(Foto: Stefan Rousseau/AP)
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Acidente com avião pára principal aeroporto da Inglaterra
A Virgin Atlantic informou que começará um programa de testes usando bio combustível
Como parte do seu comprometimento com o meio ambiente, Richard Branson declarou que iria reinvestir todos os lucros da empresa, dando prioridade à redução das emissões. A Virgin é a primeira empresa que oferece aos seus passageiros a possibilidade de comprar créditos de carbono a bordo.
Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou
Famílias rejeitam praça no local do acidente da TAM
Seis meses após acidente da TAM, 80% das famílias esperam indenização
No dia 17 de julho do ano passado, o Airbus A-320 que aterrissou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 18h48, não conseguiu frear, atravessou a Avenida Washington Luís e chocou-se contra o prédio da TAM Express matando 199 pessoas.
Segundo a companhia aérea, 41 acordos foram concluídos até agora – 30 foram pagos e 11 estão em vias de pagamento. Cerca de 50 famílias que não concordaram com o valor proposto entraram com ações na Justiça dos Estados Unidos.
“É desgastante ouvir quanto vale a vida da sua filha”, afirmou Archelau Xavier, que perdeu Paula, de 24 anos. O engenheiro, vice-presidente da associação de parentes das vítimas, preferiu recorrer à Justiça norte-americana, onde aciona a TAM, a Airbus, as fabricantes do reverso e do freio, além da empresa que faz manutenção das aeronaves da companhia aérea.
De acordo com ele, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e a Secretaria de Direito Econômico discutem com a TAM as bases para a criação de uma câmara de conciliação para agilizar as indenizações e dar amparo às famílias na negociação.
Sem conclusões
As investigações continuam e as causas ainda não são conhecidas. “Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, disse Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC).
Até o momento, não é possível saber se um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso por falha mecânica ou por erro humano. Os peritos não descartam tampouco a possibilidade de a pista de Congonhas ter contribuído para o acidente.
O IC estima que seu laudo seja concluído em maio deste ano. O inquérito da polícia, que reúne 5,4 mil páginas, ouviu 300 pessoas, entre elas 37 pilotos. A previsão é que a apuração seja entregue ao Ministério Público de São Paulo no mês seguinte, quando a instituição poderá decidir se arquiva ou denuncia os supostos responsáveis pelo acidente.
“Tenho um medo terrível que isso termine em nada. Todas as noites, vou dormir pensando que a morte da minha filha não pode ser em vão”, afirmou a professora Ana Silvia Scott, que perdeu Thaís, de 14 anos, sua filha única.
Organizados em uma associação, os parentes pedem justiça. “Eu só quero saber o que ocorreu naquele avião. Depois do que aconteceu, não existe transparência, muitos documentos não são fornecidos. Eu também quero investigar a morte do meu marido”, disse a consultora gastronômica Eliane de Mello.
Mudanças
Na Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que seu relatório final fique pronto entre junho e julho deste ano. Mas, a partir da apuração, o órgão já fez recomendações de segurança de vôo.
O reverso da turbina direita do Airbus da TAM, equipamento que ajuda a aeronave a frear, estava travado na hora do acidente. Três meses após a tragédia, o Cenipa pediu às companhias aéreas que não realizem pousos ou decolagens com o reverso pinado. À TAM, recomendou enfatizar aos pilotos o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante.
O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) restringiu vôos em Congonhas que, até a data do acidente, era o mais movimentado do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduziu o número de pousos e decolagens. Os vôos foram remanejados para outros aeroportos, principalmente, Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
O aeroporto não tem mais escalas e conexões, enquanto os pousos e decolagens, que chegaram 48 por hora antes do acidente, somam hoje 32 movimentos por hora em Congonhas. O uso de táxi aéreo no aeroporto também foi limitado porque a Anac proibiu os chamados slots de oportunidades.A distância máxima dos vôos foi limitada a 1 mil km. Entretanto, durante a alta temporada de verão, o raio foi ampliado para 1,5 mil km até o dia 15 de março.
Fonte: G1
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Avião cai no Havaí e piloto não é encontrado
O avião desapareceu do radar às 5:08 hs. a cerca de 7,2 milhas à sudeste de Lihu'e quando ele estava a cerca de 100 pés acima da água. O correto seria voar a uma altitude de 1500 metros.
