Os jatos CSeries da canadense Bombardier, que terão capacidade entre 100 e 149 passageiros, são um "potencial competidor" do modelo 737 da Boeing e podem influenciar a decisão de redesenhar ou não o modelo 737 da fabricante norte-americana.
O diretor-geral dos programas da Boeing Commercial Airplanes, Pat Shanahan, disse à Reuters na segunda-feira na Feira de Aeronáutica de Farnborough que o CSeries é um projeto "ambicioso".
"Certamente é um incentivo a mais para nós continuarmos a investir em novos produtos e nova tecnologia", afirmou. "Eles são um competidor em potencial", acrescentou Shanahan.
A Bombardier, maior fabricante mundial de aviões executivos, espera entrar no mercado de jatos de maior porte -hoje dominado por Boeing e Airbus- com suas aeronaves CSeries. A empresa canadense, historicamente rival da brasileira Embraer na produção de aeronaves comerciais regionais- tem encomendas garantidas para 90 aviões e mais 90 opções de compra.
Mas a Bombardier surpreendeu a feira de aviação na Inglaterra com apenas um pequeno pedido de jatos executivos da Qatar Airways anunciado até o momento. Especialistas em aviação esperavam ver mais encomendas.
O possível apelo do avião CSeries às companhias aéreas também pesará na decisão da Boeing de como atualizar seu modelo 737, afirmou Shanahan.
Executivos da Boeing disseram que a companhia deve decidir ainda este ano se a companhia projetará um 737 totalmente novo ou apenas colocará um novo motor no design antigo.
A Airbus, principal rival da Boeing, considera uma abordagem similar para modernizar o modelo A320. A troca de motores possibilitaria antecipar a chegada de aviões mais modernos ao mercado, em comparação com o desenvolvimento de uma aeronave totalmente diferente.
Shanahan afirmou que o maior desafio enfrentado pela Boeing atualmente é encontrar uma forma de aumentar a produção de aeronaves para atender as necessidades crescentes das companhias aéreas -em especial no Oriente Médio- sem sobrecarregar a cadeia de fornecedores.
Recentemente, a Boeing anunciou planos de aumentar a produção de seu modelo 737. Shanahan também observou uma forte demanda pelos aviões 787 e 777 da Boeing.
Fonte: Kyle Peterson (Reuters) via O Globo
O diretor-geral dos programas da Boeing Commercial Airplanes, Pat Shanahan, disse à Reuters na segunda-feira na Feira de Aeronáutica de Farnborough que o CSeries é um projeto "ambicioso".
"Certamente é um incentivo a mais para nós continuarmos a investir em novos produtos e nova tecnologia", afirmou. "Eles são um competidor em potencial", acrescentou Shanahan.
A Bombardier, maior fabricante mundial de aviões executivos, espera entrar no mercado de jatos de maior porte -hoje dominado por Boeing e Airbus- com suas aeronaves CSeries. A empresa canadense, historicamente rival da brasileira Embraer na produção de aeronaves comerciais regionais- tem encomendas garantidas para 90 aviões e mais 90 opções de compra.
Mas a Bombardier surpreendeu a feira de aviação na Inglaterra com apenas um pequeno pedido de jatos executivos da Qatar Airways anunciado até o momento. Especialistas em aviação esperavam ver mais encomendas.
O possível apelo do avião CSeries às companhias aéreas também pesará na decisão da Boeing de como atualizar seu modelo 737, afirmou Shanahan.
Executivos da Boeing disseram que a companhia deve decidir ainda este ano se a companhia projetará um 737 totalmente novo ou apenas colocará um novo motor no design antigo.
A Airbus, principal rival da Boeing, considera uma abordagem similar para modernizar o modelo A320. A troca de motores possibilitaria antecipar a chegada de aviões mais modernos ao mercado, em comparação com o desenvolvimento de uma aeronave totalmente diferente.
Shanahan afirmou que o maior desafio enfrentado pela Boeing atualmente é encontrar uma forma de aumentar a produção de aeronaves para atender as necessidades crescentes das companhias aéreas -em especial no Oriente Médio- sem sobrecarregar a cadeia de fornecedores.
Recentemente, a Boeing anunciou planos de aumentar a produção de seu modelo 737. Shanahan também observou uma forte demanda pelos aviões 787 e 777 da Boeing.
Fonte: Kyle Peterson (Reuters) via O Globo
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