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Avião de pequeno porte fazia transporte de documentos bancários.
Equipamento caiu quando se preparava para pousar, em Lençóis.
Duas pessoas morreram em um acidente aéreo na manhã desta segunda-feira (31), em Lençóis (BA). Um avião de pequeno porte caiu quando se preparava para pousar. A aeronave viajava de Salvador a Barreiras, e iria fazer uma escala em Lençóis.
Louriel Navarro, 60 anos e Brunco Cardoso, 27, não resistiram ao choque da aeronave turboélice E821 Carajá prefixo PT-VCI e morreram na hora.
O avião fazia o transporte de documentos de compensação de um banco.
Segundo o comandante aviador Álvaro Guimarães, diretor de operações da Abaeté Taxi Aéreo - empresa proprietária do avião -, as causas do acidente ainda são desconhecidas. Apesar disso, testemunhas afirmam que chovia bastante e havia muita neblina no local, no momento da colisão que se deu por volta das 6h42.
Os agentes do Departamento de Polícia Técnica só chegaram às 11h30, no lugar do acidente. A demora se deu por conta do dificil acesso à região - que é cercada de mata fechada. Após a perícia, os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal e depois transferidos para Salvador.
De acordo com Álvaro Guimarães, a aeronave se encontrava em perfeitas condições para operar normalmente. "O avião era seguro e os nossos pilotos, bastante experientes. O comandante Navarro tinha mais de 30 anos de carreira e cerca de 25 mil horas de vôo".
Com 20 anos de empresa, Louriel Navarro era casado e pai de quatro filhos. Bruno Cardoso, que estava na Abaeté Taxi Aéreo há um ano, deixa a mulher e uma filha.
O caso será investigado pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica. "A estimativa é que a divisão divulgue um laudo preliminar em 30 dias e outro definitivo em 90", informa Guimarães.
Aviões da Força Aérea soltaram fumaças com as cores do país.
Show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea Italiana.
Aviões da Força Aérea Italiana fazem performance no céu de Florença, nesta segunda-feira (31) (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Aviões soltam fumaça durante performance. O show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea e a visita do presidente italiano, Giorgio Napolitano, à região (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Um ano depois de promover uma paralisação dentro dos Cindactas, os controladores continuam reclamando dos mesmos problemas que os levaram a parar os céus do Brasil em 30 de março de 2007.
No ano passado, quando promoveram um motim nas salas de controle de tráfego aéreo, eles reclamavam dos baixos salários, dos equipamentos deficientes, das falhas nos radares e da estrutura militar à que estão submissos.
Desde então poucas mudanças foram promovidas pelo governo. Os salários dos controladores continuam baixos, a ponto da maioria deles utilizar o tempo livre para fazer cursinhos para concursos públicos de outras áreas federais.
Os equipamentos foram substituídos em alguns Cindactas, mas o sistema de radares continua o mesmo. E a estrutura militar ainda se mantém, e nos últimos meses recrudesceu seus procedimentos para evitar novas rebeliões nas salas de controle.
A paralisação daquele dia teve efeitos sobre o sistema de tráfego aéreo por vários dias. Passageiros em todos os aeroportos do País sofreram com atrasos superiores a três horas.
A relação entre os controladores e seus superiores ficou ainda mais azedada nessa semana quando a Federação Brasileira das Associações dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) contra o comando da Aeronáutica, acusando os comandantes dos Cindactas e o comandante da Força, brigadeiro Juniti Saito, de omissão e abandono de posto.
A Febracta alega que eles devem ser punidos porque, no dia 30 de março do ano passado, abandonaram as salas de controle quando os seus comandados anunciaram o motim.
A ação faz parte de uma estratégia de contra-ataque dos controladores ao Inquérito Policial Militar (IMP) que corre contra aqueles que coordenaram a revolta nas salas de controle.
Esse processo está na fase final, e a juíza-auditora, Zilah Maria Callado, responsável pelo caso disse que fará todos os esforços para chegar a um veredicto ainda nesse ano.
"Faremos todos os esforços para concluir esse julgamento nesse ano", disse. Ela explica que um processo por motim é coisa rara nos escaninhos da Justiça Militar.
Cinco militares e um civil respondem por motim e incitamento à revolta, respectivamente no STM. Zilah evita qualquer comentário sobre o mérito da causa.
Segundo ela, restam duas testemunhas de acusação para serem ouvidas no dia 10 de abril. Depois, a defesa poderá arrolar as suas testemunhas, e somente depois disso será possível marcar o julgamento final.
Na sexta-feira, a Aeronáutica emitiu uma nota informando que daquela época para cá foram formados 600 novos controladores de vôo. Porém, o Comando não informa quantos militares pediram baixa da função desde então nem se o número de controladores na ativa é suficiente para atender ao volume de tráfego nos céus. Na nota, há apenas uma informação vaga de que até 2010 cerca de 4 mil militares estarão na função.
Um helicóptero russo Mi8 se chocou contra o arquipélago norueguês de Svalbard, no oceano glacial Ártico, deixando três mortos e duas pessoas gravemente feridas, informaram os serviços de salvamento noruegueses.
"Um helicóptero russo se chocou ao aterrizar em Barentsburg, em Svalbard", declarou à AFP Sten Nikolaisen, porta-voz dos serviços de socorro.
"Até agora contabilizamos três pessoas mortas e duas gravemente feridas. Por enquanto não temos mais informações sobre os outros quatro passageiros" que estavam a bordo, afirmou. O helicóptero transportava ao todo nove pessoas.
Nikolaisen não revelou a nacionalidade dos passageiros.
Qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Esta semana, uma bola de metal, com um metro de diâmetro, caiu pertinho de uma casa em Goiás. Veio do espaço e faz parte do chamado lixo espacial. Tem de tudo vagando lá em cima, até máquina fotográfica jogada fora por astronauta. Mas qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Este é o nosso planeta como a gente pensa que é: um belo ponto azul girando no espaço infinito. Mas essa é a Terra como ela realmente é: recoberta por uma grossa camada de objetos feitos pelo homem. Milhares de satélites e também muito lixo - quase dez mil fragmentos. Um ferro-velho no espaço!
De vez em quando, uma dessas peças abandonadas desaba do céu. O objeto mais recente do lixo espacial a despencar na Terra é uma esfera que caiu perto do município de Montividiu, no interior de Goiás. Caiu a 150 metros de uma casa.
"Podia ter caído em cima da casa. Se caísse lá, faria um dano danado”, diz o produtor rural Jarbas Gomes.
Em um primeiro momento, um objeto brilhante, meio diferente - as pessoas ficaram preocupadas, acharam que pudesse ser venenoso, radioativo.
"Medo de ser radioativo, por causa do césio 137. A gente tem até medo de mexer", confessa a dona-de-casa Vanilce Queiroz.
Mas os técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram ao local e tranqüilizaram a população. “À medida que nos aproximamos do local, nós vamos vendo se existe atividade radioativa ou não desse objeto”, explica o técnico do CNEN Rugles Barbosa.
O aparelho não detectou nada. O objeto não era radioativo e foi transportado até a sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear, perto de Goiânia. No início, muitos cuidados, por causa de uma poeira que o material soltava. Mas um especialista em satélites, enviado de São Paulo, explicou que era coisa simples.
