Muitas companhias aéreas, Air France e British Airways incluídas, continuam a aliciar o consumidor europeu nos seus sítios na Internet, ainda que tenham prometido a Bruxelas corrigir rapidamente a situação.
Exemplo entre outros: um Paris-Montréal que se vendia hoje "em promoção" a 423 euros na Internet custava no final 937 euros.
Fazendo compras anónimas, a Comissão escrutinou em Março os sítios das maiores companhias aéreas de todos os países da UE, controlando assim 67 sociedades que transportam cerca de 339 milhões de passageiros.
Resultados destes "clics": só 16 companhias- designadamente Iberia, Virgin Atlantic ou Finnair - satisfazem plenamente com 14 pontos que atestam o seu comportamento virtuoso.
E outras 39 asseguraram que acabavam de acertar o passo ou iam fazê-lo "dentro em breve". Categoria ainda honrosa na qual entraram quinta-feira 'in extremis', Air France, KLM e British Airways, ao fazer à última hora promessas à Comissão.
Pela primeira vez, a comissária europeia para o Consumo, Meglena Kuneva, decidiu hoje nomear os bons e os maus alunos.
Estes três "grandes" escaparam assim a uma lista que inclui uma dúzia de companhias, entre as quais Aeroflot, Royal Air Maroc, Northwest ou Turkish Airlines- que "colocam um verdadeiro problema", segundo Kuneva, ignorando os pedidos de Bruxelas ou respondendo a eles de forma inapropriada.
"Algumas companhias não acreditaram que ia nomeá-las", constatou Kuneva, visivelmente satisfeita de ter obrigado os três mastodontes "a assumirem compromissos".
No início da semana, um sítio da Air France não trazia os preços com tudo incluído, situação já rectificada.
A companhia assegurou, por seu lado, que anunciava os preços "com todas as taxas incluídas" desde 1999, acrescentando-lhes todas as outras verbas desde 2005. Desmentiu também ter modificado recentemente os sítios.
Só dois pontos menores têm ainda de ser ratificados (sítios não totalmente traduzidos, falhanço do sistema informático para calcular os montantes para bagagens excedentárias, segundo um porta-voz.
Todos os sítios internet das companhias terão de estar rectificados no início de Julho, previne Bruxelas. Depois deste prazo, pede aos países da UE para processar os transgressores.
Um novo regulamento europeu que entrou em vigor em Novembro, pôs os pontos nos "i".
Quaisquer que sejam os apoios, o preço de um bilhete de avião terá de incluir todas as taxas, direitos aeroportuários, taxa de combustível ou de segurança, e outras verbas que podem somar-se às tarifas de base.
Em 2007, os serviços da comissária verificaram mais de 400 sítios Internet que vendem bilhetes de avião para a Europa e abriu 137 inquéritos. Depois disso "110 destas casos foram resolvidos".
Hoje, "as atitudes mudaram radicalmente na indústria aérea, considerou Kuneva. Por isso, recomenda aos consumidores que sejam "activos" e se queixem dos anúncios "enganadores".
Fontes: Agência Lusa / Expresso (Portugal)
Exemplo entre outros: um Paris-Montréal que se vendia hoje "em promoção" a 423 euros na Internet custava no final 937 euros.
Fazendo compras anónimas, a Comissão escrutinou em Março os sítios das maiores companhias aéreas de todos os países da UE, controlando assim 67 sociedades que transportam cerca de 339 milhões de passageiros.
Resultados destes "clics": só 16 companhias- designadamente Iberia, Virgin Atlantic ou Finnair - satisfazem plenamente com 14 pontos que atestam o seu comportamento virtuoso.
E outras 39 asseguraram que acabavam de acertar o passo ou iam fazê-lo "dentro em breve". Categoria ainda honrosa na qual entraram quinta-feira 'in extremis', Air France, KLM e British Airways, ao fazer à última hora promessas à Comissão.
Pela primeira vez, a comissária europeia para o Consumo, Meglena Kuneva, decidiu hoje nomear os bons e os maus alunos.
Estes três "grandes" escaparam assim a uma lista que inclui uma dúzia de companhias, entre as quais Aeroflot, Royal Air Maroc, Northwest ou Turkish Airlines- que "colocam um verdadeiro problema", segundo Kuneva, ignorando os pedidos de Bruxelas ou respondendo a eles de forma inapropriada.
"Algumas companhias não acreditaram que ia nomeá-las", constatou Kuneva, visivelmente satisfeita de ter obrigado os três mastodontes "a assumirem compromissos".
No início da semana, um sítio da Air France não trazia os preços com tudo incluído, situação já rectificada.
A companhia assegurou, por seu lado, que anunciava os preços "com todas as taxas incluídas" desde 1999, acrescentando-lhes todas as outras verbas desde 2005. Desmentiu também ter modificado recentemente os sítios.
Só dois pontos menores têm ainda de ser ratificados (sítios não totalmente traduzidos, falhanço do sistema informático para calcular os montantes para bagagens excedentárias, segundo um porta-voz.
Todos os sítios internet das companhias terão de estar rectificados no início de Julho, previne Bruxelas. Depois deste prazo, pede aos países da UE para processar os transgressores.
Um novo regulamento europeu que entrou em vigor em Novembro, pôs os pontos nos "i".
Quaisquer que sejam os apoios, o preço de um bilhete de avião terá de incluir todas as taxas, direitos aeroportuários, taxa de combustível ou de segurança, e outras verbas que podem somar-se às tarifas de base.
Em 2007, os serviços da comissária verificaram mais de 400 sítios Internet que vendem bilhetes de avião para a Europa e abriu 137 inquéritos. Depois disso "110 destas casos foram resolvidos".
Hoje, "as atitudes mudaram radicalmente na indústria aérea, considerou Kuneva. Por isso, recomenda aos consumidores que sejam "activos" e se queixem dos anúncios "enganadores".
Fontes: Agência Lusa / Expresso (Portugal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário