Os custos, por sua vez, também cresceram. Despesas com combustível subiram 21,5 por cento, com pessoal 46,8 por cento e com serviços prestados, 28,5 por cento.

A apreciação do real diante do dólar acabou ajudando a reduzir levemente, em 0,1 por cento, os custos de seguro de aeronaves no quarto trimestre na comparação com os três últimos meses de 2006.

A TAM encerrou o quarto trimestre com endividamento total de 2,35 bilhões de reais.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters Brasil)

Deputados podem ir ao Cade contra acordo da TAM e agências

A comissão tem indícios de que um acordo entre TAM e agências elevou o preço das passagens

A Comissão de Defesa do Consumidor poderá acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para cancelar acordo fechado entre a TAM e a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Esse acordo prevê que a companhia repasse uma comissão de 10% sobre o valor da tarifa, garantindo um piso de R$ 30, a título de remuneração pela venda de bilhetes aéreos. A comissão tem indícios de que o acordo, em vigor desde janeiro, elevou o preço das passagens.

Além disso, o modelo de comissionamento das agências pode ferir a Lei 8.884/94, que proíbe entidades de classe de combinar preços com empresas. A mesma lei garante que representações apresentadas por comissões permanentes do Congresso ao Cade sejam transformadas logo em processos administrativos, dispensando a fase da averiguação de infração à ordem econômica.

"O acordo é um acinte. Estávamos esperando apenas essa audiência para decidir o próximo passo", apontou o deputado Dr. Nechar (PV-SP), referindo-se à audiência que a comissão realizou no dia 03 de abril, em conjunto com a Comissão de Turismo e Desporto, para discutir o tema. O parlamentar foi um dos autores do requerimento para realização do debate, junto com o deputado Otávio leite (PSDB-RJ).

Obrigação indevida

O deputado Celso Russomano (PP-SP) acusou a TAM de obrigar o consumidor a pagar por um serviço que a empresa contratou. Segundo ele, a remuneração dos agentes deveria ser feita diretamente pela companhia, que usa o serviço das agências para vender seus bilhetes, e não repassando os custos aos passageiros.

As agências respondem por 85% das vendas de bilhetes da TAM, segundo o gerente de distribuição eletrônica da companhia, Marco Antônio Souza. Pelo acordo, as agências são remuneradas nas viagens domésticas, com o valor discriminado no bilhete. A empresa alega que o sistema dá transparência ao consumidor e não representou aumento de tarifa aérea.

Russomanno ressaltou, porém, que reclamações enviadas à Comissão de Defesa do Consumidor apontam para o contrário. "A TAM e a Abav vão ter a oportunidade de provar o contrário", desafiou o parlamentar. Ele foi acompanhado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que criticou a venda de bilhetes com preços diferentes na internet e nas lojas da empresa ou agências de viagem.

Reivindicação

Segundo a companhia e a Abav, o acordo pôs fim a uma antiga disputa sobre a remuneração das agências que vendem bilhetes de companhias áreas. O porta-voz da TAM afirmou que, antes de janeiro, o valor da comissão era embutido na passagem, sem que o consumidor soubesse. O presidente da associação, Carlos Alberto Amorim Ferreira, criticou a omissão do poder público sobre a questão. O representante da Gol no debate, Eduardo Bernardes, disse que a empresa também deve aderir ao modelo em junho.

Os deputados criticaram a postura da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que não interveio no acordo. Para o deputado Vinícius Carvalho (PTdoB-RJ), a agência se omite sistematicamente sobre problemas do setor aéreo, prejudicando o passageiro. Carvalho conseguiu o compromisso com o superintendente de serviços aéreos da Anac, Juliano Alcântara Noman, de que a autarquia vai estudar uma solução melhor para a remuneração das agências.

Taxa de embarque

Além do acordo, a audiência debateu o repasse da taxa de embarque - que varia de R$ 8,02 a R$ 19,62 - para as agências de viagem. A taxa é paga pelos passageiros e vem adicionada ao preço da passagem. O valor é repassado para as empresas e para a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela manutenção dos maiores aeroportos do País.

Os deputados Otávio Leite e Moreira Mendes (PPS-RO) lembraram que a Resolução da Anac 8/07 permite o uso de parte da tarifa para remunerar as agências, que prestam um serviço efetivo ao passageiro. "A Anac e as companhias não se deram conta ainda de que a agência de viagem não é concorrente, é parceira", observou Moreira Mendes, que, ao lado de Otávio Leite, pediu a intervenção das comissões junto ao governo para repassar parte da taxa às agências.

Fonte: Agência Câmara - Foto: Elton Bomfim

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Honeywell fornecerá motores a Embraer para novos aviões executivos

O grupo americano Honeywell fornecerá motores para os novos aviões executivos à brasileira Embraer, por um valor superior a 23 bilhões de dólares, anunciou a empresa.

O motor a turboélice HTF7000 foi escolhido para equipar os novos modelos MSJ e MLJ da Embraer, segundo um comunicado da Honeywell.

Fonte: AFP

Empresa aérea de Hong Kong fecha as portas após 17 meses

Oasis cancelou todos os seus vôos a partir desta quarta-feira.
Companhia já pediu a liquidação de seus bens.


Avião da companhia aérea Oasis taxia após aterrissar no aeroporto de Hong Kong, vindo de Londres. A empresa de baixo custo cancelou todos os seus vôos a partir desta quarta-feira (9), após anunciar o encerramento de suas operações. A Oasis teve vida curta: funcionou durante apenas 17 meses. A empresa pediu à Alta Corte de Hong Kong a liquidação de seus bens.

Fonte: G1 - Foto: AP

Robô-aranha pode abrigar base móvel para astronautas na Lua

Projeto inspirado na ficção científica pode ser usado em missões lunares do futuro.
Com pernas de seis metros de altura, robô levaria base dos astronautas nas costas.

Não, apesar da cara, essa aranhona gigante na foto abaixo não é um vilão robótico de um novo filme de super-heróis. É, na verdade, uma plataforma ambulante onde deve ser montada uma base de operações de astronautas na Lua. A novidade, que parece ter vindo direto de algum romance de ficção científica, foi divulgada pela revista norte-americana “New Scientist”.


Um dos robôs protótipos que estão sendo testados pela Nasa

O ATHLETE (sigla em inglês para Explorador Extra-Terrestre de Seis Pernas para Todo Terreno) seria capaz de abrigar uma base lunar de até 15 toneladas, e levá-la para onde fosse necessário a uma velocidade média de 10 km/h. Assim, os astronautas não ficariam presos em uma só área da Lua e poderiam pesquisar onde fosse mais interessante, como nômades espaciais.

Com 7,5 metros de diâmetro e 6 metros em cada perna, o robô seria controlado tanto pelos astronautas no satélite quanto pelo controle de missão, na Terra. A energia viria de painéis solares.

O conceito elaborado pelos engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, já foi explorado em dois livros de ficção científica, o “The Killing Machine”, de Jack Vance, e “Conventry”, de Robert Heinlein.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (JPL/Nasa)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Juizados permanecem nos aeroportos de São Paulo por mais um mês

O Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) prorrogou por mais um mês os trabalhos dos Juizados Especiais Cíveis de Conciliação instalados nos aeroportos de São Paulo (Cumbica e Congonhas), conforme informações da Gazeta Mercantil .

O presidente da Ordem , Luiz Flávio Borges D’Urso, havia encaminhado na última sexta-feira (2/4) pedido neste sentido ao presidente do TJ-SP, propondo que a experiência fosse mantida em âmbito estadual, uma vez que a Justiça Federal havia decidido encerrar os trabalhos destes juizados no dia 31 de março.

Fonte: Última Instância

Na Índia, 800 pilotos contra uma comissária

A heroína foi transformada em bruxa. Amrita Ahluwalia (foto ao lado), uma comissária de bordo da Air India, ficou famosa em 1991 ao resgatar, durante um vôo, uma jovem que fora vendida para um saudita rico. Agora, enfrenta o calvário do lado oposto da fama: ter sido afastada do serviço sob acusação de assédio sexual a um comandante, que gerou um movimento de repúdio nacional. A ela, diga-se de passagem. Os colegas recusam-se a cumprir jornadas de trabalho tendo Amrita como tripulante, mesmo sem que qualquer acusação tenha sido comprovada até hoje.

A publicidade e a cultura machista levaram a Associação de Pilotos Comerciais da Índia a transformar um gesto corporativo já beirando a covardia em sentença ridícula pela desproporção. A entidade recomendou aos seus 800 associados que vetassem a comissária, uma vez que "respondia por assédio sexual" (o comandante pode usar esse poder). E se recusou a aceitar os argumentos de defesa da colega, que reagiu ao memorando revelando ter o piloto tentado uma aproximação "indecente" durante o período de descanso entre vôos em Dubai, o chamado layover, no dia 9 de fevereiro.