Nenhum pedido de socorro foi recebido e o piloto não estava em contato com os controladores de tráfego aéreo durante o voo, disse o porta-voz.
O avião foi equipado com um transmissor de localização, que normalmente é ativado com o impacto da aeronave, mas as autoridades não receberam nenhum sinal, segundo a Guarda Costeira.
Às 8:50 hs., membros da tripulação a bordo de um barco da Guarda Costeira de Kaua'i avistaram destroços do avião sobre uma superfície de 2,5 km no mar. Um avião C-130 da Guarda Costeira confirmou o avistamento dos destroços dois minutos depois. Partes do avião, 15 sacos dos correio e uma balsa salva-vidas inflada foram recuperadas.
As buscas pelo piloto continuam.
Primeiro Kodiak em testes
Fonte: Aerobusiness
Prefeitura inaugura passagem subterrânea para acesso a Congonhas dia 25
O anúncio da inauguração da obra foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em visita ao local. A passagem é resultado de uma parceria entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Prefeitura de São Paulo.
Segundo a administração municipal, o acesso irá melhorar o tráfego de veículos na região do aeroporto. O atual semáforo chega a receber picos de 1.800 veículos por hora no sentido de Congonhas - para embarque e desembarque de passageiros - e 3.600 veículos por hora em direção ao centro.
A passagem tem 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos --com altura estimada em cerca de 5 metros - e 150 metros descobertos. A largura do túnel é de 9,5 metros, com duas pistas no sentido Washington Luís - Congonhas que dará acesso ao estacionamento e ao terminal de passageiros.
'Acidente não tem explicação', diz marido de ferida por hélice
Vítima foi operada por Pitanguy
O empresário contou que sua esposa foi operada na tarde de terça-feira pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy para reconstituir o couro cabeludo, que foi arrancado no acidente. Camila foi transferida para a clínica do cirurgião, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após receber os primeiros socorros no Hospital Codrato de Vilhena, em Angra.
Polícia investiga falta de orientação
O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da 166ª DP (Angra dos Reis), disse na manhã desta quarta-feira que está investigando se houve negligência por parte do piloto ao orientar a jovem na hora de descer do helicóptero.
Fonte: G1
Lufthansa compra aviões antigos para vôos nostálgicos
O trabalho solicitado aos especialistas americanos, assessorados por um ex-engenheiro alemão que conhece bem o "Super Star Constellation" não será simples. Reconstruir nos mínimos detalhes um avião de época capaz de voar utilizando os componentes das três aeronaves a disposição.
Conhecido pelo apelido de "Connie", o Lockheed Constellation era um quadrimotor com hélices construído na Califórnia pela empresa norte-americana homônima entre 1943 e 1958. Este modelo, célebre nas décadas de 50 e 60, foi o avião oficial do presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower, utilizado não apenas no setor civil, mas também com objetivos militares, quando participou da Operação "Ponte Aérea de Berlim", que este ano completa 60 anos.
Airbus quer entregar 470 aviões este ano
Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.
Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.
O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.
Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".
Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.
A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.
O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.
De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.
Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.
Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.
A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.
Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.
Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.
A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.
A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.
A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE
Boeing supera Airbus pelo segundo ano consecutivo
Nunca na história da aeronáutica os dois gigantes haviam registrado tal demanda, totalizando 2.754 pedidos concretos.
A Airbus superou seu recorde de 1.055 pedidos concretos, de 2005, e a Boeing o de 2006, com 1.044 pedidos. Os pedidos antes da confirmação à Airbus em 2007 chegaram a 1.458 aeronaves, antes dos cancelamentos.
Embraer: FAB recebe dois aviões modelo Ipanema
De acordo com a Embraer, o Ipanema tem 37 anos de produção ininterrupta e mais de um mil unidades entregues, podendo ainda ser utilizado em combate a incêndios, reboque de planadores, entre outras aplicações.
Conforme a empresa, a aeronave é a primeira produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar a álcool.
