quinta-feira, 10 de abril de 2008

American Airlines cancela mais de 900 vôos nesta quinta


Número de vôos que ficaram em terra desde terça-feira beira os 2.500.

Nenhum dos vôos cancelados tem o Brasil como destino, informou empresa.

A American Airlines anunciou que cancelou 933 vôos nesta quinta-feira (10) enquanto continua a inspecionar a fiação de aeronaves MD-80. Com esses cancelamentos, o número de vôos que ficaram em terra desde terça-feira beira os 2.500.

Os cancelamentos na maior companhia aérea dos Estados Unidos têm causado problemas nos aeroportos mais movimentados do país.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da companhia informou que este tipo de aeronave não faz vôos para o Brasil e, portanto, nenhuma linha brasileira será afetada.

Dallas Forth Worth, o maior entroncamento de vôos da American, teve 269 vôos cancelados nesta quinta-feira. A companhia cancelou também 123 vôos que partiriam do aeroporto de O'Hare, em Chicago.

Mais de 100 mil passageiros foram afetados pelos cancelamentos, estima a companhia aérea.

A American decidiu promover os cancelamentos para ter certeza de que está cumprindo regras de segurança da agência de aviação civil dos EUA, a FAA. A American tem aproximadamente 300 aviões MD-80, que correspondem a cerca de metade de sua frota.

A companhia cancelou mais de 1.000 vôos na quarta-feira e 460 na terça-feira. Há duas semanas, a empresa havia cancelado centenas de vôos pelo mesmo motivo.

Na quarta-feira, a companhia havia informado que espera retomar operações normais até sábado.

As inspeções na frota da American são relativas à ordem da FAA emitida em 2006 para garantir que a fiação no leme direito do MD-80 esteja corretamente instalada e protegida contra curto-circuitos e fogo.

A American Airlines promoveu os trabalhos há duas semanas, mas uma inspeção da FAA encontrou alguns conjuntos de fios que não estavam exatamente protegidos como a regra exige.

Outras companhias que operam MD-80 reinspecionaram seus aviões, mas as repercussões foram menos severas nessas empresas.

Fontes: G1 / Reuters

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