O caso continua rolando, com audiências, debates e acusações. A questão do assédio nem é mais o eixo central da discussão, mas o fato de uma organização de classe impedir que a comissária exerça o seu ofício. "Que direito eles têm de pedir ao meu gerente que me afaste? Cada um deve cuidar da sua vida e não ficar interferindo na minha. Já me ameaçaram demais em Dubai, que me deixem pelo menos me recuperar do trauma", reagiu a comissária.

A resposta de Amrita mostra o outro lado da história. O que os pilotos classificaram como assédio seria apenas a represália coletiva pela recusa pública em uma sociedade onde mulheres às vezes pagam com a morte por desobediências afetivas. Contra a versão endossada pela associação há um boletim de ocorrência preenchido pela comissária numa delegacia de Hyderabad, no qual o acusado é o comandante C. J. Bhoopal, Diretor do Centro de Treinamento da Air India e chefe dos pilotos da companhia. O documento foi encaminhado à direção da AI. Daí se conclui de onde surgiu o movimento dos colegas e, depois, da própria união profissional.

"Se eles tiveram a audácia de me perguntar certas coisas naquele dia, então posso imaginar o que esses pilotos fazem com as pobres moças que acabaram de entrar para a companhia. Tenho medo do que elas possam estar passando", afirmou Amrita em uma das poucas vezes em que a imprensa a ouviu.

A associação está jogando todo o seu peso na tentativa de angariar o apoio de outras entidades a esse boicote absurdo. Ninguém mostrou a cara para acusá-la, mas afirmam que não estão brincando ao caracterizar o suposto assédio como uma tentativa de assassinato, "por ter colocado a vida de tripulantes e passageiros em risco". Como, se o rolo foi em terra? Para os zelosos comandantes, o dano moral decorrente da exposição do caso no boletim de ocorrência os teria deixado tão perturbados que poderiam acabar provocando um acidente de graves proporções quando em vôo. Fala sério...

Ahluwalia tornou-se conhecida por um gesto de coragem. Em 10 de agosto de 1991, em um vôo para Riad, a jovem Ameena, de 10 anos, seguia ao encontro do futuro marido, um saudita de 60 anos. Tinha sido vendida a ele por 10 mil rúpias. Foi resgatada pela comissária, atraída pelo choro convulsivo, quando o vôo fez conexão em Délhi. O noivo acabou preso. A atitude salvou a jovem naquele momento, mas não a impediu de arrepender-se de ter saído do jato. De volta à Índia, viveu como pária, da ajuda de ONGs e foi processada pelo pai pelos "prejuízos morais e financeiros". "Talvez, se não tivesse chorado naquele dia, eu estivesse agora vivendo muito melhor com o sheik", disse Ameena.

Fonte: JB Online (06/04/08) - Foto: NDTV

Ônibus batem em túnel e deixam 3 feridos em SP, um da Varig

Acidente complicou o trânsito no Corredor Norte-Sul, sentido Aeroporto de Congonhas

O motorista do ônibus foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas

Um acidente hoje pela manhã entre dois ônibus deixou quatro pessoas feridas no túnel do Anhangabaú, sentido aeroporto, no bairro do Anhangabaú, no centro da capital. O motorista do ônibus da companhia aérea Varig foi retirado das ferragens em estado grave e encaminhando ao Hospital das Clínicas. As informações são do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

As outras vítimas ficaram levemente feridas, entre elas, uma pessoa que foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia. Segundo a Companhia Engenharia de Tráfego (CET), os veículos interditaram três das quatro faixas do túnel, entre as 4h28 e 7h22 da manhã de hoje, quando a pista foi liberada.

Fonte: Terra - Fotos: Werther Santana (AE)

Controlador alerta para risco de novo acidente

Bombeiros tentam conter incêndio em Congonhas causado pelo acidente com o vôo 3054 da TAM, na noite de 17 de julho do ano passado

Pouco mais de um ano após o motim realizado por controladores de vôo militares (entre a noite de 30 e o meio-dia de 2 abril de 2007), o presidente da Federação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Sérgio Marques, declara que a situação de infra-estrutura continua a mesma, não havendo nenhuma perspectiva de melhoria:

- Não há perspectiva de aquisição de novas tecnologias. O software que faz o tratamento do radar do Centro de Controle de Brasília, que também é utilizado em São Paulo e Curitiba e apresentou problemas de falha (no acidente de 29 de setembro de 2006 envolvendo um avião da Gol e um jato Legacy, quando morreram 154 pessoas) continua sendo utilizado sem nenhuma atualização.