Infraero responde pesquisa que coloca aeroportos brasileiros entre piores
A Infraero informar ainda que "administra 67 aeroportos e que pode e deve ser avaliada pelas atividades e serviços que ela desenvolve e oferece no que diz respeito à infra-estrutura aeroportuária, salas de embarque; acoplagem e desacoplagem de pontes de embarque; esteiras de bagagem, saguões e áreas de inspeção de bagagens (raios-X); pátios, pistas; entre outros".
Fonte: G1
Aeroportos do Brasil estão entre os piores em pontualidade, diz Forbes
Aeroporto do Rio não foi relacionado por não entrar no critério da revista.
Aeroporto Internacional de Brasilia - Foto: Mauricio Lima (AFP/Getty Images)
Em primeiro lugar desse ranking, o que representa o último em termos de pontualidade, é ocupado pelo Aeroporto Internacional de Brasília, onde em 2007 menos de 27% dos vôos saíram na hora prevista e o atraso em média foi de 52 minutos. A Infraero se defendeu e comentou a pesquisa (leia acima).
Calcula-se que no ano passado utilizaram esse aeroporto pelo menos dez milhões de passageiros, ainda conforme a Forbes, que assegura que os terminais aéreos do país são os que acumularam os piores históricos com relação à pontualidade.
Com a ‘medalha de bronze’, aparece o aeroporto de Cumbica, de Guarulhos (SP), onde 41% dos vôos saíram na hora prevista. O de Congonhas, na capital paulista, ficou com índice de 43% e aparece em quarto lugar.
A Forbes diz ainda que o aeroporto Antonio Carlos Tom Jobim (Galeão), no Rio, também entraria na lista com uma porcentagem parecida com a dos aeroportos de São Paulo, mas não está na relação porque “não entrou no nosso critério por causa de seu tamanho relativamente pequeno”, ainda conforme a publicação americana.
“Nós consideramos apenas os aeroportos que tiveram no mínimo 10 milhões de passageiros em 2006, de acordo com o Conselho Internacional de Aeroportos (os dados de 2007 ainda não foram liberados)”, diz a reportagem. Para as estatísticas de chegada e saída, a Forbes diz ter usado os dados do site da FlightStats.
A ‘prata’ ficou com o Aeroporto Internacional de Pequim, o segundo mais popular da China e de onde apenas saíram de forma pontual 33% dos vôos em 2007, a apenas um ano da realização na cidade dos Jogos Olímpicos.
Completam o ranking da Forbes o Aeroporto Internacional do Cairo, o segundo mais freqüentado da África, com percentagem de pontualidade em decolagens de 47%, e o Charles de Gaulle, de Paris, com 50%.
A publicação americana também divulgou uma lista dos aeroportos que mais atraso acumularam nas chegadas de vôos em 2007.
Congonhas foi o pior entre os brasileiros aparecendo em terceiro lugar com 54% dos vôos de chegada na hora prevista.
Os líderes são o Aeroporto Internacional Chhatrapati Shivaji, de Mumbai, com pontualidade de 44%, e o Aeroporto Internacional Indira Gandhi, de Délhi, com 45%. Completam a lista os nova-iorquinos de La Guardia, com pontualidade de 58%, e Internacional de Newark, com 58%.
Com estes dados, não foi à toa que a Forbes começou assim a reportagem sobre os aeroportos mundiais (em inglês): “Se você está esperando sentado o seu avião em Chicago, Londres ou Ásia, mantenha a esperança. As coisas poderiam estar muito pior. Você poderia estar no Brasil.”
Fonte: G1 / EFE
Hélice arranca couro cabeludo de turista no Rio
Ela teve parte do couro cabeludo arrancada. Camila, foi levada para o Hospital Codrato de Vilhena, em Angras dos Reis. Não há informações sobre o estado de saúde dela.
Aeromoças chinesas recebem aulas de drinks
As aulas vão desde o preparo de coquetéis para os viajantes até como reagir aos pedidos feitos por eles. O penteado adotado pelas moças e a distância com que elas devem interagir com os passageiros também são itens que estão na cartilha.
Os principais critérios para a seleção das mulheres foram a aparência e a fluência no inglês.
