A Gol teve prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão e resultado operacional negativo de R$ 88 milhões em 2008, segundo a Folha apurou. Apesar disso, a companhia aérea informa ter revertido as perdas com a operação no último trimestre do ano, quando teve lucro operacional de R$ 54 milhões.
O prejuízo no quarto trimestre, no entanto, foi de R$ 680 milhões, causado sobretudo pela desvalorização cambial sobre a dívida da empresa e por perdas com operações financeiras de proteção a oscilações cambiais, ligadas a combustível de aviação. O prejuízo é apenas contábil e não reflete o resultado operacional, diz a Gol.
A crise chegou aos resultados das companhias aéreas no fim do ano sob dois aspectos: demanda mais fraca e dólar mais caro. Para evitar que os aviões decolem mais vazios neste ano, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou nesta semana que as companhias deverão oferecer preços mais baixos. Ele admitiu que 2009 será um ano difícil para fechar as contas.
Nos últimos meses, o aspecto mais favorável para as empresas foi a queda no preço do petróleo. O combustível representa quase um terço dos custos de uma companhia aérea.
Este foi o primeiro trimestre de divulgação de resultados depois da fusão efetiva entre Gol e Varig. A reversão do resultado operacional foi encarada como positiva na empresa. A diretoria diz que não haverá demissões.
A companhia informou ainda que será feita uma capitalização da empresa de R$ 200 milhões, por meio de emissão privada de ações. Donos de 75% das ações, os controladores farão aporte proporcional e os minoritários entrarão com a diferença.
O objetivo da capitalização será fortalecer a estrutura de capital da companhia para fazer frente aos investimentos programados para 2009 e 2010.
A recuperação operacional no quarto trimestre já era esperada por analistas. "O resultado operacional mais forte no fim do ano reflete a queda do preço do petróleo, e a companhia se desfez de alguns contratos de "hedge" de petróleo, o que também ajuda. Além disso, ao longo do ano, a empresa mudou sua estratégia, unificou operações e revisou as rotas que pretende operar, o que aumentou a eficiência", afirma Kelly Trentin, analista da SLW Corretora.
Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a empresa tem enfrentado dificuldades referentes à devolução de Boeings-767, além de contar com taxa de ocupação baixa nos voos internacionais.
Fonte: Folha Online
O prejuízo no quarto trimestre, no entanto, foi de R$ 680 milhões, causado sobretudo pela desvalorização cambial sobre a dívida da empresa e por perdas com operações financeiras de proteção a oscilações cambiais, ligadas a combustível de aviação. O prejuízo é apenas contábil e não reflete o resultado operacional, diz a Gol.
A crise chegou aos resultados das companhias aéreas no fim do ano sob dois aspectos: demanda mais fraca e dólar mais caro. Para evitar que os aviões decolem mais vazios neste ano, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou nesta semana que as companhias deverão oferecer preços mais baixos. Ele admitiu que 2009 será um ano difícil para fechar as contas.
Nos últimos meses, o aspecto mais favorável para as empresas foi a queda no preço do petróleo. O combustível representa quase um terço dos custos de uma companhia aérea.
Este foi o primeiro trimestre de divulgação de resultados depois da fusão efetiva entre Gol e Varig. A reversão do resultado operacional foi encarada como positiva na empresa. A diretoria diz que não haverá demissões.
A companhia informou ainda que será feita uma capitalização da empresa de R$ 200 milhões, por meio de emissão privada de ações. Donos de 75% das ações, os controladores farão aporte proporcional e os minoritários entrarão com a diferença.
O objetivo da capitalização será fortalecer a estrutura de capital da companhia para fazer frente aos investimentos programados para 2009 e 2010.
A recuperação operacional no quarto trimestre já era esperada por analistas. "O resultado operacional mais forte no fim do ano reflete a queda do preço do petróleo, e a companhia se desfez de alguns contratos de "hedge" de petróleo, o que também ajuda. Além disso, ao longo do ano, a empresa mudou sua estratégia, unificou operações e revisou as rotas que pretende operar, o que aumentou a eficiência", afirma Kelly Trentin, analista da SLW Corretora.
Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a empresa tem enfrentado dificuldades referentes à devolução de Boeings-767, além de contar com taxa de ocupação baixa nos voos internacionais.
Fonte: Folha Online
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