A crise aérea agravou-se após o acidente com o vôo 3054 da TAM em julho do ano passado, no aeroporto de Congonhas - que deixou 199 mortos - e intensificaram-se as críticas quanto à segurança dos aeroportos brasileiros.

Em nota, entretanto, o Comando da Aeronáutica afirma que o Sistema de Controle do Espaço Aéreo do Brasil representa um patrimônio avaliado em R$ 6 bilhões e destaca ter investido cerca de R$ 1,8 bilhão na atualização do controle de tráfego aéreo brasileiro nos últimos anos, modernizando os Centros de Controle (CINDACTA).

Em abril do ano passado, os controladores de vôo (que exigiam a desmilitarização do setor de controle do tráfego aéreo) deram fim à paralisação e voltaram a seus postos após anúncio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que os amotinados não sofreriam punições. O que não ocorreu. Os envolvidos foram julgados por insubordinação. Nota do Comando da Aeronáutica manifesta o afastamento de "lideranças negativas" e o restabelecimento do "funcionamento integral do sistema, dentro das normas de segurança operacional e sem risco para os usuários".

Porém, Sérgio Marques critica a segurança do sistema e acredita que, estatisticamente, logo acontecerá outro acidente, seja por falha humana, de infra-estrutura ou falha de equipamentos. Ele aponta a necessidade de uma redução do ritmo operacional para se manter a segurança.

- Ninguém trabalha tranqüilo com a ameaça de um outro acidente.

De acordo com o presidente da Febracta, que representa tanto civis como militares, hoje não mais é permitido que os controladores elaborem os relatórios de perigo, registrem relatos nos livros de ocorrência sobre inoperância ou situações de excesso de tráfego.

- Ninguém mais tem coragem de querer falar nada. Todo mundo agora é completamente submisso. Ou seja, se há um problema de segurança, de infra-estrutura, ninguém relata, com medo de represália. (...) Somente os oficiais escrevem nos livros e não permitem que seja adicionado nenhum relato que vá contra a integridade do funcionamento do sistema.

Marques acusa o Comando da Aeronáutica de "maquiar uma falsa sensação de segurança":

- A Aeronáutica, por ser uma instituição militar, ela tem uma prerrogativa de sigilo, mas isso prejudica a segurança. Ela tenta se omitir para não perder o controle sobre o tráfego aéreo, só que não dá mais conta disso. A hierarquia da estrutura militar se sobrepõe às normas e à própria segurança.

Fiscalização externa

No Brasil, a Aeronáutica é a responsável pela formação dos controladores de vôo, pela execução do serviço e por sua fiscalização. Dos cerca de 3.300 controladores de tráfego aéreo que operam em todo o País, aproximadamente 2.700 são militares e 600, civis. A fim de tornar mais seguro o sistema brasileiro de controle aéreo, Sérgio Marques preconiza a necessidade da criação de um órgão de fiscalização externo e transparente.

- O perigo é trabalhar sob a pressão de aumentar o fluxo de vôos. É um risco latente, que as pessoas não vêem, a sociedade não tem acesso. O que é necessário é uma fiscalização externa transparente das operações, isso resolveria 80% do problema.

Novo piso

O ministério do Planejamento divulgou no final do mês de março que o piso salarial dos funcionários do DACTA (Grupo de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) subiu de R$ 1.654,49 em 2002 para R$ 4.855,95 em 2007 - um aumento de 193,50%.

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, contesta os dados. Ele explica que o valor referente a 2002 representa, na verdade, o teto e não o piso salarial de um controlador de vôo civil e declara que nenhum controlador recebe o valor divulgado de R$ 4.855,95. Mas Botelho admite que, de fato, houve um reajuste:

- Hoje, um controlador de vôo, considerado cargo de nível intermediário dentro do DACTA, recebe R$ 3.310 - um aumento de 100%, o qual acompanhou o crescimento do salário mínimo no mesmo período.

Botelho afirma ainda que desde o final de 2007 o ministério do Planejamento suspendeu as negociações com o setor, alegando que a queda da CPMF exigia a elaboração de um novo orçamento. As principais reivindicações do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo são: reestruturação de remuneração, plano de carreira e recontratação de pessoal. O ministério ainda não retomou as negociações.

Fonte: Daniel Milazzo (Terra Magazine) - Fonte: Minton Mansilha (Agência LUZ/Agência Brasil)

Gol cobra indenização por problemas na Varig

A Gol entrou com uma arbitragem internacional contra o fundo americano Matlin Patterson para cobrar uma conta de R$ 160 milhões (US$ 92 milhões). O fundo Matlin, por meio de sua subsidiária Volo Logistics LLC, é sócio da VarigLog, empresa cargueira que vendeu a nova Varig, rebatizada de VRG Linhas Aéreas, para a Gol, em 29 de março do ano passado.

A conta é referente, principalmente, a cobranças que foram feitas à VRG no exterior. São acertos de contas com aeroportos, fornecedores e prestadores de serviço e trabalhadores no exterior, sobretudo na Europa e na Argentina. Quando a Gol assumiu a empresa, precisou liquidar essas dívidas para conseguir operar no exterior.

Segundo fontes próximas ao negócio, o contrato de compra e venda da VRG teria uma cláusula estabelecendo que eventuais ativos e passivos que viessem a ser descobertos após a venda, até um determinado valor, deveriam ser acertados entre as partes. Se fossem descobertos ativos, a Gol deveria pagar para a VarigLog. Se houvesse passivos, a Gol cobraria do vendedor.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Avião da Força Aérea do Peru pega fogo e cai

Cinco membros da Força Aérea Peruana (FAP) escaparam milagrosamente da morte ontem (07), quando o avião Pilatus PC-6B2-H4 Porter em que estavam viajando pegou fogo e precipitou-se sobre Iquitos.

No momento da queda não se imaginava que houvesse sobreviventes.

No entanto, a Força Aérea Peruana posteriormente confirmou que os capitães Lucio Zegarra Alvitez e Javier Velasquez Tejeros, os tenentes Flanklin Bocanegra e Luis Cordova Elias e o técnico Sandy Suri Tejada tiveram apenas ferimentos leves e foram levados para o hospital em Iquitos.

A falha ocorreu ontem, por volta do meio-dia quando o avião realizava um vôo de formação no Aeroporto Francisco Secada Vigñetta, de Iquitos.

A Força Aérea Peruana já iniciou investigação para determinar as razões para o mau funcionamento da aeronave.

Fonte: Cooperativa

Um morto em queda de avião na Flórida

Equipes de resgate trabalham no local da queda

Um avião Zodiac CH-601 mergulhou numa área arborizada na tarde de ontem (07) e pelo menos uma pessoa morreu na colisão.

Testemunhas viram o Zodiac CH-601 descendo do céu e caindo perto da Tavares Road, em Polk City, por volta das 5:15 pm. O nariz do avião mergulhou cerca de três pés abaixo do chão.

A vítima aparenta ser o piloto e os investigadores estão tentando determinar se mais pessoas estavam no avião.

Fonte: TBO.com

Piloto sobrevive a queda de pequeno avião em Utah

Autoridades informaram que um piloto sobreviveu à colisão de um pequeno avião, um um Maule M-7-235C, no sudeste do Utah, perto da fronteira Arizona, ontem (07).

A FAA (Federal Aviation Administration) relatou que o avião que havia decolado de Durango, Colorado, caiu perto de Nokai Dome, uma montanha no Condado de San Juan, em Utah.

O piloto sobreviveu, mas a FAA não tinha outras informações.

Não era imediatamente conhecido se ninguém estava no avião.

Fonte: deseretnews.com

Avião militar cai no Vietnã e cinco pessoas morrem

Autoridades investigam a causa do acidente.
Aeronave de fabricação russa caiu em plantação de arroz.

Restos de um avião militar vietnamita Antonov AN-26 é visto em uma plantação de arroz no subúrbio do distrito de Hanói, no Vietnã, nesta terça-feira (8). A pequena aeronave de fabricação russa caiu nesta terça e as cinco pessoas que estavam nela morrera, de acordo com os militares locais. As autoridades investigam a causa do acidente.

Fonte: G1 - Foto: Chitose Suzuki (AP)

Crise da VarigLog abre novo mercado para a TAM e a Gol

A crise da maior transportadora de cargas aéreas do País, a VarigLog, está dando uma força para os negócios da TAM e da Gol. As duas maiores companhias de vôos regulares de passageiros estão sendo alçadas à condição de importantes competidoras no transporte de cargas.

A TAM Cargo, por exemplo, admite a possibilidade de se tornar uma empresa com frota própria e seu faturamento pode ter encostado no da VarigLog, em 2007. A Gollog, da Gol, por sua vez, teve aumento de 36,4% na sua receita, crescimento bem superior ao da sua atividade principal, que cresceu 12%.