Anac terá fiscais em aviões para reduzir atrasos
Segundo a Anac, quatro companhias aéreas terão seus vôos incluídos na fiscalização extraordinária. Foram selecionadas as empresas com mais de 1% de participação no mercado doméstico brasileiro: TAM, Gol, Varig e Ocean Air.
Em terra, os fiscais da Anac atuarão junto às oficinas de manutenção das empresas, na operação de embarque de passageiros e na movimentação de aeronaves no pátio dos aeroportos. Além disso, inspetores de aeronavegabilidade e de operações da Anac acompanharão vôos das quatro companhias, dentro da cabine dos aviões.
Os vôos serão inspecionados por amostragem, sem conhecimento prévio da empresa aérea. A companhia mais fiscalizada será a Ocean Air, devido a seu alto índice de atrasos e cancelamentos de vôos. Em dezembro de 2007, de acordo com dados da Anac, a Ocean Air teve o pior índice de pontualidade entre as quatro maiores companhias aéreas do País.
Durante a Operação Hora Certa, pelo menos 40% da frota da Ocean Air terão inspetores da Anac a bordo. Para as empresas TAM, Gol e Varig, o número de aeronaves com inspetores acompanhando os vôos será de no mínimo 20%. A operação começa nos próximos dias, segundo a agência.
Fonte: Terra
Rio: secretaria divulga avião de traficante errado
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou uma nota em que informa que o avião apresentado nesta quarta-feira era do traficante Gustavo Duran Bautista e não do traficante Juan Carlos Ramirez Abadia.
Ambos foram presos na mesma época pela Polícia Federal de São Paulo. "Houve uma confusão de nomes por conta de investigações que buscam provar a ligação entre os dois traficantes. A Secretaria pede desculpas pelo engano", diz a nota.
Veja a notícia anterior abaixo.
Fonte: Terra
Avião de Abadia será usado para combater crime no Rio
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, vai receber hoje o avião modelo P-31 Navajo que pertenceu ao traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadia, preso em agosto, em São Paulo. De acordo com a secretaria, o governo estadual conseguiu na Justiça a autorização para utilizar a aeronave no combate à violência no Estado, principalmente na transferência de bandidos do Rio que forem detidos em outros Estados.
O avião, avaliado em R$ 400 mil, ficará com o governo fluminense pelo menos até o fim do processo contra o criminoso. O P-31 pode carregar até seis passageiros e dois tripulantes, atinge velocidade máxima de 399 km/h e altitude de quase 5,5 quilômetros (26,3 mil pés). A aeronave tem cerca de dez metros de comprimento e quatro metros de altura. A autonomia de vôo é de 5 horas e 30 minutos.
Fonte: A Tarde
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Polícia quer saber quem liberou pista de Congonhas após reforma
Depoimentos ainda devem ser colhidos em Porto Alegre, Rio e Brasília.
Radiografia
Os investigadores também aguardam 23 minutos de gravações de conversas da cabine dos pilotos. "Já requisitamos esses dados à Aeronáutica e acredito que eles devem vir nos próximos dias", afirmou o promotor de justiça Mário Luiz Sarrubo.
Fonte: G1
Investigações sobre avião da TAM
Ferro queimado, retorcido. Engrenagens desalinhadas. Pela primeira vez, as imagens do que sobrou das manetes, do comando de aceleração do Airbus 320, da Tam, que caiu em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, e matou 199 pessoas.
É no resto de peça que os peritos tentam descobrir se o avião caiu por erro humano ou falha mecânica. A caixa preta mostrou que um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso. Isso não significa que a manete ficou em aceleração, dizem os investigadores.
Eles lembram que há uma articulação mecânica de transmissão de dados entre as manetes e a caixa de aceleração e ela pode ter tido algum problema. Com isso, o motor teria permanecido em alta rotação e a caixa de dados registrado isso.
Seis meses depois, o instituto de criminalística apresentou à Polícia Civil, ao Ministério Público e aos parentes das vítimas o que foi investigado até agora.
"O que me intrigou ainda é a questão de posição de manetes, que se fala muito. Posição de manete errada, posição de manete certa e até agora não existe um laudo conclusivo para dizer se os manetes estão ou não na posição correta", criticou o presidente da Associação dos Parentes das Vítimas, Dario Scotch.