“Tem todas as indicações de que seja algo relacionado a tanque de combustível, por exemplo, de um artefato espacial. A casca metálica é de titânio e o reforço externo é de fibra de carbono. Isso é muito comum em satélites", afirma José Nivaldo Hinckel, tecnologista de propulsão de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
“O fato de o metal ter derretido localmente é indicação clara que isso tenha sido submetido a uma temperatura muito elevada e a temperatura provavelmente causada pelo atrito com a atmosfera durante e reentrada. Essa é uma indicação bem clara de que isso tem origem espacial", completa.
Como tem origem espacial, outro objeto que despencou em uma região isolada de Mato Grosso do Sul, em 2001.
“Eu peguei a bola, levantei para o rapaz tirar foto e balancei um pouco. Tinha um líquido dentro", conta o funcionário da fazenda Eduardo Jorge Correa.
Na área hoje existe uma pousada. O lixo espacial, agora brilhando de limpo, virou atração.
“Um objeto desses caindo na nossa propriedade aqui, você vê que fazemos parte de uma coisa que não vai deixar de ser histórica ", diz Paulenir Nogueira de Barros, dono da pousada.
Existe uma chance real de um fragmento de lixo espacial fazer estrago na Terra, não é?
"Com certeza, a providência mais conveniente seria a de mandar mísseis e destruir, reduzindo a pó, todos os satélites já em desuso. Mas são milhares, então isto se tornaria economicamente inviável", observa o astrônomo da USP Roberto Boczko.
O astrônomo explica que o maior perigo está lá no alto, para os astronautas que navegam em meio a um monte de lixo. Por exemplo: uma luva, perdida pelo astronauta Ed White, em 65, em uma caminhada espacial.
"Uma luva andando a quarenta mil quilômetros por hora lá no espaço, se bater em uma estação espacial, fura. Eu não dormiria tranqüilo", diz Boczko.
O lixo espacial que cai na Terra geralmente está em altitudes baixas, cerca de quinhentos quilômetros. Nessa região ainda resta alguma atmosfera, que aos poucos vai "segurando" o satélite. Até que um dia ele cai. Muitos queimam quando se aproximam da Terra. Mas outros...
"Às vezes, um tamanho maior acaba conseguindo atravessar a atmosfera inteiro. Imagine um fragmento desses extremamente aquecido caindo em um depósito de combustível. Pode causar uma tragédia razoavelmente grande", avalia o astrônomo.
Como os oceanos ocupam 75% da Terra, a chance é de 75% de o lixo espacial cair no mar. Quanto aos outros 25%...
"A probabilidade de cair aqui na Terra um que cause algum estrago é pequena, mas existe e não pode ser descartada”, alerta Boczko.
A agente especial do FBI Robbie Burroughs com o paraquedas encontrado no Condado de North Clark, em Washington
O número de série e a data 21 de fevereiro de 1946 estampados no paraquedas podem ajudar a resolver o mistério
Tentando resolver um misterio que dura 36 anos, o FBI esta analisando restos de um paraquedas descoberto no Sul do Estado de Washington, para tentar descobrir se é o mesmo usado pelo sequestrador D.B. Cooper.
Em novembro de 1971, um homem que dizia se chamar Dan Cooper, sequestrou um 727 da Northwest Orient, que tinha decolado de Portland com destino a Oregon.
Dizendo que tinha uma bomba, o sequestrador obrigou a tripulação a pousar no aeroporto de Seattle-Tacoma, onde negociou a liberação dos passageiros, ao câmbio de US$ 200.000 e uma autorização para decolar rumo ao México.
Pouco depois da decolagem, Cooper abriu a porta do avião e pulou, usando um paraquedas do tipo Navy Backpack 6, com canopy de 26'.
Até agora as autoridades acreditavam que Cooper não teria sobrevivido, porque pulou sobre terreno muito difícil, a noite e no meio de uma tempestade de neve.
Em 1980, uma familia encontrou uma sacola com US$ 5,000 no Rio Columbia, perto de Vancouver. As marcas das notas indicaram que era parte do dinheiro roubado, mas as autoridades disseram que Cooper teria caido perto do rio e que a correnteza teria levado a sacola rio abaixo.
No entanto, a nova descoberta complica a teoria oficial. Se o paraquedas achado por duas crianças for realmente o de Cooper é impossível que a correnteza do rio tenha levado a sacola, porque o lugar do pouso (Amboy), fica muito longe.
Acidente aconteceu em Farnborough, no condado de Kent, sudeste do país.
Um avião Cessna Citation 1 se chocou neste domingo (30) contra uma casa em Farnborough, no condado de Kent, sudeste da Inglaterra.
Os cinco ocupantes do avião particular morreram no acidente, segundo confirmou hoje o Serviço de Bombeiros de Londres.
O aparelho - com dois pilotos e três passageiros a bordo - caiu sobre a garagem de uma propriedade na rua Broadwater Gardens, em Farnborough, próxima ao aeroporto local de Biggin Hill, de onde tinha decolado poucos minutos antes, segundo os meios de imprensa britânicos.
De acordo com o serviço de bombeiros, não há sobreviventes do avião, mas também não houve feridos entre os residentes de Broadwater Gardens.
No entanto, a Polícia informou que duas pessoas em estado de choque foram atendidas no hospital Princess Royal University de Farnborough, próximo ao local onde aconteceu o acidente.
A aeronave, aparentemente um Cessna Citations de dois motores, pegou fogo e a garagem foi destruída.
De acordo com a rede britânica "BBC", o aparelho se chocou após solicitar uma aterrissagem de emergência.
Várias ambulâncias e oito veículos de bombeiros chegaram ao local do acidente, enquanto as autoridades ordenaram a abertura de uma investigação.
Segundo testemunhas, o avião que se chocou com a garagem de uma casa ao redor das 11h30, (no horário de Brasília), causou o incêndio do imóvel, que ficou praticamente destruído, assim como outro edifício vizinho, cujos donos, aparentemente, estão de férias em Portugal.
Um piloto que voava em outro avião pouco antes do incidente de hoje declarou à "BBC" que pôde escutar por rádio o pedido de ajuda e a permissão para aterrissar do comandante do avião acidentado.
O avião acabava de decolar do citado aeroporto e viajava à França quando o piloto informou à torre de controle que tinha problemas com os motores e que nele viajavam cinco pessoas, acrescentou a testemunha, que se identificou apenas como John.
Os moradores de Farnborough se queixaram hoje em declarações aos meios de comunicação britânicos da grande atividade do aeroporto de Biggin Hill, utilizado por aviões privados, em meio a uma zona residencial, um hospital e várias escolas.
Empresas de táxi aéreo prevêem melhor faturamento dos últimos anos.
Para popularizar serviços, companhias oferecem passeios românticos em SP.
Congestionamento na Marginal Tietê, em São Paulo: lentidão e riscos fazem helicópteros valerem a pena
O trânsito ruim da cidade de São Paulo leva otimismo para as empresas de locação de helicópteros.
De olho nos congestionamentos crescentes na capital em 2008 – que acumula uma frota de 6 milhões de veículos e no terceiro mês do ano já registrou recorde de 221 km de lentidão, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – representantes do setor de táxi aéreo esperam a melhor temporada de faturamento dos últimos anos.
“Esperamos este ano ter o maior volume de negócios desde que a empresa foi criada, há nove anos”, diz Alexandre Davi, diretor de operações da Helimarte, companhia que faz em média 290 vôos por mês. A expectativa é que os ganhos cresçam entre 25% e 30%.
Crescimento da economia
Além da dificuldade de locomoção na cidade, as empresas atribuem o crescimento aos bons ventos da economia. De 1999 para 2008, o número de helicópteros saltou de 374 para 469 no estado de São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Só na capital paulista são 420, segundo números da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe).
