A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) criticou a intenção do governo dos EUA de interferir na administração aeroportuária na região de Nova York. A entidade afirma ser "ilegal" e "injustificada" a intenção do governo de leiloar slots (permissões de pouso e decolagem) nos aeroportos da região metropolitana nova-iorquina.
Segundo a Iata, a proposta de confiscar e depois leiloar esses slots é "uma forma ineficaz e ilegal de aliviar os atrasos nos vôos" na região.
"A decisão é incrivelmente desapontadora", afirmou o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani. "Em vez de atacar a raiz do problema de congestionamento nos aeroportos de Nova York, a administração (do presidente George W.) Bush está gastando seus últimos dias no poder perseguindo obsessivamente uma experiência dita de liberdade de mercado em um dos mais importantes terminais da aviação global", acrescentou.
Para a Iata, o Departamento de Transportes dos EUA (DoT, na sigla em inglês) está "fora de sintonia com a realidade". Para Bisignani, ao aumentar significativamente os custos das companhias aéreas com uma proposta ilegal em meio a uma tempestade no mercado - com altos preços de petróleo e queda na demanda - o governo dos EUA está tomando atitudes sem sentido. "Consumidores, companhias aéreas, aeroportos e comunidades locais, todos deverão perder com a decisão", afirmou.
De acordo com a Iata, falando em nome de suas associadas, principalmente, o confisco e posterior leilão de slots em Nova York é condenado universalmente. Bisignani, porém, lamenta que o DoT tenha deixado claro que irá ignorar essa resistência, que, inclusive, tem eco no Congresso dos EUA. "O Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA já concluiu que essa proposta é ilegal. A indústria agora será forçada a usar o sistema judicial dos EUA para fazer com que o governo aceite seu próprio conselho", criticou Bisignani.
"O DoT ignorou 60 anos de procedimentos comprovados e internacionalmente aceitos para o gerenciamento de slots que faz parte das Linhas Gerais de Agendamento Mundial (WSG, na sigla em inglês) da Iata. Mais de 140 aeroportos em todo o mundo usam essas linhas gerais para gerenciar com eficácia o congestionamento ao mesmo tempo que mantêm um campo neutro para que as companhias aéreas possam competir", finalizou.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Segundo a Iata, a proposta de confiscar e depois leiloar esses slots é "uma forma ineficaz e ilegal de aliviar os atrasos nos vôos" na região.
"A decisão é incrivelmente desapontadora", afirmou o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani. "Em vez de atacar a raiz do problema de congestionamento nos aeroportos de Nova York, a administração (do presidente George W.) Bush está gastando seus últimos dias no poder perseguindo obsessivamente uma experiência dita de liberdade de mercado em um dos mais importantes terminais da aviação global", acrescentou.
Para a Iata, o Departamento de Transportes dos EUA (DoT, na sigla em inglês) está "fora de sintonia com a realidade". Para Bisignani, ao aumentar significativamente os custos das companhias aéreas com uma proposta ilegal em meio a uma tempestade no mercado - com altos preços de petróleo e queda na demanda - o governo dos EUA está tomando atitudes sem sentido. "Consumidores, companhias aéreas, aeroportos e comunidades locais, todos deverão perder com a decisão", afirmou.
De acordo com a Iata, falando em nome de suas associadas, principalmente, o confisco e posterior leilão de slots em Nova York é condenado universalmente. Bisignani, porém, lamenta que o DoT tenha deixado claro que irá ignorar essa resistência, que, inclusive, tem eco no Congresso dos EUA. "O Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA já concluiu que essa proposta é ilegal. A indústria agora será forçada a usar o sistema judicial dos EUA para fazer com que o governo aceite seu próprio conselho", criticou Bisignani.
"O DoT ignorou 60 anos de procedimentos comprovados e internacionalmente aceitos para o gerenciamento de slots que faz parte das Linhas Gerais de Agendamento Mundial (WSG, na sigla em inglês) da Iata. Mais de 140 aeroportos em todo o mundo usam essas linhas gerais para gerenciar com eficácia o congestionamento ao mesmo tempo que mantêm um campo neutro para que as companhias aéreas possam competir", finalizou.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
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