"É apenas uma prévia desse laudo. Então, não dá para dizer que hoje temos definido uma responsabilidade", disse o delegado Antônio Carlos Barbosa.
As autoridades de São Paulo querem concluir as investigações antes que a tragédia complete um ano. O instituto de criminalística afirmou que pretende divulgar os laudos com as causas do acidente em maio, para um mês depois a Polícia Civil concluir o inquérito.
Aí sim o Ministério Público do estado vai decidir se arquiva ou denuncia os supostos culpados pelo maior acidente da aviação comercial brasileira.
Veja imagens dos manetes do avião acidentado da TAM
Em 17 de julho de 2007, a aeronave chocou-se contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo, causando a morte de 199 pessoas, que estavam a bordo e no solo. O acidente é o maior da aviação no país.
Causas desconhecidas
Quase seis meses após o acidente do vôo JJ 3054 da TAM, as investigações do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC) e do Ministério Público de São Paulo permanecem sem conclusões. "Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, afirmou o engenheiro mecânico Antônio Nogueira, perito do IC.
Fonte: G1
O incrível Aeroporto de Lukla no Everest
O aeroporto de Lukla chama a atenção por estar localizado a mais de 9.000 pés e ser o aeroporto mais próximo do Monte Everest, servindo de ponto de partida para muitos alpinistas.
Fontes: YouTube / Site Desastres Aéreos
Sonda americana faz vôo rasante sobre o planeta Mercúrio
Segundo cientistas, objetivos da manobra foram 100% atingidos.
Imagem do planeta Mercúrio obtida durante a aproximação da sonda americana Messenger (Foto: Nasa)
A sonda americana Messenger concluiu nesta segunda-feira (14) o primeiro sobrevôo rasante sobre o planeta Mercúrio. Outras manobras parecidas ainda serão feitas, até que a sonda entre em órbita daquele mundo, em 2011. Com o sucesso parcial, a espaçonave já se tornou o segundo veículo na história a sobrevoar o planeta.
Os cientistas estão agora analisando os dados científicos coletados durante o sobrevôo, assim como as imagens enviadas à Terra.
Fonte: G1 Ciência
50 famílias de vítimas do acidente da TAM pedem indenização nos EUA
Assédio
O presidente da associação, Dario Scott, diz que até hoje, quase seis meses após o acidente, os parentes das vítimas são assediados por grande escritórios norte-americanos. “Alguns nos procuram camuflados de advogados brasileiros”, relata.
Fonte: G1
TAM: atraso de documentos prejudica inquérito
O presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do acidente, Dario Scott, afirma que o atraso na entrega dos documentos por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero (estatal que administra os aeroportos) e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é antiética.
"Até hoje não se sabe ao certo quem liberou a pista do aeroporto de Congonhas após as obras", criticou. Ele afirma que a Anac ainda não informou aos titulares do inquérito se a norma que proibia o pouso de aviões com o reverso pinado em Congonhas estava em vigor na época do acidente, e acusa o Cenipa de ter suprimido 23 minutos da transcrição da caixa preta do vôo A320.
O delegado responsável pelo inquérito, Antônio Carlos Barbosa, confirma a supressão deste trecho das gravações, porém afirma que a maior negligência na prestação de informações por parte do Cenipa é no fornecimento das atas de reuniões de autoridades da Aeronáutica sobre as condições da pista de Congonhas. "Solicitamos em outubro os relatórios destas reuniões desde 2006, já que os problemas de Congonhas vêm desde bem antes da reforma da pista, mas nada foi entregue ainda", disse.
Segundo ele, a principal pergunta que paira sobre as investigações policiais é quem teria autorizado o uso da pista do aeroporto sem as ranhuras para aumentar o atrito da pista. "A Infraero afirma que são os controladores de vôo que liberam a pista, mas sabemos que não funciona assim.
O perito do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, Antonio Nogueira, responsável pelo laudo, afirma que ainda não há conclusão sobre a importância da pista no acidente. "Não descartamos a possibilidade de falha da tripulação", disse.