A estimativa é de que, em 2008, cerca de 25 novos helicópteros integrem a frota da capital, segundo o comandante Cleber Mansur, presidente da entidade. “O trânsito tem feito bem para os negócios do setor. A coisa não pára de piorar; antigamente, 90 km de lentidão já era um absurdo”, diz Mansur, que, no entanto, não comemora a expansão.“Eu preferia ter uma cidade mais organizada, com menos helicópteros”.
Negócios e romance
Na Loc Air, empresa de táxi aéreo em São Paulo, o clima de celebração é evidente: a demanda pelas viagens de helicóptero cresceu 60% em relação ao ano passado, segundo a coordenadora de vôos Ana Cristina da Silva.
Helicóptero da Helimarte, na capital: previsão de aumento nos negócios
“A procura aumenta quando é feriado prolongado; muita gente procura vôos de algum heliponto do centro para o aeroporto de Guarulhos, ou de Congonhas para pegar um vôo internacional em Cumbica”, diz. Uma maratona de uma hora de espera e lentidão pelas ruas, segundo ela, é substituída por um passeio de 15 minutos pelo espaço aéreo paulistano.
“O empresário perde muito mais tempo e passa por riscos de carro, por isso o táxi aéreo compensa financeiramente para os negócios”, diz a coordenadora de vôos da Master Helicópteros, Juci Bredoff.
Sessenta minutos de passeio, segundo ela, custam de R$ 800 a R$ 7.500, de acordo com o modelo da aeronave. "Tem executivo que só voa de [helicópteros] bi-turbina, que são mais rápidos e mais caros", diz.
Popularização
Em tempos de bonança, as empresas buscam popularizar os serviços apostando na diversificação. Além da ajuda nos negócios, as companhias prometem apoio na vida amorosa dos passageiros.
A Helimarte e a Master oferecem pacotes românticos: por cerca de R$ 1.700, o casal é recebido em uma sala especial no Aeroporto Campo de Marte, bebe champagne, sai para um sobrevôo pela cidade e pousa em um hotel cinco estrelas, onde é recebido com jantar de luxo e hospedagem confortável.
“Fazemos em média 18 a 20 passeios desses por mês. No dia dos Namorados, já chegaram a 50 em uma noite”, diz Alexandre Davi, da Helimarte.
Espaço Schengen foi ampliado para os países que entraram na União Européia em 2004. O acordo já abrange 3,6 milhões de quilômetros quadrados.
O espaço Schengen foi ampliado para nove países que entraram na União Européia (UE) em 2004, com a eliminação dos controles de fronteira nos aeroportos para as viagens entre os Estados que fazem parte da chamada Europa sem fronteiras.
A partir de meia noite deste domingo, e aproveitando a mudança de horário desta madrugada na UE, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Malta se somaram para todos os efeitos à área européia de livre circulação de cidadãos.
Estes países já suprimiram em dezembro passado os controles terrestres e marítimos, mas até sábado à noite os mantinham nos aeroportos.
"O desmantelamento dos controles nos aeroportos é o passo final em direção a uma conquista única e histórica: 24 países europeus sem fronteiras interiores", disse em comunicado o comissário europeu de Transportes e vice-presidente do Executivo comunitário, Jacques Barrot.
Atualmente, todos os países da UE fazem parte de Schengen exceto Irlanda e Reino Unido - que rejeitaram participar - e Chipre, Bulgária e Romênia - que ainda não completaram as preparações para retirar seus controles.
Além disso, dois Estados não comunitários como Noruega e Islândia fazem parte da Europa sem fronteiras, enquanto está previsto que a Suíça se incorpore este ano.
A área Schengen, que leva o nome do povoado luxemburguês no qual foi assinada sua criação, já abrange quase 405 milhões de pessoas e 3,6 milhões de quilômetros quadrados.
A ampliação aos novos nove países foi aprovada pelos ministros europeus em novembro do ano passado, após verificar que todos cumpriam com os requisitos estabelecidos.
Funcionários da antiga Varig se emocionaram com o primeiro vôo do Boeing 737-300, prefixo PR-FLX, da Flex, empresa criada por eles, depois da crise da companhia aérea que já foi a maior do país. O avião partiu dia 12 de março do Rio de Janeiro com destino a Salvador.
Na solenidade de lançamento oficial das operações da Flex Linhas Aéreas (antiga Viação Aérea Riograndense), no sábado (29), no Aeroporto Santos Dumont, o presidente da companhia Miguel Dau, confirmou que a empresa terá sua sede administrativa no Rio de Janeiro e o Departamento Jurídico em Salvador. "Teremos fretamentos inicialmente a partir do Rio de Janeiro onde fixaremos a nossa base. A idéia é comerçar com fretamentos e a partir de junho, com vôos regulares, operando duas ou três aeronaves Boeing 737-300", disse.
Segundo ele já existem planos também para a compra de um Boeing 767 a fim de operar com charteres em rotas internacionais. Miguel Dau confirmou ainda que está deixando o cargo na segunda-feira, dia 31 e seu destino será a nova companhia aérea de David Neeleman. Ele será substituído por Aurélio Penellas, atual gerente de Recursos Humanos. "Estou muito feliz por ter conseguido a certificação para a Flex e por ter dado minha contribuição à companhia", disse. Foi o próprio Dau quem pilotou o avião na viagem inaugural.
Entre os convidados deste primeiro vôo estão o ministro da Previdência, Luiz Marinho, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o juiz da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig, o brigadeiro Alexsander Pereira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outras autoridades.
Os 130 passageiros tiveram uma típica recepção com baianas e fitinhas do Bonfim e camisetas Viver Bahia e almoço no Gran Stella Maris Resort. Todos foram recebidos pelo secretário de Estado de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, e pela presidente da Bahiatursa, Emília Silva.
Soldados do Exército se aproximam de helicóptero em Taubaté
O equipamento utilizado pelo Exército permite intensificar em até 3,5 mil vezes a imagem com a luz residual captada pelas lentes
Os soldados usam OVN (Óculos de Visão Noturna) para realizar as operações
O equipamento permite aos pilotos a visualização da topografia, construções e armamentos em condições adversas
Iniciadas de forma isolada em 1997 por conta da participação brasileira na Momep (Missão de Observadores Militares no Equador e Peru), as operações com os OVN ganharam corpo no ano passado
Considerada uma informação de caráter estratégico, o Exército não informa quantos pilotos e mecânicos de vôo estão atualmente habilitados ao emprego desta tecnologia
Com o domínio das técnicas para o vôo, considerado de alto estresse para o piloto, novos treinamentos estão sendo realizados para capacitar os militares no emprego de armamento nas operações aéreas noturnas
Em um cenário de escuridão quase que total, helicópteros do Exército avançam sobre o terreno em uma missão de infiltração com vôos táticos a baixa altura, com o objetivo de surpreender o inimigo.
Estas operações de guerra vêm sendo viabilizadas no Brasil por meio do emprego dos OVN (Óculos de Visão Noturna), que permitem aos pilotos do Exército a visualização da topografia, construções e armamentos em condições adversas.
Iniciadas de forma isolada em 1997 por conta da participação brasileira na Momep (Missão de Observadores Militares no Equador e Peru), as operações com os OVN ganharam corpo no ano passado, por meio de treinamentos ministrados no Ciavex (Centro de Instrução de Aviação do Exército), uma das unidades que compõem o Cavex (Comando de Aviação do Exército) em Taubaté.
Considerada uma informação de caráter estratégico, o Exército não informa quantos pilotos e mecânicos de vôo estão atualmente habilitados ao emprego desta tecnologia. Para se ter uma idéia, somente entre abril e maio do ano passado 14 pilotos e 10 mecânicos de vôo se formaram na pilotagem com os OVN, sendo um piloto e um mecânico de vôo da Marinha do Brasil. Durante o aprendizado no Ciavex, os militares simulam vôos em uma maquete reproduzindo terrenos variados e com a Lua em diferentes posições.
Desgaste
Com o domínio das técnicas para o vôo, considerado de alto estresse para o piloto, novos treinamentos estão sendo realizados para capacitar os militares no emprego de armamento nas operações aéreas noturnas.
O equipamento utilizado pelo Exército permite intensificar em até 3,5 mil vezes a imagem com a luz residual captada pelas lentes. Para se ter uma idéia do desgaste provocado por esse tipo de treinamento, cada hora de vôo com o OVN equivale a 2,3 horas de um vôo comum. A cada 24 horas, o máximo permitido são três horas e meia de vôo com os óculos.
"Nos treinamentos, já conseguimos definir uma proporção entre os disparos traçantes e os tiros das aeronaves. Também buscamos treinar os pilotos contra o ofuscamento provocado pelo lançamento dos foguetes. Participamos de missões de infiltração e, aos poucos, estamos ingressando no apoio ao combate", disse o major André Vinícius Lopes Galvão, 37 anos, da seção de Operações do 2º Bavex (Batalhão de Aviação do Exército).
Segundo o major, a idéia é dar continuidade aos treinamentos em 2008 e ampliar o número de aeronaves equipadas com os sistemas de visão noturna. "Temos hoje oito helicópteros equipados na Amazônia, sendo quatro Cougars e quatro Black Hawks. Em Taubaté, temos quatro Cougars e até o final do ano estaremos com quatro Esquilos equipados."
Sobre os helicópteros que possuem o equipamento, o major disse que a escolha buscou priorizar os modelos utilizados pelo Exército em missões de transporte de tropas e ataque rápido.
O Cougar, por exemplo, tem capacidade para transportar 22 pessoas, além da tripulação. Ele é adequado às missões de transporte tático e apoio logístico, podendo ser equipado com duas metralhadoras laterais 762.
Essas metralhadoras também podem equipar o Black Hawk. Já o Esquilo é uma aeronave ágil, rápida e versátil, ideal para missões de ataque e em reconhecimentos, quando se quer chegar rapidamente até o inimigo, observá-lo e retornar sem ser visto.
Este helicóptero pode receber uma metralhadora calibre .50 e um lançador de foguetes 70 milímetros. Galvão, que é piloto do modelo Cougar e habilitado ao emprego dos OVN, disse que o vôo com esse tipo de equipamento representa uma grande vantagem estratégica e tecnológica para os militares.
"São equipamentos essenciais para privilegiar o combate noturno. Qualquer fonte de luz é utilizada, a exemplo das estrelas e da Lua. O OVN também capta a luz do infra-vermelho. Em um vôo como esse, por exemplo, o que dificulta é o nevoeiro e a chuva, que fraciona os raios de luz."
Estratégia
Especialistas em estratégia militar consideraram de importância fundamental a adequação do Exército brasileiro às técnicas de guerra noturna.
Para o especialista em estratégia militar Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (Universidade de Campinas), a idéia é aumentar a capacidade de combate dos militares.
"Os exércitos americano e europeu já usam esses equipamentos faz tempo. O objetivo é melhorar a operacionalidade das tropas. Procura-se dotar uma força, em uma operação de guerra, dos melhores meios necessários, para o combatente aumentar sua capacidade."
Cavagnari afirmou que a técnica de vôo com o OVN exige preparo do piloto e uma grande coordenação por parte dos comandantes. "Fica mais difícil o controle do comando sobre as operações."
O pesquisador de assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), Expedito Carlos Stephani Bastos, disse que a técnica dos OVN começou a ser empregada em maior escala nas guerras do Golfo e do Afeganistão, em 1991.
"Para a tropa, é um fator tecnológico significativo. Você combate de noite ou não combate. Isso faz parte tanto na aviação quanto na parte terrestre."
Bastos também destacou a oportunidade representada pelo uso do equipamento em ações humanitárias. "Você tem um outro lado disso. Tanto serve para você se defender quanto para atuar em determinadas catástrofes."
Os familiares das vítimas do vôo 3054 da companhia aérea TAM, que se acidentou em julho de 2007, se reuniram na tarde de ontem (28) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele afirmou que, até julho deste ano, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) entregará o relatório apontando as causas da tragédia, que matou 199 pessoas, no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Os parentes pediram também que o ministro pressione a Infraero, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) para que colaborem com as investigações da Polícia Civil de São Paulo, que quer apontar os culpados pelo acidente. A associação também reclamou das mudanças operacionais que o governo propôs para o aeroporto de Congonhas. Segundo eles, o retorno das conexões e escalas ao terminal pode trazer insegurança para os vôos que utilizarem aquelas pistas.
Jobim argumentou que a operação de escalas e conexões em Congonhas não aumentará o risco de acidentes porque foram reduzidos o número de vôos e decolagens que ocorriam na época da tragédia com o Airbus da TAM.
"A nossa preocupação com Congonhas diminuiu depois que o ministro informou que está mantido o atual número de pousos e decolagens no aeroporto. Nossa preocupação é com a segurança dos passageiros. Não queremos que se repita o que aconteceu com os nossos familiares. Ele nos garantiu que não será aumentado o fluxo de vôos no aeroporto", disse o presidente da Associação de Famliares e Amigos das Vítimas do Vôo da TAM JJ3057, Dário Scott.
Apesar de não ser tema da reunião com o ministro, os parentes reclamaram também da demora da TAM em pagar o seguro aos familiares das vítimas. Segundo eles, a companhia tem usado de muita burocracia, inclusive para o cumprimento das exigências legais.
Área de check-in da empresa em Congonhas não exibia as logomarcas.
Manifestantes também protestaram contra o funcionamento de loja no aeroporto.
Familiares de vítimas dos vôos 1907, da Gol, e JJ 3054, da TAM, protestam diante da área de check-in da TAM, de onde foram retiradas as logomarcas da empresa
Os familiares das vítimas dos vôos 1907 da Gol e JJ 3054 da TAM realizaram uma manifestação conjunta por volta das 17h deste sábado (29) no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. No final do ato, ao chegarem no setor de check-in da TAM os manifestantes ficaram indignados com a ausência da logomarca da empresa nos estandes. “É essa a transparência que eles pregam? Onde estão as marcas da empresa”, questionaram os participantes.
Além disso, eles não gostaram de ver que a loja da empresa, que fica em frente às posições de check-in, não havia paralisado o atendimento aos clientes durante a manifestação, como havia sido prometido.
Irritados, manifestantes decidiram protestar diante da loja da TAM em Congonhas, que não paralisou o atendimento aos clientes como chegou a ser prometido
De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, desde o dia 21 de fevereiro que a empresa está em processo de alteração da logomarca em todas as suas bases, mas que este ainda não foi completado. Além disso, a assessoria explicou que as posições de check-in foram paralisadas durante o ato e que a loja não faz check-ins.
Os cerca de 300 manifestantes chegaram no aeroporto em vários ônibus pela área de desembarque. Aos gritos de “Verdade! Justiça!”, iniciaram uma caminhada pelas dependências do aeroporto. Na área de embarque, estenderam faixas e cartazes de protestos.
Depois, desceram em direção às áreas de check-ins da Gol e da TAM, onde foram feitos vários tipos de protestos. Algumas pessoas se enfiaram em sacos pretos e deitaram no chão, simulando corpos mortos em um acidente. Além disso, leram uma carta aberta e fizeram orações.
Com a presença de aproximadamente 130 pessoas, familiares e amigos das vítimas dos vôos 1907 da Gol e 3054, da TAM, realizaram uma manifestação pacífica no Aeroporto Salgado Filho, na tarde deste sábado.
A maioria, vestida com sacos de lixo preto, representando como os corpos de seus familiares foram entregues pela Aeronáutica, era de parentes do acidente da Gol, que aconteceu há 18 meses, em Mato Grosso: "Não queremos dinheiro e sim mostrar ao Brasil que, mesmo com muitas promessas, nada foi resolvido. Continuamos sem soluções", reclamou Rosane Gutjahr, de 50 anos, esposa do empresário Rolf Ferdinando Gutjahr, uma as 154 vítimas do vôo da Gol.
No ato, todos cantaram e, após fecharem o check-in das duas empresas, foi lida a carta aberta da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, que vestiam camisas do movimento.
Christopher Haddad, pai da menina Rebecca, que faria 15 anos amanhã (dia 30), não se conforma com a impunidade dos culpados: "Até agora ninguém sabe, oficialmente, o que aconteceu nos dois vôos. Essa impunidade pode provocar a qualquer momento outro acidente, sem saber se o avião foi corretamente vistoriado".
Os familiares das vítimas do acidente com o vôo da TAM JJ-3054, que se chocou contra um prédio da TAM Express em 17 de julho do ano passado, próximo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, não conseguiram do presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, o compromisso de que a adesão à Câmara de Conciliação Não Judicial não impediria o andamento de processos judiciais no Brasil ou nos EUA. A Câmara de Conciliação foi proposta pela TAM como uma forma extra-judicial de agilizar as indenizações por danos morais e materiais aos parentes da vítimas. A criação da Câmara foi um pedido dos próprios familiares.
O Airbus-A320 que fazia o vôo da TAM JJ-3054 chegou a pousar no aeroporto de Congonhas, mas, como não conseguiu frear, bateu contra um prédio da TAM Express, provocando a morte de 199 pessoas, entre passageiros, tripulantes, pedestres e funcionários da TAM que trabalhavam no edifício. A TAM já fechou acordos indenizatórios com 61 famílias de vítimas e está em processo de negociação com outras 35 famílias, segundo o presidente da companhia. Barioni não revelou os valores desses acordos.
Advogados estrangeiros que representam 59 famílias de vítimas querem da empresa um compromisso de que a TAM não usará a adesão à Câmara de Conciliação como um empecilho para o andamento dos processos que correm na Justiça brasileira e nos EUA. O presidente da TAM não deu essa garantia. Essa falta de compromisso provocou indignação entre os familiares das vítimas, que estiveram reunidos com o executivo da companhia área hoje em um hotel, na zona sul de São Paulo. Barioni solicitou que os advogados encaminhem um pedido por escrito para que este seja levado ao Departamento Jurídico da TAM.
Segundo a promotora de Justiça do Consumidor, Deborah Pieri, a Câmara é uma alternativa mais rápida de solução do conflito. "É uma forma de incentivar soluções alternativas, não impede que as pessoas procurem a Justiça do País ou dos EUA", disse ela. A Câmara de Conciliação conta com a participação de advogados da TAM, representantes do Procon, da Defensoria Pública, Ministério Público do Estado de São Paulo, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e da seguradora Unibanco/AIG. "O intuito é evitar a demora tão criticada no Judiciário", disse Pieri.
Os advogados estrangeiros, no entanto, acreditam que a Câmara pode engessar os parâmetros da negociação para indenizações. A idéia da Câmara é definir parâmetros de indenização considerando "decisões ótimas" já tomadas em ações judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, os advogados estrangeiros acreditam que alguns casos podem render valores de indenização acima desses parâmetros.
Pelo menos 15 mil malas estão 'encalhadas' no aeroporto de Heathrow, em Londres, depois de mais um dia de atrasos e cancelamentos no novo Terminal 5.
Um quinto dos vôos da British Airways (BA) foi cancelado neste sábado - 67 dos 330 programados. Outros 37 vôos programados para o domingo já foram cancelados. A empresa tem uso exclusivo do novo terminal.
Muitos passageiros disseram ter embarcado em seus vôos depois de serem avisados que suas malas não haviam sido encaminhadas para seu destino.
Em meio à confusão, a British Airways acabou com o limite de cem libras esterlinas (cerca de R$ 350) para pagar por hotéis para os passageiros cujos vôos foram cancelados.
A BA confirmou que 15 mil malas estão ainda no aeroporto, mas uma fonte disse à BBC que o número pode estar perto de 20 mil.
As malas estão espalhadas por todos os terminais do aeroporto, em um efeito dominó provocado pelos atrasos e cancelamentos dos vôos da British Airways.
A empresa pediu que outras companhias aéreas que estejam trazendo passageiros para Heathrow para vôos com a British Airways permaneçam com as malas até que o problema seja resolvido.
Ainda não se sabe quanto tempo será preciso para que as malas sejam enviadas a seus donos.
"Nós estamos fazendo tudo o que podemos", disse uma porta-voz da empresa.
A BA processa 75 mil malas por dia no aeroporto de Heathrow.
O Terminal 5 custou mais de U$ 8 bilhões para ser construído e foi inaugurado em meio a grande entusiasmo na quinta-feira, mas os problemas no setor de bagagens logo vieram à tona.
Duzentos e oito vôos previstos para sair ou chegar ao novo terminal foram cancelados nos três primeiros dias.
Pertences começaram a ser entregues para as famílias na tarde deste sábado em SP.
Acidente com avião deixou 199 vítimas em julho do ano passado.
Familiares das vítimas do vôo JJ3054 da TAM que caiu na Zona Sul de São Paulo no ano passado começaram, na tarde deste sábado (29), a receber os objetos pessoais recuperados dos destroços. Ana Rosa Souto Maior de Queiroz, mãe de Arthur Souto Queiroz, de 27 anos e uma das vítimas do acidente, foi a primeira a receber os pertences das mãos de Aparecido Raucci, chefe dos investigadores da 27º Distrito Policial, em Campo Belo. O encontro aconteceu em um hotel na Zona Sul.
Entre os objetos que Ana conseguiu recuperar havia um cartão de crédito, uma foto do irmão gêmeo que Arthur carregava, medalha do Papa João Paulo II e um bilhete desejando boa sorte. "Estou muito emocionada. É mais um pedacinho para lembrar dele", disse, às lágrimas. Ao todo, são 17 envelopes, com cerca de 400 peças, que serão entregues a familiares neste sábado.
Ana recebe objetos do filho Arthur, de 27 anos, que morreu no acidente com o avião da TAM. "É mais um pedacinho para lembrar dele", disse às lágrimas
Muitos parentes ainda tentam reconhecer os objetos em dois CDs. Entre os que não receberam nada, havia muita frustração e tristeza. Dario Scott, pai da estudante Thais, de 14 anos, vítima do desastre, ficou com R$ 200 queimados. Ele acredita que a filha tenha guardado o dinheiro na bota. "Não recebi nada mais. Um objeto que achei que pudesse ser dela foi reclamado por outra família", afirmou. "Neste momento, meu objetivo é apurar quem matou minha filha", afirmou.
