Foto ilustrativa
Dados do Centro de Prevenção de Acidentes, que realiza levantamento de informações aeroportuárias de todo o Brasil, já registrou este ano ao menos três acidentes entre aviões e aves de pequeno porte no aeroporto internacional Marechal Rondon. Os casos impõe o alerta permanente na área. Durante todo o ano de 2008 ocorreram oito acidentes envolvendo aves.
Para o encarregado de Preservação e Emergência do Marechal Rondon, Odenir Sales Rodrigues, os números não são considerados alarmantes. Mas quem trafega pela Avenida da FEB, que fica no entorno do aeroporto, observa que há um número considerável de aves na região, especialmente na cabeceira da pista, num alerta de perigo nos ares.
De acordo com o encarregado, um acidente de grandes proporções decorre de uma associação de fatores como a velocidade da aeronave, as condições do trecho da colisão e o tamanho da ave. “Como são aves de pequeno porte, o risco de acidente grave é praticamente nulo aqui”, ameniza Odenir. No entanto, pondera, a preocupação para evitar colisões é uma constante. Por isso, explica o encarregado, há um trabalho de monitoramento preventivo de colisões aéreas, que é feito por meio do Plano de Gerenciamento de Perigo da Fauna (PGPF).
O encarregado afirma que para amenizar as colisões, o PGPF conta com diretrizes como o corte de grama acima de 15 centímetros no entorno do aeroporto, limpeza e drenagem de valas existentes nas proximidades do Marechal Rondon e o monitoramento num raio de 20 quilômetros. Além disso, destaca Odenir, uma equipe técnica composta por biólogo e fiscais de pátio e de segurança realiza vistorias no mesmo raio em que é feito o monitoramento pelo menos duas vezes ao ano.
O objetivo, salienta, é detectar alguma plantação indevida ou depósito de lixo clandestino. A última vistoria foi realizada no final de 2008. Segundo Odenir, nenhum atrativo para as aves foi identificado. “O nosso trabalho também conta com o apoio da população, que pode realizar denúncias pelo telefone (65) 3614-2509. Já recebemos algumas, mas nada foi confirmado”.
Atuante na área da aviação há 22 anos, o comandante Marcius Francisco Julio afirma que as colisões entre aves e aeronaves são freqüentes. Ele mesmo já sofreu um acidente no momento da decolagem. “Naquele dia foi um urubu que bateu no pára-brisa e trincou o vidro. Mas as aves mais comuns são a coruja e o quero-quero”, afirma o comandante.
Segundo o comandante, a orientação repassada aos pilotos, co-pilotos e comandantes de voos é estar sempre atento para avistar esses animais e, quando perceber a presença de um, procurar elevar ou curvar o avião e repassar as coordenadas do incidente à torre. “Ao notar a possibilidade de uma colisão, a ave tende a fechar as asas e mergulhar, como se estivesse em queda livre. Quando o piloto curva ou eleva o avião, ele reduz as chances de colisão”, explica.
Fonte: Dana Campos (Diário de Cuiabá)
Para o encarregado de Preservação e Emergência do Marechal Rondon, Odenir Sales Rodrigues, os números não são considerados alarmantes. Mas quem trafega pela Avenida da FEB, que fica no entorno do aeroporto, observa que há um número considerável de aves na região, especialmente na cabeceira da pista, num alerta de perigo nos ares.
De acordo com o encarregado, um acidente de grandes proporções decorre de uma associação de fatores como a velocidade da aeronave, as condições do trecho da colisão e o tamanho da ave. “Como são aves de pequeno porte, o risco de acidente grave é praticamente nulo aqui”, ameniza Odenir. No entanto, pondera, a preocupação para evitar colisões é uma constante. Por isso, explica o encarregado, há um trabalho de monitoramento preventivo de colisões aéreas, que é feito por meio do Plano de Gerenciamento de Perigo da Fauna (PGPF).
O encarregado afirma que para amenizar as colisões, o PGPF conta com diretrizes como o corte de grama acima de 15 centímetros no entorno do aeroporto, limpeza e drenagem de valas existentes nas proximidades do Marechal Rondon e o monitoramento num raio de 20 quilômetros. Além disso, destaca Odenir, uma equipe técnica composta por biólogo e fiscais de pátio e de segurança realiza vistorias no mesmo raio em que é feito o monitoramento pelo menos duas vezes ao ano.
O objetivo, salienta, é detectar alguma plantação indevida ou depósito de lixo clandestino. A última vistoria foi realizada no final de 2008. Segundo Odenir, nenhum atrativo para as aves foi identificado. “O nosso trabalho também conta com o apoio da população, que pode realizar denúncias pelo telefone (65) 3614-2509. Já recebemos algumas, mas nada foi confirmado”.
Atuante na área da aviação há 22 anos, o comandante Marcius Francisco Julio afirma que as colisões entre aves e aeronaves são freqüentes. Ele mesmo já sofreu um acidente no momento da decolagem. “Naquele dia foi um urubu que bateu no pára-brisa e trincou o vidro. Mas as aves mais comuns são a coruja e o quero-quero”, afirma o comandante.
Segundo o comandante, a orientação repassada aos pilotos, co-pilotos e comandantes de voos é estar sempre atento para avistar esses animais e, quando perceber a presença de um, procurar elevar ou curvar o avião e repassar as coordenadas do incidente à torre. “Ao notar a possibilidade de uma colisão, a ave tende a fechar as asas e mergulhar, como se estivesse em queda livre. Quando o piloto curva ou eleva o avião, ele reduz as chances de colisão”, explica.
Fonte: Dana Campos (Diário de Cuiabá)
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