O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, afirmou que está discutindo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a ampliação de linhas de financiamento fornecidas pelo banco de fomento aos seus clientes. Por ora, ele trabalha com a expectativa de que, das 110 aeronaves comerciais a serem entregues este ano, cerca de 40 aviões, em torno de 35% do total, contem com incentivo do banco para os clientes. "A persistir a escassez de crédito no mercado, o BNDES tem de manter uma participação no negócio. Isso não é sacrifício, é negócio para o banco", afirmou o executivo, que participou da solenidade de entrega de aeronaves para a Trip Linhas Aéreas, em São José dos Campos, sede da fabricante de aviões.
Curado destacou que, no mercado externo, a participação de bancos de fomento é bem mais expressiva do que no Brasil. Cerca de 90% dos clientes da canadense Bombardier têm, conforme Curado, a ajuda de bancos de fomento. Na França, essa participação estaria em torno dos 50%, por exemplo. Em 2007, a participação do BNDES na concessão de empréstimos a clientes da Embraer era zero porque havia abundância de crédito no mercado. "Hoje em dia a situação é diversa e bancos de fomentos dos países têm de aumentar sua contribuição", afirmou.
Curado comentou que, sem a ajuda no BNDES no fornecimento de recursos a seus clientes, a situação da Embraer estaria mais difícil. Ele disse que o mercado de aviação segue em situação complicada por conta da crise, mas que o setor não sofre a mesma onda de cancelamentos vista no final de 2008. "A estabilidade, neste mercado, já é boa notícia." Ainda assim, ele notou que as vendas estão muito baixas, sendo que os últimos contratos foram fechados com a Aerolíneas Argentinas e a holandesa KLM.
A empresa também espera entregar 45 aeronaves para empresas da China, faltando apenas a aprovação do governo local. Outros cinco aviões já foram entregues para a China. O presidente da companhia enfatizou, porém, que a crise "não é da empresa e a Embraer "não está pior do que ninguém, citando como exemplo a companhia Cessna, dos Estados Unidos, que demitiu 50% de seu efetivo. Curado descartou que a Embraer vá promover nova rodada de demissões. A brasileira demitiu, no começo do ano, 4.200 funcionários, o equivalente a 20% de sua força de trabalho.
Fonte: AE via Jornal Cruzeiro do Sul
Curado destacou que, no mercado externo, a participação de bancos de fomento é bem mais expressiva do que no Brasil. Cerca de 90% dos clientes da canadense Bombardier têm, conforme Curado, a ajuda de bancos de fomento. Na França, essa participação estaria em torno dos 50%, por exemplo. Em 2007, a participação do BNDES na concessão de empréstimos a clientes da Embraer era zero porque havia abundância de crédito no mercado. "Hoje em dia a situação é diversa e bancos de fomentos dos países têm de aumentar sua contribuição", afirmou.
Curado comentou que, sem a ajuda no BNDES no fornecimento de recursos a seus clientes, a situação da Embraer estaria mais difícil. Ele disse que o mercado de aviação segue em situação complicada por conta da crise, mas que o setor não sofre a mesma onda de cancelamentos vista no final de 2008. "A estabilidade, neste mercado, já é boa notícia." Ainda assim, ele notou que as vendas estão muito baixas, sendo que os últimos contratos foram fechados com a Aerolíneas Argentinas e a holandesa KLM.
A empresa também espera entregar 45 aeronaves para empresas da China, faltando apenas a aprovação do governo local. Outros cinco aviões já foram entregues para a China. O presidente da companhia enfatizou, porém, que a crise "não é da empresa e a Embraer "não está pior do que ninguém, citando como exemplo a companhia Cessna, dos Estados Unidos, que demitiu 50% de seu efetivo. Curado descartou que a Embraer vá promover nova rodada de demissões. A brasileira demitiu, no começo do ano, 4.200 funcionários, o equivalente a 20% de sua força de trabalho.
Fonte: AE via Jornal Cruzeiro do Sul
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