Pedaços de um diário pessoal, de carteiras, documentos, fragmentos de cartões de visita e de crédito, além de jóias e cosméticos, estão na lista de bens recuperados e identificados pela empresa norte-americana BMS Cat. Especializada em gestão pós-catástrofes é a mesma que trabalhou nos destroços das torres gêmeas de Nova York após o ataque de 11 de Setembro de 2001.
Familiares tentam reconhecer os objetos em imagens que estão em CDs
Funcionários da TAM entregaram, no começo do mês, à Polícia Civil as 41 caixas de papelão contendo objetos pessoais de vítimas. Os volumes chegaram em um furgão lacrado e foram colocados em uma das salas do 27º DP. Do total de 41 caixas com objetos, limpos, recuperados e catalogados devolvidos ao delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa apenas dez caixas têm objetos relacionados aos passageiros.
Protesto
Com os pertences em mãos, familiares das vítimas da TAM seguiram para Congonhas. Eles pretendem fazer, ao lado das vítimas do vôo 1907 da Gol, um protesto no Aeroporto de Congonhas. Para esta noite está marcado um ato ecumênico.
O P-791 da Lockheed Martin é uma aeronave híbrida - um conceito que remonta há muitas décadas, mas que só agora está sendo experimentado em uma escala significativa.
O primeiro vôo do P-791 foi realizado em 31 de Janeiro no aeroporto Palmdale Air Force Plant 42. O vôo tripulado durou cerca de cinco minutos. A aeronave deu uma volta em torno do aeroporto e o vôo foi bem sucedido.
O P-791 não faz parte de nenhuma encomenda governamental, mas sim um projeto de investigação e desenvolvimento independente realizado pela empresa Skunk Works.
A "embarcação" foi comandada pelo piloto de testes Eric P. Hansen.
Mais de 118 aeronaves e 40.000 visitantes profissionais, de cerca de 40 e três países participarão da XV Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE 2008), que acontecerá de 31 de março a 6 de abril,na parte norte do Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez.
Os organizadores esperam atrair este ano cerca de 120.000 visitantes, batendo assim o recorde histórico de presença de público.
FIDAE 2008, a feira aeronáutica mais importante da América Latina, se converteu, desde o seu surgimento, em 1980, em um dinâmico centro de negócios congregando a numerosas delegações internacionais, que a cada dois anos acorrem para ver o melhor do mercado aeroespacial e de defesa.
A FIDAE mostrará os últimos avanços em aviação comercial, tecnologia do espaço, sistemas de defesa e de aviação militar, equipamentos e serviços aeroportuários, manutenção e “homeland security”.
Na mostra, mais de oitenta por cento dos expositores são estrangeiros, sendo relevante, em número, a presença de empresas provenientes dos Estados Unidos, Israel, Reino Unido, Alemanha, Espanha e República Checa, entre outras. Airbus, Eurocopter, EADS, Pratt and Whitney e Thales, além de outras empresas de renome, aproveitarão a FIDAE para apresentar suas últimas novidades.
Esta edição também se caracterizará pela presença de novos países expositores como Portugal, Marrocos, Venezuela, Paraguai e Servia.
Além de reunir um grande número de companhias estrangeiras, a Feira também servirá como vitrina para as aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), que apresentará o Predator, (veículo aéreo não tripulado – VANT) que tem a maior quantidade de horas vôo da forças armadas americanas. A esta famosa aeronave não tripulada se juntarão, um C-130, um C-17, três F-15, três F-16-C e dois KC-135, entre outros modelos e dois B-1.
A Royal Air Force também estará presente com o E-3 Sentry, avião militar para tarefas de alerta.
Reconhecidas aeronaves da América Latina como o caça AMX da Embraer e a Esquadrilha da Fumaça, com os aviões T-27 Tucano da Força Aérea Brasileira, também estarão presentes durante a Feira.
Dentro da lista de aeronaves que representarão a Fuerza Aérea de Chile estão o Airbus A310, avião de transporte estratégico, que será utilizado como avião presidencial, o B-737-500, BE-200, C-212, E-300, KB-707 Águila, o F-16 B-50 e o F-5 T III. Também se apresentarão a Esquadrilha de Acrobacia "Halcones" com seus aviões Extra 300 L.
No que se refere à aviação comercial destaca-se a presença do Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo.
Na FIDAE 2008 também estarão presentes delegações nacionais do Exército, Armada, Carabineíros e a Policía de Investigações. Seus representantes estarão com os provenientes de Asmar, a Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC), FAMAE, ENAER e a Agência Chilena do Espaço, entre outras.
Familiares de vítimas dos vôos TAM 3054 e Gol 1907 realizam manifestações simultâneas hoje (29) em São Paulo, Porto Alegre (RS) e Manaus (AM). A data foi escolhida porque coincide com os 18 meses da queda do avião da Gol.
Os dois acidentes são os maiores já registrados no Brasil matando 353 pessoas. Em 29 de setembro de 2006, o Boeing da Gol que havia saído de Manaus caiu no norte de Mato Grosso matando seis tripulantes e 148 passageiros.
Menos de um ano depois, em 17 de julho de 2007, o Airbus da TAM que vinha de Porto Alegre atravessou a pista do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) e se chocou com um edifício também da TAM. Ao todo, 199 pessoas morreram.
As manifestações vão ocorrer em aeroportos das três cidades - Congonhas, em São Paulo; Eduardo Gomes, em Manaus e Salgado Filho, em Porto Alegre. Nos três terminais será lida uma carta aberta sobre os problemas enfrentados pelas famílias.
Os familiares também protestarão contra a falta de punição dos envolvidos nos acidentes e as dificuldades de acesso às investigações oficiais.
A Polícia Civil vai devolver neste fim de semana aos familiares das vítimas do vôo 3054, da TAM, os objetos que foram encontrados nos destroços do avião em Congonhas, na zona sul de São Paulo. O delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º Distrito Policial, diz que as famílias já identificaram os objetos por CDs e poderão retirá-los das 15h às 17h de sábado e das 16h45m às 19h de domingo. O que não for reconhecido será encaminhado para o poder judiciário. São 41 caixas com jóias, relógios, carteiras, documentos, cartões de banco, anotações de diário e até dinheiro. Estão na lista 255 itens.
- Algumas informações podem ajudar os familiares a identificar contas bancárias, poupança e até seguro de vida das vítimas - disse o delegado.
Familiares e amigos de vítimas dos dois maiores acidentes aéreos, ocorridos no Brasil em setembro de 2006 e julho de 2007, farão um protesto em Congonhas A ação marca os 18 meses da tragédia do vôo GOL 1907 e lembra ainda o acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas no ano passado. Também estão previstas manifestações nos aeroportos de Porto Alegre (Salgado Filho) e Manaus (Eduardo Gomes). O evento começa às 16h e terá o apoio da Federação Internacional das Vítimas de Acidentes Aéreos (FIVVA). Além do protesto dentro do aeroporto, haverá 1 minutos de silêncio pelas vítimas.
Os familiares das vítimas dizem que há descaso das autoridades e falta de informações sobre as investigações dos dois acidentes. Em cada uma das localidades, representantes das associações de familiares de vítimas farão a leitura de uma carta aberta alertando a comunidade sobre os acidentes. Ao todo, são mais de 350 famílias, que destacam a falta de punição dos envolvidos nos acidentes e as dificuldades de acesso às investigações oficiais, promovidas pela Aeronáutica. A Federação Internacional das Vítimas de Acidentes Aéreos (FIVAA) enviará uma carta de apoio aos protestos no Brasil.