A VarigLog viu seu faturamento desabar pela metade a partir do ano passado. A empresa informa que sua receita em 2007 chegou a R$ 760 milhões. Sua receita mensal girava em torno de R$ 70 milhões, mas a briga entre os sócios engessou o seu fluxo de caixa e gerou uma crise de credibilidade no mercado, que custou uma renda de cerca de R$ 35 milhões.

"É uma tendência natural que a empresa venha no futuro a estudar ter uma frota própria para cargas, mas no longo prazo. Desde 2002, a TAM cresce pelo menos 20% ao ano na área de cargas", afirma o vice-presidente comercial e de marketing da TAM, Wagner Ferreira. Como a companhia geralmente faz a programação de compras de aviões com bastante antecedência, o executivo revela o interesse no recém-lançado cargueiro da Airbus, o A330-200. "Não tem nada encomendado, mas o A330-200 é uma tendência", acrescenta o executivo.

De janeiro a setembro de 2007, a TAM Cargo registrou faturamento de R$ 552 milhões, o que representou um crescimento de 62,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse ganho indica uma média mensal de R$ 61,3 milhões. Caso esse resultado se repita no último trimestre, a TAM Cargo poderá ter um faturamento de R$ 735 milhões, bem próximo ao desempenho da VarigLog no ano passado. Enquanto as concorrentes avançam, a ex-subsidiária da Varig busca no mercado cerca de R$ 60 milhões para equacionar sua operação, que está sob intervenção judicial.

"É óbvio que, se tem um concorrente direto que de certa forma está se enfraquecendo, não é só a TAM que se beneficia, mas todas as outras empresas", diz Ferreira. Só no mercado internacional, a TAM Cargo tem capacidade de transporte de cargas de 440 toneladas por dia, por meio dos porões dos aviões de passageiros, basicamente o A330.

No segundo semestre, a capacidade diária de carga da TAM vai aumentar para 600 toneladas por dia em vôos ao exterior, com a chegada de quatro aviões 777 da Boeing, mais duas unidades do A330. Só em infra-estrutura e um novo sistema de gestão de cargas, a TAM Cargo vai aplicar R$ 30 milhões este ano.

A Gollog também está investindo em um novo sistema para o gerenciamento de cargas tanto da Gol quanto da Varig, empresa adquirida pelo grupo no ano passado. Esse nicho de mercado, segundo o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni, já responde por 4% do faturamento da Gol. No ano passado, a Gollog teve receita de R$ 172 milhões, o correspondente a uma expansão de 35,4% na comparação com igual período do ano anterior.

A partir de maio, Gargioni conta que a Gollog passará a oferecer um novo serviço de entrega expressa de encomendas, a Gollog Express. "O modelo low cost, low fare (custos e tarifas baixas) não considera o transporte de cargas. Nós é que avançamos um pouco", diz Gargioni. Segundo ele, porém, não há planos de montar uma frota própria para atender à demanda de cargas.

A Gollog usa os porões dos aviões da Gol e da Varig para transportar cargas. O principal avião em uso por ambas as companhias é fabricado pela americana Boeing, modelo 737-800. Segundo Gargioni, são 800 vôos diários só no mercado doméstico, considerando a malha aérea das duas empresas.

Fonte: Agência Estado

Empresas colaboram com Receita Federal para criar documento eletrônico para transporte de cargas

A Receita Federal, em parceria com mais de dez empresas do setor de transportes e com as Secretarias Estaduais de Fazenda, pretende desenvolver a forma eletrônica do documento de Conhecimento de Transporte (CT). A idéia é facilitar e baratear o burocracia envolvida no transporte de cargas, inclusive por empresas aéreas.

O Conhecimento de Transporte é um documento padrão, emitido por todos os transportadores de carga antes do início do percurso informando qual o conteúdo do que está sendo transportado. A forma eletrônica do documento, o CT-e, deve ser implementada ainda neste ano, em substituição aos atuais formulários em papel.

Segundo a TAM, uma das empresas envolvidas no projeto, a adoção do CT-e trará maior agilidade e eficiência a suas operações, com a possibilidade de automação em alguns procedimentos hoje realizados manualmente. Hoje, após o desembarque das aeronaves, toda a carga passa por um processo de verificação fiscal e não pode ser entregue antes de cumpridos, manualmente, uma série de procedimentos burocráticos.

A companhia aérea afirma que, com a versão eletrônica, o tempo de processamento da carga será reduzido nos postos fiscais, diminuindo o prazo entre postagem e entrega das cargas.