Segundo o delegado Barbosa, 37 pilotos foram ouvidos pela polícia e todos descreveram as dificuldades de pousar em Congonhas, principalmente em dia de chuva. "Eles descrevem a pista como um sabão", afirma o delegado.
A ex-diretora da Anac, Denise Abreu, adiou pela terceira vez o comparecimento à delegacia para prestar esclarecimentos. Ela agora solicita ser ouvida em Brasília.
Manete
Uma das imagens mostradas na tarde de hoje no 27° Distrito Policial foi a da manete do avião.
"Ainda não temos certeza se a manete deixou de ser puxada pelo piloto ou se, mesmo puxada, o mecanismo não respondeu", afirmou Scott.
Antes de um ano de acidente
Nogueira afirma que o laudo deve ser concluído até maio e Barbosa prevê que as investigações terminem um mês depois, em junho.
Fonte: Terra
Boeing deve atrasar concorrente do avião gigante, diz jornal
Fonte: Invertia
Linhas aéreas cooperam para melhorar salas de espera
"As pessoas que sentam na dianteira do avião são as que geram a margem de lucro", disse Henry Harteveldt, principal analista de viagens na Forrester Research, um grupo de consultoria sediado em Cambridge, Massachusetts.
Este ano, mais linhas aéreas estarão combinando recursos para construir salas de espera conjuntas que oferecerão a alguns passageiros mais privilégios e conforto nos grandes aeroportos internacionais, e alguma economia de custos para as empresas.
A rede Star Alliance, que inclui a United Airlines, Lufthansa e Singapore Airlines, opera salas de espera compartilhadas em Zurique e Nagoya, Japão. Duas outras serão inauguradas em 2008, no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, perto de Paris, e no aeroporto londrino de Heathrow.
No Aeroporto Internacional de Los Angeles, as três alianças entre linhas aéreas - Star Alliance, Oneworld (American Airlines, British Airways e Qantas Airways) e SkyTeam (Delta, Northwest, KLM, Air France e Alitalia) criaram salas de espera compartilhadas no Terminal Internacional Tom Bradley, no último ano. Um espaço que antes abrigava 16 pequenas salas de espera operadas por linhas aéreas individuais agora oferece quatro salões - um para cada aliança, e o quarto para os passageiros de linhas aéreas não afiliadas.
"O conceito das salas de espera das alianças aéreas no terminal Bradley foi estimulado pelos dirigentes do aeroporto, a fim de criar espaço de espera suficiente para todos", diz Steve Clark, vice-presidente sênior de serviço ao consumidor nas Américas da British Airways.
Ainda que as linhas aéreas que integram a Oneworld tenham desenvolvido salas de espera conjuntas entre algumas companhias em certas cidades, o aeroporto de Los Angeles abriga a primeira sala de espera conjunta criada do zero. O espaço é compartilhado por British Airways, Qantas, Cathay Pacific, LAN Airlines e Japan Airlines, e serve a passageiros de primeira classe e classe executiva e a passageiros de alta milhagem nas linhas aéreas participantes. A StarAlliance e a SkyTeam oferecem acesso semelhante aos passageiros de alta milhagem na classe econômica.
A sala de espera combinada de 1,35 mil metros quadrados é quatro vezes maior que o espaço anteriormente reservado à espera no terminal. Os passageiros desembarcam do elevador diretamente na sala de espera, por um saguão pavimentado com lajotas cor de areia. Do lado oposto, uma grande tela de vídeo exibe nuvens em movimento e outras cenas externas.
"Os viajantes são cada vez mais sofisticados" em suas sensibilidades de design, disse Harteveldt. "A sala de espera estende essa sofisticação até o momento do embarque".
Em uma noite recente, Brian Crawford-Greene, do Michigan, estava de passagem pelo aeroporto internacional de Los Angeles, a caminho de uma estadia de quatro meses na Austrália. Ele estava aproveitando a sala de espera da Oneworld para relaxar entre vôos.
"Da última vez que estive aqui, a Qantas tinha uma salinha de espera apertada, horrível", afirma. Ele estava acordado e em trânsito desde as 3h. Depois de um chuveiro, e portando um uísque em uma mão e um livro na outra, sua opinião sobre a sala de espera era "excelente", ainda que dissesse que "algumas tomadas a mais ajudariam".