O inquérito que apura as causas do acidente ainda não foi concluído. Segundo o delegado, isso ocorrerá no final de maio. O relatório, portanto, deve ser enviado à Justiça apenas em junho. Algumas pessoas ainda não prestaram depoimento. É o caso de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que será ouvida por carta precatória em Brasília em 20 dias.
A companhia aérea Flex (antiga Varig - Viação Riograndense) realiza hoje (29) seu vôo inaugural entre o Rio de Janeiro e Salvador, partindo às 10h e chegando no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, às 12h. Entre os convidados deste primeiro vôo estarão o ministro da Previdência, Luiz Marinho, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o juiz da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig, entre outras autoridades.
Depois da chegada do único da frota, o Boeing 737-300, os 130 passageiros seguem para um almoço no Gran Stella Maris Resort. A volta para o Rio está marcada para as 16h.
A Bahiatursa prepara um receptivo especial com baianas, fitas do Bonfim e camisetas Viver Bahia. O secretário de Turismo, Domingos Leonelli discutirá, durante o almoço, a possibilidade de ampliação de vôos. Inicialmente a linha será feita através de vôos fretados, com possibilidade de regularização.
O representante da Flex, Jorge Pinto, diz que a empresa já encomendou oito aviões, modelo Boeing 737-300 com capacidade para 136 pessoas, e espera recebê-los até dezembro.
O Brasil caminha para um crescimento efetivo de fluxos nacionais e internacionais, que por força das distâncias entre as principais cidades emissoras do país e os núcleos receptores deve utilizar o transporte aéreo. Verifica-se hoje, também, que nossas tarifas aéreas ainda são extremamente caras, 50 a 60% mais elevadas do que as americanas, por exemplo, o que reduz drasticamente o fluxo nacional de lazer. Por outro lado, isso possibilita promoções com preços tão reduzidos que demonstram a possibilidade de diminuir ainda os atuais valores. O preço da ponte aérea Rio/São Paulo é um exemplo de tarifa fora da realidade e que traz o maior lucro das empresas aéreas.
São aproximadamente 160 milhões de brasileiros que viajam de ônibus, o que significa um mercado potencial para as ligações aéreas e que ainda é possível a entrada de novas empresas no mercado. Hoje, com a futura liberação das tarifas para a Argentina, vamos ainda viver uma situação mais difícil. É de ressaltar que a Argentina já praticava tais preços e que foi apenas, utilizando um termo da moda, reciprocidade.
O país não possui nenhum programa para incentivar os mais desfavorecidos a viajar, pois o "Viaja mais", do governo federal, não pode ser considerado uma meta de turismo social, pois atinge um contingente extremamente pequeno da população. Parece mais um programa político, para ajudar candidatos a prefeito de capitais.
O crescimento dos vôos também não foi acompanhado de uma revitalização da infra-estrutura aeroportuária do país. Se por um lado as regiões Norte e Nordeste ganharam um aprimoramento, que relevamos importante para o turismo nacional, as mudanças no eixo São Paulo-Rio foram tímidas. As obras do Aeroporto Antônio Carlos Jobim não são levadas a cabo em função da falta de interessados.
Algumas empresas aéreas muito ajudaram o Brasil no momento da crise da Varig e até hoje demonstram seu comprometimento com nosso país: referimo-nos à TAP e à American Airlines, que aumentaram freqüências e nos socorreram. No entanto, no tráfego internacional, se desejarmos crescer é preciso aumentar as atuais freqüências para a América do Norte e Europa em plenos 30%, o que não parece viável, pelo menos no curto prazo.
Não podemos ainda esquecer o papel da Gol na revolução do transporte aéreo brasileiro: com sua frota jovem, sua tripulação mais informal e seu serviço de bordo com barrinhas de cereal, ela permitiu que milhares de brasileiros viajassem de avião pela primeira vez. Já a TAM, com seus "Fale com o presidente" do querido comandante Rolim, o tapete vermelho para os passageiros de classe econômica e os primeiros monitores individuais em vôos internacionais em companhias brasileiras também na econômica deu passos importantes para dignificar nossos passageiros.
Os canais de distribuição também são cada vez maiores: os GDS, sistemas globais de distribuição de serviços turísticos, com ênfase para o Sabre, que é o maior do mundo; e os portais de companhias aéreas e consolidadoras, além das próprias agências e operadoras. O Brasil precisa viver uma mudança rápida na venda de bilhetes e as agências não podem pensar que a comissão é a única forma de sobrevivência. Elas precisam ser mais empreendedoras e até cobrar pelos serviços que prestam. Até hoje, nos grandes eventos de turismo, o assunto ainda é comissão de bilhetes aéreos e também das taxas de embarque, o que tira o verdadeiro papel do "trade" turístico de criar novas opções de comercialização, novos pacotes, ou seja, mudar os rumos de uma atividade em constante devir.
Da Anac esperamos que, com as recentes viagens internacionais de sua presidente e staff, possibilite novos rumos para uma agência tão almejada pelo sistema turístico brasileiro. Sentimos às vezes que falta sintonia entre os diversos ministérios e secretários de estado no âmbito do turismo, que não sobrevive sozinho, nem o de lazer e nem sequer o corporativo.
Milton Zuanazzi teve a árdua incumbência de estruturar o novo órgão sem o devido apoio e dentro de uma crise nunca vista até então. Foram muitos fatores externos durante sua gestão que não foram bem compreendidos pelo "trade" turístico. Nosso desejo é que Anac, com gestores técnicos, cumpra seu papel de fiscalização, vital para uma imagem positiva de nossa aviação, que foi construída pela Varig no exterior através de serviço de bordo, atendimento nos aeroportos e escritórios. Ela era a maior promotora do turismo brasileiro no exterior.
Entre os grandes desafios estão priorizar a contratação e capacitação dos controladores de vôos, nossos fiéis escudeiros, além de buscar soluções a curto prazo para melhorar a malha aérea e os horários de pico nos aeroportos, participar da melhoria e auditoria constantes dos equipamentos aéreos e aeroportuários. Temos certeza que o espírito público e de gestão dos que nos acompanham na jornada de crescimento estarão presentes não apenas nos discursos e pronunciamentos em rede nacional.
A norte-americana Boeing prevê forte crescimento na demanda de aeronaves em mercados emergentes como Brasil, China e Índia. Nem por isso, a companhia tem planos de ingressar no mercado de jatos regionais, aviões com 90 ou menos assentos adotados por algumas das empresas aéreas desses países.
Segundo Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da divisão comercial da empresa, a Boeing "não tem intenção de atuar nesse mercado".
"Continuaremos a acompanhar e monitorar os movimentos do segmento, mas ele não está nos nossos planos", afirmou a jornalistas em São Paulo nesta sexta-feira.
Segundo as estimativas de mercado apresentadas pela Boeing, a demanda por aeronaves na América Latina será de 1,73 mil aeronaves, só perdendo para a China. O número equivale a algo como 120 bilhões de dólares, dos quais 8 por cento representam jatos regionais -a menor fatia dentro da demanda até 2026.
A maior parte, ou 79 por cento dos aviões que serão vendidos, de acordo com a previsão da companhia, será de aeronaves entre 100 e 200 assentos e um único corredor.
Os executivos da companhia também lembraram que a competição no segmento de jatos regionais já é grande e promete se acirrar, com a possibilidade da entrada da Mitsubishi e da russa Sukhoi, além de já ser dominado por Embraer e Bombardier, respectivamente brasileira e canadense.
"Os jatos regionais têm um mercado, mas é um mercado que responde por 8 por cento do total", ressaltou John Wojick, vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe.
