A Administração Federal de Aviação dos EUA emitiu diretiva de emergência para o Airbus A220.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu uma Diretiva de Aeronavegabilidade de Emergência para o Airbus A220, depois que foram detectados dois incidentes graves envolvendo o piloto automático da aeronave.
O problema está no acionamento inadvertido do piloto automático ao tentar ativar o autothrottle, sistema que permite que um piloto controle a configuração de potência dos motores, durante a fase de decolagem ou ao reativá-lo durante outros estágios do voo. A FAA informou que tal ação é uma falha de projeto que torna fácil ativar por engano o piloto automático.
O regulador ainda acrescentou que tal situação poderia fazer com que o avião tentasse decolar abaixo da velocidade V1, o que representa um grande risco, por não fazê-lo subir rápido o suficiente, podendo causar colisões com objetos no solo e até mesmo provocar um estol.
Foi determinado que uma declaração de advertência fosse incluída no manual de voo da aeronave, bem como a solução para o problema, que é não tentar acionar ou reativar o autothrottle para evitar o acionamento acidental do piloto automático, uma vez que as manetes estejam na posição de decolagem. A tripulação também foi advertida que o piloto automático não deve ser acionado abaixo dos 400 pés acima do nível do solo.
O Airbus A220 foi lançado pela Bombardier como CSeries, em 2013. Depois que a divisão comercial do fabricante canadense foi vendida para a Airbus, em 2018, ele passou a usar a denominação atual. O modelo possui mais de 200 aeronaves operadas em 15 companhias aéreas pelo mundo.
Via Marcel Cardoso (Aero Magazine)
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