Oferecer chuveiros aos passageiros é um dos benefícios tangíveis que podem surgir de compartilhar salas de espera com parceiros em uma aliança. Em um dia ocupado, até 500 passageiros usarão os nove chuveiros instalados na sala de espera da Oneworld, de acordo com Margita Sherer, a gerente de atendimento da Qantas no aeroporto de Los Angeles.
"Na maior parte dos mercados, é preciso maximizar o número de assentos", diz Clark. "Não temos espaço para instalar chuveiros".
A British Airways está testando uma nova sala de espera, em Bruxelas (Bélgica) e Filadélfia, que substituirá o espaço mais aberto de suas salas atuais por um jeito de clube de campo, com painéis de madeira revestindo as paredes.
Mas a empresa opta por salas de espera compartilhadas sempre que as condições assim determinam. "As instalações conjuntas funcionam em locais nos quais, caso você não aja assim, sofrerá sérias limitações", disse Clark. "Preferimos ter conceitos próprios de marca, se possível".
A SkyTeam está estudando oportunidades de criar salas de espera compartilhadas nos núcleos de rotas de suas empresas componentes em todo o mundo, disse Giorgio Callegari, vice-presidente de alianças e desenvolvimento de negócios da Alitalia. Além do aeroporto de Los Angeles, a empresa opera sala de espera compartilhada em Narita, Japão. Também está desenvolvendo um projeto do tipo em Heathrow, Londres, com inauguração prevista para este ano.
A SkyTeam está estudando abrir salas de espera compartilhadas em Madri, Barcelona e Moscou, aeroportos em que alguns de seus membros têm grandes operações.
Dado o potencial de receita que os clientes de elite representam, as linhas aéreas individuais continuarão também expandir e acrescentar recursos às suas salas de espera, dizem os especialistas. "As linhas aéreas compreendem, sabiamente, que as salas de espera também são componente essencial da experiência de marca", disse Harteveldt.
Fonte: James Gilden (The New York Times)
Missão do "Atlantis" para instalação de módulo europeu sofre novo adiamento
Na semana passada, a agência espacial americana tinha informado que a nave partiria no dia 24 deste mês, após três adiamentos desde dezembro, quando os engenheiros alertaram para falhas nos sensores do tanque de combustível externo.
Atirados de avião em MS corpos de suspeitos de tráfico
Eles são o piloto Manuel dos Santos Garcia e Conrado Rubens Escurra Rojas. Os dois tinham ligações com o tráfico de drogas, segundo a Polícia Nacional. Rojas era acusado de ter executado, a tiros, o policial civil Alberico de Moura Cavalcante em Ponta Porã (MS). O crime ocorreu em 2005 e ele era réu do processo.
De acordo com as autoridades paraguaias, a polícia foi acionada por funcionários de uma fazenda no Paraguai que viram uma aeronave despejar, durante um rasante, os dois sacos plásticos. Os peões alertaram à polícia temendo que se tratasse de um carregamento de drogas.
Quando os policiais chegaram ao local encontraram os corpos carbonizados. No registro que fez sobre o caso, a polícia paraguaia afirma que Garcia e Rojas teriam morrido na semana passada em um acidente aéreo na Bolívia envolvendo uma aeronave carregada de cocaína. Segundo a polícia, os dois corpos teriam sido despejados no Paraguai pela própria quadrilha.
Segundo as autoridades paraguaias, Garcia e Rojas teriam ligações com o traficante Nilton Antunes Veron, preso no Paraguai em janeiro de 2005 com 100 quilos de cocaína. Extraditado para o Brasil, Veron é acusado de ter encomendado a morte do juiz federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande. As ameaças foram feitas em 2004 e, ainda hoje, o juiz federal circula sob forte escolta da Polícia Federal.
Fonte: Terra
Ausência de Denise Abreu a depoimento provoca protesto em SP
Acidente que matou 199 pessoas completa seis meses no dia 17 de janeiro.
A defesa da ex-diretora pede que ela seja ouvida pela polícia em Brasília, onde ela reside atualmente. “Ela tem tanta vontade de depor quanto todos os interessados no final desse inquérito”, disse o advogado Roberto Podval. Para ele, os adiamentos das oitivas não atrapalham o andamento das investigações, já que o laudo sobre as causas do acidente ainda não foi concluído.