Além disso, Tinseth afirmou que a visão da Boeing é de que as companhias aéreas vão sofrer cada vez maior pressão por controle de custos, com a alta do combustível de aviação, e por melhor aproveitamento de suas frequências -o que, na avaliação do executivo, deve beneficiar aeronaves maiores.
CRISE NOS EUA
Para Wojick, o crescimento esperado para regiões como Ásia-Pacífico e América Latina deve compensar um período de desaquecimento no mercado norte-americano. Além disso, ele lembra que hoje a Boeing tem um melhor equilíbio entre os países em sua carteira de pedidos, o que a torna menos dependente dos Estados Unidos.
Até 2001, por exemplo, os EUA respondiam por cerca de 60 por cento da carteira de pedidos da Boeing, índice que no final de 2007 era de 11 por cento.
"É claro que uma crise nos Estados Unidos deve ter algum impacto nos demais mercados, mas os países emergentes irão continuar a crescer rapidamente. Essas regiões devem garantir o equilíbrio", disse.
Na projeção da Boeing para 20 anos entre 2007 e 2026, o crescimento médio do tráfego aéreo deve ficar em 5 por cento. Na América Latina, a expansão média esperada é de 6,2 por cento.
"Os economistas afirmam hoje que a crise nos Estados Unidos é moderada", acrescentou Tinseth. Os executivos da empresa acreditam que ela dure algo como dois ou três anos.
O Departamento de Estado americano alocou hoje à fabricante aeronáutica Lockheed Martin um contrato de US$ 766,2 milhões para a criação e fabricação de um sistema radiofônico que ligará todos os aviões, naves e estações terrestres das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Uma fonte da empresa aeronáutica confirmou à Agência Efe a obtenção do contrato, pelo qual também concorria a Boeing, sem oferecer outros detalhes.
O novo sistema, que também poderá transmitir vídeo e dados, fará parte do Sistema Tático Radiofônico do Pentágono e substituirá os equipamentos de rádio e comunicações com os quais operam atualmente o Exército, a Marinha, a Força Aérea e o Serviço de Infantes de Marina.
Fontes do ministério indicaram que o novo sistema unificará as operações radiofônicas do aparato militar americano, que por ter equipamentos diferentes, em muitos casos não podia assegurar as comunicações.
"O sistema é essencial para apoiar as tarefas destinadas a compartilhar informação e manter a preparação de combate", disse John Mengucci, presidente dos Serviços Globais e Sistemas de Informação de Lockheed Martin.Esta é a segunda vez, em menos de um mês, que a Boeing perde um contrato do Departamento de Defesa americano.
No final de fevereiro, o Pentágono concedeu à Northrop Grumman e à empresa Aeronáutica Européia de Defesa e do Espaço um contrato de US$ 35 bilhões para substituir 179 aviões de combate ar-ar.
Um alto funcionário do Pentágono indicou que a concessão do contrato foi realizada de forma aberta e de acordo com a lei e manifestou sua esperança em que a Boeing não proteste pela decisão.
A aviação venezuelana bombardeou na sexta-feira (28) uma pista de pouso usada por traficantes para trazer cocaína da Colômbia. Há poucas semanas, os Estados Unidos acusaram a Venezuela de se empenhar pouco no combate às drogas.
Um jornalista da Reuters viu dois caças e um helicóptero lançando foguetes e disparando rajadas de metralhadora contra a pista de pouso.
O relatório anual do Departamento de Estado dos EUA sobre narcóticos, divulgado neste mês, acusa a Venezuela de ser "um importante país para o trânsito de drogas, com um nível desenfreado de corrupção".
O presidente Hugo Chávez diz que essa avaliação dos EUA é inverídica e se destina a desacreditá-lo. Embora ele se recuse a assinar um acordo de cooperação antidrogas com Washington, a Venezuela habitualmente extradita para os EUA colombianos acusados de tráfico.
O governo local cita a prisão do traficante colombiano Hermágoras González, em 9 de março, como prova de seu progresso no combate às drogas. Os EUA ofereciam 5 milhões de dólares por informações que levassem à sua captura ou morte.
Em fevereiro, o corpo de outro importante traficante colombiano, Wilber Varela, foi achado crivado de balas num hotel Venezuela. A recompensa dos EUA por ele também era de 5 milhões de dólares.
A Venezuela tem uma extensa fronteira com a Colômbia, maior produtor mundial de cocaína. Em 2005, o governo de Chávez, de esquerda, rompeu a cooperação com os EUA, acusando Washington de espionagem.
O Exército informou que pretende destruir dezenas de pistas clandestinas nos próximos dias. Os locais são usados no trânsito da cocaína para EUA e Europa.
Americana conta que funcionários ficaram rindo durante 'tortura'.
Ela exige que órgão do governo faça pedido formal de desculpas.
Uma americana de 37 anos afirma que foi obrigada pela segurança do aeroporto de Lubbock, no Texas, a remover dois piercings nos mamilos com um alicate para embarcar em um vôo. A passageira, Mandi Hamlin, exige um pedido de desculpas formal do governo americano.
"Eu me senti envergonhada, surpreendida, humilhada, assustada e com medo", afirmou Mandi ao lado de sua advogada, Gloria Allred, em Los Angeles. Ela afirma que os funcionários do Departamento de Segurança Interna dos EUA não têm poder para exigir que uma passageira remova acessórios como piercings e brincos.
"A situação ficou competamente fora de controle. Ninguém merece ser tratado assim", afirma Mandi, que tentou embarcar em um vôo no dia 24 de fevereiro. Funcionários responsáveis pela inspeção dos passageiros pararam Mandi no detector de metais.
A passageira foi informada de que precisaria tirar os piercings para garantir que os acessórios estavam disparando o alarme do detector. Segundo a advogada, Mandi foi instruída a retirar os piercings dos dois seios utilizando um alicate, ou seria impedida de embarcar.
A advogada Gloria Allred, à esquerda, e sua cliente Mandi Hamlin, mostram os piercings que Mandi teria sido obrigada a retirar com alicates (Foto: Reuters)
"Enquanto Mandi sofria para tirar os objetos, atrás de uma cortina, ela podia ouvir vários funcionários do aeroporto - homens, a maioria - rindo e fazendo piadas sobre a situação", afirma a advogada.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA, por meio de seu setor de segurança em transportes, afirma que desde os ataques de 11 de setembro de 2001 intensificou a vistoria nos aeroportos. "Nossos funcionários são treinados para procurar por objetos suspeitos levados por passageiros, mas tratando todos com dignidade e respeito", afirmou o departamento em comunicado oficial.
Uma companhia americana especializada em "funerais espaciais" anunciou nesta sexta-feira que no próximo ano lançará um serviço para quem desejar fazer seu último descanso na Lua.
A Celestis Inc. revelou que fechou acordos com a Odyssey Moon Limited e a Astrobotic Technology Inc. para enviar cinzas humanas à Lua por meio de vôos de foguetes privados.
Na foto a área de impacto da primeira "missão", a Luna Flight 01.
Segundo a companhia, estas missões lunares serão "uma honra especial a todos que compartilham o sonho de estender o alcance da humanidade às estrelas".
O envio de apenas uma grama de cinzas à Lua custará certa de 10 mil dólares.
Odyssey Moon Limited e Astrobotic Technology Inc. estão entre as empresas que competem pelo prêmio de 30 milhões de dólares oferecido pelo Google ao primeiro que enviar à Lua um aparelho capaz de se deslocar ao menos por 500 metros e de enviar à Terra vídeos de alta resolução e dados.