Na parte dos custos, a empresa estima poder economizar cerca de cinco toneladas em papel por ano com a adoção do CT-e. Atualmente, a TAM emite cerca de 200 mil documentos do tipo por mês, num total de 2,4 milhões por ano.

O processo é importante também para alavancar a estratégia da TAM de desenvolver mais suas receitas obtidas com cargas. O desempenho nas vendas de espaço para transporte nos porões das aeronaves têm ido na contra-mão dos ganhos com passageiros nas operações dentro do país. No ano passado, a receita com passageiros em operações domésticas da TAM caiu 6,4% (para R$ 4,8 bilhões), enquanto o faturamento com transporte de carga cresceu 11,9% (para R$ 360 milhões). Já nas rotas internacionais, enquanto o faturamento com passageiros cresceu 38,5% (para R$ 2,1 bilhões), o ganho com cargas aumentou 153% (para R$ 416 milhões).

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sistema no ar

Para garantir o monitoramento contínuo dos vôos, a unidade de táxi aéreo da TAM criou um ambiente próprio de TI, independente do restante do grupo

Líder nas vendas de aviões e helicópteros para aviação executiva no Brasil, a TAM Táxi Aéreo Marília, que deu origem à TAM, montou uma infra-estrutura de TI própria, independente das outras áreas da companhia. A unidade de táxi aéreo detém a representação no Brasil da Bell Helicopter Company e da fabricante de aviões executivos Cessna. Também é dona do segundo maior centro de serviços da Cessna em todo o mundo, com 9 mil metros quadrados de escritórios e oficinas, localizado em Jundiaí, interior de São Paulo.Nesse hangar, a TAM Táxi Aéreo Marília realiza mensalmente a manutenção de 250 aviões e helicópteros. Possui ainda bases nos aeroportos de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Além da representação de aviões e helicópteros, a empresa aluga 30 aeronaves para vôos executivos no país.

Para controlar essas atividades com segurança e precisão, a Táxi Aéreo Marília resolveu investir, no início de 2006, numa infra-estrutura de tecnologia e telecomunicações própria, separada da TAM Linhas Aéreas, TAM Express e TAM Viagens. As demandas de cada divisão eram bem diferentes. A companhia aérea possui 14 mil funcionários e a unidade de táxi aéreo, 420. “Nossas necessidades não eram prioridade”, diz Reyner Monteiro, gerente de TI da TAM Táxi Aéreo.

Para montar um ambiente de TI próprio, a organização investiu 1,2 milhão de reais em 250 desktops, 22 laptops, 12 servidores Dell, storage e dois data centers, em São Paulo e Jundiaí.

Em software, adquiriu soluções de anti spam Barracuda e antivírus da CA. Da Microsoft foram compradas 270 licenças do Office e o Exchange passou a ser a aplicação de e-mail corporativo. Para backup, a companhia comprou a ferramenta ARCserve, da CA. O ERP escolhido foi o RM Corpore, da Totvs. A infraestrutura de telecomunicações utiliza o link de MPLS da Brasil Telecom, que não demandou investimento inicial. Toda a transição de infraestrutura foi realizada em apenas um mês.

A adoção de um ambiente de TI próprio não foi suficiente para obter a segurança operacional desejada. Para garantir o monitoramento de cerca de 60 vôos diários, a TAM Táxi Aéreo Marília adquiriu, um ano após implantar a nova infra-estrutura, a solução Flexvision, com investimento de 4 mil reais por mês. Segundo Monteiro, a empresa precisava de perfis mais abertos de autorização a informações gerenciais e administrativas acessadas pela web. “Pelo nosso porte, podemos exercer uma política de menor restrição e maior controle dos usuários”, diz Monteiro.

A ferramenta é responsável pelo capacity plan e monitoramento dos links, redes e servidores. Gerencia também a disponibilidade da rede, com suporte à comunicação entre hangares e bases de serviços de apoio e manutenção.

Conexão confiável

Com metade do quadro de funcionários instalada no hangar localizado em Jundiaí, a conexão entre as unidades também era assunto de alta prioridade. “Qualquer interferência ou eventuais problemas com o link precisam ser identificados rapidamente e corrigidos”, afirma Monteiro. Para atender a essa necessidade, a solução faz o mapeamento e controle de todos os componentes da infra-estrutura de TI e telecom, permitindo intervenções imediatas.

Antes da mudança de infra-estrutura, a empresa enfrentava interrupções pequenas de até 10 minutos e lentidões longas, que duravam de um a dois dias. A solução dessa questão era tratada como prioridade, já que a companhia usa um conjunto de software que monitora todos os deslocamentos de aeronaves. “Essas paradas impactavam nesse trabalho, porque tínhamos de fazer o controle manual”, diz Monteiro. Com a modernização, as interrupções e lentidões acabaram, e obteve-se maior controle sobre o comportamento dos links. Agora, é possível analisar a disponibilidade do link de São Paulo para Jundiaí. A empresa também conseguiu aumentar o desempenho da rede, sem precisar recorrer à contratação de novo link, utilizando apenas os resultados dos dados que o sistema aponta. “Seis meses depois que implantamos a ferramenta, cobramos da Brasil Telecom uma multa de SLA não cumprido. Conseguimos 8% de desconto e agora podemos exigir o índice de disponibilidade acertado”, diz Monteiro.

Fonte: O Barriga Verde (SC)

Avião faz pouso de emergência em Bangcoc após suposta tentativa de seqüestro

Um avião da companhia Biman Bangladesh Airlines teve de fazer um pouso de emergência no velho aeroporto internacional de Bangcoc, depois que um homem de 25 anos foi visto segurando uma faca dentro da aeronave.

Segundo o chefe da Autoridade Aeroportuária do país, Chana U-sathaporn, o suposto seqüestrador foi detido.

Homem identificado como Rashid Hassan Ali é preso por policiais tailandeses, ainda dentro de avião, no aeroporto de Bancoc

Ainda não se sabe como o homem conseguiu enganar a segurança e entrar com a faca a bordo do vôo BG042, que partiu de Daca com destino a Kuala Lumpur, e tinha entre 40 e 70 passageiros.

Ao considerar que podia perder o controle da situação, o piloto pediu permissão às 9h30 (23h30 de segunda-feira em Brasília) para aterrissar no aeroporto de Suvarnabhumi, inaugurado em 2006. A torre de controle, porém, indicou que o avião fosse ao de Don Mueang, cerca de 30 km ao norte de Bangcoc.

Desde a entrada em funcionamento do moderno aeroporto de Suvarnabhumi, o de Don Mueang é utilizado apenas pelas companhias aéreas locais de baixo custo.

Fonte: SSIG - Foto: AFP

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Gestor da recuperação da Varig vai para nova companhia aérea

Miguel Dau ficou por 20 anos na Varig, onde foi piloto e chegou à Vice-Presidência.

Ele comandará o processo da certificação da empresa do dono da Jetblue com a Anac.

Gestor do plano de recuperação da Varig, Miguel Dau assumiu no dia 1º de abril o cargo de vice-presidente operacional da nova companhia aérea brasileira, cuja criação foi anunciada no fim de março pelo empresário David Neeleman, o fundador da JetBlue.

A empresa começará a operar vôos domésticos em janeiro de 2009, em São Paulo. A companhia usará aviões da Embraer e anunciará seu nome no próximo dia 5 de maio.

Trajetória

Dau, que esteve na Varig por 20 anos e foi escolhido pelos credores para executar o plano de recuperação judicial da companhia assume a condução do processo de certificação da nova empresa com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e de toda a estruturação da companhia.

Na Varig, ao longo de duas décadas, Miguel Dau foi piloto, diretor de cargas e vice-presidente operacional e técnico, função exercida de 2003 a 2005, quando deixou a companhia, retornando mais tarde a pedido dos credores. Antes disso, foi piloto de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) por dez anos.

Fonte: G1

Guatemala comprará aviões e lanchas brasileiras para combater narcotráfico

O governo da Guatemala vai adquirir seis aviões e 10 lanchas brasileiras para que suas forças de segurança possam combater melhor o tráfico de drogas e o crime organizado, informou nesta segunda-feira o presidente Álvaro Colom.

"As aeronaves têm baixo custo de operação e podem voar a baixa altitude. Serão usadas apenas para patrulhamento. As lanchas rápidas serão enviadas para o pacífico, seis, e as outras quatro para o Atlântico.

A compra foi acertada na visita feita por Colom ao Brasil na semana passada.

Segundo o presidente, o negócio deve ser fechado até o final deste mês, mas ainda depende da aprovação do Congresso guatemalteco e do lançamento de uma licitação.

"Os aviões serão utilizados especialmente na luta contra o narcotráfico e o crime organizado, pois como já disse, o território nacional está totalmente desprotegido. Nos falta equipe para enfrentar o tráfico de drogas em Petén e Izabal", afirmou Colom.

Fonte: AFP