Seis meses após o acidente, os familiares também querem ter acesso à transcrição de 23 minutos de gravações da caixa preta do Airbus. “A Aeronáutica diz que não é relevante. Eu perdi minha filha única, de 14 anos, e acho relevante”, afirmou Dario Scott.
Fonte: G1
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
"Companhias serão punidas por atraso e cancelamento de vôos"
ELIANE CANTANHÊDE
FOLHA - Seu antecessor, Milton Zuanazzi, demorou muito para largar o osso?
FOLHA - A diretoria anterior era acusada de politização e apadrinhamento. Qual o perfil da nova?
FOLHA - E a sra.? A sra. também não é do ramo.
FOLHA - Por que a operação deu certo no pico do final do ano, se continuam os mesmos aeroportos, as mesmas pistas, as mesmas companhias e os mesmos controladores? O que, afinal, gerava o caos de antes?
FOLHA - Como dizer a quem enfrentou o caos que foi só a Anac fazer um ajuste na malha para tudo voltar a funcionar?
FOLHA - Com a queda do Learjet no Campo de Marte, descobriu-se que há 12 mil jatinhos e helicópteros voando aparentemente sem controle. E o risco?
FOLHA - Aviões de segunda mão comprados no exterior não operam no Brasil com características desconhecidas da manutenção?
FOLHA - A TAM já opera Fokker-100, que já tem uma imagem ruim por causa da queda em Congonhas.
FOLHA - De zero a dez, que nota a senhora dá ao setor, agora que está dentro do sistema?
FOLHA - Como compatibilizar o expressivo aumento da demanda com uma infra-estrutura praticamente estável?
FOLHA - O terceiro aeroporto?
FOLHA - Com a área econômica cortando gastos e investimentos pós-CPMF, o projeto tem alguma chance? E o plano B?
FOLHA - No estudo que o presidente vai analisar, qual o melhor custo-benefício, o terceiro aeroporto ou investir no acesso a Viracopos?
FOLHA - Do metrô?
FOLHA - Isso tudo, somado, não é um quebra-galho que só adia a solução real, que é o terceiro aeroporto?
FOLHA - Ou seja, vai ter uma solução emergencial e uma definitiva, o terceiro aeroporto?
FOLHA - O Galeão opera com ociosidade. Não seria uma boa opção para desafogar São Paulo dos vôos internacionais?
FOLHA - A sra. teme o duopólio de Gol e TAM?
SOLANGE - O duopólio competitivo não é nenhum ônus para a sociedade. Desde que as duas ocupam quase 90% do mercado, a gente tem visto uma concorrência grande de preços e de qualidade de serviços. A Gol trouxe um conceito de "low cost" [baixo custo] que deu uma dinâmica muito maior para o mercado. Temos concorrência no mercado doméstico, que é completamente livre, só que no internacional ainda não.
FOLHA - Quando a BRA quebrou, a Ocean Air rapidamente se ofereceu para ocupar esse espaço e ser uma das três grandes. Ela tem fôlego para isso?
FOLHA - A tendência, então, é manter o duopólio?
FOLHA - Ampliando o limite do capital estrangeiro das empresas, por exemplo? Para quanto?
FOLHA - Com 100%, as companhias brasileiras sobrevivem?
FOLHA - E o "céu aberto" para as estrangeiras no Brasil, que era tabu para os militares?
FOLHA - Uma das coisas que entopem os aeroportos é o excesso de segurança nos vôos domésticos, mas o 11 de Setembro não foi aqui. Pode amenizar?
FOLHA - Vai ter mudança no valor ou na aplicação das multas por atrasos e cancelamentos?
FOLHA - E o "overbooking"?
FOLHA - As empresas são concessões públicas. Como o Estado pode exigir ou estimular que assumam o chamado "osso" da aviação, os vôos necessários e não rentáveis?
FOLHA - É bom para o Brasil?
FOLHA - Como explicar quase 9.000 passagens aéreas de graça para a Anac só em 2007? Há abuso?