Os corpos dos três ocupantes do avião Cessna de bandeira boliviana que morreram carbonizados com a queda da aeronave no município de Nova Lacerda (546 quilômetros a Oeste da Capital), no dia 02 de maio, foram submetidos a necropsia no Instituto de Medicina Legal (IML) de Cuiabá. Eles morreram com quase 70% dos corpos queimados, dificultando a identificação.
O irmão de uma das vítimas do acidente, que é boliviano e fala fluentemente português, esteve no IML e pretende fazer a liberação do corpo em breve para poder enterrá-lo na Bolívia. As três vítimas eram bolivianas e transportavam cerca de 30 quilos de cocaína na aeronave.Segundo peritos legistas de plantão, foi realizada a perícia das arcadas dentárias e feita a coleta de material para exame de DNA. “A identificação por vias normais não é possível devido às queimaduras. Isso só será possível através dos dois exames”, explicou um legista de plantão. Os exames foram requisitados pela unidade da Polícia Federal de Cáceres.
Ao contrário das identificações realizadas na Grande Cuiabá, neste caso, quem fornecerá o documento que autoriza a liberação será a Polícia Federal, que investiga a queda da aeronave. O avião teria caído no dia 2 de maio e, numa região de mata fechada, e logo em seguida pegou fogo, carbonizando os três ocupantes. Moradores de fazendas da região e índios da etnia Nhambikwara perceberam a baixa altitude do avião e logo após avistaram fumaça em meio à floresta.
Após a retirada dos corpos, os agentes federais localizaram a droga. Eles acreditam que não havia mais cocaína, uma vez que não foram encontrados resquícios de entorpecente queimado. Os agentes federais acreditam que os ocupantes do avião iriam jogar o carregamento a traficantes em terra.
Fonte: Diário de Cuiabá - Foto: Só Notícias
Um comentário:
muito tristees
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